Todos olhavam a cena incrédulos. Piedade, a mais experiênte ali, percebeu uma coisa. Levantou-se, se dirigiu até Lupita e disse:

– Você não é Lupita... não... – ela sorriu, irônica – está idêntica a alguém que conheço muito bem! – lançou um olhar gelado para Paola

– Ah, por favor, velha esclerosada! – Lupita levantou irritada – eu nunca imitaria alguém tão insignificante! Se deixei de ser trouxa, foi por mim mesma! 

– Garota abusada, nunca mais se atreva a falar assim da vovó! – Carlos Daniel a segurou forte pelos braços, profundamente irritado

– Isso, gatão. Me agarra, me possua! – olhou sexy – sou toda sua! 

Carlos Daniel ficou ainda mais irritado. Paulina interviu.

– Já chega! Paola não tem nada a ver com isso, coitada da minha irmã, não tem nem aonde morar. Depois, se acalme Carlos Daniel, violência só piora as coisas. E você, Lupita... como pode fazer isso? – a olhou nos olhos – no que se transformou? Aonde foi que eu errei? 

– Ah, já chega desse papo! Assina logo o cheque e me deixa! 

– Acontece que você não vai pegar dinheiro nenhum! – Piedade disse

– É menor de idade, tem seus irmãos, e seus pais ainda estão vivos. Você não tem direito a nada! – Paulina disse, firme

– Engano de vocês. Enquanto eu levar o sobrenome Bracho tenho direito a tudo! E se pesam que eu vou desistir assim fácil do que me pertencem estão muito enganados. Não querem dar meu dinheiro, não é? Pois bem, vou acabar com cada um de vocês. Irei destruir os Bracho e vão se arrepender amargamente do dia em que nasceram. Isso eu garanto! Passem muito mal! –  ela disse e saiu dali