Mission: Jily escrita por sebs


Capítulo 20
It's a magical place. Literally.


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEEEEEEEEEEEY BRODER.

Não, mentira, hey guys mesmo.

Enfim, eu sei que ~desvia de um avada~ EI ISSO AÍ É UMA FACA? VOLDY SEJA MEU ESCUDO. ~puxa o Voldy~

Voldy: Sempre eu.

Te amo.

Mas enfim, eu sei, eu sei que eu demorei, mas eu tava sem criatividade, e provas, e escola e sem tempo pra fazer porra nenhuma, então eu peço mil desculpas pela demora gente, sério.

E eu poderia fazer um texto bonitinho explicando bonitinho e pedindo desculpas bonitinhas, mas como a única coisa bonitinha aqui sou eu, eu não vou fazer isso.

Voldy: Eu sou bonitinho.

É, arranja um nariz e depois a gente conversa.

Anyway, os personagens de vocês AINDA não vão entrar na fic, pq eu ainda estou escrevendo o capítulo em que eles entram, bonitinho (hu3) e tals, mas prometo que vou (tentar) não demorar.

Ah é, e um personagem novo e tipo jashjhdhjsf de fofo criado por mim vai acompanhar os Marauders (e, caham, vocês) nesse Natal, e quero que me digam o que acharam deles, flw.

Enjoy.



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– It's a magical place. Literally.

Lily Evans

EMMA RAZÃO DA MINHA EXISTÊNCIA, VOCÊ SABE ONDE DIABOS EU ENFIEI MEU CASACO?

Pois é, adivinha quem havia deixado pra arrumar a mala na véspera da viagem? Ha, eu. Bem, todos nós, mas especialmente eu. Porque as meninas, e até os Marotos, até mesmo o Peter (!!!!111!!1!onze!!) já sabiam o que levar.

E eu não fazia nem ideia.

Emma rolou os olhos.

– Já tentou olhar, tipo, no armário?

Bufei.

– Ah, não, não tinha tentado, procurei primeiro no Lago Negro, mas obrigada por sugerir o armário, ajudou muito.

Ela jogou os cabelos.

– Eu sei, de nada.

– Oi povo. - Kate entrou no dormitório, jogando-se na cama. - Ainda nisso?

Dorcas bufou.

– Ah, desculpe se não arrumei minhas malas duas semanas atrás apenas para poder ficar me agarrando com o meu namorado enquanto minhas amigas se matavam para arrumar as malas delas.

Kate piscou.

– Tá desculpada.

– ACABEI MERLIN AMÉM. - Emma berrou, se jogando em cima de Kate, que murmurou algo do tipo "hmdmfhkb".

– ONDE. DIABOS. ESTÁ. O. MEU. CASACO. MERLIN, ME MANDE UM SINAL! - Berrei para ninguém em particular.

E então, magicamente, minha belíssima e gorda coruja revelou o meu casaco escondido embaixo da bunda gorda dela, e Emma, Dorcas e Kate se entreolharam.

Olhei para cima de novo.

– Beleza Merlin, agora eu quero uma barra de chocolate e um unicórnio. - E olhei esperançosa para a minha coruja, mas então percebi que comer um chocolate vindo da bunda dela seria meio nojento, então deixei pra lá.

E duas horas, quarenta e três minutos e vinte e sete segundos depois, minha mala estava pronta.

Não, eu não contei.

A Emma contou.

Dando glória a Merlin pela milionésima vez, descemos para o Salão Principal para a nossa última refeição em Hogwarts antes do Natal.

E, como eu vivo em um grupo social relativamente mentalmente afetado, quando cheguei na mesa, dei de cara com um Sirius emburrado, de braços cruzados e tudo, enquanto James tentava enfiar um garfo com comida na boca dele e ele virava a cabeça de um lado pro outro, e Remus e Peter travavam uma competição de quem conseguia fazer o leite sair pelo nariz primeiro.

Nojento.

– Hm, o que diabos está acontecendo aqui?

James bufou, largando o garfo.

– Parece que o baby Sirius está fazendo greve de fome.

Ergui uma sobrancelha.

– Por quê?

– Ele é um bebê. Vai entender.

Olhei pra James com uma cara de "ei, sua doença mental se agravou de ontem para hoje?", e continuei assim, até Remus me olhar e assentir.

– Ontem de noite, Sirius e James estavam competindo pra ver quem bebia mais poções desconhecidas. - Ele explicou.

Emma deu um facepalm.

Eu sabia que vocês eram idotas, mas não sabia que era tão idiotas.

– Eu sabia. - Comentei casualmente.

– Enfim - Remus continuou - e aí eles beberam uma poção que faz com que eles fiquem agindo como bebês. O efeito em James passou pouco antes do café.

– Apesar de ter sido uma experiência traumática acordar chamando o Moony de mamãe. - James ressaltou.

E eu tive que segurar a risada, porque na minha lógica, estando brigada com ele eu não poderia achar graça nas piadas dele, pois é.

– Evans, não finja que não quer rir.

– Eu finjo o que eu quiser, Potter.

– Papa. - Sirius chamou. - PAPAAAA. - Sirius berrou.

– O que é, desgraça? - James bufou.

Nossa, delicado.

– Eu... Eu.. - mas de repente um brilho passou pelos olhos dele e ele fungou - Que cheiro terrivelmente terrível é esse?

– Sabe, Pads - James comentou. - Acho que você fez cocô na fralda.

Sirius ergueu uma sobrancelha.

– Eu estou usando fralda?

– Tá aí o problema.

– Eca. - Dorcas, Kate, Emma e eu murmuramos.

Passar por uma situação dessas logo no café da manhã, mereço.

O clima no trem foi meio tenso.

Provavelmente porque meus amigos acharam que seria engraçado fazer com que eu e James nos sentássemos juntos, tipo, colados um no outro.

Ah, a amizade.

E ele ficava me encarando, e eu ficava encarando ele, e aí eu encarava o chão, aí ele encarava o chão, aí a gente se encarava de novo.

Pois é, tenso.

– Ah, qual é, parem de se enganar, a gente sabe que isso tudo é tesão reprimido. - Emma rolou os olhos.

– Cala a boca, White.

– Olha só, ela não discordou, um avanço.

Remus baixou os olhos do livro que estava lendo.

– Definitivamente.

– Ah, calem as bocas vocês. - Murmurei.

– Sabe, Evans. - James me lançou um sorriso de canto absurdamente (ir)resistível. - Emma tem razão. Você não discordou.

– Vai cuidar da sua vida, Potter.

Ele piscou pra mim.

– Tô cuidando, ruiva.

Eu tenho que admitir, não importava quantas vezes ele usasse essa cantada comigo, sempre me deixava corada.

– E aqui estamos nós, de volta a estaca zero. - Dorcas resmungou.

– Ah, não se preocupe com isso, Dodô. Posso garantir que dessa vez as coisas serão mais... Rápidas. - Emma sorriu marotamente, e aqueles olhares que ela trocou com o Sirius não me agradaram nem um pouquinho.

Aí tinha coisa.

E ia sobrar pra mim.

Assim que chegamos a King's Cross, fomos direto para o aeroporto - sim, aeroporto, porque eu definitivamente não iria arriscar aparatar até o Brasil.

E a maneira como James, Sirius, Peter, Remus, Emma, Kate e Dorcas pareciam estar genuinamente admirados com o aeroporto me fez sorrir.

Nascida trouxa 1 X 0 Bruxos.

Bang.

Por outro lado, eu tive que cuidar deles como se fosse mãe de um bando de crianças insuportáveis - especialmente James e Sirius, que assim que chegaram ao aeroporto, resolveram brincar com o carrinho de bagagens.

Sirius ficou em pé no carrinho como uma criança de cinco anos e James empurrou ele, mas perdeu o controle do carrinho, que bateu numa pilastra, e imagina a surpresa deles ao descobrir que nem todas as pilastras magicamente te transportavam para o Expresso de Hogwarts.

E metade do aeroporto parou para observar em choque a cena de um adolescente de dezessete anos que havia acabado de sair voando de um carrinho de bagagens e caído de cara no chão e os outros sete adolescentes que rolavam no chão de tanto rir da cena.

Inclusive eu mesma.

Depois de ouvirem atentamente a minha explicação, Emma, Dorcas, Kate, Remus e Peter já sabiam mais ou menos como funcionava um aeroporto.

Mas James e Sirius não. E era isso o que mais me preocupava.

Na hora do check-in, James sentou na esteira de bagagens enquanto Sirius me perguntava porque diabos não se podia levar um cachorro no avião e se a gente ia ter que deixar ele em Londres porque ele definitivamente não iria dentro de uma gaiola no compartimento de bagagens.

Cada um tem os amigos que merece, creio eu.

Enquanto estávamos esperando o avião, Peter saiu correndo desesperadamente para a lanchonete, como se a vida dele dependesse disso (e dependia, mesmo), seguido por Kate, enquanto Remus lia, eu conversava com Dorcas e Emma, e Sirius e James conversavam alguma coisa sobre o uniforme das aeromoças.

– Sabe quem definitivamente ficaria incrível naquele uniforme? - James perguntou, elevando o tom de voz. - Emmeline Vance.

Sirius riu, enquanto eu semicerrei os dentes e me virei para encará-los, e o acéfalo-Potter piscava pra mim, aquele sorrisinho irritante na boca dele.

– Você sabe que ele só falou isso pra te irritar, né Lil's? - Emma perguntou.

– Eu já imaginava. Só fiquei supresa por ele achar que eu realmente fosse me importar.

– Mas você se importou.

– Dorcas, fica quietinha, tá?

Remus abaixou o livro que estava lendo.

– Quando é que o vôo chega?

"– Atenção senhoras e senhores, o embarque do vôo 68369 para Rio de Janeiro, Brasil, começa agora. Repetindo, o embarque para o vôo 68369, para o Rio de Janeiro, começa agora."

– SANTO MERLIN. - Sirius berrou.

– ESSA VOZ VEIO DO ALÉM? - James me perguntou, genuinamente assustado.

Rolei os olhos.

– Não, James, vem do auto-falante ali, ó.

Ele abriu a boca pra contestar, mas então sorriu marotamente.

– Você me chamou de James. - Não foi uma pergunta.

Corei - maldita pele branca.

– Potter. - Corrigi.

Mas ele se recusou a tirar aquele sorriso estúpido da cara.

Eu devo admitir, não fiquei nem um pouco contente com a divisão dos assentos no avião. E era um daqueles aviões com dois assentos de um lado e dois do outro.

E adivinha do lado de quem eu sentei?

Quem falou Merlin errou.

Mas quem falou James, tá certíssimo.

Sirius e Emma sentaram bem atrás da gente, Dorcas e Remus ao lado, e Peter e Kate algumas fileiras na frente, perto do banheiro (e do lugar de onde vinha a comida).

E Sirius e James, as duas crianças, saíram apertando todos os botões possíveis e impossíveis ao redor deles, inclusive o de inclinar a cadeira ("Ai!" Lispector, Emma), o de abrir a mesinha ("Potter, não importa quantas vezes você abra isso, vai continuar sendo apenas uma mesa" Lispector, eu), o de chamar a aeromoça ("Um botão com uma garota gostosa vestida com uma minisaia. Eu tenho que apertar." Lispector, Sirius) e o de mudar os canais da rádio.

Quando o avião decolou, James pareceu congelar ao meu lado.

– Hm, Potter? Tá tudo legal? - Não que eu tenha ficado preocupada ou algo do tipo.

– MEU MERLIN. - Ele exclamou. - NÓS ESTAMOS VOANDO. ESSA MÁQUINA ESTÁ VOANDO. NUNCA NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE SE VIU ALGO ASSIM.

E foi tão fofo, que eu não pude evitar de sorrir.

Boa parte da viagem se passou comigo explicando a James como e porque um avião voava, e dava pra escutar Emma e Sirius roncando bem atrás de nós.

Também dava pra escutar o estômago do Peter. E a exclamação dele ("Aleluia, irmãos!") quando a aeromoça passou com a comida. Ela demorou um pouco mais na fileira de Emma e Sirius, esse último que parecia mais entretido na aeromoça do que na comida em si, e eu tive que me virar pra trás só pra conferir a cara de raiva da Emma.

– Ciúmes? - James perguntou, quando viu o que eu estava fazendo.

– Definitivamente. - Concordei.

E quando a aeromoça parou na nossa fileira, pude ver porque Sirius havia gostado tanto dela. Ela parecia que tinha acabado de sair de um puteiro. E quando ela viu James, começou a enrolar os cabelos loiros oxigenados, olhando pra ele como se ele fosse um pedaço de carne.

E ele ainda teve a audácia de dar uma conferida nela e piscar.

Bufei.

– Com licença, mas você não está aqui pra nos servir?

– Ah, sim, claro. - Ela nos entregou a comida e piscou pra James antes de passar para a próxima fileira.

Bufei de novo, e quando me virei para encarar James, ele me olhava marotamente.

– O que é?

– Eu que pergunto. O que foi aquilo?

– Aquilo o quê? - Perguntei, erguendo uma sobrancelha.

Então ele riu.

– Lily Evans, você estava com ciúmes?

– De você? Claro que não! Eu só estava, er, incomodada pela presença puta dela.

– Aham.

– Para de me olhar assim.

– Assim como?

– Como se você não acreditasse em mim.

– Mas eu não acredito.

– Eu não estava com ciúmes. - Cruzei os braços.

– Não se preocupe, Lírio. Só tenho olhos pra você.

Abaixei a cabeça e corei.

Sério, ele tinha que parar de falar esse tipo de coisa, antes que eu não respondesse mais por mim mesma.

Quando o avião finalmente pousou e nós fomos para a esteira de bagagens, James e Sirius subiram nela e ficaram dando voltas pelo aeroporto. Remus rolou os olhos como se pedisse ajuda a Merlin, enquanto Emma e Dorcas pegavam um carrinho de bagagem e Kate e Peter conferiam a comida extra que tinham guardado.

Desafio número um de estar no Brasil: o calor.

Desafio número dois: falar português.

E agradeci bastante por ter um amigo como Remus, que fez um feitiço simples para que fôssemos capazes nao só de entender português, como também de falar.

Yay.

Chegamos pra um canto mais vazio do aeroporto, demos as mãos e aparatamos, chegando na frente de um hotel enorme, extremamente chique e bonito, de frente para a praia.

O carregador de bagagens pegou nossas coisas, enquanto James e Sirius discutiam com umas crianças por um lugar no sofá da recepção e nós íamos fazer o check-in.

Um homem com mais ou menos uns trinta e poucos anos saiu de trás do balcão e abraçou o Remus, antes de se virar para nós.

– Ah, então são esses os seus amigos? Bem-vindos ao Rio, pessoal.

– TIO CHARLIE! - James, Sirius e Peter pularam em cima do homem, abraçando ele.

– Eu mesmo. - Ele piscou.

– Tio Charlie? - Dorcas perguntou.

– É, bem, meu tio, tio Charlie. - Remus deu de ombros. - Ele é o dono do hotel, e é bruxo também.

– Dono do primeiro hotel em todo o mundo capaz de hospedar bruxos e trouxas sem que a magia de uns seja vista pelos outros. - Tio Charlie sorriu orgulhoso.

– Eu levaria vocês para os seus quartos, mas infelizmente tenho algumas coisas pra resolver. - Ele então discou alguma coisa em um telefone. - Max? Eles chegaram. Pode levá-los aos quartos, por favor?

Eu esperava que Max fosse um funcionário.

Mas imagina a minha surpresa ao ver que Max era um garotinho de mais ou menos uns nove anos de idade, que conseguia ser mais baixinho que eu e tinha um brilho extremamente maroto nos olhos.

E quando Max pulou no colo de James e foi abraçado por Remus, Sirius e Peter, eu já estava a meio caminho do entendimento.

– Senhoritas. - Sirius falou, com a mão em um dos ombros do garoto. - Eu vos apresento Max Lupin, o primeiro e único aprendiz dos Marotos.

E


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Notas finais do capítulo

TAN TAN TAAAAAN.

Anyway. Juro que no próximo capitulo alguns dos personagens que vocês mandaram vão aparecer, ok?

Mas por enquanto, fiquem de olho no Max, porque para os Jily shippers out there, ele vai ser e x t r e m a m e n t e importante, apenas.

Voldy: Mais importante que eu?

Bem mais.

Voldy: fdp.

Tio Charlie: ei.

Max: oe.

Voldy: Vazem vocês, o assistente aqui sou eu.