POV Cato

De longe vejo o patife fo Finnick abraça-la. Ele sussurra alguma coisa no ouvido dela e vai.
Eu o sigo.
Quando estamos perto do jardim agarro sua blusa.
-Seu patife! Por que esta mentindo para ela?!
Ele ri.
-Vingança. -Diz ele com um olhar maligno.
-Do que?
-Não se lembra Cato? De Annie Cresta? De que você a roubou de mim?! Que a humilhou na frente de todos? Que ela se mudou por isso? Tudo sua culpa!
-Finnick! Isso aconteceu na sétima série.
-Mas eu gostava dela! Você era meu amigo. A roubou de mim! Vou fazer o mesmo com Finch.
-Você é louco?! Sabe como Annie ficou! Vai fazer isso com Finch por minha causa?- Sinto meu sangue ferver, mas mesmo assim o solto. -Seria melhor você resolver isso como homem.
Eu o olho. Me preparando para uma briga.
-Não Cato. Vou te ferrir pior do que fisicamente.
-O que disse a ela?- Pergunto raivoso.
-Tudo que ela precisa saber sobre você. Lógico que com algumas coisas a mais... -Diz ele sorrindo.
-Filho da m... -Ouço um barulho.
-Então tudo que você fez foi mentir para mim? -Diz Fox com lágrimas nos olhos.
-Finch. -Diz Finnick.
-Johanna estava certa sobre você.
Ela sai correndo.
Dou um soco no estomago de Finnick, impedindo-o de ir atras dela. E eu corro em sua busca.
O balanço. Claro ela amava o balanço.
Vou até lá.
-Fox. -Chamo.
Me agacho e levanto seu queicho, assim posso ver seus olhos azuis.
Uma lágrima escorre de seu rosto e eu a seco. Ela acaricia minha mão com a sua e fecha os olhos.
Ficamos em silêncio.
-Ele te machucou?
-Não. Eu o machuquei. -Digo com um sorriso torto.
-Você deve me amar muito.
Eu sorrio.
-Sim.
-Gostaria de lembrar...- Diz ela de cabeça baixa.
-Vamos começar de novo?
Ela olha para mim.
-Sou Cato Ludwig. -Digo estendendo a mão.
-Finch Glass. -Diz ela sorrindo apertando a minha.
-Esta triste Finch?
-Melhor agora. -Diz ela rindo. Amo ver esse sorriso. - Me chame de Fox.
-Tudo bem FOX. -Digo enfatizando o Fox. -Gostaria de caminhar Fox?
-Seria um prazer Cato.
Pego sua mão. Ela encara por um tempo as nossas mãos e sorri timidamente. Logo ela se levant do balanço e andamos pelo quintal.
-Cato.
-Sim?
-Quero começar de novo, mas... Quero saber a verdade.
-Eu te conto se estiver preparada.
-Acho que estou.
-Certeza?
-Certeza. -Diz ela confiante.
-Tudo bem. Seu melhor amigo era John, não soube o sobrenome. Voces se conheceram em uma biblioteca, e ele era careca. Ele tinha lêucemia e estava fazendo quimioterapia. Você sempre disse que ele era parecido com Finnick.
Ela olha para mim.
-Então eu pensava que o Finnick era John? -Diz ela.
-Sim. John foi seu primeiro namorado.
-Pensei que foi você...
-Bem, eu fui seu namorado oficial.
Ela ri.
-Continue.
-Essa parte é horrivel. Quer memo saber ou posso pular?
-A verdade. Não impprta seu preço. -Diz ela confiante.
-Tudo bem... Você foi violentada e engravidou.
-Por quem?
-Seu pai estava bêbado. -Digo devagar e baixo.
-Esse é o motivo das cicatrizes? -Diz ela com voz rouca.
-Sim. -Digo.
Ficamos um tempo em silêncio.
-Continue.
-Você não sabia que estava gravida. Começamos a namorar.
Ela sorri.
-Quando você me conta sobre a gravidez eu sou um idiota e brigo com você. Mas, depois da volta da viagem que você fez para Nova York, voltamos.
-Você pulou algo? Como John morreu?
-Ele morreu na cama de hospital. Cecelie se suicidou deprimida, e você que encontrou o corpo.
-A mãe de John.
Concordo com a cabeça.
-Então eu perco o bebê, e sofro um acidente de carro, perco a memória, sou enganada e tento começar novamente.
-Exatamente.
-Nossa. Sou complicada.
-Isso é verdade.
Ela ri.
Eu a abraço. Por um instante ela fica sem reação, mas depois me abraça também.