Mitologia, Magia E... Pirataria? escrita por Rine


Capítulo 1
Capítulo 1 - Nunca confie em bruxas, sério.


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo é o início de tudo, que conta a forma de como eu passei de semideusa para pirata num piscar de olhos. É minha primeira fic e sei que quem tiver lendo só está fazendo isso porque pedi, mas tomara que pelo menos alguém leia... Hm, espero que gostem!



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Olá, meu nome é Lara, tenho 13 anos e, hum... Meu pai é um deus. Não Deus, Deus... mas um deus. Ah, que seja, isso é confuso! Sabe aqueles deuses que você provavelmente estudou ou estudará nas suas aulas de história? A tão conhecida “mitologia” grega? Pois bem, saiba que não é nada de mitologia. Pois é, é tudo real.

Conhece Poseidon, deus dos mares? Hades, deus dos mortos? Zeus, o top, fabuloso e mais poderoso e importante de todos? Ah é, antes que eu esqueça, sou filha de Zeus. Ele é muito julgado e mal interpretado só por causa de casos passados. Ele já traiu Hera, ela é irmã dele, ele é bissexual e tal... Mas e daí? Eu sou muito apegada a ele, o que é bem incomum, já que a maioria dos meus amigos semideuses tem conflitos com os pais.

Desde pequena, minha mãe diz que ele desapareceu misteriosamente. Ela nunca leu nenhum conto de carochinha para mim. Antes de dormir, o que eu ouvia sempre eram histórias mitológicas. Ah, droga, por que nunca liguei os fatos? Pois bem, eu sempre senti falta de um pai, por isso me apeguei a Zeus quando descobri, ao contrário de muitos que ficam é com raiva.

Ele gosta de mim, quando preciso de ajuda ele providencia, me da conselhos pela mente... Mas, bem, no exato momento ele não está falando comigo. Não sei se é porque não o ouvi ou se é porque eu praticamente pedi para estar a beira da morte.

Apostas são umas coisas que devemos sempre cumprir. Principalmente se forem com bruxas e deusas da magia. Que lindo, agora estou sujeita a ser mandada para qualquer, QUALQUER, universo existente. E por quê? Hm... Vou contar como tudo aconteceu.

Então, você já assistiu Billy e Mandy? Se sim, conhece o jogo em que você tem que ir passando por baixo de uma barra de madeira até alturas mínimas. Estilo dança da cordinha. Bem, é bem besta e inútil, da pra se divertir, mas EU não, porque tenho meio que um problema no joelho e não sou nem um pouco flexível. Ou seja, sem qualquer motivo para jogar isso. Ah, mas eu joguei. E perdi. Quando eu aceitei jogar, não foi minha culpa, já que eu estava sob efeitos mágicos.

No momento, estou na Ilha de Circe, no Mar de Monstros, em uma missão com minhas amigas filhas de Apolo, Julia e Melina, onde fomos enviadas para procurar uma fórmula mágica la e tal, mas acabou que quando chegamos aqui, um grupo estranho de mulheres nos recebeu e nos tratou muito bem. Tão bem, mas tão bem que deram uns docinhos para nós. Sabe, é bom ouvir sua mãe quando ela diz para nunca conversar com estranhos. Principalmente se você for um semideus.

O nome desses doces é “Flor de Lótus” e eles servem como uma droga alucinógena, ou seja, você fica “preso” ao local e sai concordando com tudo. O pior é que essa droga, literalmente, era muito, mas muito viciante, e, bem, fiquei comendo diversas seguidas, enquanto ignorava a voz do meu pai na cabeça, que me alertava que eu estava sendo drogada. Aliás, obrigada, pai, e desculpe por não ouvi-lo antes. Argh, como se agora ele pudesse me ouvir, eu já estaria salva.

As bruxas, que se identificaram como descendentes de Medeia, falaram que eu estava muito tensa, e que precisava relaxar jogando um jogo. Bem, elas explicaram o jogo e a bestona drogada aqui concordou.

Como se isso já não bastasse, sugeriram que fizéssemos uma aposta. Se eu ganhasse e passasse mais baixo que todas, eu ganharia a fórmula secreta para encontrar o meu ~amor verdadeiro~, mas se elas ganhassem, elas teriam o direito de testar a mais nova experiência delas, que era a teoria da existência de outros universos, para onde me mandariam. Se eu tivesse lúcida, claro que não aceitaria! Que mané ~amor da minha vida~, como se eu ligasse para isso!

Olha, não vou narrar estilo Galvão Bueno como que foi o jogo, porque hum... Foi bem entediante. Eu perdi de primeira. Elas ficaram todas animadas e foram preparar o meu portal. Ah, deuses, por quê? Abracei Melina e Julia, e desejei boa sorte para elas, deixando vários Dracmas para que elas pudessem enviar mensagens de Íris para o Acampamento, já que vi, pelas saídas, que elas são prisioneiras. Acho bom que elas se cuidem, não posso ficar pensando no bem-estar delas enquanto estou sendo mandada para outro mundo.

Oh! As bruxas loucas chegaram! Argh, estão com um sorriso idiota na cara. Se funcionar mesmo isso de outros universos, como sobreviverei? E se meus poderes não funcionarem? Como vou respirar la na pu... Ah é, meu pai é deus dos céus. Acho que essa é minha deixa. Não tem problema, desde que aceitei ir para o Acampamento, já estava preparada para coisas como essa. As loucas me amarraram, e agora me jogaram no portal. Ainda tenho um pouco de consciência, mas tudo gira... Minha cabeça... Hum...

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Oh! Ainda estou viva, por incrível que pareça! Quando acordei, imaginei que estaria no vácuo, em um lugar cheio de estrelas e tal. Não é isso que se pensa quando dizem "outro universo"? Mas não, eu estava em um local claro, deitada em uma grama, e la tinha um bom cheiro... hum... De laranja? É, era bem isso. Me levantei e perguntei "onde estou?", mas logo que olhei para fora percebi onde era. Estava em um navio. E, a julgar pelo desenho da vela, um navio pirata.

Fiquei com medo, oh se fiquei. Não é todo dia que você encontra um desenho de uma caveira usando chapéu de palha. Comecei a ouvir um barulho de trás de uma porta. Uma bela mulher ruiva, só usando um sutiã aparece. Ela olha para mim e chama alguém em cima do navio. "Robin", foi isso que ouvi? Estou no universo do Batman? Mas não, do nada aparece um monte de gente. Da frente do navio, um jovem de aparência divertida se junta aos outros. Eu fiquei assustada. Como não ficar? Tinha um garoto normal, bonitinho, um tinha cabelo VERDE, o outro era loiro, bonito, usava terno e tinha uma sobrancelha engraçada, outro tinha cabelo azul, era meio robótico e era ENORME! Tinham duas belas jovens também, a tal ruiva que apareceu antes e uma morena linda! Um garoto normal, meio afro e do narigão, mas os mais bizarros eram os últimos! Um esqueleto de dois metros de altura e um guaxinim com nariz azul!

Eles me fitaram com curiosidade e o homem de cabelo verde, muito bonitinho por sinal, (oh! ele usa brincos!) falou algo com a jovem morena. Eles não demonstram expressões. Oh, meus deuses, como estou com medo. O esqueleto se aproxima. Será que é algum cavaleiro de Hades? Será que ele pode encontrar o meu primo Nico para mim? Mas não, ele fala uma coisa estranha. Uma coisa tão estranha que me faz desmaiar. Ele se aproxima de mim, tira sua cartola da cabeça e pergunta:

– Com licença senhorita, poderia me mostrar sua calcinha?

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Notas finais do capítulo

Beem, se alguém leu isso, hum... Espero que tenha gostado :) é a minha primeira experiência com fics e é ótimo escrever sobre essas duas coisas que eu adoro *-* Deixem reviews! beijos ♥