Vampire Wars escrita por Just a Writer


Capítulo 1
Minha vida muda de rumo (Arco 1: antes da guerra)


Notas iniciais do capítulo

Pra começar, essa é a primeira temporada da primeira fic que escrevo. Me chamo Julia, amo animes, meu favorito é Fairy Tail, me inspirei em jogos vorazes, another e red garden pra fazer esta fic. Estou reescrevento todos os capítulos. Tmara quem gostem, estou dando duro nesses capítulos ultimamente. Se quiserem mandar reviews, mandem, saiba que respondondo todos. É isso, aproveitem, se quiserem fazer amizade, mandem ou uma MP ou um review. Bjs, aproveitem =^.^=



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Katte



Acabo de acordar. Pra quem não leu lá em cima, meu nome é Katte. Tenho cabelos castanhos bem claros, todo repicado na altura dos ombros e olhos pretos parecidos com jabuticabas. Outro dia de escola. Olho para um lado e para o outro. Não há nada de mais. Hoje eu acabo de completar 17 anos. Não é exatamente uma coisa legal fazer 17 anos por aqui. É a idade em quando devemos ir para a guerra entre vampiros e humanos.



–Filha, já está acordada? Bem, de qualquer forma, se arrume para ir para a escola. – é, obviamente, minha mãe, entrando no quarto e me acordando para ir à escola, como de costume.



Não obedeço e me sento em minha cama. Alguns minutos se passam. Percebo que está quase na hora de ir para a escola e me arrumo. Enquanto tomo meu café, minha mãe, antes de sair correndo de casa pergunta:



– Filha... Tem certeza que quer ir para a guerra?



– Eu já estou decidida, mãe... Quero parar com isso. Pra que essa guerra idiota? É inútil fazer as pessoas lutarem contra vampiros para ver quem é melhor, um jogo bobo desses tem que parar!



–...



– Mãe?



– Então tchau!



Então ela fecha a porta correndo e sai de casa. Esse comportamento dela é meio estranho, apesar de ela fazer isso quase sempre. Acho que nunca vou entende-la. Escovo meus dentes e pensando no que ela falou. Mas não ache que eu vou mudar de ideia por causa dela. Estou determinada a parar com isso de uma vez por todas! Nada me fará mudar de ideia! Pego minhas coisas e saio de casa. No caminho encontro com Rose, umas das minhas únicas e melhor amiga. Minha outra se chama Karoline, mas mora do outro lado da cidade, então eu só a vejo na aula e no clube de artes. Rose se veste um pouco estranho, com roupas que a avó faz com detalhes bordados á mão, é ruiva de cabelos curtos, têm sardas, usa aparelho e é pálida. Eu admiro muito ela. Ela consegue falar normalmente com a mãe, mas não é ó por isso que eu a admiro. Acho que eu tenho um pouco de ciúmes disso, por que minha mãe não me dá atenção. Mas a mãe dela é gente boa. Rose não tem medo de ser quer quem ela é, e é por isso que eu a admiro tanto.



–Oi Katte! - Ela diz.



–Oi Rose! – Respondo.



Vamos caminhando e Rose puxa assunto. Mas, não presto muita atenção estou muito ocupada pensando na guerra.



– Katte?- Ela diz - Está tudo bem?



– Sim. Só estava pensando na guerra.- respondo.



– Ah sim, a guerra. Só não pense que vai ser como em um anime, tá bom?



Nós duas rimos.



– Claro que não! Mas estou decidida a parar com isso de uma vez por todas!



– Hihi, você não cresce!



–Claro que cresço! Olha sou mais alta que você!



–Hihi.



–Quer parar com isso!



Então nós fomos caminhando continuando a conversar te chegarmos à escola. Vamos caminhando sem falar nada pela escola quando Vanessa, uma garota pálida, não tão pálida quanto Rose, de olhos avermelhados e cabelos pretos, perfeitos e ondulados, olha com uma cara feia para Rose, mas parece não me notar. Sua amiga, Janet, loira, tem apenas um olho muito azul, e seu longo cabelo cobre seu o vazio que era para estar o outro (é uma longa história, mais tarde explicarei), não olha para nós, apenas para o lado oposto. Rose vira rapidamente para mim e diz:



– Olha, não ligue para ela.



Não entendo. Ela olhou feio pra ela e não para mim. Era pra Rose estar chateada e não eu.



– Como assim, não ligue para ela? Ela olhou feio para você e não para mim. Se eu não soubesse que você não se importa, eu diria isso pra você. Só acho que era pra eu dizer isso. E além do mais, ligar pra que?



– Acho que ela tem um pouco de...



–Olá garotas – É a diretora – Não é melhor vocês voltarem para as suas classes agora? O sinal já vai bater.



– Sim, diretora! – dissemos. Ela foi saindo de perto.



– Então, até mais, Rose!



– Até mais, Katte!



Fomos para nossas classes. Apesar de Rose estar no mesmo ano que eu, não estamos nas mesmas classes. Ela está na classe B e eu na classe D. Conheci Rose no ginásio, quando me transferi para a sala B. Mas, agora voltei para a classe D. O jeito em que a conheci foi meio estranho: Ela estava sentada sozinha olhando para o além após as outras meninas zoarem da roupa dela. Sentei-me do lado dela. Ela não falou nada, apenas pegou um graveto e começou a mexer em uma folha. Então perguntei:



– Você está bem?



– Estou. – Ela respondeu e parou de falar. Achei estranho. Uma garota que nem eu deveria estar dando um soco na cara daquelas meninas e chorando ao mesmo tempo. Bem... Acho que ser agressiva não faz o jeito da Rose, pra falar a verdade.



– Você não está irritada ou triste por elas terem zoado da sua roupa? Quero dizer...



– Não, não estou. Do que adianta? Se eu viver desse jeito, vou acabar o resto da minha vida assim, triste. É por isso que eu não ligo. Entende?



Então era virou com um sorriso na boca. Fico olhando pra ela surpresa e com muita admiração. Esse é um grande exemplo de vida. Mas desde aquela época eu sabia que nunca iria conseguir segui-lo. Então perguntei:



– Qual seu nome?



– Rose. E o seu?



– Hum... Katte.



Então ela deu uma risadinha e falou:



– Esqueceu seu nome?



– Não, é que...



– Não, não se preocupe com isso. Sou assim mesmo. Gostei de você.



Demos as mãos e fomos para a nossa sala. Bem, foi assim. O sinal bate. Se eu não correr não vão me deixar entrar na sala, então, começo a correr. Enquanto corro trombo com Henry. Ele é um garoto alto, tem cabelos castanhos e olhos verdes.



– Desculpa! – dissemos juntos. Pra falar a verdade é bem parecida com a situação de alguns animes de romance. Mas não acho que nós dois formamos um belo casal. Ele é bem mais bonito com a Vanessa. Ela é realmente perfeita. A não ser por ela olhar bravo o tempo todo para Rose. Acho que alguém tão bonito não deveria ficar com uma menina-moleque, com cabelos bem repicados de olhos tão negros.



– Você está bem? – Ele pergunta.



– Estou... – Repondo vermelha. Não era pra ser tão vergonhoso velhos amigos se encontrarem. Isso mesmo. Eu e Henry nos conhecemos há tanto tempo que nem me lembro mais como foi. Antigamente, antes de eu passar para o ginásio, como eu disse antes, nós éramos da mesma classe, sala D. Ele era o meu único amigo, e eu acho que grande parte da influência de eu ser muito moleque é por causa disso. Mas desde aquela época eu já gostava de coisas de menino minha vó, que acha que todos devam seguir o que querem, e ele só me fizeram ficar mais moleque. Eu já odiava rosa e vestidos. Acho que ele foi meu único amigo na infância por causa disso. Na verdade, eu voltei para a sala D agora no ensino médio, mas não somos mais tão amigos.



– É melhor irmos agora ou a professora não nos deixará entrar! – Ele diz.



– C-claro! Mas... O que está fazendo? – ele pega minha mão e sai correndo.



Se fiquei assustada ou surpresa com esse comportamento dele? Mas é claro que sim! Geralmente ele só me defende quando estão zoando de mim, assim como Karoline, ou me dá “oi”. Eu realmente queria voltar a ser amiga dele. Ele é sempre alegre e sempre está cercado de meninos e meninas de nossa e de outras classes. Até o professor de educação física gosta muito dele. Eu admiro muito ele. E não, eu não admiro todo mundo! Nós estamos perto da sala quando consigo soltar a minha mão da dele. Não seria bom se vessem a gente juntos de mãos dadas.



– Chegamos. –Ele falou.



– Os dois podem explicar o porquê de chegarem tão tarde assim?



– Desculpe Professora Paula – Ele diz – estávamos correndo depressa. A diretora queria falar com a gente.



– Ok, podem entrar, mas só desta vez estão ouvindo?



– Hum... Claro. – Falo e entro.



– Katte!



– Sim, professora?



– Ah, não ouse falar com esse tom comigo de novo! Você fica a noite inteira assistindo animes e ainda...



– Hum? Que tom? – Fala Henry – Ela fala com a senhora do jeito dela.



Ele fez isso de novo! Ele me defendeu! Por que ele faz isso, defende os outros, mesmo que não sejam amigos dele?



– Henry! Quer ir para a diretoria?



– Não se preocupe com isso professora. Não vou fazer isso de novo não culpe Henry.



– Para! Ela não tem direito de dizer nada! Até mesmo por que... Ela era parecidíssima com você... Minha mãe estudou junto com ela! Ficar culpando você pelo passado dela, não vai dar em nada...!



Disso eu não sabia. Achava que ela era uma aluna exemplar.



– Já basta! Os dois sentem- se agora!



ELA É REALMENTE MÁ. Não sabia que a mãe de Henry tinha estudado com a professora. Muito menos que ela era otaku (fã de animes, mangás, coisas japonesas, enfim) que nem eu. A aula está entediante. Que sono...



– Katte? Está acordada?



– Hum... Karoline?!



– É sou eu sim. Ficou desenhado até tarde de novo?



– Fiquei, acho. Você não faz isso?



– Isso o que?



– Desenhar até tarde. Você também está no clube de artes. Você também deveria fazer isso às vezes.



– Eu gosto de artes, mas nem tanto. A Rose tinha razão, você não cresceu nem um pouco.



– Hum? Claro que cresci. Sou como uma adulta já.



– Tá, tá. Você ouviu sobre a guerra? Vai participar?



– Claro que vou.



– Dizem que os vampiros pegam um humano e matam antes da guerra só para dizerem que são mais fortes e darem medo nos humanos.



– Lá vem você de novo com essas histórias... – digo dando uma risadinha – E ainda fala que eu que não cresci!



– Quando você entrou no ensino médio, morria de medo de histórias de terror!



– Eu cresci! E ainda prefiro comédia a filmes de terror...



É proibido falar para outros se você é vampiro ou humano. Mas várias pessoas já fizeram isso em segredo. Então eu e Karoline, a menina de franjinha e cabelos lisos e compridos, o fizemos em segredo há uns dois anos atrás. Fiquei aliviada em saber que ela não era vampira e eu acho que ela também ficou aliviada em saber que eu não era vampira.



– Mas, eu não! E, sobre aquilo, fica cada vez mais parecido com uma história de terror. Vou pesquisar um pouco sobre a guerra na biblioteca. Quer vir junto?



– Tá bom.



Virei amiga da Karoline em um trabalho que fizemos juntas. Nós tiramos dez. eu era muito tímida naquela época, mas ela foi legal comigo.



– Chegamos! – diz ela entrando na biblioteca.



Ela pega o livro e começa a olhar.



– Parece que é só um boato. Vamos comer, já está acabando o intervalo.



– Sim!



Enquanto guardo o livro, uma papel caí dele. Nele está escrito: “Cuidado com os a Tradição dos vampiros. Não confie neles. Caso o contrário... A morte estará próxima...”



Como assim? Não a nada escrito nos livros.



– Você vem?



– Ah, sim!



–...



Dou uma ultima olhada e saio de perto. Não vou perder o intervalo.



– Oi, Rose!



– Porque demoraram tanto? Bem, não importa, venham, sentem- se.



Sentamo-nos à mesa da cantina. Enquanto comemos, conversamos sobre a guerra. Pelo jeito Rose não quer falar sobre isso. Triiiiin. O sinal toca.



Voltamos para a sala aula. Depois da aula e Karoline fomos até o clube de artes. Estava bem legal, ela como sempre pintou coisas medonhas. A mesma Karoline de sempre... Ela terminou e foi em bora.



– Eu vou terminar esse desenho hoje, tenho que acabar. – Digo.



– Hum? Tem alguém aqui? – É o bibliotecário. – A escola já vai fechar. Quase te tranquei aqui dentro, por favor, vá embora.



– Ah, claro.



Vou caminhando até em casa. Não fica muito longe. Mas, é claro que vai demorar um pouco até eu chegar. Quando finalmente chego em casa, minha mãe me diz:



– Oi filha... Você ficou sabendo da Karoline?



– Não. O que aconteceu?



– Bem ela estava voltando para a casa, no carro do pai quando...



– Quando?! – Digo com o ar de que o que ela vai falar não vai ser bom.



– Uma coisa horrível aconteceu. Bem... Karoline, sua amiga que era popular e bondosa com todos, a que adorava filmes de terror... Uma gangue de vampiros virou o carro dela e botaram fogo. Conseguiram tira-la de lá, mas, quando tiram... Ela já estava... Morta.




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Notas finais do capítulo

Se gostou, acompanhe, sei que está bem no começo ainda, mandem reviews please, sua opinião é importante!