Protect Me escrita por Anny Taisho


Capítulo 4
A marca da guilda


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui de novo... Originalmente só postaria Protect me hoje, mas como estou muitissimo bem humorada devido aos acontecimentos do mangas, tipo LAXUS PERFEITO SURRANDO O JURA! Eu resolvi transmitir minha alegria para lindas fadinhas leitoras, principalmente porque essa fic está tendo uma aceitabilidade muito melhor do que eu achava! Então, para comemorar vou postar também a primeira parte de Dead Love, a segunda não prometo para semana que vem porque ando meio atolada, mas prometo que vocÊs vão amar!! Então boa leitura!!!



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Cap. IV – A marca da guilda

Os passos se aproximaram e Cana se desesperava. Respirou profundamente e abriu os olhos reunindo toda a coragem que podia. E qual não foi sua surpresa ao notar que era uma outra pessoa a sua frente. Um homem de cabelos roxos, feições trincadas e que usava um poncho preto e verde-escuro. Ele se abaixou a altura da refém e a olhou nos olhos.

- Consegue andar?

A morena piscou confusa, de todas as coisas que esperava ouvir, aquele realmente era a única que nem de longe passava por sua cabeça.

- Olha, o mestre chamou o Gwrill para beber então ele provavelmente vai estar embriagado demais nas próximas horas.

Ele desviou o olhar para o lado e suspirou.

- Garota, eu não tenho, nem nunca tive nada com você... Só ajudei o meu parceiro com isso porque... Bem, isso não é da sua conta. Só que ele está indo longe demais, eunão ligo se o babaca do Gwrill for esfolado vivo, mas ele está arriscando MEU pescoço e a última coisa que eu quero na minha vida é um novo encontro com LaxusDreyar.

- E...? – cana se arriscou –

- Eu vou voltar mais tarde e deixar aquela porta aberta... – ele apontou para a única porta do recinto – Conte cinco minutos depois disso e suma daqui. A guilda é protegida por uma kekkai que por acaso vai estar falha, vai sair em uma floresta, ande em linha reta sem olhar para trás, em uma ou duas horas vai estar na cidade... Depois disso é por sua conta.

- Por que eu deveria confiar em você?

Ele ficou em silêncio por alguns segundos.

- Porque você está toda machucada e a previsão se permanecer aqui não é das melhores. Não pense besteiras sobre amizade e todas essas idiotices que vocês de guildas legais pensam, eu não sou bonzinho, não tenho pena de você, estou pouco me importando com o que o babaca do meu parceiro quer fazer com você. A única coisa que me interessa é manter minha cabeça em cima do pescoço, o que eu sei que não vai ser possível se você for devolvida para sua guilda depois de um estupro.

Ele tinha razão. Cana não poderia pensar em uma explicação melhor para confiar nele. Estava toda ferrada e independente dos motivos dele serem nobres ou não, estava tendo uma chance milagrosa de escapulir dali sem maiores danos.

- Não tem medo de eu memorizar a localização da sua guilda e trazer meus nakamas aqui?

Mas era sempre melhor prevenir do que remediar.

- Depois do que passou nas mãos do Gwrill? – o homem riu – Duvido muito que vá querer voltar a sequer pensar nesse lugar. E também, Magnólia fica algumas estações daqui, eu tenho um bom tempo para sumir do mapa.

Ela pensou em indagar sobre os nakamas, mas lembrou-se que estava lidando com uma darkguild e como ele mesmo ressaltou, eles não ligavam para os conceitos que ela estava acostumada. O homem tirou de debaixo do poncho escuro um pedaço de pão e uma garrafa com o que Cana imaginou ser água.

- Coma isso, já está aqui há muito tempo e vai ter que aguentar consciente até chegar a cidade pelo menos. Não faça barulho, não chame atenção, continue quietinha... Volto quando o babaca do meu parceiro estiver bêbado demais.

E dito isso, o homem levantou e saiu. A maga ficou olhando algum tempo o pão e a água e acabou vencida pela fome, sem dizer que se aquele cara quisesse lhe fazer algum mal, ele não se daria o trabalho de envenená-la ou drogá-la.

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A festa de aniversário de AzukaConnel estava bombando na Fairy Tail. Havia muita música, muita comida, jogos infantis, brigas e campeonatos de quem comia mais. Tudo muito ao gosto da guilda. Nesse mesmo instante, a aniversariante estava montada em uma das mini-vacas que Laxus continuava não saber de onde saíram e distribuía risadas e sorrisos para todos.

O líder da Raijinshuu estava sentado em uma mesa, junto com seus companheiros que bebiam e conversavamsobre assuntos que não estava interessado. Ele ouvia ocasionalmente algo sobreBixlow estar atazanando Evergreen devido ao não-relacionamento que ela negava ter com o irmãozinho de Mirajane. Estava de olhos vidrados na porta da guilda esperando uma certa pessoa passar através dela.

- Hey, Laxus...

“Laxus!Laxus!” os bonequinhos de Bixlow rodavam sua cabeça repetindo freneticamente seu nome com uma vozinha irritantemente aguda. E por impulso soltou alguns raios que os fizeram cair no chão sem vida!

- HEY!!! – brigou Bixlow – Que isso, Laxus... Não precisava tamanha violência com meus bebês!!

Se levantando e os pegando nos braços como se realmente fossem bebês.  O que erarealmente uma cena extremamente bizarra de se ver e comprometedora de ver.

- Tsk... Eles estavam me irritando!

- Seu sem coração! – choramingou o bizarro –

- Você é muito estranho, Bixlow! – resmungou Evergreen levando uma taça aos lábios –

- Não fale assim com o Laxus-sama! – pilhou Fried já ficando vermelho –

- Meus bebês!!! – o homem ainda choramingava sem ligar para o mico que estava pagando –

- Eu vou dar uma volta! – disse o loiro deixando toda aquela balburdia para trás e pegando seu casaco jogando-o sobre os ombros –

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Ficar sem nenhuma noção de tempo quando se está a mercê de coisas ruins era algo que Cana Alberona colocou como uma das piores coisas que poderia acontecer com uma pessoa sequestrada. Passou a mão sobre a cabeça que ainda latejava e tentou se concentrar em qualquer outra coisa que não fosse dor.

Será que alguma coisa tinha acontecido com aquele cara? Será que ele havia desistido de deixa-la escapar? Bem, pelo ponto de vista salvar o pescoço, deixa-la fugir sem maiores danos dos que os já causados, era a melhor pedida. Suspirou e olhou para a janela alta vendo que não entrava mais luz a algum tempo. Ou seja, já era noite a algum tempo.

O que não daria para estar em Magnólia nesse instante, sinceramente, nem se importava mais em ver Laxus se esfregando em Mirajane. Era capaz de assistir uma sessão inteira de amassos melosos só para escapar daquele pequeno inferno. Putz... Havia sobrevivido ao ataque de Acnologia, não podia cair diante de um maguinho de meia pataca! Nota mental: Lembrar de nunca mais se apaixonar.

O amor, paixão e todos os derivados nunca foram o forte da maga das cartas. Talvez essas coisas não fossem para ela... E parando para pensar, se não tivesse se apaixonado, não teria ficado deprimida, não teria pegado a droga do trabalho, não teria perdido a droga do trem e agora não estaria em situação de risco para seu pescoço. Resumindo, era tudo culpa de Laxus!

Outra nota mental: Lembrar de batizar a bebida dele com alguma coisa que o fizesse passar muito mal por semanas. Ou talvez simplesmente sumir da FairyTail por período indeterminado, até que a droga de coração parasse de doer, para então voltar e dar um tapa bem dado naquela cara de idiota dele. Nota mental, da nota mental: não esquecer de levar um banquinho para poder alcançar a cara idiota dele.

Estava tão distraída com seus devaneios absurdos que quase não notou quando alguém do outro lado da porta começou a abri-la e Cana rezou para qualquer santo naquele instante para que não fosse o cara de cabelos brancos. E aparentemente foi atendida porque despois de destravada, a porta não foi aberta.

Respirou fundo e ensaiando algumas tentativas de se levantar, ignorando todas as dores musculares e as possíveis costelas quebradas. Ficou escorada na parede esperando o que pensou ser cinco minutos e com passos curtos e dolorosos se encaminhou até a porta, dando de cara com um longo corredor com paredesde madeira e pedra. E infelizmente, notou também que aquele lugar era uma espécie de labirinto...

- Bem que o cara do poncho podia ter deixado um mapa... – riu sem humor segurando um dos braços –

Entretanto, felizmente a magia que a permitia ler o futuro nas cartas, também havia lhe dado ótimo timing para jogos, e pensando bem, um labirinto era um jogo, de vida e morte naquele caso, mas enfim... Um jogo. Um pouco de concentração e logo Cana começou a ter os insights de para que lado ir. E tão logo começou a ouvir uma música se aproximando teve certeza de que sua magia não havia lhe enganado, mais alguns corredores de pedra a frente viu algumas pessoas. Primeiramente teve medo, mas depois lembrou-se das conversas que ouviu, ao que tudo indicava, mais ninguém sabia que ela estava ali e como estava numa darkguild era bem provável que ninguém lhe daria atenção.

Quando chegou ao salão, teve a impressão de estar em um daqueles inferninhos de baixo calão. Depois as pessoas falavam que a FairyTail parecia uma taverna suja... Se vissem aquele lugar iam chamá-lo de que? Inferno?

Tudo funcionava a baixa luz e uma música luxuriosa tocava ao fundo? Bem, imaginava que se ficasse ali muito tempo provavelmente veria alguns casais fazendo certas coisas, mas como não queria nenhum dos dois – nem ficar mais ali, nem ver casal fazendo droga nenhuma – optou por se concentrar em se situar para achar a porta mais próxima.

Mais uma ação de sua magia e visualizou a porta principal da guilda alguns metros a frente. E olha que maravilha, estava aberta!!! Céus, estava tão perto de escapar que quase sentia o ar fresco da floresta que o cara de poncho falou que cercava a guilda. Agora era se concentrar em não chamar atenção, tudo bem que no estado que estava isso era um pouco complicado, mas ninguém ali parecia muito preocupado com algo que não fosse seu próprio umbigo.

Ao passar perto de uma mesa, surrupiou um baralho que estava dando sopa. Não era nenhum baralho mágico, mas poderia usar magia com ele para criar algumas explosões se fosse necessário, no final das contas era melhor do que nada. Mais um passo e estava tão próxima da saída que podia dar pulinhos de alegrias.

Era sempre o pensamento de que o próximo passo a salvaria daquele inferno que a forçava a continuar enquanto segurava o braço esquerdo avariado. Quando finalmente chegou a porta e ia dar o passo pra fora...

Tudo aconteceu num borrão.

De repente algum idiota engraçadinho a puxou e no susto acabou gritando e fazendo uma pequena explosão com uma das cartas do baralho, o que chamou a atenção de todos. A porta se fechou. Uma enorme briga entre os idiotas bêbados começou. No desespero de encontrar outra saída saiu correndo sentindo os músculos rasgarem e quando estava perto da janela algo a acertou pelas costas perfurando sua pele sem piedade.

O mundo girou. Sentiu uma ânsia terrível. As pernas fraquejaram. Algo a amparou jogando para o que seria um ombro? Já não conseguia mais raciocinar direito, sua mente estava turva, seus pensamentos não conseguiam seguir uma corrente coerente por muito tempo, ouviu ao longe um sussurro, parecia a voz do homem do poncho... Não conseguia lembrar o nome dele, na verdade, nem lembrava-se de saber o nome dele.

- Eu avisei para ser discreta... Acabou o jogo garota...

O mundo estava girando e girando, sentiu sua magia desaparecendo do corpo, algo parecido como quando a árvore Tenrou caiu. Flashs de brigas e mesas voando a remeteram saudosamente a sua guilda e sorriu em sua semi-consciência.

“Todos vocês carregam um símbolo mágico representando a guilda a qual pertencem, aproveitando isso eu usei uma magia de proteção para que quando um de vocês correr perigo, poder avisar seus amigos...”

Cana abriu os olhos antes de ser jogada de qualquer jeito no chão gelado de sua cela. Oh... Makarov havia falado alguma coisa sobre uma magia de proteção. Símbolo da guilda. Símbolo da guilda. Onde mesmo ficava o seu?  Estava tão difícil pensar... os neurônios estavam tão lentos... Fixar o pensamento em algo era quase impossível.

A maga escorregou um braço sobre o torço e parou na barriga instintivamente. Era ali mesmo, era ali que ficava sua marca da FairyTail! Fechou os olhos e tentando concentrar-se o máximo que podia fechou os olhos e pediu socorro. Estava tão perdida em seus pensamentos confusos... E quando a imagem de um certo mago loiro filho de uma maga entrou a sua mente terminou proferindo um palavrão nada bonito.

E naquele momento, todos os membros da FairyTail, não importava onde estivessem viram suas marcas começarem a piscar!

Continua...


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Notas finais do capítulo

Hey girls, o que acharam? Eu sei que vocês pensaram que o pior ia acontecer com a Cana, mas feliz ou infelizmente, essa autora aqui não tem estômago para isso, uma surra nela já me doeu o coração! Eu não digo que as coisas vão melhorar cem por cento agora, mas garanto que vai ter retaliação!!!!!! No proximo cap teremos a cana em contato com a Fairy!!!! Se quiserem ler isso na segunda que vem eu recomendo me deixarem muito feliz com suas opiniões... Sabe como eh,... sem reviews eu posso sumir Puf!!! E eu imagino que vocÊs não queiram isso!!!
Kisskiss, Anny Taisho