Os Vingadores: Blackout escrita por Tenebris


Capítulo 28
Última Ligação


Notas iniciais do capítulo

Oi gente :)Desculpem o atraso, era pra esse capítulo ter saído na quarta feira, mas a escola monopolizou meu tempo. Enfim, aqui está. É o capítulo mais melancólico, na minha opinião.
Sim. Esse é o último capítulo oficial. E tem aparição do deus da trapaça, que, ao meu ver, está revelando sua verdadeira identidade hehehehehe. Mas acalmem-se. Domingo vou postar o epílogo, com indícios do que pode acontecer numa possível segunda temporada. Então, lembrem-se: Serão, no total, 28 capítulos mais um epílogo, que sairá no domingo com muitas novidades. Não gosto de despedidas assim, porque, pra quem escreve e quem lê, nunca tem despedida de fato. Mas quero que saibam que foi muito bom ler cada review, cada recomendação, cada elogio e mensagem de apoio. Sei que não será nossa última fic juntos, tenham certeza disso uahauahauh Um beijoooooooooooooooo ♥



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- Acho que é pra você. Atende logo. – Falou Stark, arrumando itens tecnológicos que Anne não soube identificar.

- Algum problema, Anne? – Perguntou Steve, ao que observava a cara mortificada de Anne.

Aliás, ela mal podia imaginar o estado em que se encontrava. Anne franzira o cenho, como sempre fazia quando estava intrigada. Sentiu-se completamente estupefata. Não falava com a mãe, nem a via, fazia anos. Por que de repente ela resolvera lhe ligar? Tudo parecia estranho e não se encaixava de maneira convincente. Havia lacunas e mais lacunas surgindo na vida de Anne. Ela sentiu-se mais perdida do que nunca.

- É... Minha mãe. – Comentou ela, olhando para o telefone como se esse estivesse prestes a explodir em suas mãos.

Steve aproximou-se de Anne com cuidado, como se ela fosse se descontrolar a qualquer momento. Ele movia-se a passos lentos e ritmados.

Por fim, Anne tentou assentir para garantir a ele que tudo estava bem, e o barulho irritante do celular tocando continuava a soar insistentemente. Anne olhou por mais algum tempo para as letras garrafais que formavam o nome “mãe” e seus dedos deslizaram mecanicamente pelo visor, fazendo com que ela atendesse à chamada.

- Anne? Anne? Querida? Pode me ouvir? – A voz da mãe de Anne, Mia, soou.

Anne ficou mais algum tempo em silêncio, e Natasha murmurou baixinho para que todos continuassem seus afazeres, porque percebeu a gravidade da situação da amiga.

- Mãe? – A voz de Anne saiu fraca e quase ininteligível. A garganta dela secou, mas ela repetiu. – Mãe?

- Filha... Eu e seu pai estamos aqui na casa de vocês. Voltamos da Itália ainda esta madrugada. Eles me disseram algo sobre... Super poderes e Asgard... Sobre um choque... Filha, o que houve? – Mia atropelava-se nas suas palavras, mas parecia realmente preocupada.

Anne queria chorar. Nunca tivera uma boa relação com os pais. Entretanto, depois de muito tempo, depois de anos, a mãe dela lhe ligava do nada para perguntar sobre um acidente ocorrido há um ano. Nada fazia sentido. E era essa preocupação que Anne não conseguia ignorar. Porque a mãe lhe ligara de repente? Por que só agora se importava com o que tinha acontecido com ela?

De alguma forma, Anne percebeu que a mãe queria detalhes específicos sobre os poderes dela. Mas por quê? Porque essa preocupação repentina com a vida de Anne e com os poderes dela? Anne queria respostas, e ao mesmo tempo, percebeu o ódio que sentia pela mãe aflorar.

- Por que se importa agora? Isso não fez diferença pra vocês nos últimos anos, não é mesmo? – Urrou Anne, com raiva.

- É mais complicado do que isso, Anne. – Disse Mia, afrouxando o tom de voz.

- Estou ocupada. Não vou falar nada sobre o choque agora. – Afirmou Anne, sentindo a voz vacilar por causa das lágrimas teimosas. – Por que só agora, mãe? Vocês ficaram longe por tanto tempo...

O outro lado da linha ficou mudo. Mia não tinha o que falar, mas parecia triste pelo suspiro prolongado que deu.

- Filha... Eu e seu pai vamos dar explicações. Mas saiba que tudo isso foi necessário. Fizemos isso para proteger você e seus irmãos. Sei que não fomos os melhores pais do mundo... Mas e se eu disser que eu e seu pai podemos ajudá-la a entender melhor seus poderes? – Argumentou Mia, parecendo ansiosa e chorosa simultaneamente.

Anne ficou ainda mais perplexa do que outrora. Sim. Para os pais de Anne, o poder dela era o que importava. Mas, por quê? Por que tanta insistência em relação aos poderes de Anne repentinamente? O que os pais dela poderiam saber sobre isso? Por que tanto interesse deles nisso tudo? Como eles poderiam ajudá-la, se não a viam fazia tanto tempo?Anne ajoelhou-se na relva úmida.

Reuniu coragem e frieza dentro de si. Ela sentia mais curvas se formarem no labirinto que era sua vida, mas não hesitou. Falou fria e acidamente:

- Tarde demais, Mia, tarde demais...

Anne desligou o telefone. Obrigou-se a levantar e forçar um meio sorriso no rosto. As mãos dela tremiam quando deixou o celular onde o pegara. Pelo modo como todos a olhavam, Anne deduziu que Natasha havia mencionado para os outros Vingadores que a amiga tinha problemas com os pais. Ficou grata por isso.

- Está tudo bem, querida? – Perguntou Stark, parando o que fazia. Banner lhe deu um soco discreto, num gesto de repreensão.

- Estou... É que foi tudo estranho e inesperado. Não falo com minha mãe faz anos e ela ligou de repente dizendo que poderia tirar dúvidas sobre meus poderes... Não faz sentido. – Contou Anne, cada vez mais confusa.

Foi aí que Nick a olhou incisivamente. Era um olhar diferente... Como se ele temesse as informações que Anne acabara de descobrir. Como se ele temesse que ela soubesse demais...  

- Bom, sugiro que esqueça essa história por ora. Resolva isso quando voltarmos para a Terra. Tem uma missão aqui que precisa ser cumprida. – Disse Fury asperamente.

Anne assentiu com a cabeça baixa e ajudou os outros Vingadores a montar a base na frente do Palácio de Odin. Eles ficaram nisso por mais ou menos uma hora, e os Vingadores alternavam-se para perguntar se Anne estava bem e se ela precisava de alguma coisa. Depois, Odin e sua esposa foram até lá para cumprimentá-los, e os heróis agradeceram a hospitalidade. Anne ficou intimamente grata pelo fato do Rei não mencionar nada sobre ela. Em seguida, Odin pediu novidades sobre a missão e ele saiu ao lado de Fury em direção ao interior do Palácio.

Enquanto Anne arrumava suas coisas, tentou se concentrar apenas na organização do local, mas foi impossível. O que tanto a incomodava era ter tantas perguntas e nenhuma resposta. O simples fato de não saber, nem entender o que acontecia, a estava matando. Além disso, outra coisa que a incomodava era que tais perguntas sem respostas não faziam o menor sentido.

A cabeça de Anne era uma bagunça naquele momento, com perguntas diferentes voando a mil, sem nenhuma resposta e sem nenhum sentido. A maioria delas agora dizia respeito a essa ligação misteriosa e repentina. Pensou em outras mil possibilidades que levaram a várias novas e infundadas perguntas. Pensou, por algum tempo, se Mia e Adam, seus pais, saberiam sobre a história de Licht... Pensou se eles saberiam que era para lá que ela iria, e se fora por isso que eles se interessaram tanto em ligar para ela...

Por fim, tentou relaxar. Ora, se Anne fosse se importar com cada pergunta não respondida em sua vida, ela não dormiria. Se ela fosse se importar com cada lacuna que surgia, ela não teria paz nunca. Então, tentou ao máximo esvaziar a mente e concentrou-se no fato de que, no momento certo, ela correria atrás de tais respostas. Quando chegasse a hora, ela falaria com os pais, teria suas perguntas respondidas e dúvidas sanadas.

- Anne, você já trabalhou bastante aqui. Eu e Banner damos conta. Por que não vai treinar um pouco? Precisa esvaziar a cabeça. – Comentou Gambit, olhando com cautela para ela.

Anne suspirou, tomou um gole da água que estava em sua garrafa, e respondeu:

- Tem razão. Mas, se precisarem de mim, estarei lá no campo de treinamento...

Gambit assentiu e se pôs no lugar de Anne, ligando alguns radares.

Anne arrumou seu cabelo em um novo rabo de cavalo, dessa vez mais alto e firme. Tirou a jaqueta, ficando apenas com uma simples regata preta e sua calça habitual. Ela circundou o palácio, atravessando-o pela lateral direita e se dirigindo até o local onde treinara anteriormente com o Exército Asgardiano. Como os soldados precisavam de treinamento constante, tudo continuava arrumado e bem equipado. Além disso, Odin liberara todas as instalações para os Vingadores, inclusive o uso do campo de treinamento. Por isso, Anne não hesitou quando se viu no pavilhão repleto de armas de combate.

Ela caminhou na direção de uma lança particularmente afiada e perigosa, destinada somente a soldados com alto nível de habilidade em manusear armas. Anne realizou alguns golpes com destreza, percebendo que gostava da facilidade e da agilidade de se usar uma lança. Golpeou por completo um boneco de plástico que servia de alvo, fazendo furos que seriam letais para qualquer pessoa.

- Pelo visto, alguém andou treinando... – Murmurou uma voz conhecida, sutilmente irônica, aliada a um sorriso lateral muito particular.

Anne fincou a lança no boneco, de modo que ela ficou presa atravessando-lhe as costelas. Ela se virou e deparou-se com a figura de Loki, que estava parado de braços cruzados a uns dois metros dela.

Anne sorriu, olhando para baixo com ligeira timidez. Era inegável. Sentia saudades do deus e estava imensamente contente por revê-lo.

- Preciso treinar mesmo... Certas pessoas têm o péssimo hábito de estar sempre um passo a minha frente. – Comentou Anne, dando de ombros.

- Um duelo? – Convidou Loki, pegando uma lança mais ou menos parecida com a de Anne, porém dourada e verde. A de Anne era azul escura e prata.

Anne assentiu.

Então, um duelo começou. Anne avançou na direção do deus, planejando atacá-lo pela esquerda. Loki foi rápido e desviou-se, girando a lança no ar para derrubar Anne com o impacto. A luta estava bem equilibrada, e Anne sentiu que não estava cansada. Depois de alguns minutos, ela planejou outro ataque. Ia derrubar Loki pela direita, mas o deus previu o ataque, novamente se desviando. Ele fora tão rápido que Anne se desestabilizara, e mirou um golpe particularmente voraz na garota. Geralmente, ela não desviaria de tal golpe... Mas virou-se no último segundo possível para tal.

Loki a olhou alarmado por um momento. E Anne sentiu que eram seus recém adquiridos reflexos e sua agilidade que garantiram uma batalha tão justa e equiparada.

Ela aproveitou-se da distração de Loki e deu um chute no deus, derrubando-o no chão e caindo em cima dele, a fim de garantir que ele não se levantaria. Desse modo, Loki encontrava-se deitado no chão, desarmado, com Anne em cima dele, com as mãos firmemente colocadas contra o peito dele, inibindo qualquer ataque.

- Devo admitir... Você melhorou muito, Anne. Mas esse é seu modo de dizer que sente saudades? – Perguntou o deus, arfando.

Anne sorriu e tirou as mãos do peito do deus, ao que ele rapidamente se desvencilhou dela e inverteu as posições. Agora, era Anne que estava no chão, com Loki em cima dela.

Anne deu risada, mas olhou para Loki fingindo afetação.

- Acho que devemos declarar empate. Mas responda-me você. É assim que diz que sente saudades de mim? – Argumentou Anne.

Então, Loki deixou a lança de lado e se pôs a beijar o pescoço exposto de Anne...

- Na verdade, existem outras maneiras de dizer que senti saudades. – Murmurou o deus.

- Você não mudou mesmo, não é Loki? Mas tudo bem. Eu gosto disso. – Disse Anne, fechando os olhos e sentindo o momento.

- Você também não mudou nada, Anne... Vamos ver o que eu posso fazer sobre isso... – Ironizou Loki, sem interromper os beijos.

Agora, Loki entrelaçava uma mão sua com a mão esquerda de Anne. Com a mão livre, ele acariciava os cabelos dela. E os dois beijaram-se fervorosamente. Ali, no chão do campo de treinamento... Um beijo urgente, a fim de matar a saudade que nascera nos dois desde o momento em que Anne teve que partir. E assim, entrelaçados no momento e no beijo ardente, enquanto Loki acariciava os cabelos de Anne, ele sentiu uma coisa diferente.

Uma coisa que poderia mudar para sempre o rumo de todos os acontecimentos, sobretudo da vida de Anne.

Enquanto se beijavam, Loki sentiu que dominava Anne...

Ele pôde sentir que Anne era submissa a ele. De imediato, concluiu. Doando seus poderes para salvar a vida de Anne, Loki deixou uma parte de si mesmo no corpo de Anne. E agora, era isso o que ela era... Era como uma arma de guerra, uma extensão do poder de Loki em outro corpo, com mistura de poderes diferentes e magníficos. Em suma, já que tinha poder de Loki dentro de si, Anne podia ser controlada pelo deus. Facilmente dominada...

E Loki sentiu isso... Sentiu que era capaz, naquele momento, de dominar Anne. Ele poderia controlá-la... Não fazia isso naquele momento, mas sentiu que, se o quisesse, poderia fazer. Poderia tornar Anne cegamente submissa a ele... Isso o assustou. Naquele segundo, os dois pareciam estar em transe, como se o tempo tivesse parado. Loki descobria que poderia controlá-la. E Anne aguardava tudo pacientemente, como se estivesse dormindo e tendo um sonho muito bom. Estava levemente hipnotizada.

No entanto, Loki gostava de Anne, muito embora jamais tivesse dito isso. E agora, ele percebia que podia unir o útil ao agradável, e seu lado trapaceiro falou mais alto. Loki gostava de Anne, mas podia controlá-la da maneira como quisesse. Ora, controlá-la era uma opção que não excluía o fato de Loki gostar dela. Ou seja, na mente do deus, Loki a amava, mas isso não significava que não poderia controlá-la. Porque Loki queria ver Anne bem, viva e segura, custasse o preço que custasse. Mas, para o deus, o fato de controlá-la não significava nada em relação ao amor que sentia por ela. Ele desejou, naquele momento, controlá-la, e para ele isso não influenciava no amor que sentia por Anne, porque, sim, existia um amor... E esse era o acontecimento mais útil na vida de Loki desde sua fuga da prisão... Tudo parecia conspirar ao favor dele. Loki não pôde deixar de notar que ter Anne controlada era uma vantagem e uma arma perigosa... Um feliz acaso.

E Anne estava sob o corpo do deus, naquele momento parecendo tão frágil, entregue aos seus beijos... Loki teve certeza de seu amor por ela, amor esse ainda mais intensificado pelo fato de Anne poder ser facilmente dominada. Isso atraiu Loki. Além de gostar de Anne, ela agora se tornava tão dependente dele... Tão submissa sem ao menos saber que o era... Loki amava Anne e esse amor só aumentava à medida que Loki sentia o poder que possuía de controlá-la. Para ele, em sua mente, essas duas coisas poderiam ser conciliadas: Amor e controle.

Foi então que ele tentou voltar a si, depois de perceber esse novo acaso. Loki suspirou e olhou para Anne. Outrora, ela estava de olhos fechados, sem saber o que Loki descobria... Tão fraca e fácil de ser manipulada...

Agora, parecia bem desperta. Loki calculou que o transe havia se dissipado, então tudo deveria estar normal.

Ele levantou Anne do chão, de modo que os dois ficaram de pé, abraçados e olhando incisivamente um para o outro. Anne tinha as mãos ao redor do pescoço marmóreo do deus, enquanto ele tinha as mãos ao redor da cintura dela. Os olhos de Anne eram passivos, como se estivessem sorrindo para o deus. E Loki tinha os olhos verdes intensos e expressivos. Ambos apaixonados.

- Eu disse que voltaria, não disse? – Falou Anne, mordendo um lábio.

- Eu estava cogitando a possibilidade de invadir a SHIELD para buscar você... – Contou Loki, também sorrindo. – Na verdade, eu viajaria pelos Sete Reinos, se fosse preciso.

Anne sorriu e franziu o cenho, surpresa com tal declaração.

- Você não se cansa mesmo de me surpreender, não é mesmo? – Comentou ela.

Loki curvou os lábios finos no seu sorriso lateral. Ele sentiu que, depois de descobrir o que descobrira, esse era o momento certo para dizer o que sempre queria ter dito. Era a hora certa de dizer o que sempre sentira, e que só agora as circunstâncias lhe favoreciam para fazê-lo. Ele se manteve calmo e falou, olhando diretamente para Anne:

- Só estou dizendo o que sempre queria ter dito. E agora, sinto que é esse o momento certo. Anne, embora eu não tenha dito isso antes, eu amo você.

Anne olhou, inicialmente, para os olhos verdes lampejantes do deus. Depois, procurou refúgio em seus braços, encostando sua cabeça no peito do deus. Então, Loki a amava. Anne tinha o mesmo sentimento por ele, mas sabia que verbalizar tudo isso era algo complicado, por causa da natureza instável de Loki. No entanto, agora se sentia segura para dizer que retribuía o sentimento do deus. Anne abraçou-o como nunca antes, fechando os olhos e sentindo que aqueles braços eram o lugar onde ela queria ficar para sempre, um refúgio de compreensão para quando ela não conseguisse fugir nem mesmo de si própria. Loki era para ela tudo o que faltava. O deus aparecera para completá-la.

E Loki nunca fora abraçado daquela maneira. Sentiu efetivamente que era amado. Uma sensação tão indescritível que o reconfortou. Sentiu em Anne que toda a sua treva se dissipava, porque ela era a luz em sua vida. Anne fizera Loki ter um propósito. Algo para se preocupar e proteger.  Loki sabia que não mediria esforços para cuidar de Anne como ela merecia... Ele a amava à sua maneira, mas ainda assim, verdadeiramente.

- Eu também amo você. – Confirmou Anne.

Então, eles tornaram a se olhar. Na mente de ambos, passavam flashbacks de momentos da vida dos dois, desde o primeiro encontro até aquele momento novo que mudava tudo a partir de agora.

Loki brincava com uma mecha do cabelo de Anne. O olhar dele exalava amor e proteção e seu sorriso inclinado indicava uma expressão surpresa pelas novas sensações que descobria. E Anne estava alegre, olhando para Loki ternamente, sentindo que ela também o protegeria e amaria apesar de qualquer adversidade. Loki entrelaçou suas mãos nas de Anne, indicando a união. Disse:

- Uma vez, eu disse que queria que você fosse meu sonho. Depois, disse que queria que você fosse minha realidade. Agora, independentemente de qualquer coisa, quero que seja minha. Somente minha


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Notas finais do capítulo

Acharam o final impactante? Ainda tem maisssssssssss hahahaha e o que me dizem sobre a atitude de Loki? Desconfiaram? Se surpreenderam? Acharam uma atitude digna do deus da trapaça?

PS: Sobre a próxima fic que eu vou escrever, ainda estou perdida. Se vocês puderem me dar sugestões... Eu não sei se queria escrever novamente sobre o Loki, acho que talvez possa ficar repetitivo, vocês não acham? Quem aí curte Wolverine ou Magneto? Inventei fics sobre eles que talvez estejam mais criativas.