Resident Evil - a Série: Projeto Tyrant escrita por Faelcat


Capítulo 4
Capítulo 3: Os quatro medalhões


Notas iniciais do capítulo

Barry diz ter encontrado uma forma segura deles deixarem a mansão, mas Valentine desconfia das descobertas de tal policial. Sem os quatro medalhões, eles não conseguirão sobreviver, mas como Barry pode saber da existência de algo assim tão rapidamente? A partir do próximo capítulo as coisas começam a entrar em seus eixos.
Depois dele as coisas vão começar a esquentar mais ainda e a história segue seu próprio rumo, claro, como eu havia falado o conto é baseado no game Resident Evil, mas ele tem seu próprio estilo e seus próprios mistérios...Não percam! Só está começando.



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Capítulo 3: Os quatro Medalhões

Enquanto eu conversava com Rebecca, o corpo de Tomas se levantava vagarosamente às minhas costas.

Porém, a transmissão dos nossos comunicadores foi interrompida estranhamente.

- *Droga, o que será que ela queria me dizer?...Pensei.

...

Segundos após a transmissão parar, pude ouvir leves passos vindo detrás de mim e por um pequeno pedaço de espelho quebrado ao chão, pude enxergar o corpo de Tomas erguido às minhas costas.

Velozmente me virei sacando minha pistola, atirando na barriga dele.

Mas de nada adiantou e o "ex-policial", continuou a caminhar, como fizera o cão que havia levado o tiro na barriga, na floresta.

Lembrando-me que no momento em que Chris atirou na cabeça do cão, ele acabou morrendo, e que a mesma coisa havia acontecido com o velho que Burton matou, eu não hesitei, mirei no meio da testa de Tomas e disparei.

Ele que já se encontrava a poucos passos de mim, caminhando com seus braços erguidos, como se quisesse me agarrar, seu olhar sombrio e perdido recebeu o tiro na cabeça, cambaleou pra trás e caiu pesadamente ao chão.

Certamente aquele não era o Tomas que eu conhecia.

Seu sangue se espalhou por todo o assoalho, formando uma poça sanguínea.

...

Noutro local da mansão, o policial Chris Redfield caminhava a lentos passos, em meio a total escuridão, segurando com a mão direita uma pistola e com a esquerda uma lanterna, cuja luz, não iluminava muito bem o local.

Um barulho num dos vários corredores assustou Chris por um momento, mas ele continuou a caminhar.

Calmamente ele procurava algum dos outros policiais.

De repente, ele pôde ouvir latidos surgindo de dois corredores.

...

Após matar o policial Tomas, eu voltei para o caminho da grande escada, mas não desci para o primeiro andar não, decidi continuar procurando outros sobreviventes na parte de cima.

Mas notei que agora, as luzes daquele lugar estavam muito fracas, quase sem iluminação alguma, então utilizei a lanterna que todos os policiais sempre levavam com eles, para qualquer missão em que fossem permanecer com uma investigação até a noite.

Retirei a lanterna da cintura e caminhei em direção às outras portas.

Novamente, algo se movimentou sem que eu pudesse notar, passando próximo a mim.

Dentre as outras portas, eu já estava abrindo uma delas girando calmamente a maçaneta e ouvindo um breve ranger de outra madeira velha surgindo. Porém, um grito apavorante e repentino surgiu da mais profunda escuridão dali.

O tal grito, parecia com o de uma alma perdida, sofrendo e pedindo ajuda.

...

Atravessei uma outra porta e cheguei num local onde havia uma estreita escada que descia.

Sabia que o grito vinha daquele lugar, mas não pude ver o que estava lá em baixo, tamanha escuridão.

Com um pouco de medo, resolvi descê-la.

Ao chegar no fim da não tão longa escada, senti um estranho cheiro "pútrido" e mirei a luz da lanterna para o chão, podendo ver um longo rastro de sangue, passando por um local onde havia alguns vasos de plantas caídos e quebrados.

O rastro se estendia até uma curva que levava para outro corredor.

Em mais alguns segundos de caminhada, avistei uma porta e girando firmemente a maçaneta, consegui abri-la.

Surpreendendo-me, ao abrir a porta, fui coberta por uma nuvem de fumaça.

Era um tipo de produto, que saía de uma lata de spray, que Rebecca segurava, lançando sobre mim.

...

Em um tom um pouco agressivo, perguntei:

- Mas o que é isso?

Feliz por me reencontrar, a garota me puxou rapidamente pra dentro da sala, fechou a porta e antes de tudo foi me dizendo:

- Pelo que está escrito num livro que eu achei e li com a ajuda da luz da lanterna, essas coisas, são frascos de spray que se entrarem em contato com a pele de um ser humano que foi mordido por uma daquelas coisas, faz com que ele não se transforme num zumbi.

- Zumbis? Aquelas pessoas viraram zumbis?...Apavorei-me.

- Sim, é o que diz no livro, e segundo ele existe um vírus chamado T-vírus que é capaz de trazer os mortos de volta à vida e somente esses frascos podem curar a pessoa ferida por esses mortos...Respondeu-me ela.

Pegando o livro para dar uma olhada, li que o conteúdo do spray só fazia efeito se a pessoa que o usasse não tivesse sido mordida a mais que duas horas.

- Se for verdade que eles se tornaram zumbis, isso explica o motivo desses estranhos ataques dos cães e daquele velho...Eu disse.

Enquanto eu lia, Rebecca me perguntou se eu sabia sobre onde estavam os outros policiais.

...

Minutos depois de lhe explicar tudo o que havia acontecido até aquele exato momento, eu chamei a policial Chambers pra ir comigo procurar uma saída daquele local, mas, ela me disse que o policial Chris Redfield estava vivo e que ele havia se comunicado com ela e dito que iria buscá-la.

Ao saber que Chris sobrevivera fiquei muito feliz.

Rebecca então disse que havia achado um mapa naquele local, minutos antes que eu chegasse.

Era uma planta arquitetônica de toda a mansão.

- Isso vai nos ajudar bastante...Eu disse, mais contente ainda.

No momento em que eu falava, a maçaneta da porta da sala onde estávamos começou a girar lentamente, mas por sorte Chambers conseguiu vê-la girando e me avisou a tempo para que eu pudesse segurá-la.

- Tem algo atrás da porta, quando eu contar até três nós vamos abri-la e atirar...Falei, segurando a maçaneta com uma mão e entregando uma das quatro pistolas que eu possuía com a outra mão para Rebecca que se encontrava sem nenhuma arma nas mãos.

...

A garota logo pensou que poderia ser Chris, mas não tinha tanta certeza e me pediu somente pra tomar cuidado para não atirar numa pessoa normal.

Comecei a contagem, mas antes de terminar a porta foi fortemente empurrada e Barry apareceu.

- Ahh, graças a Deus é você Burton...Falei aliviada.

Feliz por nos encontrar, o policial disse algo nos mostrando um medalhão dourado do tamanho de sua mão:

- Eu descobri que há uma passagem que nos levará pra uma saída mais segura da mansão, porém, essa passagem só pode ser aberta se unirmos quatro medalhões como esse, por isso, nós devemos ir procurá-los agora.

Rebecca então falou sobre o policial Chris, dizendo que ele estava vivo e que ele havia pedido para ela esperá-lo ali.

Porém, Burton insistiu:

- Não há outra saída sem a união dos quatro medalhões, mas eu tentarei ajudá-lo, fiquem aqui que eu vou procurá-lo e falar sobre os medalhões pra ele.

...

Quando Barry saiu da sala, eu disse pra Chambers que nós iríamos tentar achar Redfield antes que Burton o encontrasse, mas ela não entendeu o por quê e eu tive de lhe explicar:

- Nós estamos a muito pouco tempo aqui na mansão, e não teria como Burton descobrir que existe uma saída segura daqui sem ao menos ter um mapa e também não teria como ele saber quantos medalhões são necessários pra abrir essa tal passagem.

Rebecca disse:

- Pode ser, mas e se ele encontrou um sobrevivente que lhe disse tudo isso?

- E onde está esse sobrevivente agora?...Desconfiei, recebendo o silêncio de Chambers.

- Além do mais, eu vi a arma de Chris na cintura de Barry, e se ele se encontrou com o policial Redfield, porque ele não nos disse?...Afirmei convencendo a garota.

...

Minutos depois, pegamos alguns dos frascos do spray que estava naquela sala, o mapa e saímos de lá.

...

De repente, enquanto estávamos caminhando em quase total escuridão, um estranho barulho surgiu e as luzes se acenderam novamente.

Apagamos a lanterna e continuamos a caminhar, explorando a mansão, até que chegamos numa sala com algumas estátuas e alguns pequenos aquários.

Mas algo naquela sala me chamou a atenção, pois num dos aquários maiores e vazios, havia um dos medalhões falados por Burton.

Mas, após muito esforço para tentar retirá-lo do local eu não consegui, pois ele estava "encravado" ali.

Enquanto eu tentava tirá-lo do local, Chambers observava aquela sala, com as paredes mofadas, com água pingando dos canos que estavam dentro da parede, e com ralos, muito sujos no chão, chegando até a apresentarem lodo.

...

Finalmente, após muito esforço, eu consegui retirar o medalhão do lugar e o guardar em meu bolso.

No entanto ao fazê-lo, a porta se trancou sozinha e um som estranho começou a descer pelos canos, chegando até os ralos no chão.

Em seguida, desses ralos um estranho vapor surgiu. Tratava-se de um gás sonífero, que rapidamente começou a me enfraquecer, mas Chambers empurrou velozmente as estátuas sobre os ralos, impedindo a saída do gás.

...

Um tempo depois, já estávamos melhores, mas a porta ainda estava trancada.

Num certo instante, um barulho apitoso foi ouvido e uma lâmpada de luz vermelha localizada acima da porta, mudou para uma luz de cor verde.

A porta se abriu e nós duas saímos dali sem entender direito o que havia acontecido.

...

Continuará!


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Notas finais do capítulo

Pessoal, agradeço aqueles que estão lendo, mas gostaria de pedir que também comentassem aqui.
No próximo capítulo muitas surpresas os aguardam, mas para permitir que outros não se atrasem e possam pegar a fanfic desde seu início, vou deixar somente os três primeiros capítulos aqui por enquanto...Mais depois, lá pra domingo eu posto a continuação, o capítulo quatro.



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