As Long As You Love Me escrita por Madness


Capítulo 27
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, eu sinto muito pelo atraso, sei que demorou mais de mês pra essa atualização acontecer, mas eu estava sem internet todos esses dias.
Então eu espero que entendam. Mas aqui vai mais um capítulo de ALAYLM, espero que gostem.
Boa leitura! ;)

Ahhh eu escrevi uma one-shot de Percabeth http://fanfiction.com.br/historia/473654/Half_A_Heart/ espero que vocês leiam e gostem ;)



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Hoje é o tão esperado dia. Não, não é meu casamento, hoje é a minha formatura. Depois de hoje serei um cara formado e... Mesmo assim não sei o que vou fazer de faculdade. Mas deixa isso pra depois. Hoje eu iria buscar meu terno junto com o Dylan.

Aliás por falar em Dylan, a uns quatro dias atrás, eu e Anna acabamos por descobrir algo.

Flashback On.

Estava eu e a Anna voltando da sorveteria que tem perto do parque quando vimos o Dylan sentado num banco e parecia esperar alguém.

– Você acha que a gente devia ir lá? – Eu perguntei a Anna que negou com a cabeça.

– Acho que se ele está esperando alguém, ele não quer que a gente saiba, então é melhor ficarmos aqui.

– É você tem razão. Mas acho que se ele olhar em nossa direção vai dar no mesmo.

– Vem. – Ela saiu me puxando para um arbusto que tinha ali perto. – Aqui ele não ver a gente.

Então sentamos e esperamos. Se passaram uns dez minutos acho e uma mulher apareceu.

– Eu já vi essas pernas antes... – Eu murmurei um tanto alto, Anna me olhou feio e me deu um tapa no braço.

– Eu acho que é a professora substituta, aquela que deu aula pra gente.

Então eu lembrei da única professora substituta que tivemos esse ano.

– Você está me dizendo que aquela é a mesma professora que o Dylan latiu? – Ela apenas afirmou com a cabeça. Então a mulher virou de frente para a gente e eu quase cai pra trás, porque realmente era ela.

– Wow. Não acredito que eles estão saindo, será que faz tempo?

– James, você é lerdo ou se faz? – Anna perguntou me olhando.

– Oi?

– Você não lembra? – Fiquei confuso e acho que a careta que eu fiz dizia isso, Anna suspirou. – Aquele dia do parque de diversões, a gente viu um cara parecido com o Dylan, lembra?

Parei pra pensar. Parque... Ah lembrei, nossa como eu sou tonto.

– Eram eles...

– Exatamente, o que me faz acreditar que eles têm saído há um tempo juntos.

– Naquele dia depois que ele a latiu, ela pediu pra ele ficar na sala. Acho que ela não brigou com ele igual eu imaginei.

Ficamos olhando por mais um tempo. Eles estavam vindo em nossa direção.

– É impressão minha ou... – Antes quem Anna pudesse terminar de falar, eu me agachei e a empurrei para baixo, ela perdeu o equilíbrio e acabou caindo em cima de mim.

Não pude de deixar de soltar um sorriso malicioso. Então ela olhou nos meus olhos e eu não pude evitar beijá-la. Suas mãos foram para meu cabelo e minhas mãos percorreram seu corpo, parando em sua cintura.

Então meu celular tocou e pelo toque eu já sabia que era o Dylan, pois tocou Highway to Hell do AC/DC, mas quando fui atender o celular parou de tocar. Eu ia voltar a beijar a Anna até que uma sombra apareceu.

– Sabia que eram vocês.

– Oi Dylan. – A gente disse em uníssono.

– Além de espionar pessoas, vocês ainda se pegam no mato, que feio. – Dylan não pretendia ser engraçado ao dizer isso, ele aparentava estar um pouco bravo, então foi maldoso mesmo. Eu podia sentir minhas bochechas quentes. Eu me levantei e Anna saiu de cima de mim se sentando ao meu lado. – Vocês estragaram minha tarde.

– Então vocês estão saindo mesmo? – Dylan pulou os arbustos e se sentou entre mim e Anna. Anão tinha espaço entre a gente, mas aí a gente foi um pouco mais pro lado e então ele coube.

– É cara, na verdade a gente está namorando.

– Isso há quanto tempo? - Anna perguntou inclinando a cabeça para o lado. Igual quando ela queria entender algo que era um pouco complicado.

– Sei lá, não lembro quando foi quando a gente realmente começou a sair, mas o primeiro beijo foi naquele dia daquele incidente.

– Sabia – Eu deixei escapar. Dylan me olhou de canto de olho. – Por que você não contou pra gente?

Ele deu de ombros.

– Eu ia contar, mas não agora, no dia da formatura. Porque mesmo que ela seja apenas professora substituta, continua sendo minha professora e é ilegal isso. Então era arriscado contar, até mesmo pra você James.

Eu assenti com a cabeça, acho que o entendia.

– Não se preocupe bear, a gente não vai contar. – Eu disse lhe dando um sorriso amigável, que ele retribuiu.

– Bear? – Anna perguntou confusa. Quase nem reparei que chamei Dylan pelo seu apelido.

– Ah, é que quando eu conheci o Dylan, ele parecia um urso – Eu disse coçando a nuca. – Todo grande e forte, aí dei esse apelido pra ele.

– É verdade – Dylan disse sorrindo. – O apelido do Jay era carrot, porque teve um dia que ele caiu na lata de tinta e era laranja. Ele parecia um cenoura. – Dylan disse rindo.

– Haha muito engraçado.

– E por que você caiu mesmo?

– Porque eu estava olhando distraído para o lado. – Já estava ficando nervoso com essa história.

– Hey, eu me lembro desse dia – Anna disse e Dylan a olhou confuso. – Quer dizer, eu não estava lá, mas vi. Então era você o garotinho? – Eu olhei pro lado e depois pro chão. Anna sorriu quase que de orelha a orelha. Podia sentir minhas bochechas queimarem e tinha certeza que a culpa não era do sol.

– Hãn? Como assim? Eu perdi algo? – Anna soltou uma risada.

– Eu lembro muito bem desse dia... – Olhei Anna suplicante, com os olhos a pedi que não contasse o que foi em vão. – Eu estava voltando do clube com meus pais e do outro lado da rua vi um garotinho me olhar, e digamos que não foi só de relance e quando vi, o garotinho tinha caído numa lata de tinta. – Droga, culpado.

Olha antes me deixe explicar, a garotinha que eu vi era mesmo a Anna e eu sabia disso, pois era a mesma menina que eu tinha atropelado com minha bicicleta. E eu a achava bonita e desde a nossa queda eu imagina aqueles olhos azuis me olhando, então quando a vi não evitei olhar. E quase babar, mas isso é passado. Enfim.

– Então quer dizer que você tem uma queda pela Anna desde pequeno? – Dylan me olhou erguendo uma das sobrancelhas. Eu dei um sorriso torto. – Interessante.

Eu precisava mudar de assunto, antes que eu virasse um tomate, porque sim, eu estava com vergonha.

– Você vai ao baile não vai? – Eu o perguntei.

– Claro. Você acha que eu perderia por algo? – Ele deu um sorriso entendendo minha tentativa de mudar de assunto. O celular dele tocou, ele saiu pra atender. Anna se aproximou se sentando ao meu lado. Eu a olhei e dei um sorriso tímido.

– Então é verdade?

– Culpado. – Eu olhei em seus olhos e podia jurar que via um sentimento puro de surpresa e felicidade. Então ela segurou em meu rosto e me beijou.

– Não posso sair por um minuto que vocês se engolem. – Dylan disse rindo e veio se sentar, dessa vez não deixei ele se sentar entre a gente, então puxei Anna pra se sentar entre minhas pernas. – Vocês vão ter que ir comigo comprar meu terno, porque minha acompanhante teve que ir embora. Então como a culpa é de vocês nada mais justo. – Ele disse sorrindo.

– Sério? – Me fingindo de entediado. – Mas a gente nem é culpado.

– Ah você tem razão, mas eu quero culpar alguém. Então a partir desse momento a culpa é de vocês. – Rolei os olhos.

– Ta ok, a gente vai com você. – Eu a olhei com cara de “vai?” - A gente aproveita e vê o seu também, Jay. – Anna disse me olhando, me estudando como se eu fosse algum objeto interessante. Ela deu um sorriso um pouco malicioso.

– Que foi? – Eu a perguntei intrigado.

– Nada, só estou imaginando você de terno...

– Ah não me façam ver isso – Dylan tampou os olhos. Anna bufou

– Vem vamos logo. – Ela disse se levantando e andando. Eu e Dylan a seguimos.

Flashback Off.

Dylan e eu buscamos nossos ternos, eu queria levar o crédito pelo meu, mas quem escolheu foi a Anna. E ela tem bom gosto pra isso, porque até a minha mãe achou que fiquei bonito com ele.

– Que horas é o baile? – Minha mãe me perguntou ao entrar no meu quarto.

– MÃE! – Eu chamei a sua atenção ao ela entrar no quarto sem bater. Peguei uma cueca rapidamente e a vesti, indo atrás da minha calça do terno.

– Filho, não se esqueça de que sou sua mãe, o que tem aí eu já vi... Tanto quando você era pequeno quanto com seu pai, então... – Ok, imaginem um tomate bem vermelho, ou um pimentão me descreve melhor? Enfim, eu estava super envergonhado agora.

Eu sei que minha mãe e meu pai transam... ainda, mas ela não precisa ficar falando.

Achei a calça e a vesti.

– Uau Senhora Scott. – Dylan comentou ao sair de dentro do banheiro. Por sorte ele já saiu de calça, porque seria muito estranho meu amigo sair do banheiro de toalha enquanto minha mãe estivesse no quarto.

– Ops, tinha me esquecido de que estava aqui Dylan.

– Está tudo bem.

– Então, que horas é o baile? – Minha mãe refez a pergunta.

– Hm, daqui 10 minutos começa.

Antes que vocês perguntem a entrega de diplomas já foi, foi à tarde, então tudo ok.

– Vocês não vão se atrasar?

– Mãe, não é só porque o baile começa 22h que a gente tem que estar lá a esse horário. Ninguém nunca chega no horário.

– Nos meus tempos a gente era mais pontual. – Ele comentou se dirigindo a porta do meu quarto. – Enfim, deixarei vocês terminarem de se arrumar... – Ela ia saindo, mas parou. – Aliás James, hoje eu e eu seu pai não dormiremos em casa. Se você quiser estender a festa aqui pra casa com a Anna...

– MÃE! – Eu gritei com ela, e Dylan gargalhou ao meu lado. – Você podia parar com esses comentários.

– Está ok então... Mas não esquece a camisinha. – Então ela saiu quase que correndo do quarto.

– Sua mãe, ela é incrível. Te zoar assim... já disse que amo ela?

– Haha, muito engraçado.

Terminamos de nos arrumar.

– Cara, devo confessar que você está sexy – Dylan comentou me olhando de cima abaixo e mordendo os lábios. – Miga, se eu fosse gay eu te pegava agora mesmo.

– Obrigado amorzinho, você está muito gostoso também.

– Ah, mas eu nasci assim. – Eu lhe dei um tapa na cabeça e ele riu. – E seu cabelo, ele conhece o pente?

– Então, acho que o pente tem medo dele, igual tem medo do seu.

– Hey! O meu cabelo é estrategicamente bagunçado pra causar charme. É isso que faz as meninas gamarem.

– Oh com certeza – Eu comentei com certa ironia.

– Deixa disso e vamos logo, eu quero ver você sabe quem.

– Você quer ver o Voldemort?

– Nossa Jay, você está tão engraçadinho, até parece que dormiu com palhaços.

– Ok, ok. Vamos lá vela, está na hora deu buscar a Anna.


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Notas finais do capítulo

Então, esse foi um capítulo meio curto, mas ele esta apenas preparando para o próximo, que vem a ser o último.
Essa semana eu já posto o capítulo final e o epílogo.