69 Tons De Edward. escrita por Agridoce


Capítulo 5
Capítulo 04


Notas iniciais do capítulo

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Definitivamente foi a melhor noite da minha vida. 

Não que eu tivesse outras como essa para comparar.

Ele foi muito carinhoso e não me tratou como a mulher que depois de dar para ele iria pegar a grana e ir embora. 

Fizemos, sim, pasmem, amor.

E não foi apenas uma vez.

Sete vezes.

Vocês tem noção do que é isso ?

O sorriso em meu rosto desfez qualquer chance de dizer que foi apenas um cliente como os outros. Eu estava feliz demais para mentir.

- Então, Bella, o que achou ? - Meu nome saiu com malicia de sua boca. Sorri. 

- Hum. Digamos que, bem, eu gostei.

- Nossa. - Ele colocou a mão em cima de seu coração. - Me sinto ofendido.

- E é para sentir. - Nossas risadas saíram altas. 

Estava em seu apartamento. 

Na verdade, em seu quarto, maravilhoso e enorme.

O quarto era uma cor entre azul e verde do mar. Com uma janela enorme de vidro a frente da cama com uma vista perfeita para Hollywood.

- Ainda não sei seu nome. - Murmurei contra seus lábios, assim, que nosso beijo acabou.

- Meu nome é Arlindo. Mas você... - Ele depositou um beijo molhado em meu queixo. Sorri maroto. - Pode me chamar de Lindo.

- Por quê perdeu o ar quando me viu ? 

- Não. Porque sou lindo mesmo.

- Idiota. - Joguei meu travesseiro em seu rosto.

- Sou sincero. - Senti seu travesseiro em meu braço.

- Agora é sério. - Segurei o travesseiro que iria voar pela minha cabeça. - Qual é o seu nome ?

- Jacob. 

- Hum.

Nossa. Que nome.

Até o nome tem uma dose de sexo.

- Não gostou ?

- Ah. Magina. Claro que gostei. 

- Bom saber. 

- Sério ? - Deitei de costas na cama, com seu corpo sobre o meu, quente, atlético, maravilhoso. 

- Aham. - Suas mãos pararam ao lado de meu corpo, me prendendo na cama, como se eu quisesse sair. Não sou louca para fazer tal coisa. Seus lábios procuraram os meus e quando acharam uma explosão de sentimentos explodiu meu corpo.

/

- Onde você estava, Isabella Swan ?

Meu dia estava bom demais para ser verdade.

- Com um cliente. - Tecnicamente era verdade. 

- Esse tempo todo ? - Edward parecia bastante nervoso. E preocupado, talvez. 

- Calma ! - Abracei meu corpo com meus braços. - Não vou fugir. Não se preocupe.

- Não estou preocupado. - Ele revirou os olhos em uma tentação, bem sucedida, de mostrar para mim que estar comigo era um tédio. - Rosalie e Alice não largam do meu pé. 

- Elas já chegaram ?

- Todas ! - Ele passou a mão pelos fios da cabeça. Edward pode ser o maior idiota do mundo, mas, merda, não deixa de ser lindo. - Pare de me olhar assim !

- Ah... Claro. Desculpe. - Baixei meu olhar, diretamente, para meus sapatos prateados. 

Sua mão direita segurou em meu queixo, erguendo meu olhar, para seu rosto.

- Bella.

- Edward. - Minha voz saiu trêmula. 

- Onde está o dinheiro ?

- O quê ?

- Para você passar a noite com o cara... - Ele pausou e logo continuou. Me analisando com o olhar de felino que ele tinha. - Ele deve ter pago uma grana boa.

- Ah. - Mordi meu lábio inferior. - Sim. Claro. - Desci minha mão para pegar o dinheiro no bolso de meu jeans. Mas... Espere. Merda. Merda. Eu estava de vestido. Meu olhar caiu para meu ombro. Sem bolsa. - Eu... Eu...

Seu sorriso irônico apareceu.

- Oh, nossa, Bella. - Ele apertou com certa força meu queixo. - Você, realmente, aproveitou a noite.

- Edward, eu... Eu...

- Você ?

- Eu vou pagar. Eu juro. - Mordi meu lábio inferior com força. Me arrependi assim que senti o gosto de sangue. - Só preciso de tempo.

- É claro que você vai pagar. - Sua mão deslizou de meu queixo até meu pescoço. - Porque se você não pagar, Belinha. - Sua outra mão circulou meu pescoço. Tentei respirar mas nenhum oxigênio conseguia passar. 

Ele iria me matar.

Graças a Deus.

- Ed...

- Shiiiiiiiii. - Ele sussurrou. - Não vou fazer isso hoje. - Seus lábios encontraram minha orelha. Ele mordeu, chupou e sussurrou : - Seria ótimo para você, mas, péssimo para mim.

Uma onda de alívio urrou por mim quando suas mãos me largaram.

- Agora... - Ele entrelaçou os braços em meu quadril. Por instinto, para não cair, me segurei em seu ombro. E que ombro. - Quero você.

- Mas Edward... - Letras das mais estranhas canções passavam pela minha cabeça, apenas, para não pensar no que ele acabará de fazer comigo e do desejo, mesmo que pequeno, por ele. 

- Chega de "mas" ! - Ele ordenou. - Estou aliviando demais para você, novata. - Ele mordeu meu lábio, no local machucado, e urrei de dor. - Eu quero você. E quero agora.


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