I'll Be Your Hero. - Clato. escrita por Prim


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Bom, como consegui chegar á meta de 20 reviews e até passou, chegando á 22 O/ eu postei um hoje.
Não ficou muito grande, mas é a passagem pra eles se conhecerem melhor e tudo mais.
Comentem bastante de novo, porque já estou começando á escrever o próximo (:
As reviews foram muito animadoras!
Ah, e se der, passem na minha outra fic, deem uma olhadinha:
''Primrose Everdeen - O último Jogos Vorazes'' É sobre a Prim, e os Jogos que foram votados pelos outros vitoriosos.



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Clove ajudou Cato a esconder o carro, e juntos abaixados atrás da árvore com um balanço no quintal, feito com um pneu por seu falecido avô, se esconderam.

            Assim que, viram os carros sumirem, se olharam para sorrir com o sucesso da missão.

            Mas como nem tudo, é como queremos e a noite estava propicia para romance, o olhar de Cato acabou vacilando para a boca de Clove, e Clove se manteve mergulhada nos olhos de Cato, passando para seus loiros fios de cabelos grudados á testa devido ao suor, causado pelo esforço de ter empurrado um carro. Ambos sem notar o que estavam fazendo foram chegando mais perto, cada vez mais perto. Estavam perigosamente próximos, á centímetros de distância, Clove já sentia o hálito fresco de menta de Cato batendo em seu rosto, e o mesmo sentia o perfume de morango de Clove, Clove ia fechando os olhos e Cato se aproximando mais dela...

            Mas a garota recuou, recuou agitada no momento em que se deu conta do que iria fazer, ela iria beijar Cato, Cato Ludwig, o famoso cantor, o ídolo de sua irmã, o cantor que até um dia atrás era desprezado por ela.

            Ela olhou para ele recuperando o fôlego que o momento tinha retirado, e ele também estava ofegante, aparentemente, pela cena quase produzida por ele.

            - En... Então... Vem, eu... eu vou te mostrar a... a garagem. – A menina disse envergonhada sem olhar nos olhos de Cato, e o menino nada disse, apenas assentiu, envergonhado também, eles não podiam se ver, pela escuridão da noite, mas ambos sabiam que deviam estar corados. – É aqui... Olha, não é tão luxuoso como os hotéis que você costuma ficar, mais de alguma coisa há de lhe servir. – Ela disse tentando amenizar o clima.

            - Ah, de boa, Clove. – Ele disse analisando o local. – Contando que eu consiga dormir aqui, tudo bem... – O garoto foi andando pela garagem até encontrar um chapéu de pescador. Ele pegou-o e colocou-o na cabeça, virando-se e sorrindo para a menina. – Que tal? Fala aê, fiquei lindo, não é?

            - É... era do meu avô. – Ela disse encabulada. – Ele era pescador, por isso está com cheiro de peixe, se fosse você eu tiraria, você vai ficar fedendo.

            - Ah... me desculpe. – Ele disse devolvendo o chapéu.

            - Não, pode ficar. – Ela disse sorrindo, se recusando a pegar o chapéu. – Foi só um aviso.

            A menina se virou para sair da garagem.

            - Boa noite, Clove. – Cato disse, Clove sorriu e respondeu:

            - Boa noite, Cato.

           

            ...

            Ao amanhecer Clove se dirigiu á cozinha para tomar seu café da manhã com sua família esquecendo-se de que Cato estava em sua casa.

            - Onde você se meteu ontem? – Katniss disse curiosa enquanto abria um pote de mel.

            - Você demorou muito, então peguei um táxi. – Clove disse mentindo, e agradeceu mentalmente por ter feito algumas aulas de teatro.

            - Ah, sim. – Katniss abriu o pote de mel, e viu que nada mais havia ali dentro. – Acabou o mel, como vou tomar meu café da manhã?

            - Não usa ué. – Clove disse.

            - Temos mais alguns na dispensa da garagem. – A avó das meninas disse.

            - Então, vou lá pegar. – Katniss disse se levantando.

            Clove logo entendeu que se Katniss fosse até a garagem teria um ataque, quando visse Cato ali.

            - NÃO! – A menina gritou. – Não, deixa que eu vou.

            - Mas, por quê?

            - Porque eu quero. – Clove disse se dirigindo á garagem sendo seguida por Katniss em seu encalço, a menina abriu a garagem esperando que Cato não estivesse dormindo muito á vista, e pudesse assim passar despercebido por Katniss, mas ao abrir a garagem notou que o garoto não estava mais ali, e quando viu o lugar onde esconderam o carro, viu apenas o vazio, porque o carro também não estava mais ali.

            As meninas tomaram seu café da manhã conversando sobre assuntos aleatórios até Katniss se pronunciar:

            - Bom, eu vou tomar um solzinho na praia, vovó, você pode me emprestar o carro?

            - Claro, querida. – A avó disse jogando á Clove as chaves.

            - Leve sua irmã. – A mãe das meninas disse e Katniss bufou, chamando Clove para ir com ela, elas se arrumaram e foram para a praia, deixaram o carro em uma parte reservada, e  Katniss foi procurar um lugar para ficar. Clove também fazia o mesmo, até que sentado em uma cadeira, viu um menino com um chapéu de pescador, e ao chegar perto, viu que o mesmo era loiro e estava fedendo a peixe.

            - Olá. – Ela disse.


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