Vampire Wars escrita por Just a Writer


Capítulo 11
Invasão


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, gostaria de agradecer a todos que acompanham, favoritam, comentam. Depois, tenho uma notícia meio triste. Só vou começar a escrever a segunda temporada em junho do ano que vem. Porque vou parar de escrever em período de aula. Embora essa notícia seja meio triste para mim (MALDITA ESCOLA), é boa pra vocês que querem ler logo o final. A fanfic só vai ter aproximadamente vinte e cinco pra trinta capítulos e por isso vai ser fácil para mim acaba-la nestas férias, já que só vou parar em fevereiro. Não deixem acumular capítulos, estarei postando a cada três dias. PARA OS QUE LEEM MAIS FANFICS MINHAS, POR FAVOR, OLHAR NO MEU PERFIL. Obrigada a todos vocês.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/333745/chapter/11

Katte

– Ei, levanta! – Henry diz sacudindo Itan para ele levantar.

– Uh?

– Levanta logo, preguiçoso. Temos muito a fazer.

Andamos pelas pessoas da enfermaria, que graças ao trabalho dos vampiros, já eram bem menos. Chegamos até a entrada, onde vários estavam conversando e fazendo algumas tarefas; armas, armadilhas, conseguindo comida, cozinhando, amolando espadas e facões etc.

– Olá. – diz uma jovem para a gente. – Todos temos que fazer alguma tarefa. Já escolheram as suas? – claro. Mas é claro que Henry acordou Itan para isso. Precisamos fazer várias coisas.

– Quais ainda tem?

– Ainda há vagas para todas as de hoje.

– Podemos procurar comida, então?

– Claro. E cozinhar também.

Procuramos a comida que eles deixam escondida. Procurar a comida pode ser algo estranho, mas não deixa de ser divertido quando está com amigos. Mesmo que eles sejam dois garotos e você uma garota. Mesmo que eu seja uma garota moleque.

Depois de procurarmos bastante, voltamos à enfermaria para ver Wendy. Ela ainda está em uma maca, porém, acordada, sentada e conversando com Giovanna.

– Olá! – cumprimentei-as.

– Olá! – respondem.

– Está melhor, Wendy? – Itan pergunta.

– Sim. – ela responde.

Conversamos mais um pouco, mas nos despedimos de novo depois. Wendy precisa descansar, mas amanhã já vai estar melhor. Giovanna se despede de Wendy e vem com a gente.

Ficamos ajudando algumas pessoas que estavam na enfermaria, mas fomos dispensados porque já há bastantes curandeiros e nenhum caso muito grave agora.

Acabamos por encontrar com Vanessa, Janet, Peter e o grupo dele, e eles começam a andar com a gente para acabar a nova tarefa: montar armadilhas. Agora vou mostrar o meu incrível talento para montar armadilhas, o mesmo que usei no treinamento. Bem, pelo menos temos o Henry. Antes existia um grupo escoteiro aqui, mas ele acabou não dando certo e acabou fechando.

Montamos armadilhas por todos os cantos, então chega a hora do almoço. Há várias mesas, umas seguidas da outra, com comida – que deve ser o suficiente para todos. Passamos na enfermaria antes de ir para lá, para levar Wendy. Não sei o que ela tem, mas deve ser um feitiço, que nem eu.

– Itan, você vai levar a Wendy.

– Mas por que eu?!

– Porque sim.

– Ah, tá bom.

Ele pega ela nas costas e vamos para a fila da comida, que é muito mais do que grande. Quando chega nossa vez, sou a primeira a pegar, nem eu sei porque. É a mesma quantidade para todos, afinal, se não, não vai ter comida para todos. Mas não é pouca comida. Sentamos todos uns ao lado do outro, na primeira escada. Então Uma vampira começou a cantar. Acho que ela é prima de Peter. E todos começamos a rir. Começamos a falar de sonhos que provavelmente não seriam realizados. Que loucura. Os sonhos que perderíamos por colocar os pés nessa guerra. Ou por deixar de colocar. Logo, várias pessoas já estão aqui e muitos chorando, berrando ou até xingando. Por que diabos essa guerra ainda não parou? Então Janet levanta e começa a fazer um discurso que não devemos ser fracos, devemos continuar e que iremos conseguir essa união que tanto queríamos. Que não precisava de guerra. No fim do discurso acredito que todos estavam chorando, até mesmo eu. Talvez Itan e o garoto psicopata não.

Limpamos tudo, depois arrumamos, planejamos e então já estava na hora de alguns pelo menos dormirem. Eu e Henry fazemos parte do tuno das quatro e meia da manhã. Então é melhor dormimos cedo. Ainda são dez horas.

– Não! Não! – acordo berrando. Eu acabei tendo um pesadelo. Todos estávamos sendo mortos aos poucos. Mas não pelos vampiros. Pelo governador. Levanto e olho no relógio mais próximo. Três e meia. Fico deitada no colchão que está no chão ao lado de várias outras garotas dormindo até que Henry me chama.

– Parece que não dormiu bem. Algum problema agora à noite?

– Não, nada. Só impressão sua. – minto.

Continuamos a andar até chegarmos ao ponto que tínhamos combinado de ficar com mais dois vampiros e dois humanos.

– Vá lavar o rosto. – Henry me diz. – Nós cuidamos daqui por enquanto. Concordo.

Vou lavar o rosto no banheiro feminino. Volto para lá e os outros dois humanos estão dormindo e Henry e os vampiros estão sonolentos.

– Henry, vá lavar o rosto com eles. É melhor, pelo menos vão ficar um pouco mais despertos. Eu e os vampiros assumimos.

Ele hesita, mas acaba indo.

Um pouco depois, algo parece querer estourar a porta. Algo muito forte. Tenho que ficar em posição, não posso depender dos outros. Eu e os vampiros ficamos em formação. Então a porta estoura e estou prestes a tocar o alarme, que significa que os vampiros entraram, quando um dos vampiros aliados tampa a minha boca e me puxa para trás.

Eu começo a me debater, pensando em uma única coisa: eles vão me matar. E com algum feitiço para que a morte pareça natural. Não posso deixar isso acontecer.

– Katte, calma! Calma. Calma, Katte.

Henry, cadê você? Henry! Henry!

Vou ficando cansada e paro de me debater. Então percebo que Henry está bem do meu lado.

– O que estava fazendo? – ele pergunta rindo.

– Você... Você estava aqui tempo todo?

– Sim. – ele ri. – Desculpa não ter te contado antes.

– Tudo bem... – respondo e dou uma risadinha. – Então isso faz parte do plano que vocês não me contaram antes?

– Sim. Não queríamos te acordar.

– Não? – respondo rindo. – E por acaso sou a rainha para ser tratada assim? – coloco a mão nos olhos para esconder a vergonha. – Então vocês são aliados?

– Sim, somos. – um dos muitos vampiros que tinham entrado. – Rose?

– Rose...? – porque todos evitam falar dela?

– O que houve com a Rose?! – berro e começo a chorar.

– Katte, se acalme! – me acalmo e os deixo contar.

– Bryan... Bryan está a mantendo presa no subsolo da nossa base.

– Ele pretende mata-la...?

– Não sabemos. Mas achamos que é apenas para não ajudar vocês. Ela não perde uma chance de proteger vocês. – começam a sair lagrimas de meus olhos. El sempre se esforça tanto... Não posso perdê-la assim. Rose...

– Henry, precisamos salva-la! Por favor, Henry! Precisamos...

– Nós vamos. Apenas espere um pouco.

– Agora seria besteira. – um dos vampiros ajeita os óculos. – Se eles te pegarem agora, o mínimo que fariam era tortura-la.

– Quer saber? Não me importo com o quão sejam poderosos estes que não querem parar com a guerra. São todos uns idiotas. E não vão conseguir nos vencer. Nunca. – digo. Eles começam a rir.

– Verdade, Katte. – alguns dizem.

– O ruim é que já chegou a Bryan oque queremos fazer. – ele suspira.

– Vampiro idiota... Ele mandou cópias para cá junto, não foi?

– Foi sim. – Henry fica sem entender. Agora é a vez dele.

– Mas ele só pode fazer até cinco cópias, não é? – começo a rir e cubro a cabeça com a mão.

– Sim. – estou começando a acreditar nesta história. Mas a única pessoa que eu posso acreditar de verdade está bem longe. E presa.

– Então, um dos que escapou era um humano de verdade. – afirmo.

– Quatro, na verdade. – ele me corrige. – Quanto menos cópias, mais perfeitas saem.

– As outras pessoas estão lá?

– Na verdade... – ele olha para os lados. – Bryan matou muitos de nós. Até os que não eram aliados. Os quatro que contaram foram os primeiros. Quando ele soube da traição, ficou furioso. Se sentiu estúpido e matou os quatro. Ele não se importa com ninguém na verdade. Só quer salvar a própria pele. Nós conseguimos escapar. Consegui contato através do meu poder de telepatia com Henry, falando que iriamos entrar.

– A que horas foi isso?

– Acho que às duas da manhã. Ele devia ser um dos únicos que não deviam estar dormindo. Neste momento estávamos fugindo. Somos os únicos que escapamos. – Olhei e devia ter por volta de setenta vampiros. Eram cem aliados. Então... – Ainda há alguns lá que estão fingindo serem aliados. O meu comunicador apita. Quer dizer que meu turno acabou. Me despido de todos e volto para onde as garotas estão dormindo. Me jogo na cama sem conseguir pensar em mais nada a não ser nos vários que Bryan matou. E em Rose. Por favor, Rose, esteja bem.

Levante, Katte! – é Wendy. E Giovanna está ao seu lado.

Levanto, vou lavar meu rosto, pentear meu cabelo e escovar meus dentes no banheiro. Giovanna e Wendy vão junto, apesar de parecerem ter levantado a um bom tempo. É estranho fazer coisas tão normais numa guerra. Está bem: está é uma guerra com extremas exceções. Porém, continua sendo uma guerra.

Vamos tomar café e encontramos com Henry e Itan.

– Também não conseguiu dormir de madrugada? – pergunto ao lembrar que ele não estava dormindo as duas.

– Tive pesadelos. Você também não dormiu bem. Sabe, você mente muito mal. – dou uma risadinha com vergonha.

Nossa vez chega e eu pego pão com manteiga e ovos mexidos. É quase a única coisa que temos em excesso. Há uma casa onde há um galinheiro perto de nossa escola. Não é muito difícil de assaltar e levar alguns ovos. Mas só alguns vão. Muitos tem medo de sair da escola. É uma das tarefas. Eu quero ir hoje. Talvez até pegue uma galinha “emprestada”.

– Henry, posso falar com você?

– Claro...

– Fomos até uma parte onde não tem muitas pessoas.

– Henry, precisamos salvar Rose. Você sabe que ela não tem culpa e do jeito que aquele vampiro de ontem falou que anda, não vai demorar muito até eles a matarem. – digo séria.

– Vamos salva-la. Eu prometo. Mas é melhor falarmos com a Vanessa antes...

– Está louco?! – aumento o tom calmo de minha voz e as pessoas olham para nós. – Desculpe. Não podemos contar a Vanessa. Ela nunca iria deixar. Ela e Rose, sabe... Não se dão muito bem.

– Vão voltar ou podemos ficar com a comida de vocês? – Itan e Giovanna brincam.

– Estamos voltando! – berro de volta. – Melhor irmos agora, ou ficaremos sem comida.

Comemos e depois nossos comunicadores começaram a apitar. Venham todos para a sala do diretor. De: Vanessa. – estava escrito.

Corremos até lá. Lá estavam Vanessa, Janet Peter e o grupo dele.

– Não dá pra ficar dentro da escola para sempre. Não todo mundo. – ela diz dando um sorriso. – Estou formando uma organização secreta, só com vocês. Precisamos espionar um pouco os outros vampiros. Primeiro preciso saber se vocês topam. As missões vão ser dadas depois.

– Eu topo. – sou a primeira a dizer.

– Eu topo.

– Eu topo.

– Ah, claro que topo, fazer o que... – Itan diz. Não lembro de ter visto o comunicador dele tocar.

– Eu chamei o Itan?! – Vanessa pergunta pra Janet. – Ah, está bem, pode ficar. Só não faça nenhuma besteira.

Isso vai ser difícil. Itan e besteira estão praticamente colados.

Depois que todos topam ela dispensa a gente. Quando chego no corredor varias pessoas estão vomitando sangue. Vou tentar ajudar, mas não consigo. Por que estas pessoas receberam o mesmo feitiço que eu. E eu começo a ter os mesmos sintomas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigada, gente. Até o próximo capítulo (até daqui a três dias e.e)