Uma Nova Mew Mew escrita por MewChocolate
Notas iniciais do capítulo
Esta é a primeira fic. que escrevo, está horrível, mas, pelo menos, leiam até ao fim, por favor :)
Uma rapariga que aparentava não ser de Tóquio, com o cabelo castanho arruivado, com algumas madeixas mais claras e com olhos cor-de-avelã, andava a passos largos e grandes pela rua. Tinha o seu uniforme escolar vestido. Consultou o telemóvel e acelerou o passo assim que viu que faltavam apenas alguns minutos para a escola abrir. Mas não muito, visto que morava bem perto.
Chegou à escola cerca de dez minutos antes do toque de entrada. Entrou pelas portas da escola e trocou de sapatos. Dirigiu-se para o pátio, para a beira de uma rapariga de cabelos completamente encaracolados e castanhos escuros.
– Bom dia, Choko! - disse a rapariga de cabelo encaracolado.
– Bom dia, Kika! - respondeu Choko.
– A Strawberry está boa? - perguntou a Kika. Strawberry era a gata de Choko.
– Está óptima! - alegrou-se Choko, inclinando a cabeça ligeiramente de lado.
O toque de entrada soou. As duas raparigas dirigiram-se para a aula de artes. A preferida de Choko.
Elas entraram na sala e sentaram-se nas cadeiras de madeira. Quando já todos os alunos estavam sentados, um homem alto que parecia mais velho do que era entrou. Ele deu a aula de artes e numa hora já estava a tocar para sair da aula. As aulas decorreram ao longo da manhã e acabaram à uma hora da tarde. Choko despediu-se de Kika e foi para casa, comer o almoço.
Quando chegou lá tocou à campainha e deduziu que a mãe não estava, porque não lhe abriu a porta. Começou a vasculhar na mala á procura das chaves e quando as encontrou começou a procurar a chave correta. Assim que a encontrou, começou a colocá-la na fechadura até que um forte abanão do chão a fez perder o equilíbrio.
"Terramotos em Tóquio?" - pensou. Na verdade, nunca tinha sentido nenhum terramoto.
Começou então a sentir a sua cabeça a andar à roda. Colocou as duas mãos na porta para se aguentar em pé. Viu tudo a rodar rapidamente. Perdeu os sentidos e caiu ao chão, desmaiando.
Quando os abriu, viu tudo negro à sua volta.
"Onde estou?" - pensou.
Só depois reparou que estava toda nua, mas sentia-se protegida, como se estivesse enrolada num cobertor invisível. Não sentia os pés a tocar no chão. Viu então uma raposa que a olhava, flutuando à altura da sua cara. Nunca pensou fazer isto, mas começou a fazer festinhas carinhosas na raposa e até a pegou ao colo. Depois de se enrolar no colo de Choko, o animal levantou-se tão de repente que a assustou. Saiu do colo dela e saltou para dentro de si, como se fosse uma nuvem que a atravessa-se.
Choko sentiu-se quente por dentro.
"Que...sensação é...esta?" - pensou, depois de descobrir que não conseguia falar ali.
Fechou os olhos de novo, e quando os voltou a abrir estava no seu quarto, deitada na cama, com a mãe a olhar para ela, com os olhos esbugalhados e muito próxima da cara dela.
– AAAH! - Gritou Choko, ao ver tão de repente a mãe assim.
– Desculpa se te assustei, querida! É que estavas desmaiada à porta de casa e fiquei preocupada. Já são seis horas. - Disse-lhe a mãe. Era inverno, e seis horas no inverno já está a escurecer.
– Vou dar um passeio, para arejar um pouco... - disse Choko em jeito de resposta.
– Volta, pelo menos, às oito! - conseguiu dizer-lhe a mãe.
Depois de ouvir a mãe, dirigiu-se à porta, calçou os sapatos e saiu. A primeira coisa que viu quando saiu de casa foi um rapaz que devia ter a sua idade, com o cabelo verde e olhos cor-de-âmbar.
Ele dirigiu-se a ela e pegou-lhe na mão.
–E-Eu conheço-te? - Perguntou Choko confusa.
– Não, mas eu conheço-te, Kitsune*! - respondeu-lhe o rapaz. Depois ele agarrou-lhe na cintura.
– Pára com isso, pervertido! - Gritou-lhe Choko.
Só depois é que reparou que estavam a voar. Deu um gritinho e agarrou-se fortemente ao rapaz.
– Tem calma, Kitsune! - disse-lhe ele ao ouvido numa voz sedutora.
– E-Eu t-t-tenho vertigens. - Disse, antes de fechar os olhos.
" Porque é que ele voa? E porque me chama Kitsune? O que é que ele quer de mim?" - perguntou a si própria, já que não conseguia falar como deve ser naquele momento.
– Agarra-te, linda, vamos entrar num portal. - Disse o rapaz.
Entraram num sítio todo escuro. Era como um labirinto com várias saídas. Conseguia-se ver os sítios todos dali, como se fossem janelas. Saíram por uma "janela" que dava a um café cor-de-rosa, com vários efeitos em ouro. Tinha no telhado um gato de ouro com asas e olhos de esmeralda. Tinha as janelas em forma de coração. Antes de pousarem no chão, o rapaz disse-lhe:
– Já agora, sou o Kisshu.
Eles pousaram no chão.
Choko correu para longe dele. Ele começou a aproximar-se dela devagar enquanto ela ia recuando de costas. Até que ela tropeçou numa pedra e caiu de costas nos braços de um rapaz com o cabelo loiro oxigenado, alto e de olhos azuis que parecia ser um pouco mais velho que ela.
– Vê lá onde pões os pés... - disse o loiro, fazendo-a corar.
Ele pegou-lhe na mão com força.
– Anda, entra. - disse ele, puxando-a para a porta.
Choko fixou os pés no chão. Nem morta ia voluntariamente , de noite, para dentro de um café fechado com um rapaz mais velho que ela.
– Não! É de noite, já são seis horas. Não vou entrar aí contigo. Não importa que sejas de confiança. É perigoso!
– Se te deixa mais confortável, eu chamo-me Ryo Shirogane. - disse o rapaz loiro.
Ao ver que não afectou em nada a mentalidade da rapariga, Ryo pegou nela ao colo. Ela corou.
– És muito persistente... - sussurrou Ryo ao ouvido dela com uma voz sedutora.
Umas orelhas e uma cauda de raposa apareceram do nada.
– O-O-O que é isto? - Perguntou Choko, tentando manter a calma.
– Aparecem sempre que estás ansiosa ou excitada. - respondeu Ryo descontraidamente.
Ele levou-a para dentro do café enquanto ela se mexia nos seus braços. Kisshu seguiu-os.
Ryo levou-a para a sala do computador e deitou-a numa cama de operações.
– Então, Ryo! Tens de a tratar como uma princesa! Olá, Eu sou o Akasaka. - Disse um rapaz de cabelo castanho e comprido atado. Ele aparentava ser mais velho do que Ryo.
– O-olá... - conseguiu dizer Choko.- Onde é que eu estou? O que me vão fazer?
– Calma, Chocolate... - sussurrou Ryo ao ouvido dela outra vez com a sua voz sedutora.
Depois pegou-lhe no fundo da perna direita e levantou-a.
– O que estás a fazer? Eu estou de saia! Larga-me! Pára quieto! - gritou Choko.
O loiro e o moreno sairão, deixando-a naquela posição.
" Eu estou numa posição imprópria dentro de um café fechado, à noite e com três rapazes. Tem calma, Choko. Ao três levantas-te e corres para fora." - pensou. "Um...dois...três!"
Começou então a correr nem direcção à porta da enorme sala do computador. Até que verificou que estava fechada. Ouvia-se os passos de alguém a aproximarem-se. Decidiu esconder-se. Escondeu-se atrás da porta, para que ele entrasse no quarto e ela fugisse rapidamente. Mas quando a porta abriu, o seu instinto animal fez com que ela se empoleirasse nela e saltasse para cima de Ryo assim que ele passou. Imobilizou-lhe as mãos e espetou-lhes as unhas.
– Tu não consegues nada de mim, com as tuas intenções horríveis...Ryo Shirogane! - gritou-lhe.
– De que é que estás a falar? - perguntou Ryo.
– Primeiro agarraste-me e sussurraste-me ao ouvido! - gritou Choko.
– Tu ias cair! - gritou Ryo.
– Depois deitaste-me numa cama e...Haaaaaaa! - gritou Choko.
– Pronto, ok, eu exagerei um bocado, era para verificar se tinhas a marca...especial! - disse Ryo. - Desculpa, é compreensível que tenhas sentido que estavas em perigo...Agora podes soltar-me?
Choko saiu de cima dele e ajudou-o a levantar-se.
– Desculpa ser tão precipitada... - desculpou Choko.
Ambos riram.
– Então...agora que acreditas em mim... posso examinar a marca? - perguntou Ryo.
– Ok... - respondeu ela, um pouco desconfortável.
Sentou-se na cama de operações e levantou a perna direita levemente, deixando apenas à vista uma marca brilhante.
– Huuum... cor-de-laranja... forma estrelar... brilhante... sim, és uma de nós!
Continua...
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* Kitsune quer dizer raposa em japonês.