Where Is My Mind? escrita por Darleca


Capítulo 12
Capítulo XI – Rotinas Corriqueiras


Notas iniciais do capítulo

Olá, meu povo!

Eu percebi um complô contra a minha pessoa! A maioria resolveu comentar no capítulo mais "tenso" da fic... Tô de olho! Hahahahahah' Mas achei muito bom! Vocês não sabem o quanto me fazem feliz!

Mais um capítulo a disposição de vocês! Aproveitem!

Boa leitura!



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8 de Abril

Mais um dia amanheceu e a rotina continuava rigorosamente exigindo o cumprimento dos horários.

Mulher Maravilha honrava seus compromissos para com os representantes mundiais nas causas sociais. Já como Diana Prince, reconhecia o quão difícil era levar uma vida dupla. O que a levou achar engraçado como os seus amigos, Clark e Bruce, conseguiam lidar com inúmeras situações perigosas, cujo quais eles deveriam estar no mesmo local que seus respectivos disfarces, sem comprometer os segredos... para ela, era engraçado – beirando a estranheza – pensar em Bruce como simples amigo...

Não, Diana. Vamos nos ocupar com outras coisas, ok? Trabalho! Pensar em trabalho!

O trabalho ajudava a passar o tempo e focar-se em assuntos mais primordiais, naquele momento, era o mais certo a fazer.

O pensamento de que nada mudaria entre ela e Bruce incomodava a princesa amazona, óbvio. Contudo, ela não queria se ver presa num romance que já dava indícios que não seria duradouro. Convenceu a si mesma de que ocupar sua mente ativa com assuntos ainda mais relevantes a deixaria imune a qualquer tipo de sofrimento amoroso.

Durante esses dias, estava dando certo...

Após as reuniões, na principal sede da ONU, Mulher Maravilha deu um jeito de escapar dos repórteres que queriam uma palavra da maior heroína do planeta, indo para o lado contrário. Era quase impossível não chamar a atenção, mas a guerreira conseguiu chegar próximo dos sanitários sem que sua presença fosse notada. Como já havia planejado, escondeu num dos banheiros femininos, suas roupas civis.

Entrava Mulher Maravilha. Saía Diana Prince.

Os dias ensolarados a obrigaram a vestir-se algo mais leve e confortável. Um short social escuro, de altura de 4 dedos acima do joelho. Uma blusa bege de mangas curtas com detalhes em rendas, de botões pequenos de cor dourada. Tecido fino, não transparente. Amarrou os cabelos num coque. Alguns fios insistiram em ficar soltos, o que dava um charme. Trocou os brincos de estrelas por argolas grandes, um batom vermelho por um mais claro e acrescentou um pequeno colar de pérolas. As botas foram trocadas por um par de salto alto preto.

Caminhou até a saída carregando uma bolsa de couro escuro e com o seu disfarce, o óculos de armação fina.

Poderia voltar para casa simplesmente chamando um táxi, porém, Diana decidiu-se por uma boa caminhada. O que ajudaria espairecer sua mente e a deixar mais próxima das pessoas, do mundo em que agora vivia.

Era quase 14h, quando seu estômago anunciou. Diferente do seu amigo kryptoniano, ela precisava se alimentar. Chegou a duvidar que havia tomado um reforçado café da manhã só pela fome apresentada. Conhecia um restaurante de ótima qualidade, próximo a avenida principal a qual estava. Faria uma boquinha antes de ir.

A movimentação do restaurante era grande. Dos que acabaram de almoçar e dos que iriam, assim como ela, forrar o estômago.

A fachada era muito elegante, rodeada por uma cerca de ferro escura. Algumas mesas forradas de toalhas vermelhas e brancas, cobertas por um enorme toldo, faziam a composição do lado de fora, dando-lhe a prévia de como era o restaurante por dentro. Aliás, era muito bem iluminado e espaçoso – possuía um 2º andar. Não deu trabalho algum para Diana encontrar o seu lugar perfeito, ao lado da janela, no andar acima, contendo uma vista urbana sensacional.

O menu encontrava-se em cima de sua mesa. Fez seu pedido – o qual já sabia antes mesmo de consultá-lo – e, depois de servida, almoçou. Era uma sexta-feira de tarde, o que não queria dizer que seu trabalho seria amenizado, no entanto, estranhou que seu celular até aquela hora não havia tocado, em nenhuma vez para falar a verdade.

Para ter certeza que estava tudo bem, ligou para o escritório onde trabalhava e questionou sua secretária:

— Megan, é a Diana, está tudo bem por aí? – Apesar da pergunta, estava bem tranquila.

— Olá, Sra Prince. Está sim, muito tranquilo para uma sexta, não é mesmo? — Megan era a sua jovem secretária, muito competente e de uma simpatia sem igual.

— Verdade. Até estranhei que ninguém me procurou ainda... – Ela brincou, fingindo parecer desapontada.

— Oh, engano seu, Sra Prince. Estava preste a ligar para avisá-la que Sr. Bruce Wayne veio até aqui procurando a Sra.

— O quê? – Diana só questionou para ter certeza que não ouviu errado. Bruce Wayne a procurou. Hoje.

— Bruce Wayne. — A funcionária fez uma pausa. — Ele veio procurando pela Sra. Eu disse que estava na sede acompanhando uma reunião importante.

— E-Ele disse o que queria? – oscilou ao perguntar, devido ao leve involuntário frio na barriga que sentiu.

— Na verdade, ele não entrou em detalhes. Disse que te ligaria.

— Que me ligaria? – Indagou, ainda mais surpresa.

— Isso mesmo, Sra. — Ao notar o silêncio de sua chefe, permitiu-se perguntar. — Sra Prince, está tudo bem?

— Está, sim! Não é nada... Foi só uma surpresa... Você deu meu telefone? – Começou ajeitando a bolsa, tinha a intenção de pegar a carteira e pagar pelo almoço. O garçom havia trazido a conta.

— Não, eu até ia passá-lo, mas ele disse que já tinha...

— Ele já tinha? – A pergunta fez com que a secretária ficasse muda no outro lado da linha. A secretária não tinha como saber.

Se ele disse que tinha, ele tinha, oras!, teve vontade de dizer. Mas permaneceu quieta, a final de contas, ela era a sua chefe muito gente boa.

Diana percebeu o quão boba parecia ao telefone, então, para não deixar ainda mais evidente seu transtorno com o recado, finalizou:

— Está tudo bem, ele deve estar curioso em saber o andamento dos projetos no Caribe... Tudo bem, Megan. Obrigada por avisar.

Diana disponibilizou seu escritório e equipe na intermediação das Empresas/Industrias Wayne e o Governo Caribenho.

Despediram-se, Diana guardou o celular na bolsa enquanto rumava para a saída do restaurante, após pagar o almoço. Já passava das 15h30min e o tempo começava a mudar. O sol estava escondido por entre as nuvens mais cinzas. Os ventos estavam mais fortes. Com certeza, vinha chuva por aí.

Caminhava pela calçada e buscava encontrar, entre os carros que passavam na avenida, um que poderia levá-la para sua casa – um táxi. Mas os que apareciam, já estavam ocupados. Ficou parada pensando no que diabos Bruce queria com ela em seu escritório. Não chegou a conclusão nenhuma, devido ao seu celular que vibrou de dentro da bolsa. Retirou-o para atender.

Na tela não aparecia nenhuma identificação. Não pensou muito em quem poderia ser... Talvez, já soubesse.

— Alô?

— Pronta para um encontro?

Pensando no diabo...


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Notas finais do capítulo

Uhu! Eu sei, um cap mais curtinho, mas era só para mostrar mais ou menos o cotidiano da Diana que escrevi... Gostaram dela? E agora, ela ainda parece misteriosa? Acho que não...

Bom, espero que tenham gostado... Amanhã eu posto mais, pois o outro já está prontinho. *-*

Comentem! Por favor!
Novo Universo, eu quero a minha surpresa! *-* hahahah'