Beijo Da Morte - Final Alternativo escrita por Liz Eden


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Fanfiction baseada no episódio Beijo da Morte (Kiss of Death) _s02e45



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Max se encontrava em uma perigosa missão na festa da socialite Tracy Dunhill. Mal sabia ele que aquela mulher sensual era nada mais nada menos do que a Filha da KAOS; cujo objetivo era vingar seu pai, que havia sido morto por Max um ano antes. Exatamente à meia-noite, ela lhe daria o Beijo da Morte, selando seus lábios com um batom envenenado.

A agente 99 e o Chefe, que estavam infiltrados na festa como dois convidados, tentavam observar cada passo do atrapalhado agente 86, mas em meio à agitação daquela festa, estava um tanto quanto difícil.

Pela quarta vez, Max entrou em um aposento do apartamento em que se encontravam escondidos dois agentes da CONTROLE, a 93 e o 13. Insistentemente, Max perguntava ao agente 13 o que ele havia ouvido, porém o mesmo se achava bêbado demais para se lembrar e poder relatar algo. E agora, o que faria para descobrir o que havia por trás dos sequestros da Srta. Dunhill? Precisava a qualquer custo protegê-la das garras da organização internacional do mal, a KAOS.

Enquanto moviam o corpo agitando os braços e as pernas sem parar, 99 disse ao seu parceiro de dança:

– Chefe, estou preocupada. Venho tentando falar com o Max há uma hora, mas toda vez que tento me aproximar dele, aquele homem vem conversar comigo.

– Tome cuidado, 99. Ele pode ser algum agente infiltrado da KAOS.

– Mas ele não sai do lado da Srta. Dunhill e a todo o momento cochicha algo no ouvido dela. Percebeu?

Franzindo a testa enquanto sacudia os braços, o Chefe fazia um esforço para se lembrar do que havia visto:

– Sim 99, para falar a verdade eu notei isso.

– Acho que a vida de Max está em perigo, Chefe. E a Srta. Tracy Dunhill tem algo a ver com isso!

– Já descobriu quem é aquela mulher? – Tracy quis saber, cochichando ao pé do ouvido de seu comparsa.

– Ainda não... Mas estou desconfiado de que ela seja uma agente da CONTROLE.

Quando faltava um pouco para a meia-noite, todos se reuniram na sala para comemorar os meses que faltavam para a chegada do Ano Novo, conforme a anfitriã havia induzido.

– Max, venha aqui! – Tracy o chamou com animação.

Max estava saindo do outro cômodo, fechando a porta quando ela o chamou. Um outro homem, já enxergando os aneis de Saturno depois de consumir tanta bebida alcoólica, viu a moça e a agarrou, dizendo:

– Ei Tracy e quanto ao meu beijo? – e colou os lábios nos dela, caindo morto logo depois.

– Chefe, veja! – 99 exclamou após presenciar a cena, apontando para o rapaz que jazia no chão – Então é isso! O beijo daquela mulher é mortal!

Tentando se recompor, Tracy murmurou para os convidados que olhavam atônitos para ela:

– O que foi, por que estão me olhando assim? Ele... Desmaiou, foi isso! É a emoção que um homem sente ao me beijar!

Max olhou para ela todo mole e sorrindo, se sentindo o James Bond. Ela foi se aproximando dele devagar, com os braços estendidos para agarrá-lo.

Porém 99 foi mais rápida e se aninhando nos braços de Max, o beijou com paixão. Sentindo um calorzinho lhe subindo ao corpo, ele correspondeu quase sem perceber.

O Chefe se aproximou de Tracy apontando-lhe um revólver e anunciou:

– Seu joguinho acabou, Srta. Dunhill. Você está presa.

A mulher estava furiosa por ter seus planos interrompidos por aquela agente intrometida.

– Não pense que as coisas ficarão assim, Maxwell Smart... Eu ainda vingarei a morte do meu pai!

Algemando-a, um dos agentes a conduziu para a prisão.

Max e 99 ainda se beijavam, alheios a tudo o que estava ao redor deles, deixando um Chefe sem graça e incomodado por estar segurando vela.

– Max, 99... A missão já acabou.

***

– Fico feliz que tudo tenha dado certo nesta missão, Chefe.

– Eu também, Max. Você foi muito bem, mas em especial a agente 99. Afinal, ela salvou a sua vida.

– Ah sim, 99... – Max virou os olhos, sentindo novamente aquele calorzinho lhe subindo pelo corpo afora e se lembrando daquele beijo que ele não queria que tivesse tido um fim.

– Sabe Chefe, bem que o senhor poderia mexer alguns pauzinhos para me enviar para mais umas cem missões perigosas como essa.

Vendo que o rosto do Chefe se convertia em uma impenetrável carranca, ele ainda tentou negociar:

– Você acreditaria em... Vinte e cinco missões como essa? Com beijos mortais?... É, parece que não. – completou, virando os olhos.


Fim


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