Impressão Draconica escrita por Anny Taisho


Capítulo 1
Festival da colheita


Notas iniciais do capítulo

Sim, mais uma Laxana para o arsenal do Nyah!! Eu sei que vou conseguir animar a galera em relação a esse casal mara!!! Amo vcs!!! Nos vemos lá em baixo...



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Impressão draconica

Ela sempre esteve ali, sempre teve o mesmo cheiro, sempre agiu da mesma maneira, mas de repente é como se o mundo parasse e te levasse até ela. A gravidade que o prende no chão deixa de ser a que prende a todos, sua vontade passa a ser de protegê-la e não consegue mais suportar que outra pessoa seja importante. Essa é a impressão draconica, o fardo de todos os dragonslayers carregam e do qual nenhum pode fugir.

Cap. I – Festival da colheita

Depois de longos sete anos, finalmente magnólia abria suas portas para os visitantes do festival da colheita, afinal, sem seus maiores magos, a FairyTail não pôde durante esses anos realizar o grande desfile. A guilda estava em polvorosa, depois da vitória dos grandes jogos e com a recompensa de 30 milhões a guilda conseguiu voltar para sua sede original e todos estavam ajudando para a realização do Fantasia.

Laxusestava na sala da administração fazendo a parte burocrática, as contas e tudo o que fosse chato e que Makarov não quis fazer. Deu um desconto para o velho, apesar de viver tentando esconder, os anos passaram e ele já não tinha mais o vigor de 20 anosatrás. Antes de terminar de arquivar o último papel ouviu o som de uma explosão seguido de um pequeno desmoronamento. Fechou os olhos e respirou fundo, será que eles não entendiamque a guilda tinha acabado de ser reformada e que seria conveniente tentar não destruí-la até que se reestabelecessem o suficiente para arcar com reformas novamente?

Agora entendia o motivo de seu avô viver bebendo...

Levantou da cadeira e saiu da sala, caminhou pelo segundo andar até conseguir ter uma boa visão do que tinha acontecido. Escorou-se no corrimão de proteção e viu que algo tinha feito Natsu cuspir fogo que acertou Gray que retribuiu com gelo e acertou Erza... E virou aquela confusão de sempre.

Meneou a cabeça para o lado e contou até cinquenta, quando sentiu-se mais calmo, levantou a cabeça de novo e correu os olhos pelo salão da guilda vendo como todos trabalhavam juntos. Algum tempo atrás acharia aquilo tudo uma besteira e sentiria nojo dos amigos, mas hoje... Nossa, como as coisas haviam mudado. FairyTail havia voltado a significar para Laxus o que significava na infância e isso não podia ser mais reconfortante.

Sorriu e de repente seus olhos caíram sobre uma pessoa. Desde a volta dos grandes jogos isso vinha acontecendo com bastante frequência, e não era algo consciente, simplesmente parecia atraído a olhar para onde quer que ela estivesse. Aspirou o ar com cuidado e diante de todos os cheiros das pessoas que enchiam o salão, pôde encontrar facilmente o perfume dela, canela e álcool.

Apesar de não usar seu olfato apurado com tanta frequência quanto Natsu, Gajeel ou Wendy, Laxus tinha um bom controle sobre ele. Aquilo causou um frenesi em seus sentidos, tinha vontade de descer as escadas, puxá-la pelo braçoe sentir aquele perfume direto da nuca feminina debaixo dos cabelos castanhos. Na verdade, andava tendo vontade de fazer um monte de coisas, que Gildarts provavelmente não aprovaria, com sua menininha. Não sabia como, nem quando Cana havia se tornado tão interessante e desejável... Mas de repente tudo o que vinha dela chamava sua atenção. Observá-la era uma de suas distrações favoritas, sentir seu perfume estava se tornando um vício e tocar a pele bronzeada era sua maior vontade.

Fechou os olhos tentando mentalizar qualquer outra coisa, mas era impossível, a imagem da maga lhe perseguia dia e noite. Sem notar estava sempre procurando por ela ou procurando um motivo para trocar algumas palavras. Se irritava ao extremo quando via qualquer um dos paspalhos da guilda flertando descaradamente e ela sorrindo como uma raposa...

Cana Alberona era uma mulher perigosa, bebia mais do que qualquer homem, jogava qualquer jogo e seduzia descaradamente os desavisados... Entretanto, ao contrário do que muitos pensavam, ela não tinha tido tantos namorados quanto pregava. Havia ouvido diversas vezes dos bêbados que depois da maioria dos encontros ela os dispensava e ia para casa sem dar explicações, não entendia bem o motivo disso, mas não ligava muito.

Não estava interessado no passado dela, somente a desejava como se fosse a última mulher no mundo. LaxusDreyar estava quase enlouquecendo. Mesmo durante as missões que pegou após os jogos não conseguia parar de pensar nela e a primeira coisa que fez todas as vezes que voltou foi procurá-la entre os outros.

A conhecia a pelo menos doze anos, a viu crescer sempre olhando para o horizonte e agora sabia o motivo – ela sempre esteve a espera do pai. Mesmo na época em que seus hormônios estavam mais aguçados, no auge da adolescência, quando agarrou boa parte do contingente feminino da guilda até sua idade, sentiu tamanha atração por ela.

Rangeu os dentes e respirou fundo sentindo novamente o perfume de canela... Céus, porque ela tinha que cheirar tão bem? Estava com vontade de jogá-la contra a parede do beco mais próximo e se atracar indecentemente até aquele calor que lhe subia pela coluna se extinguir. Queria ouvi-la ofegar perto do ouvido, sentir a respiração descompassada contra seu peito, apertá-la e mordê-la o suficiente para deixar marcas, fazê-la gritar de tanto prazer e por fim dormir sentindo a temperatura de sua pele, conversar idiotices pela manhã e poder sempre quisesse tocá-la com a ponta dos dedos.

- Laxus... – a voz do avô o retirou de seus devaneios –

- Hn? – ergueu a cabeça tentando não parecer tão derrotado –

- Você está bem? – o velho parecia preocupado –

- Estou ótimo, por quê? – mentiu –

- Não sei, já faz algum tempo que tenho notado que está estranho... Está com algum problema?

- Estou ótimo, jiji...

Makarov deu os ombros, sabia que era mentira, mas também sabia que Laxus não falaria, pelo menos até não conseguir mais lidar sozinho com o que quer que fosse.

- Quando quiser falar sabe onde me achar...

E saiu andando pelo corredor. O loiro fitou o avô e sentiu vontade de falar com ele, mas aquilo era muito comprometedor. E foi quando num estalo uma ideia lhe veio a mente, Mirajane! É claro, só podia ser Mirajane, aquilo era a cara dela. Como não tinha pensado nisso antes? A albina tinha adquirido um péssimo hábito de cupido e com certeza deve ter enfiado na cabeça que ele precisava de uma namorada!

Desceu os degraus da escadaria dois a dois e chamou-a com sua voz grave de trovão:

- MIRAJANE!?

Continua...


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Notas finais do capítulo

Ohhhhh, então meninas...(geralmente são meninas que leem minhas fics, desculpe se hover um garoto) O que acharam? Será que o nosso bonitão vai fazer alguma coisa? Será que a Mira tem algo a ver com isso?
cof cof... Será que você vão curtir e eu vou ter que subir a indicação da fic para hentai? kkkkkkk
Que tal comentarem e usarem aquele botãoziho sexy de enviar e me contar o que acharam?
Vocês sabem neah... cada vez que alguem não comenta, um fic writer morre. E só para constar, tenho mais quatro caps prontos!!!
kisskiss, Anny Taisho



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