Por Acaso escrita por Sabaku no Emily, Kaya Minami, Júlia Lerman


Capítulo 1
Saindo de casa. - Ino


Notas iniciais do capítulo

Yooooooooo, mina! o/
Bem, nós três estamos nos empenhando ao máximo para fazer uma história legal para vocês.
Enfim, sem mais blá blá blá, VÃO LER!
MWAHAHAHAHHAHAHA, beijos!
Boa leitura e espero que gostem!



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“Rah-rah-ah-ah-ah-ah!
Rama-ramama-ah”

(/Nota: O despertador da Ino é chique.)

“GaGa-ooh-la-la!
Want your bad romance”

...

“Droga de despertador dos infernos. Isso aqui acorda até o Satanás.” Eu pensei enquanto desligava a droga do meu despertador. Coloquei a mão sobre o minha cômoda, na intenção de desligá-lo, mas só piorei a situação.

Joguei o despertador da cômoda e a música aumentou ainda mais.

“I want your dram
The touch of your hand
I want your leather-studded kiss in the sand”

–AH QUE DROGA! –Eu já estava com raiva do despertador. Essa música estava me dando nos nervos. –CADÊ VOCÊ, DESPERTADOR DO SATANÁS? –Eu coloquei minha cabeça para fora da cama, tentando localizá-lo.

Ele tinha caído debaixo da minha cama e eu, na preguiça de gastar minhas lindas pernas logo agora as seis da matina, simplesmente comecei a tatear o chão, até achá-lo.

“Oh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh!
Caught in a bad romance”

–MAS QUE RAIVA! –Eu finalmente peguei aquela coisinha cor-de-rosa demoníaca que estava possuída pelo capeta por que não desligava nem a pau e o taquei pela janela.

Suspirei aliviada.

–Graças a Deus! –Me deitei novamente. O quê? Eu preciso descansar mais, oras. Amanhã vai ser meu primeiro dia de trabalho e eu não posso ficar com olheiras! Isso foi só um treinamento pra acordar cedo.

(E olha que eu vou precisar, já que joguei aquele troço fora.)

Eu já deitada, respirei fundo e fitei o teto.

Havia marcas de infiltração. Aiai... Que saudade do meu teto cor-de-rosa.

OK, vocês devem estar se perguntado “como que aquela gata da Ino, SUPER LINDA, poderosa, gostosa e rica foi parar num apartamento de quinta?”.

Fácil, fácil. Uma palavra: MÃE.

Sou uma mulher, linda, loura, gata, poderosa de vinte e cinco anos de idade, morando sozinha numa província brega, caipira, num apartamento horrível de UM QUARTO e UM BANHEIRO! –chora- A minha mãe fez um ENORME favor de me expulsar de casa. Ela disse que eu era muito mimada e tinha que aprender a me virar.

HÁ, HÁ. Me virar eu sei, né? Aquela velha de roupa horrível me paga. Olha só, eu posso até fazer uma lista. Eu já fiz na verdade e já tentei argumentar alguma coisa com ela. Mas não funcionou. INFELIZMENTE!

Eu estiquei minha mão sobre a cômoda, novamente e peguei meu papelzinho lilás onde eu havia escrito minha “modesta” lista. Ele tinha as margens com detalhes brancos. Eu o levei até o nariz. Meus olhos brilharam instantaneamente.

–Ohhhhhhhh, cheirinho de casa! –chora- Eu quero voltar! –Eu comecei a espernear e a dar socos na cama.

Flashback ON! Weeee! - joga purpurina para cima.

“Comecei a ler os itens para minha mãe e estavam mais ou menos assim:

–Lavar o cabelo com o shampoo e condicionador da Mary Kay.

–Passar chapinha.

–Fazer babyliss.

–Passar esmalte (eu podia até ser manicure).

–Fazer miojo (fica bom!).

–Fritar ovos (posso tentar, mas não é meu forte).

–Criar estilos (me chamavam na escola de Ino fashionista!).

–Fazer uma make up suprema dos deuses!

–Ir pras festar e arrasar!

–Arrumar gatinhos pras amigas.

–Dar uma festa bombástica.

–Ah, mãe, tem outras qualidades também, sabe, porque eu sou uma pessoa de INFINITAS qualidades, como: amiga, super bff, linda, charmosa, carismática, poderosa... Enfim, eu sei fazer várias coisas, como a senhora pode ver ali em cima, então vamos fazer um trato. A senhora fica com essa garota que você tem o ORGULHO de chamar de filha e ainda: com todas essas lindas qualidades E eu lavo os pratos segunda e terça, varro a casa às quartas e arrumo TODAS as camas às quintas e sextas. E no dia das mães, eu faço seu lindo café da manhã e levo NA CAMA! Olha que luxo! E EM TROCA APENAS UMA COISA. –Eu olhei bem fundo nos olhos dela. –Você me deixa ficar aqui.

–Ino, se você não percebeu, você não sabe fazer nada que preste. –Ela suspirou de olhos fechados, olhou para mim e colocou a mão em meu rosto. –Você tem que aprender a se virar sozinha, filha. Eu errei e te deixei ficar muito mimada. Então, você vai para Tokushima ficar com sua tia Chiyeko.

–Ah não, mãe! –Eu fiz um biquinho.

Yamanaka Chiyeko é uma velha chata que não sabe de nada da minha vida e ainda fica dando opinião. Lá na casa dela, deve ter horário até pra dar a “papinha”.

–Ah, sim, Ino!

–A tia Chiyeko é uma velha chata que só usa roupa brega!

–INO! –Minha mãe fez uma cara de tipo “o cão chupando manga no meio da neve.” –ENTÃO EU ME DECIDI! VOCÊ VAI MORAR SOZINHA.

Aquela doida pegou o meu braço e me empurrou para o meu quarto. Pegou a minha mala e a jogou em cima da cama e abriu a porta do meu guarda roupa com toda a força.

–VÁ ARRUMAR A SUAS MALAS, ANTES QUE EU TE MANDE PARA O CONVENTO, GAROTA!

–Mãe, Hello? Eu sei me virar sozinha, você não pode ficar me mandando para onde você quiser.

–AH, É MESMO? –Ela já estava se descabelando. –ENTÃO, VOCÊ MESMA QUE ACHE SEU APARTAMENTO, PAGUE SUAS CONTAS E ACHE UM EMPREGO DECENTE. NÃO FOI A TOA QUE SEU PAI PAGOU SUA FACULDADE DE ECONOMIA!

–Mas, mãe!

–PROVE QUE VOCÊ SABE SE VIRAR. –Ela respirou fundo, ajeitou os cabelos e passou a mão em seu avental.

E eu, num ataque de raiva e nervos, a empurrei do meu quarto e segurei a porta, ficando de costas para ela.

–Filha... Você não quis aprender do jeito fácil, agora que a vida a ensine...

–ME ENSINAR A QUÊ? –Eu chorava a essa altura. -COMO É BOM SAIR POR AÍ PROCURANDO EMPREGO E COMO É BOM USAR SEU DINHEIRO QUE VOCÊ CUSTA A GANHAR PRA PAGAR AS CONTAS? EU NÃO QUERO ISSO PARA MIM!

–INO, VOCÊ ME TIRA DO SÉRIO. VOCÊ VAI E PRONTO. EU E SEU PAI DECIDIMOS ISSO. NÃO PENSE QUE VOCÊ É UMA GAROTA PRIVILEGIADA. –Eu tinha certeza que ela estava parecendo uma louca.- VOCÊ É MIMADA E ISSO VAI ACABAR A PARTIR DE HOJE. EU E SEU PAI DEMOS DURO PARA CONSEGUIR TUDO QUE TEMOS. E VOCÊ VAI APRENDER DE UM JEITO OU DE OUTRO. –Eu a ouvi suspirando. – Por bem ou por mal.

Ela saiu dali com passos firmes e decididos.

Eu também fui arrumar minhas coisas com a cara mais fechada do mundo. Peguei algumas roupinhas minhas, alguns vestidos e tudo mais e dobrei na maior má vontade.

Cheguei na minha penteadeira e peguei uma foto que eu guardava há mais de dez anos do Sasuke. Suspirei.

–Sasuke... Você me faz tanta falta. –Abracei a foto e deixei cair algumas lágrimas. Até me acalmei um pouco. Chorar faz bem.

Enfim, após algumas horas, terminei de encher as minhas quatro malas e sem falar com a minha mãe, peguei meu dinheiro e fui para Tokushima sem avisar mais ninguém.

Apenas Sakura e Naruto, que agora eram meus dois melhores amigos.”

Flashback emocionante e lindo off! T^T

Que tédio.

Eu vou morrer aqui nessa cidade! Aqui nem shopping tem! Olha que crime.

E o pior: Onde eu vou comprar as minhas bolsas novas? Tipo, eu tenho que ter um visual mais apresentável, já que amanhã eu vou começar meu trabalho.

Acho que a questão é: Como eu vou comprar as minhas bolsas novas? Tipo, meio que eu TÔ POBRE, FALIDA! COMPLETAMENTE SEM DINHEIRO!

Eu agora socava mais a minha cama e esperneava ainda mais. Não tô nem aí pro barulho.



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Notas finais do capítulo

E então, o que acham? *u*
(É melhor vocês deixarem reviews se não quiserem ser assassinados pela macumbinha que eu aprendi a fazer.)
u-u



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