Historias De Hunters escrita por Mel Morgan


Capítulo 3
Caçadores também erram


Notas iniciais do capítulo

Demorei um pouco neh? Me desculpem, é muito tema e trabalho de escola pra resolver...
Uma luta no inicio só para esquentar a relação. Espero que gostem :D



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“Larguei o taco e comecei a correr em direção à porta, mas quando sai não havia ninguém.”


Povs Sara Becker



Fui procurar o homem que eu havia visto no bar, as ruas estavam tão silenciosas e sem movimento que causava certo temor, e não era para menos, já era mais que duas horas da manhã.


Estava tudo muito tranquilo, só os grilos pareciam me fazer companhia, até que eu reparei que estava sendo seguida. Uma súbita vontade de olhar para traz se apoderou do meu corpo, na expectativa de ser Azazel, mas não seria uma atitude muito esperta, então tive uma ideia melhor.

Caminhei calmamente mais alguns metros, entrei em um beco e me escondi próximo a algumas caixas, pude sentir os passos se aproximando cada vez mais até parar.

Em um movimento rápido, o empurrei com o braço contra a parede, estava tudo tão escuro que nem podia ver o rosto dele. Eu lhe dei um soco no nariz e em seguida peguei um pouco de água benta que sempre levava comigo e joguei contra aquele que eu estava lutando, mas nada aconteceu...

“ Isso deveria ter funcionado” – pensei

Logo depois senti meus braços serem agarrados. - O que você esta tentando fazer? – ele me disse, com um tom sério. Não era o Azazel, era o cara com quem eu estava jogando sinuca há alguns minutos atrás.

– Tentando me livrar de um louco que estava me seguindo e você? – perguntei

– Vendo porque uma garota saiu desesperada de um bar

– Não precisa se preocupar, eu sei me defender.

– Isso eu não tenho duvidas pelo fato do meu nariz estar sangrando. Confesso que eu me senti culpada por eu ter socado ele, mas não é sempre que caçadores acertam as suas previsões.

– Talvez eu te ajude se você soltar os meus braços. Ele pareceu pensar por alguns segundos.

– Tem certeza que você quer isso? - ele me disse com um olhar malicioso. Eu não estava acreditando que depois de tudo que aconteceu, o cara fica me cantando. Mesmo assim, eu senti que as minhas bochechas começaram a ficar vermelhas.

Eu me aproximei mais dele e falei sussurrando: - Acho melhor você parar com essas cantadas, elas não funcionam comigo - ele percebeu que eu estava falando serio e logo me soltou.

– É uma pena, cantadas baratas é a minha especialidade - ele falou, eu não pude deixar de sorrir

– Mas você ainda não me disse por que você saiu correndo do bar - ele perguntou, curioso.

– Não foi nada, eu só achei que tinha visto uma coisa,...- falei, um pouco confusa

– Mais uma pergunta...

– Se continuar com tantas perguntas, vou ter que começar a cobrar pedágio...- falei brincalhona, o interrompendo. Ele riu baixinho.

– O que era aquele liquido que você jogou em mim ? - ele pareceu meio desconfiado.

– Você me pareceu legal, quer tomar algumas cervejas comigo? - falei, tentado desviar o assunto.

– Quando o assunto é cerveja eu nunca recuso – ele me disse, com um sorriso no rosto.


Povs Dean Winchester



Já eram 4 horas quando eu me dei conta de que precisava ir para o hotel dormir. Quando cheguei no quarto, Sam ainda estava no computador, será que ele não tinha dormido?


– Sam, você ainda não dormiu? - falei bocejando

- Não, e parece que você também - ele falou, olhando para a tela do notebook - Se divertiu?

– Sim, conheci uma garota e...

– Por favor, me poupe dos detalhes sórdidos, Dean - ele disse, digitando no teclado.

– Não aconteceu nada, a gente só conversou - eu falei, me jogando na cama.

– Espera, o que? Vocês só conversaram? Qual foi o problema? - ele parou de digitar e ficou me olhando com curiosidade.

– Eu sei lá, ela parece ser... diferente - falei, um pouco pensativo, tinha alguma coisa de errada nela.

– Se você esta falando isso, foi por que ela não gostou das suas cantadas - ele falou voltando o olhar no computador.

– Achou alguma coisa sobre o Azazel?

– Sim, parece que essa onda de relâmpagos e trovões começou a três semanas em Illinois, primeiro em Springfield, depois em Chicago e agora aqui. Em cada período dessas tempestades, sete pessoas morreram sempre explicação aparente... - ele fez uma pausa, em seguida me mostrou vários sites sobre os histórico das pessoas mortas...

– De acordo com isso, a maioria dos mortos sobreviveram a incêndios quando crianças.

– Espera aí, por que ele estaria matando essas pessoas? - eu disse, incrédulo.

– Eu não sei, mas as informações coincidem... - disse Sam, com uma voz tranqüila.

– COMO PODE ESTAR CALMO? ESSE DEMÔNIO FILHO DA MÃE PODE VIR A TRÁS DE NÓS - eu estava histérico, não podia me controlar, ele havia matado toda a minha família, e depois de tantos anos o cara ressurge sem aviso prévio.

– Dean, nós temos que nos controlar, não sabemos ainda o que ele esta pretendendo, eu acho melhor esperar até ele dar algum sinal de tempestade ou coisa parecida,..

– E se ele matar mais alguém, Sam? Ele se encolheu, sem resposta.

– É a única possibilidade que eu vejo,...

O quarto ficou mudo desde então, apenas o vento que batia na janela quebrava o silencio.


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Notas finais do capítulo

Azazel voltou mesmo pessoal, o que será que ele esta pensando em fazer? Não deixem de acompanhar os próximos capítulos :)



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