Passos para o Abismo escrita por DebsMarfil


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

cap. meio grandinhuu...

espero q gostem!!
bjinhuuus



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Não demorou muito e nós estávamos entrando em um condomínio fechado com uma entrada enorme. Ele parou o carro e falou algo em francês em frente à uma câmera que ali havia. Os portões, enormes, se abriram e então eu pude ver a casa que se escondia por trás deles. Era um pouco menos do que a casa que morávamos no Brasil. Mas também, quem é que moraria em uma casa daquele tamanho sozinho?! Eu não iria. O motorista então despertou-me de meus pensamentos quando abriu a porta do carro para que eu descesse. Eu desci e logo vi meu pai na sala falando no celular com um brasileiro pelo que pude perceber, pois ele estava falando em português. Depois de alguns minutos, minhas malas já estavam todas dentro de um closet, em um quarto que me parecia ser o meu. É, não era nada muito diferente da realidade que tínhamos no Brasil. Não demorou muito e eu já conseguia ouvir os passos de meu pai se aproximando de meu quarto.

- Oi, filhota!! - disse ele, todo contente ao me ver ali.

- Oi, pai!!

- Então quer dizer que você vai gravar um cd?

Do que ele tava falando?! Minha mãe não tinha me dito nada sobre gravar um cd!

- Err... Não sei! Vou? - perguntei um pouco confusa.

- A sua mãe disse que um empresário quer ter uma reunião com você, à respeito de gravar um cd. - disse ele um pouco decepcionado com a minha reação.

- Ah, ela disse? Eu tinha esquecido! Claro que eu vou! - e comecei a rir sinicamente.

Meu pai então se levantou da poltrona onde estava sentado em meu quarto e pediu para que eu me arrumasse para um jantar muito importante no hotel. Eu logo vi a oportunidade de ficar conhecida pela sociedade ali mesmo, naquele instante. Assim que meu pai saiu do quarto eu corri em direção à uma porta que eu julgava ser a do banheiro. Quando entrei tive uma surpresa incrível. Tinha uma jacuzzi enorme dentro e o banheiro era simplesmente lindo, a decoração, tudo.
Eu mais do que rápido coloquei aquela banheira para encher e fui até o closet colocar as roupas em suas determinadas gavetas e cabides. Eu preferi arrumar minhas coisas eu mesma, disse ao meu pai que talvez as empregadas não soubessem como arrumar as roupas do meu jeito e que seria melhor para que eu encontrasse minhas roupas depois. Depois de organizar tudo, me lembrei de que a banheira estava enchendo e corri para ver se a água já não havia transbordado. Por sorte, não! Então entrei naquela banheira, que estava cheia até às bordas com uma muito quente e com espuma (combinação que eu simplesmente amo!), logo fui pegando os sais de banho e uma das esponjinhas que estavam na dentro de uma cestinha ao lado da banheira. Tomei um maravilhoso banho e depois fui direto ao closet. Escolhi um vestido muito fofo, era um balonê preto com umas riscas em zigue-zague prata que começavam pelas alças que se cruzavam atrás e terminavam na cintura. Era simplesmente perfeito e ficou mais ainda com a sandália de salto fino que eu coloquei, preta também, mas essa com strass nas alças e no salto. Coloquei um par de argolas lindas, elas eram revestidas com diamantes. E para completar passei um lápis preto nos olhos, rímel e delineador também pretos. Eu estava vestida pra arrasar e acho que até o motorista (o mesmo que me buscou na aeroporto, Luigi), percebeu isso, do jeito que me olhava.

Quando chegamos no tal hotel, é que eu percebi que não era um simples hotel, mas sim o Dreams. Nossa, a estrutura era a mesma que a dos outros Dreams, mas com a decoração daquela noite ele estava mais luxuoso do que qualquer outro hotel no mundo todo. Quando a limousine parou e eu olhei em volta, vi um mar de gente com câmeras e quando eu estava quase tonta de tantos flashes em minha direção, meu pai me disse que precisava ir para seu escritório para pegar os papéis do discurso que ele faria naquela noite. Foi numa dessas correrias pelos corredores que avistei uma sala enorme com instrumentos musicais, incluindo um piano de cauda maravilhoso. Meu olhos brilhavam, o preto do piano, acabara de se transformar em uma luz reluzente que me hipnotizava. Eu parei, esperei para me que meu pai entrasse logo no outro corredor e fui caminhando maravilhada em direção ao tal piano. Era lindo demais, eu nunca tinha visto algo tão bonito em toda minha vida. Sentei-me então no banquinho e comecei flutuar meus dedos sobre as teclas tentando sentir o piano, tentando conhecê-lo. Quando toquei a primeira nota, não parei mais. Comecei a tocar uma melodia que vinha em minha cabeça que, provavelmente não existia. Eu estava viajando com o som daquele piano. Quando já não podia mais sentir meus dedos parei, mas logo fui surpreendida por uma salva de palmas que faziam eco, na grande sala. Estavam todos aqueles convidados me olhando maravilhados, todos admirando o meu pequeno “show”. Eu fiquei tão envergonhada por estarem todos ali me olhando e me aplaudindo. Mas para a minha surpresa a última pessoa que entrou um tanto quanto assustado com tanto barulho, mas que logo começou a me aplaudir também, foi meu pai. Eu fiquei tão feliz!

Depois eu acabei tocando de novo, mas dessa vez após o jantar, que foi lindo por sinal. E como já era de se esperar fui aplaudida novamente. Depois daquela noite maravilhosa, porém cansativa, eu fui levada de volta à casa de meu pai, sozinha, já que o mesmo iria permanecer no hotel para terminar alguns contratos do hotel.

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Notas finais do capítulo

devo eu continuar???



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