Resident Evil - a Série: Projeto Tyrant escrita por Faelcat


Capítulo 3
Capítulo 2: A misteriosa mansão


Notas iniciais do capítulo

Segundo cap, está cheio de mistérios. Os policiais encontram uma grande e sombria mansão em meio a floresta, será que tem alguém esperando por eles lá? Será que foi mesmo de lá que foi enviado o pedido de ajuda? E quais mistérios essa grandiosa mansão esconde? Será que você é capaz de descobrí-los? Para aqueles 23 leitores que já passaram os olhos no primeiro capítulo desse conto, aí vai um incentivo para continuar lendo este super conto:
O próximo capítulo não será tão grande quanto o primeiro, pois apenas o capítulo inicial e o último são de tal necessidade. Lembrem-se, serão somente 14 capítulos eletrizantes.



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...

Resident Evil - A Série

Capítulo 2: A misteriosa mansão.

...19:05 hs...

Sem notarmos que Chris e Rebecca não estavam mais conosco, nós chegamos na entrada da mansão de onde havia sido mandado o pedido de ajuda, mas a porta de entrada estava trancada por dentro.

Barry percebeu que os cães não estavam mais nos perseguindo, mas pôde ver algo dentre aquela estranha fumaça que saia da floresta se movendo em nossas direções.

Rapidamente, ele sacou a sua pistola e atirou na tranca da porta, entrando conosco pra dentro da mansão.

...

Lá dentro, os rapazes procuraram tábuas grandes e fortes de madeira para bloquearem a entrada de outros cães.

Logo, a porta estava bem fechada.

...

Minutos depois, já mais calma, eu observei o local onde estávamos. Nele havia uma longa escada no centro de um salão, que certamente nos levaria para o segundo andar da mansão, coberta por um longo tapete vermelho, com detalhes dourados nas bordas.

- Uol, uma mansão!...Disse Billy observando o tamanho do lugar.

Sentindo falta dos parceiros, "Chris e Rebecca", eu perguntei se eles sabiam para onde eles haviam ido.

Mas Billy disse friamente:

- Se eles ficaram pra trás, nessas horas eles já devem ter morrido.

- Não diga isso...Eu disse pra ele pensando no pior.

Mas ele me respondeu:

- Bom, se eles morreram ou não, nós não sabemos e se nós ficarmos parados aqui, nós não vamos saber nunca.

Barry então se atreveu e perguntou:

- E o que você quer que nós façamos então, capitão?

Repentinamente, nós ouvimos um tiro ecoando de uma porta à nossa esquerda.

Billy respondeu olhando pra tal porta:

- Vocês dois poderiam procurar por ali, e como não são necessárias tantas pessoas averiguarem o mesmo local, eu estarei os esperando aqui, caso os outros apareçam.

...             

Assim fomos, sem resmungar, afinal, estávamos recebendo ordens do atual capitão dos S.T.A.R.S.

Ao entrarmos na tal porta, nos deparamos numa enorme sala de jantar, com uma longa mesa de jantar no meio, onde os garfos, talheres e taças estavam em perfeita ordem.

Porém, no fim daquele salão, Barry encontrou algo derramado no chão.

- O que é isto?...Perguntou Barry examinando a poça.

- Parece...Sangue!...Ele mesmo respondeu após alguns segundos.

Era uma pequena poça de sangue.

Enquanto ele analisava o local, eu encontrei uma porta de madeira na parede à direita, no fim da sala de jantar e disse:

- Barry, eu vou verificar essa outra área da mansão, volto já.

- Ok, mas tome muito cuidado, garota, tem algo aqui que não está correto!...Alertou-me ele.

...

Ao abrir lentamente a porta de madeira, eu pude ouvir um breve ranger.

Do outro lado da porta, havia um longo corredor horizontal com um caminho pra esquerda e outro pra direita.

Caminhando para a esquerda, percebi que minhas botas de borracha ao tocar no assoalho podre, faziam muito barulho, então caminhei mais devagar para evitar isso.

Mas de repente, eu ouvi um estranho barulho ecoando no fim daquele corredor e fui verificar.

...

Ao chegar lá, logo avistei um homem, parecia um velho, mas não dava pra ver muito seu rosto, pois ele estava de costas pra mim, agachado ao chão, somente movimentando a sua cabeça.

Achando que ele poderia me dar alguma informação, eu o perguntei:

- Senhor você poderia me informar sobre o que está acontecendo por aqui?

Escutando a minha voz, o homem começou a encurvar sua cabeça para trás, talvez para me enxergar, porém, eu pude ver que ele não estava muito bem tanto fisicamente quanto emocionalmente, pois seu rosto tinha uma expressão triste, seus olhos estavam brancos como os olhos dos cães que estavam lá fora, e sua boca estava cheia de sangue.

Mas o mais assustador foi quando eu vi um corpo humano aos pedaços, próximo do velho, e ele segurando um pedaço daquele corpo, se alimentando dele.

Apavorada e impressionada com a situação eu voltei rapidamente pro local onde Barry estava, enquanto aquele homem ainda se levantava.

...

Quando abri repentinamente a porta que dava para a sala de jantar, onde Barry estava, ele levou um belo susto e logo sacou a sua arma achando que eu era outro daqueles cães, ou outra coisa parecida.

Mas ao perceber que eu não estava muito normal, ele me perguntou:

- O que está acontecendo com você, você está pálida?

Atropelando as palavras, eu logo tentei dizer tudo o que havia acontecido.

...

Enquanto eu contava, Barry tentava me acalmar, mas de repente, pela mesma porta que eu havia saído, aquele velho "surgiu", caminhando lentamente às minhas costas.

...

Ao perceber a presença do indivíduo, o policial Burton gritou:

- Abaixe-se Jill.

Com um único disparo na cabeça do monstro, Barry me salvou.

...

Ele então se abaixou e calmamente verificou se o velho realmente tinha morrido.

- E então, ele morreu mesmo?...Perguntei.

Mas Barry me respondeu algo que eu não pude entender direito naquele momento, só pude entender, mais tarde:

- Não, eu não o matei, ele já estava morto.

- Como assim já estava morto?...Perguntei ainda confusa.

Mas sem me responder, ele somente disse:

- Vamos falar com Billy, nós temos que dar o fora daqui o mais rápido o possível.

...

...Segundos depois...

Nós chegamos no local onde Billy havia combinado de ficar nos esperando, próximo à escada central, porém, ele não estava mais lá.

Barry disse que nós teríamos de achá-lo, então combinamos de nos separarmos e procurá-lo em locais diferentes.

O policial Burton decidiu procurar nosso colega no primeiro andar, e eu combinei de procurá-lo no segundo.

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Ainda com medo, me despedi dele, que me pediu para tomar muito cuidado.

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Já no segundo andar, eu entrei por uma das várias portas que haviam por lá e cheguei noutro estreito corredor, onde havia uma única lâmpada quase apagada.

Mas mesmo com pouca iluminação, pude ver várias marcas de mãos de sangue pelas paredes de todo corredor, e logo pensei que poderiam ser marcas deixadas por Billy.

No fim daquele local sombrio, eu encontrei uma porta trancada, mas ao procurar algo para podê-la abrir, pude ver uma chave dourada sobre uma pequena escrivaninha ali perto.

...

Abrindo a porta, cheguei na varanda dos fundos da mansão, não era muito grande, mas tinha visão pra grande floresta.

O lugar estava uma "zona", cheio de lixos espalhados por toda à parte, com mesas e cadeiras reviradas, mas algo além dos lixos fedia naquele lugar.

Era o corpo de um dos policiais que haviam vindo pras montanhas com o esquadrão Kilo, no outro helicóptero, o policial Tomas.

Por alguns minutos, sem acreditar no que via, eu fiquei observando o rosto dele, com uma expressão tão triste quanto a que havia no rosto do velho que Barry matara, com os braços e face arranhados, roupas rasgadas e um olhar medonho.

- *Eu tenho mesmo que sair daqui!...Pensei apavorada.

Eu estava praticamente presa num pesadelo, pelo qual não conseguia acordar de forma alguma.

Estava repleta de dúvidas, afinal, o que havia acontecido ali? Porquê os cães estavam agindo assim? Quem havia matado Tomas? Teriam sido os cães, ou o velho canibal?

Quanto mais pensava, mais dúvidas surgiam.

...

Num momento não muito apropriado, um aparelho de comunicação muito utilizado naquela época pelos policiais tocou, me dando um tremendo susto:

- Sou eu, Rebecca, tem alguém aí?...Perguntou a garota, com um tom de voz apavorado.

Logo atendi a chamada:

- Rebecca, que bom que você está bem!

...

Enquanto conversávamos e botávamos literalmente os últimos acontecimentos sobre a mesa, o corpo de Tom se levantava vagarosamente, às minhas costas.

...

Rebecca estava me contando sobre a causa da separação dela e de Chris, dos outros policiais durante a perseguição dos cães na floresta e acabou falando sobre o aparecimento de Tomas, que os ajudou, os levando pra uma passagem rápida pra dentro da mansão.

Ao escutá-la falando sobre Tomas, eu lhe disse que havia o encontrado morto e Rebecca não resistiu e começou a chorar de desespero.

Então, eu disse pra ela não se desesperar que eu iria a buscar, porém, quando Chambers iria me dizer algo importante, a transmissão foi interrompida.

...

Atrás de mim, Tomas caminhava “lenta e silenciosamente”.

...

Noutro local da mansão, Rebecca se encontrava me aguardando dentro de uma sala pequena com algumas prateleiras cheias de livros e frascos de spray empoeirados.

Na porta de madeira, havia um mosaico em formato de uma cruz, indicando que aquele local era uma sala de medicamentos.

Lá dentro, Chambers permanecia sobre uma maca hospitalar, até que avistou um livro interessante caído ao chão.

...

Pegando o livro para lê-lo ela viu em sua capa um estranho símbolo de um guarda-chuva, uma forma octogonal das cores vermelha e branca.

Repentinamente o aparelho de comunicação que ela também levava consigo tocou.

- Sou eu, Chris, eu estou bem, há alguém na escuta, câmbio?...Dizia o policial Redfield.

- Chris?...Perguntou esperançosa a jovem garota.

...

Segundos depois, as luzes de quase toda a mansão estranhamente se apagaram, e noutra parte dela, uma estranha criatura havia se libertado de uma prisão de vidro.

...

Fim do capítulo 2...Continuará!


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Notas finais do capítulo

Aew, pessoal que estiver lendo, comenta sobre dúvidas ou simplesmente sobre a trama do conto, o que estão achando da escrita e talz.
...
Obs:

* Toda vez que na frase de uma fala estiver o símbolo do asterístico (*) significa que o personagem não está falando exatamente e sim pensando consigo mesmo, ok?



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