Hush Hush - Books escrita por Allanis Pires


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem pela demora de postar, eu estava realmente, muito ocupada.
Mas está ai. Espero que gostem e que comentem o que acharam (:

Allanis Pires



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– Ah... Olá Luce – Patch falou debochado.

– Tchau – respondi.

Mas ele me segurou pelo braço.

– Me solta! – quase gritei, chamando a atenção de algumas pessoas perto das barracas.

Ele me soltou e sua boca chegou perto da minha orelha:

– Até depois, anjo.

E se foi.

Entreguei o cachorro-quente e o refrigerante para Vee e me sentei na areia, ao lado dela.

O resto da noite foi bem animada. Vee encontrou uns amigos do seu curso de alemão, que se juntaram conosco. E, felizmente, nem Patch e nem Gabbe apareceram pelo resto da madrugada.

Tomamos cerveja depois do refrigerante e energéticos, que os amigos de Vee compraram.


No outro dia de manhã, desmontamos a barraca cedo. E voltamos para Coldwater.



“Filha, vai ficar brava comigo? Desculpe-me, está bem? Mas vou voltar para casa só semana que vem... Estou muito ocupada aqui com o trabalho. Me desculpe novamente. Está fazendo a lição de casa? Beijos, te amo.”


Isso já estava ficando chato. Eu me sentia sozinha naquela casa perto do lago. Minha casa. A mais afastada de todas. Vee um dia disse para eu me mudar para a casa ao lado da sua, mas eu não concordei. A minha casa é única.

Mas com minha mãe longe era difícil. Na maioria do tempo ficava no meu quarto fazendo lição e ia de repente na cozinha comer e lavar os pratos sujos.


Naquela noite, Vee tinha me ligado falando que iríamos sair para a cidade amanhã.


Depois de lavar os pratos sujos fui para meu quarto fazer lição de casa e ler. Mas estava tão cansada pelo dia anterior que acabei dormindo.


Eu estava em uma sala escura. Não havia nenhuma luz ali, não sabia o que fazer, não sabia se corria, se gritava, se chorava. Mas, uma mão encosta delicadamente em meu braço, o que faz que eu leve um susto e dê um pequeno grito.


Ele estava no alto, ele estava voando. Patch estava olhando diretamente para mim. Suas asas refletiam violeta. Era impossível não olhar.

– Olá, anjo – ele disse com um sorriso malicioso nos lábios.


O barulho do despertador soa profundamente em meus ouvidos, o que faz que eu acorde assustada. Não apenas pelo despertador, mas também pelo sonho com Patch. O que aquilo queria dizer?


Vesti-me com um vestido para sair com Vee. Ela iria me buscar com seu carro. Nada de luxuoso mais o Neon era especial e quebrava nosso galho.

– E ai querida Luce – Vee disse quando entrei no Neon.

Coloquei o cinto de segurança e respondi:

– Olá Vee, dormiu bem?

Ela colocou em primeira marcha e deu a volta.

– Pelo visto melhor que você – ela disse – olha só essas olheiras no seu rosto! Vou te dar aquele corretivo para os olhos que te disse... Você vai ter que passar, vou lhe obrigar.

Vee ficou falando das minhas olheiras a viajem inteira.

– O que quer fazer primeiro? – Vee finalmente perguntou.

– Estou com fome, vamos pedir alguns Dunut’s – respondi.

Fomos à lanchonete mais próxima e pedimos 3 Dunut’s cada uma.

– Vou ao banheiro, pegue aquele lugar na janela – Vee disse me entregando sua bolsa.

Me sentei na mesa da janela e fiquei vendo o movimento do lado de fora. Nada muito bonito. Até que algo me chama atenção.

Um homem, talvez menino olhando para mim, do outro lado da rua. Usava um óculos preto e uma jaqueta de couro. Estava encostado em um Jeep.

Até que ele deu um sorriso. Deve ter percebido que eu também olhava para ele. E ele estava vindo em minha direção.

Era Patch.

Ainda não tinha me esquecido do sonho maluco, ele com asas e tudo o mais.

– Oi Luce – ele disse se sentando na minha frente.

– Tchau Patch – falei – vaza daí, é o lugar da Vee.

Ele deu um sorriso de lado e olhou para fora da janela.

– Vou ser rápido – ele falou – só vim avisar que é melhor nós não sermos amigos.

Eu ri.

Era sério aquilo?

– Sério Patch? Pelo que estou vendo, é você que me persegue – falei – acredite, eu não quero mesmo ser sua amiga.

Ele sorriu de volta.

– Ótimo, então... adeus – ele disse se levantando.

E saiu. Mas acredite, eu vi o sorriso dele logo atrás de sair pela porta da lanchonete.


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Notas finais do capítulo

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Allanis Pires



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