Passos para o Abismo escrita por DebsMarfil


Capítulo 37
Capítulo 37


Notas iniciais do capítulo

escrevendo logo cedo... axo q eu naum tenho mais o q fazer..ashaush

espero q gostem e boa leitura!



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Pois é, a velha foi mais rápida que eu! Que decadência! Eu fiquei abismada e assim que Tom disse:

- Aquela velha tarada apertou a minha bunda! - com os olhos arregalados e rindo de lado eu caí na gargalhada.

Começamos a rir e não paramos mais. Chegou um momento em que eu sentia meu abdome se contrair sozinho, de tanto que eu ria. Tom estava com falta de ar e quase chorando de tanto rir.

Chegamos no nosso andar novamente e antes que eu pudesse ir para o meu quarto, Tom me puxou pelo braço e perguntou se eu não queria esperar por ele no quarto dele. Eu disse que não e continuei andando.

Quando entrei no quarto me coloquei a pensar: teria sido melhor se eu tivesse acompanhado o Tom, aqui não tem nada pra fazer. Liguei a televisão e me deitei na cama. O sono aos poucos foi chegando e eu não resisti. Em menos de dez minutos de filme eu estava dormindo feito um anjo.

Acordei de “madrugada” com o despertador dos remédios. Levantei e ao entrar no banheiro para pegar os mesmos, vi meu reflexo no espelho e reparei que ainda estava com a mesma roupa, não tinha nem posto o pijama. Não liguei, tomei os remédios e deitei de novo. Dessa vez dormi mais rápido.

Ouvi o barulho da porta se abrindo (eu tenho o sono muito leve), não me mexi, fingi que estava dormindo. Era Tom, ele estava com uma calça jeans e uma camiseta (pelo menos parecia ser somente uma) preta. Não ouvi o barulho de seus passos o que me fez acreditar que ele estava de meia. Ele se aproximou de mim e deu um leve beijo em minha testa.

- Tom... O que você tá fazendo aqui? - perguntei com a maior voz de sono que uma pessoa poderia ter.

- Vim ver você. - respondeu sorrindo e logo se deitando ao meu lado.

- Que horas são?

- Err... Boa pergunta! Tão boa que eu nem sei a resposta! - respondeu rindo.

- Nossa! São duas e meia! - falei olhando no visor do celular, que estava sobre o criado mudo.

- Desculpa ter te acordado. Você deve tá bem cansada, né!

- Tudo bem!

- Posso te pedir uma coisa? - perguntou usando a melhor arma que tinha, o que me desarmou na hora, o olhar!

- Qualquer coisa! - respondi sorrindo.

- Me deixa dormir juntinho de você essa noite? - pediu acariciando meu rosto.

- Hum... Não sei, não! Acho que eu vou correr muito riscos se deixar você fazer isso! - falei o fitando de lado.

- Eu prometo que não mordo... - falou me olhando sério - A não ser que você peça! - terminou com um sorriso malicioso em seus lábios, ao mesmo tempo em que mexia no piercing.

Não respondi, apenas sorri igualmente. Me virei de costas pra ele, que mais que depressa se juntou à mim e acabamos por dormir em conchinha, enquanto o mesmo fazia carinho nos meus cabelos e beijava minha nuca.
Eu não podia negar que estava amando tudo aquilo que estava acontecendo. De certa forma, quando eu estava com Tom, eu não me lembrava de mais nada, nem da... Família. Como eu posso fazer isso? Como posso ser tão fria à ponto de esquecer da minha própria família? De não sentir falta deles? Depois disso não dormi mais. Ficava me culpando por tal sentimento.

“Acordei”, às cinco da manhã, quando meu corpo já não aguentava mais ficar nas mesmas posições. Levantei-me e fui para a varanda do meu quarto, lugar até então
desconhecido por mim. O dia estava ameno, as nuvens brancas como algodão teimavam em conter os raios de sol que ainda teimavam em sair.

Voltei ao meu quarto e me deparei com Tom dormindo, espalhado pela cama. Parecia que tinha passado um rolo de madeira daqueles que os cozinheiros usam para esticar a massa, por cima dele. Eu fiquei olhando e logo comecei a rir da situação. Eu ainda estava com aquele roupa, menos com a sandália. Tom, retirou elas no meio da noite quando sem querer eu arranhei o mesmo com o salto.


Olhei novamente no relógio e já eram mais de cinco e meia. É, realmente eu havia gasto bastante tempo na varanda. Pensei em ir me arrumar e depois acordar Tom, pois já sabia que o mesmo detestava acordar cedo! E foi o que fiz.

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