Meu Plano Perfeito escrita por Mel Teixeira


Capítulo 16
Capítulo XVI-Os anjos quiseram me levar junto dele




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Olhei para o céu cinzento e não havia mais nenhum anjo lá na hora em que eu procurei,não me preocupei pois logo, na tristeza em que eu estava vivendo, eu iria para junto deles descansar em paz.Depois de tantas decepções e tristezas a única coisa que não me decepcionou até hoje foi a morte, talvez por isso eu desejava-a tanto.A minha inocência havia se esvaido há muito tempo, talvez no mesmo dia em que descobri que eu era só mais uma entre tantos que ela escolhia.Por favor morte, te desejo tanto, não se vá do meu pensamento...Eu estava tão encantada com Bryony, me sentia diferente que eu nem pensava mais em Douglass e na morte.Talvez Douglass tenha me trazido um Amor para min tão perfeito que com isso me fez desejar tanto a morte e o medo de não ser amada, mais talvez eu consiga ser um pouco mais feliz e talvez até fazer o que eu mais quis sempre, a única coisa que me completava naquele momento era Bryony e os meus pensamentos, apesar de escuros, eram meus.

Por que o amor existia? Por que todos pensamos em tirar algo da cabeça o que não sai do nosso coração burro e egoísta? E por que o amor por alguém pode ter o poder de nos destruir?

Eu me sentia no céu junto de Bryony, e fora isso somente pensava em meu melhor amigo, Douglass.Penso talvez que eu misturei demais as coisas,talvez Douglass não passara para min de um amigo, mas, minha mente fez uma fantasia e logo eu me dei por conta desse erro.Como poderia ter amado tanto alguém que ao menos se quer se preocupa comigo?

Claro, ele sabe tudo sobre min, mas, não sei se ele me ama e se ele se importa comigo realmente.

Eu fui junto de Bryony novamente e me despedi dos meus atos infantis e meus pensamentos pertubadores demais para minha mente, já confusa por tal ato.

Era tão esplêndido estar com Bryony, parecia-me estar junto de um anjo, junto ao céu, estar totalmente protegida e totalmente com alguém de confiança e alguém que eu sabia, ou pelo menos achava que sabia que ele me amava.Eu parecia estar em Nephilim...

Uma cidade que minha mente teve o ato de preparar para os meus pensamentos mais positivos e seguros;onde eu sentia paz e onde tinha alguém que me amava.

Nephilim era uma cidade extremamente brilhante e deslumbrosa, não atraía muito o meu ser para com ela, mas, quando ela atraía , eu ficava presa lá por alguns tempos.Assim, me senti em Nephilim quando conheci Douglass de perto e soube tudo o que passara sobre minha mente não tão brilhante, mas, era considerada assim meus pensamentos.

O que faz realmente a mente ter sucesso são os pensamentos.

Sempre pensei e agi assim,nunca mudei, sempre pensei nessa frase que eu escrevi e nunca, nunca mudei.

Minha vida, porém era uma via tão dolorosa que, uma pessoa estranha que nunca passara por ela, se machuca intensamente e acho que Bryony corre perigo nela.

Como será que as pessoas inventam o sentimento idiota que existe o coração na vida cientifica e na sentimental?

Bando de idiotas, mas, eu estou nesse bando.

Eu parecia ser tão fria, coração de pedra mas, eu não sou assim.Não mesmo.Quem não me conhecia como Bryony,eu agia de forma seca e sem muitos sorrisos e cordialidade, agia não por que eu queria mas, por que em minha infância desgraçada , tudo o que eu mais lembro era que eu sempre, sempre acabava me machucando feio em amizades traídoras.

Eu, naquele momento só queria fazer uma coisa.:

Viver em Nephilim com Bryony por mais de uma eternidade.

Mas, apesar de estar tudo bem e eu me encontrar tão feliz, não estava completamente satisfeita e não tão preenchido o meu vazio de familía.Foi então que eu e Bryony voltamos ào nosso palácio negro, como todos chamavam a famosa casa dos vampiros e lá eu fiquei deitada em meu quarto, apenas deitada ocupando minha mente com pensamentos pertubadores que agora estavam me levando à algumas lágrimas que logo ocuparam um lenço umedecido e cheio de lágrimas e dor espalhada por ele.Eu penso que agora realmente eu estava começando a viver um pouco mais feliz do que eu não era antes mas, por alguma consequência, fato ou realidade os pensamentos pertubadores não me abandonavam e isso me fazia ficar mais para baixo ainda do que eu estava.Bryony não havia esses sentimentos, problemas e pensamentos pois ocupava sua mente deslumbrante por um bom tempo do dia e eu não. Estava como aprendiz ali, e mesmo querendo aprender eu ficava com um olhar fixo e contínuo sempre no mesmo lugar, relembrando os meus momentos vividos até agora com Bryony, às vezes me lembrava da morte e às vezes me lembrava até de uma letra de uma música que me marcou muito durante esse período de um pouco mais de felicidade em minha vida que havia sido uma desgraça por ela em si inteira.

Eu queria ser muito, muito feliz mais algo não se encaixava.

Sei que eu havia ainda muitas coisas à fazer...

Queria realizar o meu desejo primeiro e depois se possível, saber quem eu sou.Mas, tudo depende do meu primeiro desejo, se eu resisti-lo poderei experimentar mais um veneno amargo sabendo quem eu sou.


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