Trapaças: Na Conquista E No Amor escrita por Camila J Pereira


Capítulo 7
Planejando o Domingo


Notas iniciais do capítulo

Bella soube aplacar o ciúmes do namorado com sua maneira doce de ser. Mas a semente já está bem plantada em Jacob.
Enquanto isso, Edward cada vez mais tenta ser notado. Ele quer o coração de Bella. O que estaria disposto a fezer?



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Bella

Não deveria ser daquela forma, pensava enquanto dirigia pela movimentada cidade até a casa dos meus avós. Estava tão difícil esquecer as sensações provocadas por Edward. Ele parecia tão seguro, como se tivesse olhado dentro de uma bola de cristal e visto o futuro. A sua segurança me assustava, deixava-me sem saber o que fazer.

Em todas as vezes que afirmou saber que eu sentia algo por ele, as minhas reações eram estranhas até para mim. Suas palavras não deveriam surtir tal efeito se não tinham fundamento. E... Se tivessem?

- Argh! Edward Cullen o que está tentando fazer? – Esbravejei sozinha diante da garagem da casa dos meus avós. – Obviamente está tentando me deixar confusa. Será um jogo para ele? Será que só quer provar o quanto pode ser irresistível? Será que ele faria isso com a irmã de seu amigo? – Eu não poderia acreditar nisso.

Apesar da insistência e das investidas nada discretas, Edward parecia ser um homem gentil, atencioso, uma pessoa para ser conhecida mais profundamente. Parecia ser alguém especial. Mas, eu posso estar enganada. Talvez aqueles olhos perspicazes sejam apenas pura malicia. Talvez só quisesse que eu caísse em tentação para depois se vangloriar. Se eu ceder, seu eu dormir com ele eu sei que vou me arrepender. Então...

- Isabella Marie Swan, abra seus olhos e pare de ser tonta! – Na sua testa está escrito “Edward Masen Cullen, o pegador”- E eu não vou ser a próxima vítima. Não vou magoar Jake por nada.

Assim decidida saí do carro e me dirigi até a porta. Peguei a minha chave e a abri. Meu avô estava na sala assistindo TV e o seu volume estava bem alto. Com certeza não estava usando o seu aparelho auditivo e por isso aquele exagero na altura.

- Oi, vovô! – Sentei ao seu lado e o beijei.

- Oi, querida. Então a senhorita lembrou-se do velho aqui? – Dramático como sempre, mas eu sabia o que ele queria.

- Ora vovô, o senhor é um jovem e garboso galã. E vou te encher de beijinhos e abraços que eu sei que é isso o que precisa. – Falando isso o ataquei com vários beijos no rosto e o abracei, ele gargalhava enquanto isso e então a minha avó apareceu à nossa frente.

- Está vendo Katherine? Não tive culpa alguma esta jovem está fora de si e atacou-me. Tentei dizer que ela é muito bonita, mas que sou casado.

- Pois sei senhor Giuseppe. Como se eu não soubesse o quanto é galanteador. Agora me deixe abraçar a minha neta.

- Olá, vovó. – Levantei a abracei bem forte.

- Tantos dias sem vir nos ver. – Minha avó Katherine resmungou. – Por quê?

- Trabalho. – Respondi simplesmente sem encará-la diretamente.

- Isso não era problema antes. – Ela levantou o meu rosto delicadamente com a palma de suas mãos. – Tem uma sombra em seus olhos. Acha que não te conheço?

- Bem demais.

- Isso. – Ela respondeu.

- Está acontecendo alguma coisa? – Meu avô quis saber.

- Não, não é nada de importante. Apenas aborrecimentos no trabalho, mas tudo será resolvido e logo esquecido. – Respirei fundo. - Vou tomar um banho.

- Tome o seu banho e depois se prepare para comer a comidinha da vovó.

- Hmmm... É a melhor. – Fiquei um pouco mais tranqüila sentindo-me salivar ao imaginar o que ela tinha preparado.

- Vá querida suba e tome um banho.

Subi as escadas sentindo mais reconfortada com os braços das duas pessoas maravilhosas que me receberam. Eles eram adoráveis e eu os amava muito e era retribuída com o mesmo amor.

Tomei um banho e vesti um baby doll, sobre ele pus um robe e desci as escadas. Fomos para a mesa e o cheiro da comida estava maravilhoso, a minha barriga roncou. Senti-me uma selvagem depois que ataquei a salada, frango e batatas da minha avó. Estava tão saboroso que no final da refeição sentia-me empanzinada.

Depois que sentamos novamente em frente à TV, os dois ainda tentaram arrancar de mim mais alguma informação sobre a minha provável cara emburrada, mas resolvi não contar nada. Ainda mais estando eu um pouco errada, pois quem estava com problemas de concentração era eu. Estava me concentrando em um homem que não era o meu namorado.

Fui dormir logo depois de assistir um programa de entrevistas com os dois. E graças a Deus, tive uma noite ótima de sono. Acordei bem disposta e ajudei a minha avó a preparar o café da manhã. Jacob ligou para mim e ele daria uma passadinha aqui para me ver no final da tarde.

No meio da tarde uma Alice um tanto desanimada liga para mim. Fiquei imediatamente preocupada, desânimo não combinava com ela de maneira alguma.

- Aconteceu algo? Sua voz está tão para baixo.

- Ah Bella. Estou apenas me sentindo um grãozinho de areia.

- Se não fosse pelos grãozinhos não existiriam os grandes desertos.  – Tentei animá-la.

- Você é tão legal, Bella. Uma grande amiga, sempre tem palavras de conforto quando preciso.

- Adoro você, Alice. E você também é uma ótima amiga. Agora me diga o que posso fazer para que se sinta melhor? – Alice parou para pensar um pouco.

- Que tal um pouco de diversão? Ficar para baixo é terrível e sinto-me velha.

- Diversão é sempre bom.

- Então, amiga. Vamos ter um dia de garotas, bem estilo dondocas. – Ela pareceu ficar mais animada e eu faria tudo para que ela reagisse. Não sabia o que tinha acontecido, mas não gostava nada dela ficar triste.

- Gostei... E como seria esse dia? – Perguntei com boas expectativas.

- Bella, você não assistiu ao noticiário? Amanhã fará sol e bastante calor em Phoenix. Sabe o que isso pede?

- Sorvete? - Falei a primeira coisa que me veio á cabeça, amava sorvete.

- Ai amiga, esquece o sorvete uma vez na vida. – Ela riu. – Mas até que poderia ser também. Só que podemos fazer algo que tínhamos marcado á muito tempo. Podemos passar o dia na piscina daqui de casa o que acha?

- Bom, eu acho uma boa idéia. Senti vontade de pular na piscina da sua casa no primeiro dia em que fui aí. – Era verdade, a casa de Alice me encantou em vários sentidos, principalmente por causa da enorme piscina.

- Ótimo. Chamarei a Rose e Ângela. Assim posso contar o que está acontecendo além de nos distrair enquanto isso.

- Será perfeito, mas... – Hesitei lembrando-me de um detalhe que não era nada imperceptível: Edward. -... Seu irmão estará aí?

- Bom... Não que eu saiba. Por quê? Algum problema se ele estiver?

- Não, não. – Neguei prontamente. – Quer dizer, é coisa de garotas não? – Tentei contornar.

- Claro, sem garotos, sem namorados, sem irmãos. – Ela afirmou deixando-me mais segura.

- Quando? – Perguntei decidida a ir já que Edward não estaria.

- Amanhã às 10, tudo bem?

- Perfeito.

- Até lá amiga. - Despediu-se cantarolando.

- Até.

Despedi-me de Alice com grandes expectativas de dar alguns belos mergulhos na piscina. E também estava curiosa para saber o que tinha deixado a minha amiga um pouco abalada.

Já estava escurecendo quando ouvi a buzina do carro de Jake em frente à casa. Corri para encontrá-lo na porta e recebê-lo com um abraço apertado. Quando ele se aproximou de mim foi isso o que eu fiz. Fiquei ali quietinha sem dizer nada durante infinitos minutos. Jake percebeu que eu precisava de seu abraço e me aconchegou em seus braços sem nada dizer.

Precisava senti-lo próximo a mim. Afastar todos os pecaminosos pensamentos que tive durante esses últimos dias, pensamentos que nem ouso mencionar e todos relacionados ao irmão de Alice.

Afastei-me dele para receber um longo beijo. Sim, o beijo quente e delicado de Jake era tudo o que precisava nesse momento. Sentir novamente o meu corpo reagindo a ele. Essa última semana foi tão turbulenta, não nos vimos desde a segunda. Eu estava atrasada no trabalho e ele recebendo mais chamados. A propaganda boca-a-boca estava dando muito certo para ele. Seus clientes gostavam tanto do seu serviço que os recomendava para outras pessoas.

- Se continuar me beijando assim, eu cancelarei meus compromissos.

- É tudo o que quero. – Confessei.

- Oh, querida, faria isso se pudesse, mas já me pagaram a metade e me comprometi.

- Eu sei... Só estava sendo egoísta.

- Você não é egoísta, acho que é até compreensiva demais. Estou sendo um namorado desatento a você e isso é injusto e perigoso.

- Perigoso? – Ergui meu rosto para ele.

- Sim, dessa maneira deixo o mais livre pra quem quer que seja.

- Não existe “quem quer que seja”. – Fiz um gesto com as mãos evidenciando as aspas.

- Existe sim, Edward Cullen pode ser um. – Seus olhos tornaram-se fendas. - É apenas um exemplo. – Disse com falso tom de inocencia.

- Para um exemplo você foi bem enfático.

- Existe possivelmente um milhão de marmanjos querendo a oportunidade de estar com você.

- Jake, por favor...

- E eu sei que ultimamente tenho deixado o caminho mais largo. Mas Bella, eu vou recompensá-la.

- Ora, eu gosto de recompensas. – Sorri para ele.

- E vou fazer isso. – Jacob beijou-me por alguns instantes e depois entramos para que ele falasse com meus avós.

Conversamos por um bom tempo e depois ele foi embora, não antes que eu contasse que passaria o dia na piscina da casa de Alice. Jacob ficou tenso no mesmo instante e então perguntou se Edward estaria lá. Disse a ele a verdade, que não sabia, mas que provavelmente não, afinal era domingo e Edward faz o tipo que não fica na casa dos pais nos fins de semana.

Jacob e eu marcamos de sair depois da piscina. Uma companhia teatral estava realizando algumas apresentações na cidade e pelo que eu tinha lido nos jornais estava recebendo boas críticas. Adorei a idéia de sair com meu namorado e por isso despedi-me dele mais alegre.

Edward

Depois que sai do escritório da garota mais cabeça-dura que conheci fui direto para um bar próximo a minha casa. Liguei para o Jazz para que ele fosse me encontrar, mas tinha esquecido que ele iria para o aeroporto buscar a prima dele que estava vindo do México. Ele a levaria para a casa dos seus pais. A garota passaria uma temporada com os tios, o senhor e a senhora Hale.

Liguei para o Emmet, talvez ele estivesse mais tranqüilo e pudesse passar algumas horas comigo batendo um papo. Emmet estava em casa e disse que iria, pois a boate estava nas mãos do gerente que ele acabou de contratar.

Meia hora e dois cigarros depois, ele chegou. No inicio conversamos sobre coisas fúteis e até sem sentido. Discutimos sobre a liga de futebol americano e sobre o beisebol, mas a imagem da irmã do meu amigo sempre estava na minha mente como uma figura tatuada.

Poderia contar o que sinto para ele? Será que aceitaria bem a idéia de que eu estou apaixonado por sua irmã? Não sei, Emmet apreciava a nossa amizade, mas não sei se seria o bastante a ponto de me querer como cunhado.

- Emm, há algo que devo lhe contar.

- Cara, o que foi? Você parece tenso. – Emmet cruzou os braços sobre a mesa e inclinou-se um pouco para frente.

Respirei fundo e inevitavelmente fiz uma careta de incerteza.

- Lembra que eu disse que queria o endereço do escritório de sua irmã apenas para contratá-la?

- Sim.

- Pois é. Eu não queria o endereço dela apenas para isso. Queria me aproximar dela. Eu estou apaixonado por Bella.

- Eu já sabia. – Ele recostou-se novamente na cadeira.

- Sabia?

- Todo mundo sabe disso. Na verdade tudo ficou ainda mais claro no cinema. E ando te observando, além de saber coisas através da Rose.

- E...? - Pedi que ele continuasse, querendo ao mesmo tempo não ouvir a resposta, pois poderia ser negativa.

- Caramba, Edward! Sinceramente estou na defensiva. – Emmet olhou sério para mim e percebi que falava a verdade, pois é, resposta negativa. – Sabe que sou seu amigo. A gente se conhece já há alguns anos e sei bem como você é. – Era isso o que eu temia.

- Não julgue pelo passado. - Disse olhando em seus olhos.

- Você nunca se prendeu seriamente a ninguém. – Continuou sem ligar para o meu pedido. – Gostava de conquistar as garotas e curtir com elas.

- Bem, elas também curtiam bastante. - As garotas com que eu ficava não eram santas.

- Minha irmã está bem, feliz com o namorado dela e ele é um cara legal. - Bufei. Não tinham outro discursso? Aqui estava mesmo me chateando. - Edward... Não está verdadeiramente apaixonado, sabemos disso. Minha irmã é supergata, inteligente, divertida e carinhosa. Sentiu-se atraído por ela e quando percebeu que ela é comprometida...

- Não deveria supor meus sentimentos. Eu os sinto, Emmet. Estou sendo sincero em tudo o que digo. – Cortei sentindo-me prestes a explodir.

- Ela tem namorado.

- Já ouvi isso o bastante. – Fui amargo. - Pensei que pudesse me dar um voto de confiança, pois como você mesmo disse, nós somos amigos há alguns anos. Nunca vacilei com você Emmet e não faria isso agora ainda mais se tratando de Bella. Ela é muito mais do que uma supergata, não estou apenas atraído pela beleza dela. Tudo nela me atrai e a cada minuto que passa isso só aumenta. Seria muito bom se me apoiasse nisso, mas seja como for Emmet, continuarei lutando pelo amor dela. Não vou sossegar até o dia em que estiver em seu coração. – Só percebi que estava inclinado ameaçadoramente sobre a mesa na direção dele quando me recompus.

Levantei arrasado por ter sido incompreendido também por ele. Parecia que ninguém acreditava que eu pudesse interessar-me sinceramente por uma mulher. Eles não sabiam que eu só não havia me interessado antes por não ter encontrado a garota certa ou simplesmente por não ter encontrado Bella antes. Mas agora era diferente e estava ainda mais decidido a cada palavra de desconfiança e falta de fé a minha própria fé aumentava. Bella seria minha a qualquer momento. Peguei algumas notas dentro da carteira, Emmet permanecia calado apenas olhando-me, não entendi a maneira que fazia isso, mas não me importava.

- Até mais. – Falei seco e sai do bar.

Dirigi até o meu apartamento totalmente desatendo ao trafego. Um perigo, eu sabia. Mas não podia evitar me sentir um pouco desdenhoso da vida, afinal de contas ela estava me dando vários golpes.

Quando enfim sinto algo mais forte por uma garota, ela tem namorado e para piorar ninguém, nem mesmo aqueles a quem prezo de verdade me apoiam. Estava mesmo perfeito tudo isso. Eles achavam que eu não podia amar de verdade? Então o que era isso que preenchia o meu coração neste momento?

Logo que entrei, enchi mais um copo de wisky puro e bebi quase de uma vez. Enchi novamente o copo e fui até a varanda que dava para o centro de Phoenix. Acendi outro cigarro e deixei-me levar por pensamentos ainda mais amargos. Mais uma noite sozinho, sem ela e sem desejar mais ninguém. Enquanto isso Jacob Black deve estar segurando-a em seus braços.

Droga! Não deixaria que isso me esmorecesse, prometi para mim mesmo que faria Bella conhecer coisas maravilhosas ao meu lado. Ela se esqueceria da existência de qualquer outro homem da face da Terra. Seria apenas minha. Terminei a bebida e o cigarro e entrei para tomar um banho e cair na cama.

Rolei de um lado para outro até que enfim adormeci exausto. No dia seguinte estava com um pouco de dor de cabeça e a primeira coisa que lembrei foi das palavras de Emmet. Mostraria para ele e para todos, principalmente para ela o quanto eu poderia ser um bom namorado. Mas primeiro eu teria que conquistá-la definitivamente.

Talvez uma corrida pela orla me animasse um pouco e foi pensando nisso que peguei o carro e me dirigi até lá. Foi ótimo para mim, me senti mais disposto depois disso e até mais feliz. Há muito tempo que não fazia isso. Mas exercício físico amenizava qualquer tristeza. Perguntei-me se Bella exercitava-se. Talvez sim, já que o seu corpo era perfeito. Foi só pensar nas suas formas delgadas que a temperatura do meu corpo pareceu aumentar vários graus. Precisava voltar para casa e me refrescar debaixo de uma ducha.

Passei o dia em casa e depois do almoço resolvi dar uma passada na casa dos meus pais. Alice estava fora desde cedo e não pude conversar com ela, mas passei um tempo positivo com meus pais conversando sobre vários assuntos. Minha mãe tocou no nome de Bella, perguntou-me como andavam as coisas.

- Não andam. - Foi a minha resposta amargurada. E eu mudei de assunto rapidamente.

Alice chegou parecendo chateada e subiu até seu quarto. Esme subiu para ver o que tinha acontecido e ao voltar disse que a minha irmã tinha brigado com o Jazz. Foi como se ele tivesse escutado porque o meu celular tocou na hora. Era ele e estava claramente desesperado.

Alice viu Jazz com a prima dele e parece que não gostou. A garota pediu para ele acompanhá-la em alguns lugares e o meu amigo gentilmente aceitou. Jasper chamou Alice que se negou e pediu que ele não fosse. Jasper tentou explicar a Alice que não poderia negar isso a prima, mas a minha irmã não gostou nada disso. O fato é que Alice não confia em Maria, porque essa já teve um rolo com o meu amigo e a minha irmã jura que a garota é ainda afim de Jasper e que se faz de sonsa esperando apenas uma oportunidade. Ele me pediu ajuda para falar com Alice e eu disse que conversaria com ela.

Quando subi até o quarto da minha irmã já prevendo que talvez ela não me deixasse pronunciar nenhuma palavra. Escuto-a ao telefone e para a minha total sorte ela falava com Bella.

- Ah Bella. Estou apenas me sentindo um grãozinho de areia. - Foi o que ouvi da minha irmã e me escondi atrás da porta entreaberta. Depois de algumas palavras bem caracteristicas da minha irmãzinha ouvi a sua sugestão de passarem o dia na piscina.

Meu cérebro trabalhou tão ferozmente que fiquei tonto. Dia na piscina? Piscina? Bella? Biquini? Bella molhada de biquini? Mordi o lábio inferior tamanho o desejo que me invadiu. Ela tinha aceitado? Sim, ela tinha.

Fiquei atenta quando Alice afirmava que seria um dia sem garotos. Ela não deveria prometer o que não estava apenas em suas mãos. Se Bella achava que não teria Edward Cullen envolvido, ela estava muito enganada. Bella veria muito do Edward Cullen na piscina.

Existe um Deus ou não? Olhei para cima. É claro que sim. E ele é perfeito por me dar tantas oportunidades. Bella ficaria louca por mim. Ela não imaginava o que a esperava. Nunca desejei um domingo como desejava por esse.


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