My Immortal escrita por Sky Pizzo


Capítulo 1
Capítulo 1




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Ser imortal é muito chato. Acredite em mim. Meu nome é Ramona. Eu costumava ser uma filha normal de Afrodite uns 300 anos atrás. Mais ou menos nesse mesmo tempo, eu tinha terminado uma missão, junto com meu namorado, Paeon, filho de Poseidon e um filho de Íris, Geras. Fomos convidados para o Olimpo, e quando chegamos lá tinha um banquete enorme a nossa espera, Deuses com suas togas preferidas, tudo naquele dia estava perfeito. Até fazerem uma certa pergunta.

– Meninos, - Dizia Hera – nós estávamos pensando... Essa missão que vocês três fizeram foi a de mais importância até agora. Quer dizer, não é todo mundo que consegue salvar a Grécia dos Titãs sem a ajuda dos deuses.

– Ainda mais com 10 semideuses inúteis, só com três cooperando – Acrescentou Dionísio, dando um gole longo em seu vinho.

– Sim. – Disse Hera, entrelaçando os dedos em cima da mesa. – O que eu queria dizer é... Nós estávamos pensando em lhes oferecer a imortalidade e consequentemente os tornar deuses – O salão inteiro ficou de um silêncio digno do chalé de Hipnos. Nós três nos entreolhamos.

– Eu aceito. – Disse. Esse foi o mais terrível erro da minha vida. Mamãe olhou para mim e fez uma cara triste. Claro que naquela hora eu não entendi. Quer dizer: Quem não adoraria não morrer? Viver para sempre? Claro que isso só funciona com a pessoa amada ao seu lado. Só depois que vi que Paeon recusou a imortalidade, eu tive um surto. Olhei para Geras, e ele também recusara.

Zeus se levantou da mesa.

– Hebe! – Gritou ele. Houve um clarão na entrada do Olimpo, e de lá eu vi uma mulher bonita, com a expressão jovem com cabelos chocolate ondulados de olhos verdes. Hebe, a deusa da juventude.

– Oh, olá pessoal – disse ela com um enorme sorriso no rosto. – Quem será que irá virar imortal dessa vez?

– A garota. – Disse Zeus – Ramona, filha de Afrodite.

Hebe me fez levantar da minha cadeira. Eu estava em choque. Não consegui dizer não.

– Eu declaro você, Ramona, - Disse Hebe colocando a mão em meu ombro– a deusa do sorriso, da verdade e da segurança. – Eu devo dizer que eu não estava nada sorridente naquela hora. Baixei minha cabeça.


Sete anos depois de eu me tornar uma deusa, Paeon morrera com um chifre de um Minotauro em seu peito. Malditos Minotauros. Nunca gostei deles. Nem Zeus nem minha mãe me deram permissão para ir ao seu enterro. Mandei uma benção silenciosa para Paeon e Geras e fui diretamente para o meu quarto no Olimpo, onde tinha um quadro imenso de um sorriso pintado por Íris.



300 anos depois


– Ramona? – Disse Apolo, entrando no meu quarto. Ele não estava com sua toga. Estava com uma camisa de cor vermelha, calça jeans e um All-Star. Devo admitir que ele estava bem mais bonito daquele jeito. – Gostei do seu vestido. – Disse ele sentando na minha cama. Branco. Meu vestido era branco. Sempre foi e sempre será.

– O que foi Apolo? – Disse me jogando na minha cama, desfazendo minha trança. Apolo se jogou também do meu lado, e só aí foi que eu percebi que ele estava mais bronzeado. O que ele fazia lá no mundo dos mortais? Quero dizer, além de fazer novos semideuses. Eu sempre o observava do Monte Olimpo e nunca o vira nem sequer uma vez na praia.

– Eu quero te perguntar uma coisa, – Disse se virando para mim. – se você estivesse louco para fazer um novo deus com uma deusa de 316 anos, o que você faria?

– Não vai rolar.

– Parei. – Apolo sempre dava essas cantadas para mim. Outro dia ele me disse: “Me chama de Hipnos e vem dormir comigo.”.

Ares chegou correndo em meu quarto:

– Ramona!Ah, oi Apolo. – Ele ficara desse jeito com Apolo desde que ele o vira dando em cima de minha mãe. – Ramona, você precisa ver isso!

– Isso o que? – Disse Ares me levando até a entrada do Monte Olimpo. Como você já deve saber, o Olimpo fica no 600º andar do Empire State Building, em Nova York. E quando você sobe até este andar, você uma camada de nuvem espessas, onde tem a vista direta para a entrada do Olimpo e o Acampamento Meio-Sangue, para claro, os deuses poderem observarem seus filhos.

Lá, não estava a calmaria que eu estava acostumada. Estava havendo uma guerra. E bem lá no meio, pude ver uma coisa que não via há séculos. Paeon. O menino de cabelos pretos bagunçados de olhos verdes. Estava lutando em conjunto com uma menina loira de cabelos encaracolados. Desci até o Acampamento Meio-Sangue.

Não exatamente até o acampamento. Tinha ido parar na entrada. Fiz um sinal com a mão, que fez todos os inimigos sorrirem até seus rostos explodirem.

– Paeon. – Disse parando na frente dele.

– Quem? –Disse o menino. A menina deu um soco no ombro dele.

– Reverencie-se, Cabeça de Alga. – Como ela sabia que eu chamava Paeon daquele jeito? Ao olhar para ela, franzi o cenho e inclinei a cabeça. Quando ele ia se reverenciar, coloquei a mão no ombro dele.

– Paeon? – Disse – Você deveria estar morto.

– Meu nome não é Paeon, senhorita. – Disse ele me revistando de cima para baixo. – Meu nome é Percy. Percy Jackson.



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