http://your-eyes-are-swallowing-me-down.tumblr.com/post/53752207128/http-whrt-it-105d0wl

Quando ele estava pronto a penetrar decidi voltar a interromper.

– Olha, eu vou embora. Ainda tenho de estudar e vou ver se passo na casa da Micaela para ver se ela já tem apontamentos para o próximo teste.

– Vais-me deixar assim? Isso não se faz...

– Desculpa mas, como já te tinha dito, não quero ter nenhum relacionamento por enquanto...

– Eu também já te disse que compreendo mas não irei desistir.

– Vou embora mesmo.

Arranjei-me e desci para ir embora. Quando abri a porta de saída, a mãe do Rafael estava a entrar. Despedi-me dela e olhei para o meu relógio. Já era tarde!

A minha mãe já devia ter chegado a casa. Ainda peguei nos apontamentos e pus-me a andar. Mais tarde, cheguei a casa e a minha mãe já lá estava preocupada.

– Onde estavas? Não podias ligar?

– Desculpa. - Disse eu, dando-lhe um beijo na testa. - Estava na casa do Rafael.

– Ah está bem. Compreendo que o teu namoradinho seja mais importante que o jantar ou que avisar a tua mãe...

– Namoradinho!? Onde é que isto já se viu? Vamos lá jantar.

– "Quem não te conhecer que te compre!"

Jantei, preparei a mochila, vesti o pijama: http://www.polyvore.com/pijama_da_diane/set?id=75867349 e fui dormir. Adormeci com a mesma ideia de que o meu aniversário seria na próxima semana!

De manhã, acordei, vesti-me: http://www.polyvore.com/no_aeroporto/set?id=62588213 e fui almoçar.

Todos os dias a mesma rotina.

Acabei de almoçar, despedi-me da minha mãe e do meu pai, que por estranho que pareça estava em casa.

Desta vez, não esperei pelo Rafael. Não queria falar com ele depois do que aconteceu ontem. Seria demasiado estranho!

Chegando á escola falei com a Micaela sobre o que se tinha passado no dia anterior na casa do Rafael.

– O quê? Mas vocês envolveram-se?

– Quase...

– Fogo! Não digas que recusaste...

– Sim, exatamente isso.

– Ele vem aí! Logo passo na tua casa e acabamos esta conversa.

Olhei para trás e estava ele a dirigir-se para nós.

– Olá. - Disse ele com um sorriso abatido.

– Olá. - Dissemos em coro.

– Vou andando para a sala, não tenho mais nada a fazer, nem a dizer.

Ele estava péssimo, desanimado como tudo.

Continuei a conversa com a Micaela.

– Porque é que ele está assim? Ele já sabia que não iria haver nada entre nós.

– Achas que é fácil? Se fosse ao contrário também te zangavas.

– Mas não sou eu e se fosse não seria nada assim.

– Vai ter com ele. Tenta resolver esta situação. Por mim, sou eu que te peço.

– Ok, eu vou. Só espero que tudo se resolva mesmo.

Lá fui eu, como iríamos ter português, fui á procura do Rafael na sala. Lá estava ele, sentado numa mesa, virado de costas para a porta.

– Rafael!? Acho que temos de falar sobre... Nós.

– Acho melhor acabar com isso, não temos mais nada a falar.

– Temos sim, se não queres falar, pelo menos ouve-me.

Eu sei que estás muito desiludido comigo e depois do que se passou ontem, eu compreendo que não queiras falar ou olhar para mim. Mas eu estive a pensar em tudo, em nós, no futuro e acho que podemos dar uma oportunidade ao amor! Eu acho que já não consigo viver sem ti mesmo que não te mostre o que sinta.