The Best Boy Friend In The World escrita por Isakdp


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Sabem o que eu quero? Eu quero mais leitores. E sabem como eu consigo isso? Com vocês fazendo recomendações. Ah! Qual é gente? Fazer isso não vai matar vocês.
Ta bom... Desabafei. Agora a história.
Fiz um capítulo bem grandinho para vocês hoje!
Boa leitura
e façam recomendações!



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 - Ela não está morta... Está? – Ryan estava visivelmente abalada.

 - Acho que não. – James falou – Provavelmente foi um ataque de animal.

 - Animal? Tem animais perigosos naquela floresta? – perguntei assustada

 - Talvez. – ele disse sem tirar os olhos da estrada.

 - Você quer ir dormir lá em casa? Você pode ligar para a sua mãe e eu posso te emprestar uma roupa... – Ry perguntou

 - Ah não... – interrompi-a – Já foi muito difícil a minha mãe ter me deixado vir. Não vou abusar. – E ela não pode saber que eu não estou em casa!

 - Então ta...

Vi luzes vermelhas e azuis perto do carro, e o James sussurrou:

- Merda.

 - O que? O que foi?

 - Ah não... – Ryan se virou para mim – James não está bêbado, sério.

 - O que? – não estava entendendo

 - Foi mau meninas. – ele disse e foi diminuindo a velocidade, parando perto da calçada.

 - Ele bebeu Melanie! E está dirigindo!

 - Ah não... – disse, repetindo o Ryan havia falado anteriormente, percebendo o que estava acontecendo.

 Um policial apareceu na janela do motorista, e o irmão de Ry disse:

 - Boa noite policial. Há algum problema?

 - Problema nenhum garoto. Por enquanto. – ele olhou para nós duas sentadas no banco de trás – E por acaso vocês jovenzinhos estão vindo daquela festa na floresta?

 - Sim senhor. Por quê?

 - Ocorreu um acidente lá.

 - Nós sabemos. – Ryan disse – Resolvemos sair antes que ficasse uma bagunça maior ainda.

 - Entendo. O senhor se importa de fazer o teste do bafômetro? – ele se virou para James.

 - Não senhor. – ele saiu e antes de fechar a porta, olhou para gente e murmurou: - Sinto muito.

 - O que vai acontecer? – sussurrei para Ry

 - A gente vai para a delegacia, e se meu irmão for para a prisão Mel? – ela estava com uma voz chorosa

 - Vai dar tudo certo. – abracei-a, e resolvi contar o negócio da minha mãe. – Ryan eu preciso te contar uma coisa...

 O policial me interrompeu, e mandou nós sairmos do carro, ele iria nos levar até a delegacia. Entramos na viatura e quando chegamos lá, Ryan informou o policial que eu não era parente deles. Então o policial disse que teria que ligar para os meus pais. E a única coisa que se passava pela minha cabeça era: Merda! Merda! Merda!

 - MELANIE WATE! – minha mãe entrou na delegacia gritando o meu nome e vindo na minha direção. Dei um passo para trás e me preparei. Sério mesmo, parecia que ela ia me bater!

 - E aí mãe. – falei com uma voizinha finhinha para ver se acalmava ela. Só que não deu muito certo...

 - E aí mãe? E AÍ MÃE? – me encolhi, todas as pessoas já estavam olhando para gente e Ryan, sentada no sofá, estava super nervosa. – EU DEVIA TE COLOCAR DE CASTIGO PARA O RESTO DA VIDA!

 - Mas você já fez isso. Lembra?

 - É. Mas eu não cobrei tanto quando você começou a melhorar. Eu estava errada pelo visto! Aposto que você bebeu!

 - O quêêê??? – agora já era vez de Ry ficar espantada. Minha mãe deu um olhar ameaçador para ela e ela se calou.

 - Eu não bebi mãe!

 - Jura? Então – ela se virou para um policial que já olhava para nós espantado – o senhor pode trazer o bafômetro por favor?

 - Mãe??? – fiquei nervosa – E se eu tivesse bebido, o que não foi o caso, eu iria me encrencar feio! Você faria isso com a sua própria filha?

 - Eu preciso saber! – ela estava com lágrimas nos olhos. Percebi que ela estava muito cansada. Devia ter sido péssimo para ela acordar no meio da noite com a noticia de que a sua filha estava na delegacia.

 - Mel? – escutei uma voizinha me chamando e vi meu irmão olhando para mim, atrás de minha mãe, que se virou e disse:

 - Josh! Eu disse para você esperar no carro!

 - Mas eu escutei uma gritaria aqui e achei que vocês estavam se matando.

 Cara, a minha família é muito retardada. Eles podem acusar a minha mãe para o serviço social e me tirar da guarda dela. Porque aos olhos deles ela parece um monstro. Eles tinham que parar de gritar isso!

 - Mãe. Vamos embora. Conversamos em casa.

 - Primeiro. O bafômetro.

 - Não acredita em mim? – olhei no fundo de seus olhos e ela abaixou a cabeça.

 - Não. Não dá mais. – um policial apareceu para o teste. Como eu não havia bebido nada além de coca cola, aceitei. Fiz o teste e depois de um tempo o policial me disse que eu estava com álcool no meu organismo.

 - O quêêê??? – meu Deus! Eu não estava entendendo.

 - Você está de castigo. – minha mãe estava chorando – para o resto da sua vida.

 - Mas eu não bebi!

 - PARA DE MENTIR!

 - EU NÃO BEBI! EU JURO!

 - Eu não aguento mais... – minha mãe se virou, pegou a mão do Josh e correu para o carro. Eu também estava chorando. Me virei para o policial.

 - Senhor. Tem que acreditar em mim. – me virei para Ryan – Ela está de prova que eu não bebi.

 - Senhorita. A sua mãe e você não me deixaram terminar. A sua taxa de álcool está muito baixa. Então a não ser que você tenha só molhado a boca, não da para você ter bebido, se não seria bem maior.

 Meu cérebro demorou um pouco para processar a informação. Mas depois eu me lembre do gosto da boca do Jordan. Ele tinha bebido.

 - Obrigado policial. Já sei o que aconteceu.

 - A senhorita gostaria de relatar?

 - Tem problema se eu negar? É particular...

 - Sem problema. Essa taxa não te deixa em apuros.

 - Obrigada.

 - Boa sorte com a sua mãe. – ele se aproximou de mim e sussurrou – Se você quiser denuncia-la por maus tratos, é só falar.

 - Não. Ela é uma ótima mãe. Sou eu que faço muita merda.

 - Então ta... Mas boa sorte mesmo assim. – ele sorriu e se afastou

 - Obrigada. – fui na direção da Ryan. Que estava encolhida no sofá prestando atenção em mim – Você está bem?

 - Estou. Só um pouco nervosa em relação ao James. Mas os meus pais já vão chegar. A pergunta é: Você está bem?

 - Eu vou cuidar para que eu fique. Você vai ficar bem se eu for? A minha mãe não está no melhor dos humores hoje...

 - Tudo bem. Pode ir. Depois me liga.

 - Ta bom.

 - Aqui. – ela me chamou antes que eu levantasse. – O que aconteceu na floresta. Antes de eu te achar?

 - Ryan... – escutei a buzina e vi minha mãe no carro, olhando para mim. – Eu te conto amanhã. Se a minha mãe me deixar ir à escola...

 - Eu te ligo.

 - Não. Provavelmente ela vai tirar o meu celular. Ela não estava brincando quando disse que eu ficar de castigo para o resto da vida.

 - Sinto muito.

 - Não sinta. Eu vou concertar.

 - Então ta... Boa sorte!

 - Obrigada! Tchau.

 - Tchau!

 Corri em direção ao carro e sentei no banco de trás. Não queria ficar perto da minha mãe, tinha sérios riscos de ela me enforcar ali na frente. Ta, to exagerando... Mas mesmo assim. Ela estava nervosa demais. Olhei para o Josh, que olhava para a delegacia. Ele sempre quis ser policial. Ou investigador. Mas acho que ele não gostava tanto da delegacia ultimamente. Suspirei e encostei minha cabeça na janela. O caminho até em casa seria longo e silencioso... 


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Notas finais do capítulo

To orgulhosa. O capítulo ficou bem grandinho. Cada vez estamos nos aproximando mais do passado da Mel. O que será que aconteceu?
Beijinhos...
(e façam recomendações! ;P)