Te Amar Ou Te Odiar? escrita por Dani25962


Capítulo 34
Uma tarde diferente


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal!

Há quanto tempo né? Acho que fez o quê? Um pouco mais de dois meses?

Sei que muitos pensaram que eu abandonei a história, mas estão muito enganados! Eu realmente fiquei sem tempo e sem a menor ideia do que escrever, fim de ano no ensino médio não é fácil não vou te falar! Mas felizmente consegui passar direto, e sem recuperação. (Uhuuu!!)

Bem, depois de tanto tempo, aproveitem o novo capitulo, pode não estar muito bom, mas foi o melhor que consegui.



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Pov. Autora

Maldito sol! Esconda-se novamente! Não vê que estou tentando voltar a dormir?

Isso foi o que Ana pensou consigo mesma, assim que despertou e notou que o dia havia começado.

Resmungando, virou para o outro lado da cama se cobrindo com a coberta novamente, a fim de voltar a dormir. Mas para seu azar, o alarme do relógio no criado mudo começou a tocar.

Xingando mentalmente o maldito objeto, ela olhou para o relógio que marcava nove horas da manhã. Para acabar com aquele som irritante, ela apenas apertou um dos botões do relógio, que logo parou de fazer o barulho irritante.

Ela suspirou aliviada, e se aconchegou mais a cama para voltar a dormir.

Mas não por muito tempo, pois passado dois minutos, o despertador voltou a tocar.

– Porcaria... – Ana resmungou batendo com força no relógio. – Acordei! Ta feliz agora?

O pobre relógio parou de apitar, e Ana dando-se por vencida, se sentou na cama e levantou os braços preguiçosamente se alongando.

Sem nenhuma vontade de levantar, foi ao banheiro fazer sua higiene matinal.

Assim que terminou, botou uma roupa qualquer, e saiu do quarto.

Andando pelo apartamento, reparou no silêncio, e deduziu que todos ainda estavam dormindo.

– Porcaria de despertador. – Resmungou.

Então foi em direção á cozinha, para preparar seu café da manhã, mas...

– Bom dia!

... Parece que alguém já havia feito isso.

– Bom dia Titi, por acaso caiu da cama? – Perguntou, achando estranho o amigo ter levantado cedo e ainda arrumado a mesa para o café.

– Ahn? Não... É que eu já estou acostumado, minha mãe trabalha até tarde, e meu pai e eu temos de fazer o café. – Falou tomando um pouco de leite.

– Hum... – Ela disse.

Os dois começaram a tomar café silenciosamente, até que ouviram vozes vindas do corredor.

– Bom dia! – Disse Cebola chegando à porta da cozinha abraçando Mônica por trás.

– Bom dia casalzinho. – Falou Titi. – Vejo que a noite foi boa né?

– Claro! Ontem foi uma ótima noite para conversarmos, deveríamos fazer essa noite da fogueira mais vezes. – Sugeriu Mônica.

– Estou me referindo a ‘conversa’, que você e o Cebola tiveram depois que fomos dormir, que, aliás, acho que assim como eu, nem a Ana conseguiu dormir com essa conversa alta de vocês. – Falou Titi sorrindo maliciosamente, fazendo Mônica corar de vergonha e deixar Cebola meio constrangido. – Vou te falar hein! Você dois parecem coelhos! Não me surpreenderia se a Mônica aparecesse gráv... Aii!

– Cala a boca seu inconveniente! – Disse Ana após dar um tapa na cabeça de Titi. – Liga pra ele não gente, deve estar assim por que está na seca á meses.

– Ei! Que negócio é esse? Não to na seca nenhuma! – Reclamou Titi.

– Ah! Me poupe! Da ultima vez que te vi com uma mulher foi numa boate, e ela nem deu muita bola pra você. – Disse Ana rindo.

– Não deu bola pra mim? Ela caiu aos meus pés!

– Foi você quem pagou a ela pra fazer isso Cebola?

– Tudo bem! Chega vocês dois! – Disse Mônica sentando-se ao lado de Cebola. – Não podemos começar o dia sem brigas? Só pra variar?

– Tudo bem, desculpe. – Falou Ana, voltando a comer.

– É, foi mal. – Disse Titi. – Mas... E ai? O que vamos fazer hoje?

– Eu não sei vocês, mas eu quero ficar em casa, to com muita preguiça pra sair. – Disse Mônica.

– Poxa Mô! Pensei que a gente pudesse sair juntas essa tarde. – Falou Ana olhando para a amiga com carinha de cachorro pidão.

– Ai, Ai... – Suspirou. – Tudo bem, eu...

– Nem termine a frase! – Interrompeu Cebola. – Vocês duas não se desgrudaram desde que chegamos, não sei o que vão fazer à tarde, mas eu e a Mônica vamos sair.

– O que? Nem vem! Eu pedi primeiro! – Reclamou Ana.

– E eu sou o marido dela, acho que isso conta muito mais! – Cebola disse vitorioso.

– Mônica, fala você, com quem você quer sair? – Ana perguntou.

– Ué, pensei o prêmio da disputa não pudesse ter opinião. – Ironizou.

– He, He... – Riu Titi.

– Mônica!

– Ok, ok… - Sorriu. – Acho que o Cebola esta certo, nós mal passamos um tempo juntos aqui...

– A noite passada discorda disso... – Falou Titi.

–... Por isso – Continuou olhando com o cenho franzido para Titi. – Eu vou ficar com o Cebola hoje a tarde.

– Ótimo! E o que eu vou fazer a tarde inteira?

– Você e o Titi podem sair juntos. – Sugeriu Cebola, e riu ao ver seu amigo se engasgar com o a comida.

– Como é?

– É, ficar em casa não me parece uma má ideia, vou pro meu apartamento. – Disse Ana se levantando.

– Ei! Espera ai! – Exclamou Mônica. – E qual é o problema? Algum de você vai morrer se passarem umas horas juntos?

– Por ai... – Disse Titi.

– Eu não vou gastar meu precioso tempo com esse idiota. – Falou Ana.

– E eu é que não quero sair com ela, vou acabar preso em alguma loja de roupas ou sapatos. – Falou Titi.

– Acha que é só isso que eu faço? Saio por ai gastando em lojas? – Acusou Ana.

– Acho. – Afirmou Titi. – Você não é nem um pouco divertida, só pensa em comprar, que graça teria em sair com você? É por isso que não tem namorado. – Falou Titi.

– Então acha que sou chata? – Falou Ana – Tudo bem, aceito o desafio, me encontre lá em baixo em duas horas, nós vamos sair! – Disse Ana.

– E se eu não for? – Titi perguntou, levantando-se para pegar café que estava em cima do balcão.

Ana caminhou até a sala, pegou a arma de Paint Ball que tinham deixado em cima da mesa e voltou.

– Se você não for... – Disse engatilhando a arma e apontando para Titi. – Pode dizer adeus a possibilidade de ter filhos.

– Tudo bem! Tudo bem! – Ele disse desesperado. – Eu vou.

– Ótimo. – Falou. – Tchau pra vocês, tenho que ir, tenham um bom dia. – Disse e saiu.

Titi ainda estava escorado no balcão. Olhou para seu amigo que estava segurando o riso.

– Depois você reclama quando eu a chamo de psicopata. – Falou.

– Me lembre de nunca pisar no calo dela... – Falou Cebola rindo. –... E de esconder aquela arma. – Disse e Titi concordou.

...

Algumas horas depois...

– Onde estamos indo? – Mônica perguntou assim que entrou em um taxi com Cebola.

– É uma surpresa. – Cebola disse, mas notou o olhar desconfiado de Mônica – Ora! O que foi? Não confia em mim?

– É disso mesmo que tenho medo. – Ela falou e Cebola apenas sorriu.

– Prometo que vai gostar. – Ele falou.

...

– Pra onde está me levando? – Perguntou Titi, observando Ana dirigir.

– Quando chegarmos você vai saber. – Ela falou.

– Espero que não seja a nenhuma liquidação. – Ele disse sarcástico.

– Há, há! Muito engraçado! – Riu ela falsamente. – Não é nada disso, pensei em fazermos um revezamento.

– Como? – Perguntou confuso.

– Eu escolho o primeiro lugar que iremos e depois você escolhe o próximo, entendeu?

– Sim, mas eu quero escolher primeiro. – Falou.

– Até parece! A ideia foi minha. – Ela disse.

– Exatamente, quem teve a ideia de me tirar de casa foi sua. Ta me devendo essa! – Ele falou.

– Ta bem... Qual a sua sugestão? – Perguntou.

– Vira essa direita e siga em frente. – Falou.

– Onde estamos indo? – Ela perguntou.

– Você logo vai descobrir. – Ele falou.

...

Após passar por alguns quarteirões, Mônica havia reparado em alguns lugares que havia visto apenas por fotos, como a Fonte de Cibeles e a Fonte de Netuno.

Havia realmente vários turistas pela cidade, por onde passava sempre havia alguém posando para alguma foto.

Alguns minutos depois e o taxi parou, Mônica saiu e observou o local. Estavam em uma espécie de praça, com algumas arvores e com os prédios bem a vista, mas combinavam bem com toda a arquitetura, dava até um charme no lugar.

– Que lugar é esse? – Ela perguntou assim que viu Cebola se aproximar.

– Estamos na “Plaza da Espanha”, vi uma foto na internet. – Ele falou.

– É lindo! – Ela falou.

– Vem, vamos dar uma volta. – Ele falou pegando na mão dela e a guiando pela praça.

Os dois não tinham pressa, caminharam pelo lugar admirando tudo, as pessoas, uma estátua que havia ali, até um passarinho amarelo que pousou perto deles.

Cebola a avisou sobre um museu ali perto, logo viu a animação dela aparecer e caminharam até um museu que parecia mais um castelo.

...

Após alguns minutos seguindo as instruções de Titi, Ana estacionou o carro perto de um lugar que parecia mais a entrada de um...

– Fliperama? – Ela falou decepcionada por não ter previsto antes.

– Algum problema? – Ele disse.

– Depois você diz que eu sou previsível. – Ela disse saindo do carro.

– Ah! Dá um desconto vai? Esse lugar é novo, pelo menos pra mim. – Ele disse animado olhando para dentro da loja. – Vem, vamos entrar.

Ana entrou junto com Titi, mas se arrependeu um pouco. A “criança crescida” parecia uma barata tonta andando de um lado para o outro vendo todos os jogos que o lugar oferecia.

Achou graça ao vê-lo parar algumas vezes na frente de alguma máquina apenas para admirar, viu os olhos dele brilharem de excitação. Suspirou revirando os olhos, o que tinha demais? Eram apenas máquinas, pensou consigo.

Titi foi até o caixa e pegou algumas fichas, logo depois se aproximou de Ana.

– E ai? Em qual quer ir primeiro? – Perguntou.

– Tem certeza que quer minha decisão? – Ela falou surpresa.

– Não, só estou brincando, falei isso só pra você não se sentir muito excluída. – Falou irônico. – Vamos! Estamos saindo juntos mesmo, qual o problema em se divertir um pouco? Afinal, primeiro as damas não é mesmo?

– Desde quando se importa em ser um cavalheiro? – Falou com os braços cruzados.

– Me ensinaram a ser educado sabia? – Falou. – E então? Em qual quer ir primeiro?

– Está bem... – Ana olhou para os jogos, viu um daqueles jogos de carro com volantes, nunca tinha experimentado, mas sempre teve vontade. – Hum... Que tal aquele ali?

– Ta bem. – Eles se aproximaram do brinquedo e se sentaram nas cadeiras. – Já jogou isso antes?

– Bem, não, mas não custa nada uma primeira vez. – Ela falou.

– Ok. – Ele disse programando o jogo pra dois jogadores. – Só não chore quando ficar em segundo lugar.

– É o que veremos. – Ela disse pegando no volante e começando o jogo.

...

– Obrigada. – Mônica disse ao vendedor.

Assim que saíram do museu resolveram comprar algo para comer, mas na opinião de Cebola, Mônica estava exagerando um pouquinho...

– Amor... Acho melhor esse ser o ultimo, você vai acabar explodindo se comer mais alguma coisa. – Cebola falou preocupado.

– Que nada! É apenas essa caminhada que me deu fome, além disso, nem comi direito no almoço. – Ela falou.

– Isso por que você não quis comer nenhum prato principal do restaurante. – Ele disse.

– Por que naquela hora eu não estava com fome e... – Ela avistou uma barraca que vendia bolinhos de chocolate. – Cê, eu já volto.

– Mônica, espera... – Tentou, mas sua mulher nem lhe deu ouvidos. – Nada contra, mas se continuar nesse ritmo, ela não vai poder reclamar se eu voltar a chamá-la de gorducha. – Disse rindo, e a viu comprar alguns bolinhos pra viajem.

...

– NÃÃÃOOO!

As pessoas do fliperama ouviram o grito e se espantaram, mais ainda quando ouviram um choro.

– POR QUÊ? POR QUÊ? ISSO NÃO É JUSTO!

Olhares curiosos aumentaram, junto com mais gritos.

– UHUU! É ISSO AI! CINCO A QUATRO, BABY! – Exclamou Ana celebrando a vitória.

– Você trapaceou! - Titi falou.

– É trapaça dirigir bem? – Ana disse. – Agora sei por que seu carro tem aquele amassado.

– Aquilo foi o culpa do Cascão! – Ele falou.

– Sei, sei... – Ela disse sorrindo. – Anda logo bebê chorão, sua vez de escolher o jogo.

– Hum... – Titi olhou em volta, acabou vendo um daqueles de tiro. – Aquele ali!

Os dois se aproximaram do brinquedo e cada um pegou sua arma.

– Dessa vez eu vou ganhar. – Ele falou.

– Veremos. – Ela disse confiante.

O jogo se baseava em matar o maior numero de zumbis que apareciam, Titi era realmente muito bom, e Ana que não estava muito acostumada acabou tomando alguns danos e perdendo balas à toa.

Passados cinco minutos o jogo terminou.

– Uhuu! – Exclamou Titi vitorioso. – 153 zumbis!

– Droga... – Falou Ana.

– Tem que treinar mais a pontaria. – Falou Titi sorrindo, pois se lembrou de uma Ana desesperada com tantos zumbis chegando perto dela no jogo.

– Ah! Cala a boca! – Ela disse. - É a minha vez.

Ela avistou um daqueles jogos disco tech.

– Vamos naquele ali! – Ela falou.

– Disco? Ah! Isso é jogo de criança! – Ele falou.

Chegaram perto do brinquedo e se posicionaram para começar.

– Não tem nem graça. – Falou, mas logo na primeira tacada Ana acertou o buraco.

– Então é melhor não ficar muito desapontado quando perder. – Ela falou.

– É o que veremos. – Ele disse acertando o disco no buraco na segunda tacada.

...

Estavam sentados em um dos bancos da praça, apenas descansando um pouco. Mais a frente havia um lago com algumas pessoas remando pequenos barcos. Era realmente um lugar bem relaxante.

– É bom aqui. – Mônica falou. – Calmo, sem toda aquela agitação.

– Tem razão. – Concordou Cebola. – Chega até a estranhar um pouco.

– Como será que devem estar às coisas por lá? – Ela falou.

– Acho que tudo igual. – Falou, mas deu um sorriso. – Acho que Carla deve estar aproveitando bem, não é sempre que fazemos uma viajem tão longa.

– Saudades dela. – Ela disse.

– Eu também. – Ele falou. – Ei! O que acha de andarmos em um desses barquinhos? Parece legal.

– Tem certeza? – Ela falou.

– Ora, vamos! Vai ser legal! – Ele disse animado conduzindo-a até o pequeno cais.

...

Quatro a quatro, falta apenas mais um disco, os jogadores estão tensos com á ultima partida... Quem será o vencedor?

Ana começou, o disco ia pra lá e pra cá com velocidade, tamanha a tensão dos dois.

– É melhor desistir, sabe que vai perder. – Ana falou.

– Melhor parar de falar, sabe que vou ganhar. – Ele falou.

O disco não parava um instante sequer, cada vez ia mais e mais rápido. Até que Ana o acertou forte demais, e o pobre disco levantou. Quando Titi o acertou, o disco saiu voando até acertar um balde de sabão de uma empregada que estava limpando.

A mulher se desesperou, tinha água com sabão pra tudo que é lado, tentou fazer alguma coisa, mas caiu no chão, um homem tentou ajudá-la, mas também caiu, até sua peruca. E ficou nisso, várias pessoas escorregaram, virou uma confusão.

– Vem, vambora! – Titi falou puxando Ana rapidamente para a saída.

Saíram de lá rapidinho, ouvindo os gritos e risadas das pessoas de dentro do fliperama. Quando viraram a esquina, Titi não agüentou e caiu na risada.

– Hahaha! Você viu aquela mulher caindo? – Titi falou rindo.

– Se vi? Eu senti! A coitada fez o chão tremer. – Ela riu. - Eu sabia que o cabelo daquele cara era esquisito demais pra ser real. – Falou sem parar de rir.

– Cabelo? Parecia mais um ninho de passarinho!

Os dois caíram na risada até suas barrigas doerem.

– Foi divertido – Ana comentou.

– Viu só? Não foi tão ruim assim como você esperava. – Ele falou.

– Ta, tanto faz. – Ela disse. – Agora é a minha vez de escolher! Vem, vamos para o carro.

Titi a seguiu, e enquanto caminhava, concluiu a si mesmo. Até que sair com ela não era tão chato assim.

...

Mônica e Cebola conseguiram um dos pequenos barcos disponíveis, logo embarcaram e Cebola começou a remar até o meio do lago.

A água não era tão clara, mas o bastante para observar os diversos peixes que nadavam abaixo deles, provavelmente acostumados com a movimentação, os curiosos passavam bem pertinho dos barcos a ponto de tocá-los.

– Olhe! – Exclamou Cebola ao avistar um peixe. – Aquele ali laranja é bem bonito, não acha?

– É sim. – Falou Mônica. - Ah! Olhe aquele! Que fofo!

Cebola havia parado de remar, mas com os outros a sua volta que estavam remando, acabavam balançando o barco e o movimentando pouco a pouco.

Mônica que tinham se inclinado para ver os peixes se sentou novamente, Cebola estava alimentando-os com uma ração especial que o rapaz havia dado a ele antes.

– Mônica, venha ver, esses peixes parecem piranhas de tão esfomeados! – Falou Cebola animado. – Mônica. – A chamou novamente, mas quando olhou para ela viu que tinha algo errado. – Mônica?

Ela estava sentada no barco com as mãos sobre a barriga, sua face estava mais pálida.

– Mônica. – Falou preocupado aproximando-se dela. – Você está bem?

– Cê... Eu... – Ela colocou a mão sobre a boca. – Acho que vou vomitar...

– Ah droga! – Falou levantando-se para pegar os remos. – Tente segurar, vou te levar de volta á margem.

Cebola remou o mais rápido que pôde, quando chegou ao cais, pegou Mônica em seus braços e atirou dali. Viu uma arvore perto da água e a colocou sentada em baixo dela.

– Ainda se sente enjoada? – Perguntou.

No segundo seguinte Mônica virou para o outro lado e vomitou o quanto podia.

– É... Eu acho que sim... – Falou Cebola com cara de nojo.

Ele pegou uma garrafa de água que Mônica havia trago em sua bolsa e a entregou, ela por sua vez limpou a boca.

– Se sente melhor? – Ele perguntou.

– Um pouco... – Ela disse ofegante, mas notou quando Cebola riu baixo. – Do que está rindo?

– Viu só o que acontece quando a criança come demais e depois vai brincar? – Falou ligando uma história a outra.

– Ah! Não seja ridículo, foi só...

– Indigestão? – Falou ainda sorrindo.

– Ta! Foi isso! A culpa é minha, feliz agora? – Falou.

– Não. – Ele disse. – Só vou ficar feliz quando você melhorar. – Ele se levantou. – Consegue andar?

– A-Acho que sim. – Ela falou levantando-se devagar.

– Vem. – Ele falou sustentando-a com um braço em sua cintura. – Vamos pra casa.

...

Enquanto isso, Ana levou Titi a um restaurante que ela foi algumas vezes. Era de fato muito bom, e se divertiram muito, pelo fato do lugar ser um pouco ‘chique’ demais e as pessoas e os funcionários se comportavam de modo engraçado.

Após comerem resolveram voltar ao apartamento.

– Você viu só a cara dele? Parecia que tinha se maquiado! – Falou Titi rindo, enquanto entrava no apartamento.

– Parece? Eu tenho certeza! – Ria Ana. – Mas eu queria saber como aquela lagarta foi parar lá... – Falou Ana, olhando acusadoramente para Titi.

– O que? Você suspeita de mim? – Falou ele se mostrando falsamente indignado. – Se você está insinuando que eu achei a lagarta na rua e a coloquei em cima da mesa daquela mulher gorda que usava um vestido de debutante, você está absolutamente certa!

Os dois caíram na risada só de lembrar o que houve demais.

– Eu nunca ouvi alguém gritar tanto daquele jeito! – Ela falou.

– E eu nunca pensei que alguém daquele tamanho pudesse correr, ela era bem ágil! – Ele disse ainda rindo muito.

Titi fechou a porta, enquanto Ana deixava a bolsa em cima da mesa, logo depois ela se virou para ele.

– Bem... É... – Ela começou. – Foi um ótimo passeio, obrigada.

– Você acha mesmo? Eu não. – Ele disse, mas sorriu bobo quando a viu fechar a cara. – Calma! Estou brincando. Eu gostei muito de sair com você.

– Ah é? Mesmo eu sendo chata? – Ela falou sorrindo e cruzando os braços.

– Ta bem... Você não é chata. Pelo menos não tanto quanto eu pensei. – Ele falou também sorrindo. – E... Talvez, quem sabe, a gente poderia sair de novo algum dia. – Ele falou se aproximando dela.

– É... Talvez... – Ela disse sentindo um arrepio ao sentir a mão dele em seus braços. – Tem um lugar em Miami... Que poderíamos ir, é bem agradável, acho que irá gostar...

– Tenho certeza... – Ele falou aproximando-se mais seu rosto do dela.

Quando estava quase totalmente hipnotizado pelos olhos e lábios dela, querendo prová-los mais uma vez, a porta se abre e eles se separam bruscamente pelo susto.

– Ah! Oi! Que bom que já chegaram. – Disse Mônica entrando no apartamento e se sentando logo em seguida.

– Onde ficam os remédios? – Cebola perguntou.

– No armário da cozinha. – Ela disse.

– Mônica, tudo bem? – Ana perguntou preocupada sentando-se ao lado da amiga.

– Sim, só estou meio enjoada.

– Enjoada? Caramba, não achei que o Cebola fosse assim tão rápido. – Disse Titi fazendo piada.

– Não é nada disso! Eu só...

Ela parou assim que sentiu que iria vomitar de novo e correu rapidamente para o banheiro.

– Agora eu também estou com duvidas. – Falou Ana.

– Não disse?

– Não é nada disso! – Falou Cebola entrando na sala. – Ela apenas comeu demais e fomos dar um passeio de barco. É apenas indigestão.

– Mas Cebola não tem a pequena possibilidade de ser...

– A gente se protege ta legal? Vamos deixar esse assunto pra lá, por enquanto. – Falou indo ao quarto dar o remédio á Mônica.

– Bem, eu vou tomar alguma coisa. – Ana falou indo à cozinha.

– Acompanho você. – Titi falou.

O belo dia acaba com os últimos raios de sol se escondendo nas montanhas, dando espaço a fria e escura noite.


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Notas finais do capítulo

Devo dizer que fiquei preocupada em perder alguns leitores com essa demora, mas não! Até que a história recebeu leitores novos.

Aliás... Raahvicky, muito obrigada pela recomendação fofa! E Daiane Falcão, obrigada por recomendar minha outra história http://fanfiction.com.br/historia/212584/O_Lago_Do_Futuro/, muito obrigada as duas! :D

Pessoal, fiz um pequeno esforço para terminar o capitulo hoje, bem... Porque eu faço 16 aninhos, e queria deixar esse capitulo marcado nesse dia especial pra mim.

Obrigada a todos pela paciência! E em relação ao próximo capitulo, não faço a minima ideia de quando vai sair, pois vou acabar viajando, mas podem deixar que vou dar um jeito de não deixar a história passar de mais de um mês sem atualiza-lá.

Bem, é isso. Um bom fim de semana, Feliz Natal e Ano novo para todos!

Té+!