Where Is My Mind? escrita por Darleca


Capítulo 13
Capítulo XII – Chuva De Verão


Notas iniciais do capítulo

Olá, meu querido povo!
Venho dizer a todos que esse capítulo é um presente para todos vocês! Todos que estão me acompanhando, incentivando e fazendo-me feliz a cada dia que passa... Muito obrigada mesmo!

Novo Universo,
Encontro-me ainda encantadíssima com a sua recomendação! Eu realmente não tenho palavras, além de agradecer muito!

Amazona, Devonxin, Natalia, Winnew! Também à vocês, o meu muito obrigada!

Sem mais delongas,
Boa leitura!



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Ao telefone...

— Pronta para um encontro? – Bruce sorriu largamente até onde o capacete permitia quando a ouviu rir.

Depois da ida ao escritório de Diana Prince, o queridinho de Gotham – agora em New York – resolveu rodar pela cidade exibindo sua Suzuki Hayabusa azul escuro. Falava com a mulher por um comunicador.

— Não me lembro de ter passado meu novo número para você... – ela retrucou, desconfiada.

— Na verdade, ontem visitei a tal caverna... é absolutamente incrível a tecnologia que compõe aquele lugar. Só fiz uma pesquisa. – Enquanto conversava com ela, Bruce acionou um botão no pequeno painel da moto onde apareceu uma tela ainda menor. Era possível identificar a imagem como um mapa. No rodapé da tela, estava escrito “PROCURANDO” em cima de uma barra que aumentava rapidamente. Quando foi completada, apareceu um ponto em vermelho na tela que, sutilmente, estava em movimento.

— Foi pesquisando no computador que você conseguiu encontrar meu número? Pode até ter perdido a memória, mas a curiosidade continua a mesma, não é?

Bruce estava seguindo aquele sinal mostrado na tela. Passava por entre os carros na avenida. Não demorou muito para identificá-la no meio das outras pessoas que passavam na calçada a passos largos para fugir da chuva que ameaçava cair.

— Alfred me disse que... – Estacionou a moto próxima de Diana, que estava numa distância de 1,5m do meio fio. Bruce retirou o capacete e completou os dizeres que iniciou ao celular. — Velhos hábitos nunca mudam.

Ela desligou o celular e o segurou. Ele saiu da moto e pendurou o capacete no guidom. Vestia uma jaqueta branca com alguns detalhes em vermelho-vinho, guardou a chave da moto num dos bolsos internos. Usava uma calça jeans clara e botas marrom. Seu braço esquerdo ainda estava engessado, mas Bruce diminuiu a espessura do gesso, o que dava a impressão de só estar enfaixado. Diana se aproximou dele.

— Você me rastreou? – Arqueou uma sobrancelha, mostrando seu celular a Bruce. Ela já não estava mais sorrindo.

— Sim. Me desculpa – quase sussurrou, temeu ter ido longe demais com a surpresa. — É que... – Fez mais uma pausa antes de completar sua explicação com firmeza. — Só queria te ver.

Diante da afirmação, Diana não conseguiu segurar o sorriso. Guardou seu aparelho na bolsa e voltou a observá-lo. Uma rajada um pouco mais forte de vento passou, que os fizeram olhar para o céu. O mesmo estava carregado de nuvens cinzentas escuras, alguns pingos já começavam a cair.

— Acho melhor eu ir para casa... – Diana acabou dizendo.

— Então, posso ao menos te retribuir a carona? – Perguntou, sorrindo.

Antes mesmo que Diana pudesse responder, a chuva despencou pela cidade. A morena teve a sensação de que lhe jogaram um balde de água fria. Rapidamente, os dois ficaram quase encharcados.

O paredão de água que a chuva fazia foi tão forte que era praticamente impossível enxergar três palmos do nariz. Bruce e Diana correram para se proteger da chuva, para debaixo de um toldo, que era uma entrada para um condomínio residencial. O espaço do baixo degrau para a porta de ferro – que estava fechada – era pequeno, Diana só conseguia ficar nele com as costas imprensada na porta e apoiando suas mãos em Bruce, que não subiu no degrau, ficando de frente para aquela deslumbrante mulher, que só por conta do salto e do pequeno degrau ficou bem mais alta.

Foi o momento em que seus olhos nivelaram, entreolharam-se surpreendidos. Estavam, mais uma vez, próximos demais um do outro... O que tornava toda aquela atmosfera demasiadamente tentadora.

Era certo dizer que aquele não foi só um encontro de olhares. Foi o encontro dos sentidos... Do toque, da audição, do olfato e do gosto. Diana começou a tremer, mas não tinha certeza se era somente devido ao frio. Apesar da jaqueta, Bruce também tremia. Ele respirou fundo na inútil tentativa de se acalmar e tomar o controle da situação, inalou o doce perfume dela que acabou deixou-o embriagado.

Ela resolveu tirar suas mãos dos braços dele e repousá-las sobre o alentado peito de Bruce, que, demoradamente, subiram até o pescoço, encontrando conforto na nuca dele. Diana não ponderava mais nada. Nada do que ela havia pensado mais cedo. Tudo esvaiu-se diante daquele que fazia seu coração saltar. Por isso, só pôde fechar os olhos, trazendo-o ainda mais perto, para sentir o sabor daquele homem em seus lábios, outra vez.

Ele, que segurava-se na grade da porta de ferro com uma mão, colocou a outra na cintura da mulher mais incrível que conheceu. Não se deteve de deslizá-la ora pelas costas, ora pela cintura daquele corpo escultural conforme o beijo intensificava.

Seus lábios estavam num encaixe harmonioso de movimentos intensos e suaves. A respiração de ambos, mesmo descompassada, tinha um sincronismo quase perfeito, mas a dela vinha acompanhada de baixos e ligeiros suspiros provocantes.

Perdiam e recuperavam o fôlego, tornando depois a reunir seus lábios pedintes naquele beijo viciante.

Bruce estava tão envolvido nos lábios carnudos dela e por descobrir sua textura, que não conteve a excitação. Diana, por sua vez, perdeu a firmeza nas pernas quando era puxada contra aquele corpo robusto alucinante. Ela o queria. Ele a queria. Não havia espaços para dúvidas. E o tempo tinha parado para os dois.

Bruce conseguiu afastar-se dela, encerrando o beijo, mesmo parecendo hesitar. Diana acariciou os cabelos negros dele e, só depois de abrir os olhos, pousou sua delicada mão no rosto dele, passando o dedo polegar nos finos lábios para apagar as marcas do seu batom vermelho claro. O que o fez sorrir.

Isso não pode ser um sonho... Por Hera, não seja um sonho...

— Bruce... – murmurou quase sem forças. — A chuva... Parou.

Ele virou para olhar, caía uma fina garoa.

Tornou a atenção para Diana e percebeu o quão quente eles estavam.

— A carona ainda está de pé.

— Eu vou aceitar – respondeu com um sorriso largo no rosto.

As mãos foram dadas, caminharam até a moto.

Diana ajeitou a alça da bolsa em seu ombro, em seguida, pousou suas mãos em suas bochechas, que estavam quentes.

Bruce tirou algumas poças d’água no banco da moto e do capacete. Procurou outro capacete no compartimento da moto, que abria pelo banco, entregando à Diana enquanto evitava olhá-la. Estava morrendo de vontade de voltar com ela para o canto que ocasionou o beijo. Pois ela havia despertado nele um desejo quase insaciável e suplicante.

Ele colocou o capacete e, por fim, tirou a jaqueta que vestia, revelando estar de camiseta branca – um pouco molhada – e a colocou sobre os ombros de Diana. Ingenuamente, acreditou que ela sentiria frio no percurso. Já ele precisava de um vento frio para acalmar os ânimos.

Diana soltou seus cabelos e colocou o capacete. Ainda mal acreditava no que aconteceu minutos atrás. Perdeu totalmente a noção do tempo, de quanto tempo ficaram grudados prazerosamente... Ou foi a chuva que parou de cair muito rápido.

Sem dizer uma palavra, os dois subiram na moto e foram embora dali.


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Notas finais do capítulo

♪♫♪ Aaaleluia! Aaaleluia! Aleluia! Aleluia! Aleeeluuuiaaa!

Olha o destino pregando peças, outra vez... Gostaram? Comentem!

E o que posso dizer agora é que ficará difícil postar neste finde, pois não estarei em casa. Tenho que curtir minha vidinha medíocre, também, poxa! Mas pode deixar que na Segunda-Feira, é nóis!

Beijão!