Razões Para Sorrir escrita por nanna, Rebecca


Capítulo 13
Fique, por favor?


Notas iniciais do capítulo

prometo q vou postar mais, porque vou entrar de férias amanhã, então tem novos capítulos novos, beijos



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Sophia POV

Meu dia ia de mal a pior, na verdade não tinha começado mal, tinha sido perfeito, até 5 minutos atrás, quando peguei o Matheus e a Amanda se beijando no quarto dele, como ele teve a coragem de fazer isso comigo? Eu pensei que ele fosse diferente, poxa, eu pensei que ele era especial, lágrimas tentavam escapar pelo meu rosto e eu definitivamente não sabia o motivo daquilo, eu acho que ele nem era meu amigo direito, porque mesmo eu tava chorando?
–Sophia, por favor, abre essa porta. Sophia! –Matheus gritava, implorando, e eu o ignorava, não queria falar com ele, não queria que ele tivesse o prazer de me ver naquele estado.
–Eu vou arrombar a porta! PORRA! –ele continuava implorando, e eu já não aguentava mais ouvir a voz dele.
–PORRA, ME ESQUECE, ME DEIXA EM PAZ MATHEUS! QUE CARALHO, TCHAU, SAI DAQUI!
–Sophia, por favor, deixa eu falar com você!
Eu já não aguentava mais, e tinha que esclarecer aquela história, resolvi abrir a porta, já que não iria ter jeito mesmo.
–Ta feliz, agora?
–Sophia, por favor, eu preciso te explicar.
–Você não me deve explicações, agora sai daqui, por favor.
–eu falei, quase fechando a porta, mas ele colocou a mão na frente
–Sophia, me deixa explicar... Por favor, me dê uma chance.
–Chance Matheus? Sabe o que é pior nessa historia toda, é que pra você eu fui só mais uma, sabe? E eu cai nesse charminho seu, como eu fui otária!
–Você não ta entendendo, eu não tenho nada com a Amanda, Sophia.
–Não tem com ela, e nem comigo.
–desviei o olhar. –Soph não, Sophia, como você mesmo disse, nós não temos nenhum tipo de intimidade.
–Não faz isso, por favor, me escuta ?
–Já escutei o suficiente por hoje, tem como você sair do meu quarto pra eu poder pensar no quanto eu fui estúpida, e acordar amanha como se nada tivesse acontecido?
–disse e ele deu um passo pra trás.–Obrigada.
–Tudo bem, você não vai me escutar né?
Fechei a porta, não queria escutar mais nenhuma palavra, dele. E se fosse verdade, e se ele não tivesse nada com ela, mesmo? Mas e se tivesse? E se ela entrou no quarto dele e o agarrou de surpresa? Mas e se eles já tivessem alguma coisa, e eu era a única que não sabia? As perguntas sem respostas rondavam a minha cabeça, mas não queria mais pensar naquilo, então fechei os olhos, cansada demais pra pensar em qualquer coisa, e apaguei.
(...)
–Sophia, acorda minha filha! –meu pai gritou, batendo na porta do meu quarto, e me acordando. -abri a porta do meu quarto sonolenta
–Pai... –disse sem mostrar nenhum entusiasmo.
–Já são duas da tarde, tá na hora do almoço.
–Ok, tô descendo.
–falei terminando de lavar meu rosto e descendo de pijama mesmo.
Comi um almoço de leve, na mesa conversavam só os nossos pais, o Diego, a Lidia e a Amanda, o Matheus não tinha dado sinal de vida algum, e por um momento me senti aliviada, por não ter o visto hoje. Fui pra piscina, e agi mesmo como se nada tivesse acontecido. Mergulhei algumas vezes e resolvi sair, fui pro meu quarto tomei um banho demorado e fui pra sala assistir um filme, meu pai e os sócios dele, como sempre não estavam em casa, Amanda eu não tinha ideia, e nem queria saber, Matheus não tinha visto a tempos, Diego com certeza com os tais amigos da cidade aqui perto, e Mari, bom, a mesma interrompeu os meus pensamentos.
–Soph, vou lá no Vitor, tudo bem? –a olhei e ela pegava o seu casaco.
–Claro.– forcei um sorriso, o melhor que eu conseguiria forcar naquele momento.
–Já eu chego, bom, você não quer vir comigo? Vai ser ótimo! –a Mari era bem legal, a gente nem era tão amiga assim, e ela me tratava como se já tivesse me conhecido a décadas.
–Ah, hoje não, obrigada. –disse, voltando o meu olhar pra tv, até que a Mari sentou ao meu lado no sofá.
–Você não ia no Vitor? –perguntei confusa, olhando-a.
–É eu vou, mais depois que você me explicar o que ouve com você e o meu irmão, sério não da pra entender vocês dois, uma hora estão no maior amor, e depois estão brigando feito cão e gato, e agora, você ta aqui e ele ta no quarto, como se nem mesmo se conhecessem, você ta com uma cara de zumbi, e ele no celular o tempo inteiro.
–Não aconteceu nada, Mari...–ela me olhou como se eu fosse retardada.
–Soph, você não precisa esconder as coisas de mim, ok? Eu gosto de você.–ela sorriu e eu também, que gracinha.
–Não quero falar sobre isso.– disse e ela assentiu com a cabeça, como se me entendesse.
–Ok mocinha, mais assim que eu pisar aqui, você vai me contar tudinho. –ela se levantou.
–Tudo bem.– ri sem humor, e a acompanhei com o olhar até ela fechar a porta de entrada.
(...)
Acordei com alguém me pegando no colo, abri os olhos e me deparei com o Matheus.
–O que você ta fazendo ?
– Te levando pro seu quarto ué, você não vai ficar aqui, mas se quiser...
–Pode me colocar no chão agora. –o interrompi e o mesmo me pôs no chão.
–Olha Soph, aquilo ontem, não foi nada do que você pensou serio ? Quando eu entrei no quarto ela já tava lá e eu já namorei com a Amanda sim, mas tem muito tempo isso, não quero ficar assim com você. -ele disse e eu o ignorei subindo pro meu quarto. –Tudo bem, se você não acredita eu sinto muito! Minha intenção não era magoar você, muito pelo contrário.
–Matheus eu não acho que a gente possa conversar disso, não agora, sabe? Eu ainda tô meio confusa. –ele me olhou sem esperança.
– Eu não quero ficar assim com você, Soph.

–Sinto muito. –disse, entrando no meu quarto. –Eu vou embora.– meu coração apertou.

–Se você for não volte.– disse e pude ver ele desviando o olhar.
–Eu não vou voltar. –ele disse, senti as lágrimas nos meus olhos mais uma vez, fechei a porta, peguei uma roupa de mondar, me vesti e fui andar de cavalo.
Eu estava correndo muito rápido, nunca tinha andando assim antes, mais aquilo era como se jogasse os meus problemas para o alto, e quando mais rápido eu corria, mais a adrenalina jorrava no meu corpo, fazendo com que, eu me esquecesse do idiota do Matheus, da vadia da Amanda e de todos os outros problemas que eu já estava passando antes de vir pra esse lugar, o lugar que eu não devia ter posto o pé desde o começo das férias, maldita ideia do meu pai, mais tinha que ser ele pra ter uma ideia dessas mesmo, ele fica procurando me unir a ele das formas mais estúpidas que eu já vi, será que ele não entende que eu já me acostumei com a ausência dele? Parei de correr, porque eu estava fazendo isso? Porque eu estava jogando a culpa toda pra cima do meu pai? Ele é o cara que faz tudo por mim, o cara pelo qual eu devo me orgulhar. Pensei, pensei e pensei, e se o Matheus estivesse falando mesmo sério? A Amanda era mesmo uma vadia, e se eles terminaram, porque ele iria querer voltar com ela? E se ele fosse embora? Ele não podia ir, eu não deixaria ele ir. Voltei pra casa andando mais rápido do que antes, eu não poderia deixa-lo ir, não teria mais graça, cheguei, guardei o cavalo e corri em direção a nossa casa, olhei pra onde o carro do Matheus estava de costume, mas ele não estava lá, corri em direção a casa e não tinha ninguém, sentei no primeiro degrau da escada, encostei a cabeça nos joelhos, lágrimas escorriam pelos meus olhos, escutei o barulho da maçaneta girar, mais nem dei o trabalho de olhar, o Matheus já não estava mais aqui, e a culpa disso tudo era minha.
–Soph, poxa, não fica assim, eu já to indo embora, você nunca mais vai me ver e eu não quero sair daqui com você nesse estado, você se tornou especial pra mim e por mais que eu não queira, eu vou embora, pra você poder passar o resto das suas férias em paz. –Levantei a cabeça e encontrei o Matheus que estava encostado na porta e eu não pude evitar o meu sorriso,
–Matheus, não vá! Fique, por favor?


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Notas finais do capítulo

Que tal reviewssss? :)



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