Eu joguei ela na cama e comecei a fazer muitas cócegas nela. Ela era muito sensível, então foi muito fácil torturá-la. Ela já estava chorando de tanto rir e eu estava adorando vê-la “sofrer” daquele jeito. Era minha vez de me vingar. Mas ela já tava ficando roxa, acho que tava com falta de ar. Ela implorava pra mim parar, mas eu não tava muito afim! Chegou uma hora que ela não aguentava mais nem falar, aí eu parei. Fiquei com dó da minha deusinha grega.

Ela tava cansada, afinal, tinha feito um show e logo depois ido pra uma festa, não sei como já não tava dormindo. Eu também tava morto de cansaço, tive ensaio e também fui pra festa, mesmo não tendo ficado muito tempo lá. Ela se levantou e foi com a mão na barriga (acho que tava realmente dolorida), até o banheiro, escovou os dentes e deitou na cama. Eu fui para o meu quarto e escovei meus dentes também. Depois voltei pro quarto dela, ela estava quase dormindo mas eu fiz questão de pular na cama pra ela notar a minha presença. Ela até se assustou, acho que ela tava quase dormindo mesmo.

Abracei ela e dormimos bem juntinhos. Eu estava amando tudo aquilo. Tê-la só pra mim. Ela era diferente das outras garotas, não estava comigo por fama ou por dinheiro. Tanto porque ela tinha o que eu tinha em dobro. Não faria nem sentido. Ela era sempre tão feliz, tão alegre, engraçada, inteligente. E eu sentia que deveria protegê-la de qualquer coisa que pudesse magoá-la ou até mesmo machucá-la. Era estranho, porque eu nunca havia sentido isso antes, mas com ela era diferente.

Acordei no dia seguinte pela manhã com os raios de sol invadindo o quarto através da janela, era cedo ainda, mas eu havia esquecido de fechar a janela na noite anterior. Olhei para o lado e tive uma visão que me fez ganhar o dia. Ela dormia feito um anjo, dava até medo de me mexer na cama e acordá-la. Ela estava com uma expressão tão calma parecia que estava sonhando... Comigo! Eu não resisti e deu um leve beijo em seus lábios, o que a fez despertar. Ela abriu os olhos e me deu um sorriso muito meigo, o que fez derreter por dentro. Espera... Derreter por dentro? Do que eu tô falando? Ela só sorriu pra mim! Não foi nada de mais... Foi?

Narração Tom - off.

Acordei e novamente tive a visão mais perfeita de todo o mundo: Tom Kaulitz! Ele tava me encarando, acho que estava me observando dormir. Achei engraçado e logo sorri. Eu ainda me sentia meio culpada, mas pelo que acontecera na noite passada, Tom não ligava mais. De repente ouvimos batidas na porta. Era Josh perguntando se eu tava viva. Eu não respondi e pedi pro Tom ficar quieto também, ele logo entendeu que era uma brincadeira e não deu nem um piu. Josh começou a ficar assustado e ao invés de bater, começou a esmurrar a porta. Nós ríamos dentro daquele quarto como duas crianças quando aprontam alguma e dá certo.

- Demi, abre a porta! Você tá bem? Demi! Abre logo a porcaria da porta! - ele gritava desesperado.

- Calma! - pedi assim que abri a porta e vi Josh com os olhos marejados. Fiquei com dó e preferi não dizer que havia sido só uma brincadeira.

- Nossa! Você quase me mata do coração, sua louca! - ele dizia enquanto me abraçava, me sufocando de tanta força.

- Josh... Tá tudo bem... Mas se você continuar me apertando desse jeito... Você vai ter que encontrar outra vocalista pra banda. - dizia pausadamente tentando escapar dos braços daquele ser.

- Ah... Desculpa. - ele disse me soltando e sorrindo sem graça.

- Tudo bem. - respondi sorrindo alegremente pra ele.

- E aí, tá tudo bem?

- Tudo ótimo!

- Me conta o que aconteceu ontem, você saiu ontem da boate e eu fiquei preocupado se você ía ficar bem aqui sozinha.

- Já sei! Você já tomou café?

- Ainda não. Por que?

- Desce e reserva uma mesa pra nós dois. Eu vou me trocar e fazer minha higiene, aí eu desço e a gente conversa.

- Pode ser então. To descendo, hein! - disse sorrindo.

- Tá. Daqui a pouco eu tô lá.

Entrei no quarto de novo e fechei a porta. Assim que fechei a porta, senti um calor imenso se aproximando do meu corpo. Era Tom, me abraçando por trás. Ele começou a beijar meu pescoço e disse que tinha que ir se trocar. Eu assenti que sim com a cabeça e ele saiu do quarto. Mas não antes de me assediar mais um pouquinho. Ele me deu um beijo tão gostoso, que eu perdi a noção de realidade e sonho.