La Usurpadora - Nada es lo que parece ser escrita por Fernanda Bracho


Capítulo 12
Um tempo...


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelos comentários e pelas dicas, pessoal ♥ Aqui vai mais um capítulo*---*



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– Me desculpe, eu jamais quis ferir a Paulina intencionalmente! A amo mais que minha própria vida. Agi por impulso, fui tomado pela raiva. Me perdoe! – implorou

– Não é a mim que você tem de pedir desculpas, mas a Paulina! Foi ela quem salvou essa família, que ama e cuida dos seus filhos como se fossem dela, foi ela quem salvou a fábrica, é ela que te ama e daria a vida por você. Ela é quem é sua companheira e te deu duas filhas. E é ela que deve estar lá em cima chorando por conta do seu tapa e das suas palavras! – jogou 

– Eu sinto muito! – tornou a dizer, visivelmente triste.

– Diga isso a ela. Agora vamos ver se ela vai te perdoar! – disse

Ele então, pediu licença e subiu em direção ao quarto.

Paulina estava desolada. Só conseguia chorar, estava jogada na cama. Nunca havia estado tão decepcionada. Nesse instante, Carlos Daniel entra, e percebe. Ao ver que o marido havia entrado, ela enxugou as lágrimas e fechou a cara.

– Paulina! – exclamou, e foi até ela, que se levantou e saiu de perto dele.

– Oque você quer? – perguntou, fria.

– Me perdoe! – pediu, com voz doce.

– Acha que depois de tudo eu devo? – perguntou, tentando manter a frieza.

Ele a abraçou por trás, mas ela saiu novamente.

– Olha, eu sei que passei dos limites. Mas, foi num momento de fúria, de impulso. Eu te amo, me perdoa! – disse, ainda olhando ela de costas.

– Você passa dos limites a muito tempo, Carlos Daniel. Não sei o que há com você. Porque quem diz que ama, não age assim! – afirmou, quase chorando denovo.

– Paulina – disse, já em desespero – eu sei que ando pisando na bola com você os últimos tempos. Mas, prometo que nunca mais vai se repetir! – disse, a abraçando por trás novamente, e a segurando firmemente.

– Me solta! – ela se debateu, tentando sair, inútilmente. Com tudo, ele a segurou de tal forma que fizesse ela ficar de frente pra ele, que chocou-se com a marca vermelha que havia se formado no rosto dela.

– Me solta! – ela puxou o braço

– Meu amor, me desculpa! – ele tentou abraça-lá

– Desculpas não vão desfazer oque você fez! – afirmou

– Paulina, meu amor – ele se ajoelhou aos pés dela – me perdoa. Isso nunca mais vai acontecer. Nunca tive a intenção de feri-lá. É tudo que tenho na minha vida, meu bem mais precioso, minha jóia mais rara. Morrerei se não me perdoar. A amo mais que minha vida. Me desculpe! – disse, beijando a mão dela.

Apesar de estar ferida, ela ficou balançada ao ver aquela cena. Apesar de tudo, o amava com a mesma intensidade. Suspirou, e disse:

– Está bem, te perdoo com uma condição! – disse

– Qualquer coisa! – afirmou

– Peça perdão a Guadalupe, por tudo o que disse hoje, e por tudo o que tem feito com ela. Se ela te perdoar, eu te perdoo! – impôs

– Mas... Paulina... eu... não... – gaguejou

– É isso ou nada! – puxou a mão e cruzou os braços

Ele se levantou do chão, e bufou:

– Está bem! – disse e foi em direção ao quarto da filha. Paulina foi saltitante atrás dele, a anos queria ver uma cena como aquela.

Bateu na porta, e Lupita, após ter colocado um bracelete e uma blusa de mangas compridas, atendeu.

– Papai! – exclamou, surpresa.

– Tem um minuto? – perguntou, um tanto frio.

– Claro, entra! – disse, feliz.

Paulina ficou a observar da porta.

– Eu gostaria de pedir desculpas pelo que te disse agora há pouco. E se te machuquei alguma vez, também queria que me desculpasse. Ando meio atordoado. Poderia me perdoar? – pediu, ainda indiferente.

Os olhos de Lupita brilharam e um sorriso brotou do seu rosto.

– Mas é claro que sim, papai. Não se atormente com isso! Não estou mais chateada! – sorriu – eu te amo! – disse, e o abraçou. 

Ainda frio, a abraçou de volta. Precisava fazer aquilo se quisesse que Paulina o perdoasse.

Se afastou um pouco e disse:

– Agora vá dormir. Boa noite! – disse e saiu.

Lupita fechou a porta atrás dele e pulou na cama de alegria.

– ELE ME PEDIU DESCULPAS, ELE ME DEU UM ABRAÇO! MEU PAI ME AMA, EU SABIAA! – gritou de alegria. Logo em seguida, foi dormir. Precisva acordar cedo para contar pra amiga.

–  Ela disse que me desculpa! – disse, e pegou na cintura de Paulina – e agora? Você também me perdoa, meu amor? – disse, sussurando no ouvido dela.

– Sim! – afirmou, e ele a virou de frente para ele. Passou levemente a mão no rosto dela e quando ia beija-lá, ela se afastou.

– Mas isso não quer dizer que ainda não esteja magoada com você! – afirmou

– Mas, você disse que...

– Ia te perdoar e te perdoo. Você está em vantagem porque ela não guarda magoa sua, e eu ainda consigo amolecer pelo amor que sinto por você. Mas, acho que deveriamos dar um um tempo as coisas. É melhor. Tudo está muito tumultuado. É melhor deixarmos ver o que acontece. Hoje, vou dormir no meu antigo quarto. Amanhã nos encontramos antes de ir a fábrica. Boa noite! – disse, e se dirigiu ao quarto que era de Paola.

Carlos Daniel, apesar de triste, não quis forçar. Se dirigiu ao seu e foi dormir.

No dia seguinte...

Lupita desceu cantando, sorridente:

I'll wave goodbye when you say helloo, uooo

I'm so so so syck of you, so syck of you

– Que alegria é essa? Porque está tão contente? Achei que estivesse triste por ontem! – perguntou Lalinha, pondo a mesa.

– Também pensei, Lalinha! Viu passarinho verde, Srta. Lupita? – perguntou Adelina

Guadalupe riu.

– Porque está tão feliz, filha? – perguntou Piedade

– Papai me pediu desculpas e me deu um abraço ontem! – contou

Piedade sorriu. Tinha certeza que era porque Paulina havia aprontado alguma. Lalinha e Adelina ficaram sem entender nada.

– Não estranhem, eu já sei porque ele fez isso! – disse Piedade – menos mal. Já é alguma coisa! Onde estão Paulina, Carlos Daniel e os outros? – perguntou

– Ainda não desceram, senhora. Você e a dona Lupita são as primeiras! – afirmou Lalinha

– Ei, oque é isso no seu pulso? Um bracelete? Nunca usou! – observou Piedade

Lupita gelou.

– Ah, é que muitas meninas andam usando. Ai eu pensei: Porque não? Está na moda! – disfarçou

– Bom dia, meu amor! – disse Paulina, dando um beijo na filha – bom dia Vovó – deu outro nela – gostei do bracelete, meu amor! – observou também. Seu rosto já estava quase bom. Lupita ficou nervosa por notarem seu bracelete.

– Falou com Carlos Daniel, ontem? – perguntou Vovó

– Sim, Vovó. Ele me pediu desculpas e me fez aquelas caricias! – contou

– E você?

– Disse que o desculparia se fizesse outra coisa, que ele fez. Mas, apesar de tê-lo perdoado, achei melhor dar um tempo. Tudo anda muito tumultuado! – afirmou

– Fez bem, filha. E, essa coisa, é o que estou pensando? – disse, observando que Lupita estava com fones, ouvindo música.

– É sim, Vovó. Fiz ele pedir desculpas pra Lupita! – contou

Todos abriram a boca.

– E ele fez isso? – perguntou Estefhanie, chegando – ah, e bom dia pra todos! – lembrou-se

– Sim, Estefhanie. Ele fez e ainda deu um abraço. Acho que já deu pra notar que ela amanheceu feliz hoje! – disse

– Coitadinha. Se contenta com tão pouco! – afirmou Estefhanie

– Sim, é uma boa menina. Tenho orgulho dela. Hoje mesmo vou matricular ela nos cursos em que prometi. Quero que tenha uma chance de seguir seu sonho! – afirmou

Lizete e Paulinha chegam.

– Bom dia! – disseram as duas, juntas.

– E ai, mamãe? Está melhor? – perguntou Lizete

– Sim, meu amor! Seu pai fez aquela cena toda e me pediu desculpas, eu o desculpei depois de fazê-lo pedir desculpas á Lupita! Mas, ainda não voltamos ao normal! – afirmou

– Você é boa demais. Se fosse eu, tinha dado uma boa lição nele e tinha feito pastar muito pra aprender a não fazer burrada! – afirmou Lizete

– Lizete, está falando do seu pai! – lembrou Paulina

– E daí? Se fosse meu marido, ia pastar mesmo! – afirmou

– Bom dia! – disse Carlinhos, acompanhado de Raimundo.

– Bom dia á todos! – disse Carlos Daniel, chegando. Lupita, ao vê-lo, arrancou os fones e correu para abraça-lo. Que apesar de novamente trata-lá com indiferença, a mesma não percebeu.

Durante o café da manhã, o clima ficou um pouco pesado. Ninguém se atrevia a comentar o ocorrido. Depois...

– Bom dia, Rodrigo! – disse Carlos Daniel, entrando na sala.

– Bom dia, mano. Como estão as coisas? – perguntou

– Não muito boas! – respondeu e contou

– E ela te perdou? Paulina a cada dia mais sobe no meu conceito, porque... – disse, negando com a cabeça.

– Sim! – respondeu, sorrindo.

– Dormiu com ela? 

– Não, infelizmente. Ela me perdou mas não voltamos ao normal, ainda. Pediu um tempo! – disse

– Também... se fosse outra mulher não ia pediu só um tempo, ia pedir o divórcio. Você teve sorte! – afirmou

Na escola das crianças...

– E foi isso! – contou Lupita, feliz.

– Uau! Tomara mesmo que ele te veja com outros olhos! – comentou Roberta

Nesse instante, alguém puxa Lupita, fazendo com que ela caia sobre uma pilha de lixo. 


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