69 Tons De Edward. escrita por Agridoce


Capítulo 32
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Desculpem por esse capítulo pequeno mas eu estou morrendo de dor de cabeça e só postei porque não queria deixar vocês esperando. Especialmente dedicado a Rayane Martins por favoritar a história. Beijos!
Comentem!!!



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POV Bella

Já estava trancada no quarto fazia três dias.

As únicas pessoas com quem eu conversava eram a Sue, a primeira pessoa que conheci, e Emily, a mulher que me ajudava com o banho.

Minha barriga está crescendo rapidamente.

E eu estou assustada com isso.

Esme, que eu descobri ser uma das únicas com cabelo escuro pois era humana e por ter sangue de Arcanjo, de sua mãe, pode ser convertida, disse que esse crescimento era normal para a mãe de uma híbrida.

Sim.

Renesmee tem o sangue de Edward, Atom, e o sangue de meu pai, Arcanjo.

O por quê do interesse em minha filha ?

Eu ainda não descobri.

Os últimos dias não tive qualquer notícia de Darius e nem queria.

Esme conversava comigo todas as tardes e ela está me saindo como uma grande amiga.

Mesmo que ela ainda queira minha Renesmee.

– Bella. - A voz de Esme despertou meus pensamentos e guardei meu diário, um novo diário, e caminhei até a porta.

– Olá.

Seu sorriso iluminou o lugar.

– Boa tarde, Bella, como estás ?

Dei espaço para ela entrar em meu quarto e reparei no seu vestido branco flutuante.

Roupa branca era o código de vestimenta do local mas Esme sempre aparecia com algum vestido de tirar o folego.

– Bem. - Mordi meu lábio. - E você ?

– Ótima, você sabe, querida.

Ela inclinou a cabeça para baixo e me surpreendi com o ato.

Recuei alguns passos.

– Não se assuste, Bella, você sabe que jamais faria algum mal para vocês.

– Esme.. Eu...

Seu olhar de decepção pesou em minha consciência e acabei chegando mais perto dela.

– Sabe que ainda não tenho coragem de acariciar meu ventre ?

– Oh meu Deus ! - Sentei no colchão e logo senti o colchão afundar com o peso leve de Esme. - Isabella Marie Swan ! Você está louca ? - Mordi meu lábio para esconder um riso torto de sua expressão. - O momento mais mágico é quando uma mãe toca pela primeira vez no casulo que abriga seu protegido, foi assim para mim, minha mãe, sua mãe e será assim para você também.

– Eu... Eu tenho medo de machucá-la.

Seu sorriso torto tornou-se uma risada.

– Isabella, confio em você e acredito que você jamais poderia fazer algo assim.

Ela segurou em minha mão e colocou a mesma em cima do volume que fazia em meu corpo.

– Apenas sinta.

Foi mágico.

Foi como tocar um pedaço do céu sabendo que teria o céu inteiro em suas mãos antes de um piscar de olhos.

Ela não chutou ou nada parecido, até porque seria estranho, mesmo para uma híbrida que se desenvolve rapidamente chutar antes dos três primeiros meses.

Uma lágrima solitária escapou de meus olhos.

Um misto de tristeza com felicidade.

Felicidade por saber que o pequeno pedaço que eu carregava de Edward não me deixaria jamais.

E tristeza por desejar Edward ao meu lado no momento.

Respirei fundo e passei a mão livre em meu rosto tentando prender algumas lágrimas rebeldes.

– Oh, querida, não chore. - Esme envolveu seus braços em torno de mim e descansei meu corpo no seu.

– Eu quero ir embora, Esme, por favor. - Sussurrei fraca em meio a lágrimas.

– Isabella, esse assunto novamente não, por favor.

Afastei delicadamente meu corpo do dela pois parecia que a qualquer movimento nervoso, ela seria quebrada em pedaços... Esme era realmente uma rainha.

Sua pose.

Seu modo de vestir, agir e falar.

Mas ainda assim, ela era esposa de Darius, e por amá-lo não o trairia.

Sei que faria a mesma coisa por Edward.

Oh Edward... Meu amado Edward Cullen.

– Meu filho, Emmett, quer conhecê-la.

– Já não o conheço ?

– Não. Ele ainda estava no Canadá no dia de nossa pequena reunião.

– Oh sim.

Mordi meu lábio.

– E creio que ele tem notícias para você.

– Boas, por favor.

Ela riu.

Uma risada graciosa.

Uma risada que eu jamais poderia ser capaz de dar em toda a minha vida.

– Isso depende do seu ponto de vista.

Mordi meu lábio e segurei em sua mão, enquanto era guiada para fora do quarto, e em seguida pelo extenso corredor branco do castelo em que eu estava.

Nada naquele lugar poderia me lembrar ao prostíbulo onde conheci Edward mas ainda assim... Seria melhor estar no inferno com Edward do que no paraíso sem ele.


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