Chegando em casa, notou que todos já estavam na sala e sabiam muito bem o que ele tinha nos braços. Alice logo apareceu em sua frente, pulando e sorrindo.

— Vamos ter alguns problemas, mas no final, ela entra pra família.

— Querido...? – Esme se aproximou.

— Estava no trabalho quando notei ela... O pai a abandonou e eu não podia deixa-la.

— É linda. – murmurou levantando os braços para pega-la.

— Um bebê? – Jasper perguntou sentado na poltrona.

— Vai leva-la para a adoção quando? – Edward perguntou.

— Por que não ficamos com ela? – Rosalie sugeriu.

— É perigoso, tanto para nós quanto para a criança. – Jasper cruzou as mãos.

— Ora vamos, não será tão arriscado assim se ela não souber.

— E vamos mentir na cara dura?

— Até ela ficar grande o suficiente...

— Não podemos...

— Ah querido... – Esme interrompeu. – Acho que podemos tentar...

— Esme você não esta enten...

— Jasper, eu já vi. – Alice se intrometeu. – Eu vi ela com seis anos vestida de bruxa dançando no meio da sala.

— Alice...

— Eu não vejo por que não... – Emmett se manifestou. – Vai ser legal ter alguém para assistir Barney Desenhos e Cia comigo. – sorriu.

— Não. Jasper tem razão. É uma humana. E se ela se machucar e algum de nos ataca-la? – Edward contra-atacou.

— Um teste. – Alice levantou um dedo.

— Sim, ficamos com ela por um mês. – Rosalie concordou pegando a pequena em seus braços. - Se algo acontecer, nos entregamos ela... Mas vai ficar tudo bem, não é pequena Petit? – sorriu para o bebê.

— Qual vai ser o nome? – Carlisle perguntou.

— Ainda não escolheu?

— Que tal Violetta? – Emmett murmurou.

— Não. –Edward negou.

— Verdade... Não tem apelido...

— Cristine? – Esme sorriu.

Rose e Alice se entreolharam.

— Não...

— Muito grande.

— Que tal Izabel? – Jasper sugeriu.

— Muito formal. – Carlisle falou.

— Mas ela vai crescer...

— Belusca? – Emmett sussurrou.

— Isso lá é um nome? – Edward reclamou.

— Isabella. – As mulheres falaram juntas.

Os rapazes ficaram em silencio por alguns minutos e depois sorriram.

— Perfeito. – Carlisle disse.

— Para mim, tanto faz. – Jasper deu de ombros.

— Que tal um segundo nome? – Rosie sugeriu rodando com a menina.

— Para que? – Emmett perguntou pegando o controle remoto e colocando em outra coisa que não fosse o jornal.

— Emmett! Eu tenho um segundo nome! – a loira resmungou.

— Eu também! – Alice sorriu satisfeita. – Vai ser Mary.

— Lilian. – Rose parou e encarou a mais baixa de todos.

— Mary.

— Lilian.

— Mary.

— Meninas? – Esme pegou a pequena. – Que tal Marie?

— Eu gostei. – Carlisle sorriu. – Isabella Marie Cullen.

— Sim, definitivamente é esse... – Alice concordou com as mãos no queixo. – Mas... Falta algo. Não sei o que...

— Pode ser. – Rosie sorriu estonteante pegando outra vez a menina dos braços da mãe.

E todos olharam para a parede de vidro que tinha como vista a floresta majestosa e o rio Huster que dava para o oceano. Agora tinha mais alguém para cuidar. Alguém mais frágil, mas não menos importante. Alguém que mudaria suas vidas e seus modos de pensar. Alguém a mais para amar.