Mi Mundo escrita por hungerpotter


Capítulo 1
Capitulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oie! Minha primeira fic Germangie, não sei se vocês vão gostar. Eu sei que eu coloquei como terminada, mas eu posso pensar em postar mais uns dois ou três capítulos, isso vai depender muito de vocês. Sem mais delongas...



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Pov. Violetta

Por que as coisas são tão complicadas? Sabe, mesmo depois que a Angie disse que era minha tia, eu acreditava que eles poderiam ficar juntos. Afinal, o amor supera tudo, não é mesmo? Papai pareceu ter ficado muito decepcionado, mas não pelo fato dela ter tentado se aproximar de mim, e sim pelo fato de eles estarem apaixonados.

Angie tentava parecer normal, mas eu sabia que tudo era uma fachada. Ela nunca deixava transparecer seus problemas pessoais, sempre se preocupava mais comigo do que com qualquer outra coisa, ou pessoa. No começo pensava que podia ser um pouco de nervosismo com o show de fim de ano,com a minha avó tentando contar a verdade... Mas depois que tudo isso passou, Angie só piorou. Quando ela dava aulas no Studio ela não se concentrava, não pedia para a gente aquecer a voz, nem mesmo se importava com a quantidade excessiva de vezes que Ludmila cantava "Destinada a Brillar". E no final, elogiava tudo, e qualquer um. Os alunos começaram a perceber sua estranha atitude e quando perguntavam para mim, dizia que não sabia o que estava acontecendo com ela. Pablo também andava preocupado, Angie não conversava mais com ele, não conversava com ninguém para ser sincera. Minha tia, não sorria a dias, sempre andava olhando para baixo e nunca respondia minhas perguntas, quando resolvi tomar uma atitude.

O clima lá em casa não estava muito diferente. Jade não estava morando mais lá, muito menos seu irmão, Matias, o que aliviava um pouco o clima. Olga continuava apaixonada pelo Ramalho, que não abria mão do seu "espaço pessoal". Meu pai, estava tão abalado quanto Angie.

Agora ele sabia que eu ia no Studio, aceitava isso, e tinha "superado" as mentiras, só que não era por isso que ele estava chateado. Ramalho, se sabia de alguma coisa,também não me falava. Por que todos me deixavam de fora?

– Violetta - Olga apareceu na porta do meu quarto. - Venha jantar.

Ótimo até a Olga estava estressada agora. Peguei meu celular, mandei uma mensagem rapidamente e desci para jantar. Todos comíamos em silêncio quando a campainha tocou.

– Eu vejo - meu pai disse, preocupado com quem apareceria na nossa porta a essa hora da noite.

– Ramalho - eu disse baixo para meu pai não escutar. - Vamos, mais tarde a Olga leva o jantar para gente. Não deixe a Olga atrapalhar.

– Violetta, o que você está tramando?

– Não da tempo para explicar, apenas vamos sair daqui. - ele me olhou por cima dos óculos, pensando se faria o que eu estava pedindo. - Por favor... Pelo papai...

Eu levantei e subi as escadas, torcendo para que tudo desse certo, mas não entrei no meu quarto. Se alguma coisa desse errado eu teria que concertar e rapidamente. Sentei no chão, apoiada no corrimão de um jeito que conseguia ver o que passava e se ficasse em silêncio, ninguém me perceberia.

– Angie o que você está fazendo aqui? - meu pai perguntou quando abriu a porta.

– Eu vim ver a Violetta, onde está ela?

– Estamos jantando. - eles entraram na sala de jantar e quando Angie percebeu que a mesa estava vazia, voltou em direção a porta, falando algo baixo para si mesma. Ela estava indo abrir a porta quando meu pai segurou seu braço.

– O que foi German? - Ela tinha os olhos fixos na porta e meu pai só conseguia ver seus cabelos.

– Angie, não da para continuar assim - Ele girou de modo com que ela olhasse para ele. Mas quando seus olhos se encontraram, Angie olhou para o chão.

– Eu preciso ir... Amanhã tenho que...

– Angie - ele colocou a mão em seu queixo fazendo com que ela olhasse para ele. - Por que? Por que as coisas tem que ser assim?

– E você pergunta para mim? Foi você que me expulsou dessa casa...

– Mas Angie... Eu...

– Você o que? Quer saber German - Nessa hora, Angie conseguiu olhar nos olhos dele. - Eu prefiro não saber....

Foi tudo muito rápido. Papai largou o braço da Angie, mas quando ela se virou para sair, ele entrelaçou seus braços na sua cintura fazendo com que ela ficasse presa olhando para ele. Por dois segundos eles se olharam e papai beijou Angie. Quando eles se soltaram meu pai disse:

– Mas eu prefiro que você saiba. - E eles se beijaram de novo.

Fui para meu quarto e peguei meu diário. Amanhã espero que eles me contem tudo que aconteceu.


Pov. Angie

Quando ele me beijou, o mundo parou. Nada mais fazia sentido. Apenas eu e ele.

– Eu não posso...

– Você não pode lutar contra isso, Angie. Você sabe disso.

– Eu sei... Eu sei... - Eu não conseguia dizer mais nada. Apenas o abracei. Encostei minha cabeça em seu peito e chorei.

– Ei, não precisa chorar... - afastei-me de seus braços e olhei em seus olhos. Eu me sentia tão culpada. Como eu poderia estar fazendo isso com a Maria?

– German... Eu... Não posso... Você é meu cun...

– Angie, a Maria te amava, ela iria querer o melhor pra você. Ela iria querer o melhor para nós dois. Não é justo você se remoer, por causa...

– Por causa da minha irmã?

– Ela só queria o que fosse melhor para você, assim como eu... - ele acariciou meu rosto com as costas da mão. - Eu não vou te perder, Angie, não de novo.

Eu sabia que não poderia lutar contra isso para sempre. Não era certo eu negar o que eu sentia, ninguém pode mandar no coração. O que sentimos é algo inexplicável e se sufocarmos nossos sentimentos para sempre, podemos nos tornar uma pessoa amarga. Não me importava mais o que era certo, ou o que era errado, a única coisa que importava é que eu tinha tudo o que eu mais amava bem ali.




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Notas finais do capítulo

Gente, está ai... Por favor comentem (mesmo se odiarem escrevam que odiaram) se gostarem favoritem... Enfim Brasil é um país livre mas você pode deixar uma pessoa feliz... haha
Qualquer coisa, vão lá no meu twitter: @hunger_potter que a gente fala de tudo e mais um pouco!
Espero que vocês tenham gostado,
Beijos, Dudabi