Ele me deu um beijo quente e saboroso. Eu não conseguia me concentrar direito nele pois estava quase afundando na piscina. Ele percebeu meu desespero e me prensou mais na borda da piscina, logo entralaçando minhas pernas em sua cintura.

Tom começou a tirar meu robe, mas teve um pouco de dificuldade pois o tecido estava molhado e ficava grudando no corpo. Logo eu tirei sua camiseta, que para a minha surpresa estava sobrepondo outras duas. Depois de tirar as camisetas dele pude finalmente conhecer o corpo que se escondia ali, debaixo de todo aquele pano.

Ele segurou em minhas mãos novamente passando-as na sua barriga e fazendo-as em todo o seu corpo. Ele tinha razão, nós realmente estávamos aquecendo aquela água. Ele começou a subir as mãos na direção dos meus seios, mas eu não iria deixar ele me tocar e depois de fazer o que quisesse comigo me deixar para trás, assim como fazia com as groupies que pegava.

Eu me afastei dele e saí nadando atrás do meu robe. Assim que peguei o mesmo, fui nadando em direção às minhas pantufas e saí da piscina. Ele ainda estava lá, no mesmo lugar, parado, me olhando confuso. Eu pedi desculpas e sai andando. Ele me impediu saindo da piscina rapidamente e me barrando, entrando na minha frente.

- Tom, me deixa passar. - pedi olhando pra baixo.

- Por que? O que aconteceu? - perguntou confuso.

- Eu não quero isso, Tom! Não quero isso pra mim! - comecei a chorar e entrar em desespero.

- Não quer o que? - perguntou confuso.

- Eu... Eu não... Eu não sei! - como eu estava sendo ridícula! Eu estava com raiva de mim mesma naquele momento, mas eu não tinha culpa, não sabia o que estava sentindo, estava confusa e com frio.

- Tá tudo bem. - disse sem entender nada e logo me abraçando.

- Tom?

- Que foi?

- Seu corpo tá muito gelado, você vai ficar doente, e por minha causa. - disse enxugando as lágrimas que involuntariamente caíam de meus olhos.

- Vamos subir, então.

Ele me soltou e foi pegar as camisetas que ainda estavam na água e, os tênis que estavam perto da piscina. Passou o braço em meu ombro e fomos caminhando calados até o meu quarto.

Assim que entramos Tom disse que era melhor entrarmos juntos debaixo do chuveiro para, pelo menos, aquecermos um pouco o corpo. Eu concordei e logo ele já estava fazendo aquelas piadinhas taradas dele o que sempre me fazia rir.

Depois de mais alguns minutos ali, ele disse que deixaria que eu tomasse banho primeiro porque ele era um cavalheiro, e saiu do banheiro. Eu fiquei lá deixando a água quente cair sobre meu corpo e levar as impurezas embora, junto com os maus sentimentos.

Tom começou a bater na porta dizendo que tinha um “bagulho” apitando que nem doido no quarto e que ele não sabia o que era aquilo. Eu sai do banheiro meio confusa, mas quando vi o que estava apitando corri para desligar. Era um mini despertador que o Josh tinha me dado. Ele comprou na farmácia também. Parecia um relógio, mas em vez de aparecerem as horas e os minutos, ele mostrava o nome do remédio (você só precisava programar) e a dose que deveria ser tomada do mesmo.