Te Amar Ou Te Odiar? escrita por Dani25962
Notas iniciais do capítulo
Oi pessoal!
Há quanto tempo né? Acho que fez o quê? Um pouco mais de dois meses?
Sei que muitos pensaram que eu abandonei a história, mas estão muito enganados! Eu realmente fiquei sem tempo e sem a menor ideia do que escrever, fim de ano no ensino médio não é fácil não vou te falar! Mas felizmente consegui passar direto, e sem recuperação. (Uhuuu!!)
Bem, depois de tanto tempo, aproveitem o novo capitulo, pode não estar muito bom, mas foi o melhor que consegui.
Pov. Autora
Maldito sol! Esconda-se novamente! Não vê que estou tentando voltar a dormir?
Isso foi o que Ana pensou consigo mesma, assim que despertou e notou que o dia havia começado.
Resmungando, virou para o outro lado da cama se cobrindo com a coberta novamente, a fim de voltar a dormir. Mas para seu azar, o alarme do relógio no criado mudo começou a tocar.
Xingando mentalmente o maldito objeto, ela olhou para o relógio que marcava nove horas da manhã. Para acabar com aquele som irritante, ela apenas apertou um dos botões do relógio, que logo parou de fazer o barulho irritante.
Ela suspirou aliviada, e se aconchegou mais a cama para voltar a dormir.
Mas não por muito tempo, pois passado dois minutos, o despertador voltou a tocar.
– Porcaria... – Ana resmungou batendo com força no relógio. – Acordei! Ta feliz agora?
O pobre relógio parou de apitar, e Ana dando-se por vencida, se sentou na cama e levantou os braços preguiçosamente se alongando.
Sem nenhuma vontade de levantar, foi ao banheiro fazer sua higiene matinal.
Assim que terminou, botou uma roupa qualquer, e saiu do quarto.
Andando pelo apartamento, reparou no silêncio, e deduziu que todos ainda estavam dormindo.
– Porcaria de despertador. – Resmungou.
Então foi em direção á cozinha, para preparar seu café da manhã, mas...
– Bom dia!
... Parece que alguém já havia feito isso.
– Bom dia Titi, por acaso caiu da cama? – Perguntou, achando estranho o amigo ter levantado cedo e ainda arrumado a mesa para o café.
– Ahn? Não... É que eu já estou acostumado, minha mãe trabalha até tarde, e meu pai e eu temos de fazer o café. – Falou tomando um pouco de leite.
– Hum... – Ela disse.
Os dois começaram a tomar café silenciosamente, até que ouviram vozes vindas do corredor.
– Bom dia! – Disse Cebola chegando à porta da cozinha abraçando Mônica por trás.
– Bom dia casalzinho. – Falou Titi. – Vejo que a noite foi boa né?
– Claro! Ontem foi uma ótima noite para conversarmos, deveríamos fazer essa noite da fogueira mais vezes. – Sugeriu Mônica.
– Estou me referindo a ‘conversa’, que você e o Cebola tiveram depois que fomos dormir, que, aliás, acho que assim como eu, nem a Ana conseguiu dormir com essa conversa alta de vocês. – Falou Titi sorrindo maliciosamente, fazendo Mônica corar de vergonha e deixar Cebola meio constrangido. – Vou te falar hein! Você dois parecem coelhos! Não me surpreenderia se a Mônica aparecesse gráv... Aii!
– Cala a boca seu inconveniente! – Disse Ana após dar um tapa na cabeça de Titi. – Liga pra ele não gente, deve estar assim por que está na seca á meses.
– Ei! Que negócio é esse? Não to na seca nenhuma! – Reclamou Titi.
– Ah! Me poupe! Da ultima vez que te vi com uma mulher foi numa boate, e ela nem deu muita bola pra você. – Disse Ana rindo.
– Não deu bola pra mim? Ela caiu aos meus pés!
– Foi você quem pagou a ela pra fazer isso Cebola?
– Tudo bem! Chega vocês dois! – Disse Mônica sentando-se ao lado de Cebola. – Não podemos começar o dia sem brigas? Só pra variar?
– Tudo bem, desculpe. – Falou Ana, voltando a comer.
– É, foi mal. – Disse Titi. – Mas... E ai? O que vamos fazer hoje?
– Eu não sei vocês, mas eu quero ficar em casa, to com muita preguiça pra sair. – Disse Mônica.
– Poxa Mô! Pensei que a gente pudesse sair juntas essa tarde. – Falou Ana olhando para a amiga com carinha de cachorro pidão.
– Ai, Ai... – Suspirou. – Tudo bem, eu...
– Nem termine a frase! – Interrompeu Cebola. – Vocês duas não se desgrudaram desde que chegamos, não sei o que vão fazer à tarde, mas eu e a Mônica vamos sair.
– O que? Nem vem! Eu pedi primeiro! – Reclamou Ana.
– E eu sou o marido dela, acho que isso conta muito mais! – Cebola disse vitorioso.
– Mônica, fala você, com quem você quer sair? – Ana perguntou.
– Ué, pensei o prêmio da disputa não pudesse ter opinião. – Ironizou.
– He, He... – Riu Titi.
– Mônica!
– Ok, ok… - Sorriu. – Acho que o Cebola esta certo, nós mal passamos um tempo juntos aqui...
– A noite passada discorda disso... – Falou Titi.
–... Por isso – Continuou olhando com o cenho franzido para Titi. – Eu vou ficar com o Cebola hoje a tarde.
– Ótimo! E o que eu vou fazer a tarde inteira?
– Você e o Titi podem sair juntos. – Sugeriu Cebola, e riu ao ver seu amigo se engasgar com o a comida.
– Como é?
– É, ficar em casa não me parece uma má ideia, vou pro meu apartamento. – Disse Ana se levantando.
– Ei! Espera ai! – Exclamou Mônica. – E qual é o problema? Algum de você vai morrer se passarem umas horas juntos?
– Por ai... – Disse Titi.
– Eu não vou gastar meu precioso tempo com esse idiota. – Falou Ana.
– E eu é que não quero sair com ela, vou acabar preso em alguma loja de roupas ou sapatos. – Falou Titi.
– Acha que é só isso que eu faço? Saio por ai gastando em lojas? – Acusou Ana.
– Acho. – Afirmou Titi. – Você não é nem um pouco divertida, só pensa em comprar, que graça teria em sair com você? É por isso que não tem namorado. – Falou Titi.
– Então acha que sou chata? – Falou Ana – Tudo bem, aceito o desafio, me encontre lá em baixo em duas horas, nós vamos sair! – Disse Ana.
– E se eu não for? – Titi perguntou, levantando-se para pegar café que estava em cima do balcão.
Ana caminhou até a sala, pegou a arma de Paint Ball que tinham deixado em cima da mesa e voltou.
– Se você não for... – Disse engatilhando a arma e apontando para Titi. – Pode dizer adeus a possibilidade de ter filhos.
– Tudo bem! Tudo bem! – Ele disse desesperado. – Eu vou.
– Ótimo. – Falou. – Tchau pra vocês, tenho que ir, tenham um bom dia. – Disse e saiu.
Titi ainda estava escorado no balcão. Olhou para seu amigo que estava segurando o riso.
– Depois você reclama quando eu a chamo de psicopata. – Falou.
– Me lembre de nunca pisar no calo dela... – Falou Cebola rindo. –... E de esconder aquela arma. – Disse e Titi concordou.
...
Algumas horas depois...
– Onde estamos indo? – Mônica perguntou assim que entrou em um taxi com Cebola.
– É uma surpresa. – Cebola disse, mas notou o olhar desconfiado de Mônica – Ora! O que foi? Não confia em mim?
– É disso mesmo que tenho medo. – Ela falou e Cebola apenas sorriu.
– Prometo que vai gostar. – Ele falou.
...
– Pra onde está me levando? – Perguntou Titi, observando Ana dirigir.
– Quando chegarmos você vai saber. – Ela falou.
– Espero que não seja a nenhuma liquidação. – Ele disse sarcástico.
– Há, há! Muito engraçado! – Riu ela falsamente. – Não é nada disso, pensei em fazermos um revezamento.
– Como? – Perguntou confuso.
– Eu escolho o primeiro lugar que iremos e depois você escolhe o próximo, entendeu?
– Sim, mas eu quero escolher primeiro. – Falou.
– Até parece! A ideia foi minha. – Ela disse.
– Exatamente, quem teve a ideia de me tirar de casa foi sua. Ta me devendo essa! – Ele falou.
– Ta bem... Qual a sua sugestão? – Perguntou.
– Vira essa direita e siga em frente. – Falou.
– Onde estamos indo? – Ela perguntou.
– Você logo vai descobrir. – Ele falou.
...
Após passar por alguns quarteirões, Mônica havia reparado em alguns lugares que havia visto apenas por fotos, como a Fonte de Cibeles e a Fonte de Netuno.
Havia realmente vários turistas pela cidade, por onde passava sempre havia alguém posando para alguma foto.
Alguns minutos depois e o taxi parou, Mônica saiu e observou o local. Estavam em uma espécie de praça, com algumas arvores e com os prédios bem a vista, mas combinavam bem com toda a arquitetura, dava até um charme no lugar.
– Que lugar é esse? – Ela perguntou assim que viu Cebola se aproximar.
– Estamos na “Plaza da Espanha”, vi uma foto na internet. – Ele falou.
– É lindo! – Ela falou.
– Vem, vamos dar uma volta. – Ele falou pegando na mão dela e a guiando pela praça.
Os dois não tinham pressa, caminharam pelo lugar admirando tudo, as pessoas, uma estátua que havia ali, até um passarinho amarelo que pousou perto deles.
Cebola a avisou sobre um museu ali perto, logo viu a animação dela aparecer e caminharam até um museu que parecia mais um castelo.
...
Após alguns minutos seguindo as instruções de Titi, Ana estacionou o carro perto de um lugar que parecia mais a entrada de um...
– Fliperama? – Ela falou decepcionada por não ter previsto antes.
– Algum problema? – Ele disse.
– Depois você diz que eu sou previsível. – Ela disse saindo do carro.
– Ah! Dá um desconto vai? Esse lugar é novo, pelo menos pra mim. – Ele disse animado olhando para dentro da loja. – Vem, vamos entrar.
Ana entrou junto com Titi, mas se arrependeu um pouco. A “criança crescida” parecia uma barata tonta andando de um lado para o outro vendo todos os jogos que o lugar oferecia.
Achou graça ao vê-lo parar algumas vezes na frente de alguma máquina apenas para admirar, viu os olhos dele brilharem de excitação. Suspirou revirando os olhos, o que tinha demais? Eram apenas máquinas, pensou consigo.
Titi foi até o caixa e pegou algumas fichas, logo depois se aproximou de Ana.
– E ai? Em qual quer ir primeiro? – Perguntou.
– Tem certeza que quer minha decisão? – Ela falou surpresa.
– Não, só estou brincando, falei isso só pra você não se sentir muito excluída. – Falou irônico. – Vamos! Estamos saindo juntos mesmo, qual o problema em se divertir um pouco? Afinal, primeiro as damas não é mesmo?
– Desde quando se importa em ser um cavalheiro? – Falou com os braços cruzados.
– Me ensinaram a ser educado sabia? – Falou. – E então? Em qual quer ir primeiro?
– Está bem... – Ana olhou para os jogos, viu um daqueles jogos de carro com volantes, nunca tinha experimentado, mas sempre teve vontade. – Hum... Que tal aquele ali?
– Ta bem. – Eles se aproximaram do brinquedo e se sentaram nas cadeiras. – Já jogou isso antes?
– Bem, não, mas não custa nada uma primeira vez. – Ela falou.
– Ok. – Ele disse programando o jogo pra dois jogadores. – Só não chore quando ficar em segundo lugar.
– É o que veremos. – Ela disse pegando no volante e começando o jogo.
...
– Obrigada. – Mônica disse ao vendedor.
Assim que saíram do museu resolveram comprar algo para comer, mas na opinião de Cebola, Mônica estava exagerando um pouquinho...
– Amor... Acho melhor esse ser o ultimo, você vai acabar explodindo se comer mais alguma coisa. – Cebola falou preocupado.
– Que nada! É apenas essa caminhada que me deu fome, além disso, nem comi direito no almoço. – Ela falou.
– Isso por que você não quis comer nenhum prato principal do restaurante. – Ele disse.
– Por que naquela hora eu não estava com fome e... – Ela avistou uma barraca que vendia bolinhos de chocolate. – Cê, eu já volto.
– Mônica, espera... – Tentou, mas sua mulher nem lhe deu ouvidos. – Nada contra, mas se continuar nesse ritmo, ela não vai poder reclamar se eu voltar a chamá-la de gorducha. – Disse rindo, e a viu comprar alguns bolinhos pra viajem.
...
– NÃÃÃOOO!
As pessoas do fliperama ouviram o grito e se espantaram, mais ainda quando ouviram um choro.
– POR QUÊ? POR QUÊ? ISSO NÃO É JUSTO!
Olhares curiosos aumentaram, junto com mais gritos.
– UHUU! É ISSO AI! CINCO A QUATRO, BABY! – Exclamou Ana celebrando a vitória.
– Você trapaceou! - Titi falou.
– É trapaça dirigir bem? – Ana disse. – Agora sei por que seu carro tem aquele amassado.
– Aquilo foi o culpa do Cascão! – Ele falou.
– Sei, sei... – Ela disse sorrindo. – Anda logo bebê chorão, sua vez de escolher o jogo.
– Hum... – Titi olhou em volta, acabou vendo um daqueles de tiro. – Aquele ali!
Os dois se aproximaram do brinquedo e cada um pegou sua arma.
– Dessa vez eu vou ganhar. – Ele falou.
– Veremos. – Ela disse confiante.
O jogo se baseava em matar o maior numero de zumbis que apareciam, Titi era realmente muito bom, e Ana que não estava muito acostumada acabou tomando alguns danos e perdendo balas à toa.
Passados cinco minutos o jogo terminou.
– Uhuu! – Exclamou Titi vitorioso. – 153 zumbis!
– Droga... – Falou Ana.
– Tem que treinar mais a pontaria. – Falou Titi sorrindo, pois se lembrou de uma Ana desesperada com tantos zumbis chegando perto dela no jogo.
– Ah! Cala a boca! – Ela disse. - É a minha vez.
Ela avistou um daqueles jogos disco tech.
– Vamos naquele ali! – Ela falou.
– Disco? Ah! Isso é jogo de criança! – Ele falou.
Chegaram perto do brinquedo e se posicionaram para começar.
– Não tem nem graça. – Falou, mas logo na primeira tacada Ana acertou o buraco.
– Então é melhor não ficar muito desapontado quando perder. – Ela falou.
– É o que veremos. – Ele disse acertando o disco no buraco na segunda tacada.
...
Estavam sentados em um dos bancos da praça, apenas descansando um pouco. Mais a frente havia um lago com algumas pessoas remando pequenos barcos. Era realmente um lugar bem relaxante.
– É bom aqui. – Mônica falou. – Calmo, sem toda aquela agitação.
– Tem razão. – Concordou Cebola. – Chega até a estranhar um pouco.
– Como será que devem estar às coisas por lá? – Ela falou.
– Acho que tudo igual. – Falou, mas deu um sorriso. – Acho que Carla deve estar aproveitando bem, não é sempre que fazemos uma viajem tão longa.
– Saudades dela. – Ela disse.
– Eu também. – Ele falou. – Ei! O que acha de andarmos em um desses barquinhos? Parece legal.
– Tem certeza? – Ela falou.
– Ora, vamos! Vai ser legal! – Ele disse animado conduzindo-a até o pequeno cais.
...
Quatro a quatro, falta apenas mais um disco, os jogadores estão tensos com á ultima partida... Quem será o vencedor?
Ana começou, o disco ia pra lá e pra cá com velocidade, tamanha a tensão dos dois.
– É melhor desistir, sabe que vai perder. – Ana falou.
– Melhor parar de falar, sabe que vou ganhar. – Ele falou.
O disco não parava um instante sequer, cada vez ia mais e mais rápido. Até que Ana o acertou forte demais, e o pobre disco levantou. Quando Titi o acertou, o disco saiu voando até acertar um balde de sabão de uma empregada que estava limpando.
A mulher se desesperou, tinha água com sabão pra tudo que é lado, tentou fazer alguma coisa, mas caiu no chão, um homem tentou ajudá-la, mas também caiu, até sua peruca. E ficou nisso, várias pessoas escorregaram, virou uma confusão.
– Vem, vambora! – Titi falou puxando Ana rapidamente para a saída.
Saíram de lá rapidinho, ouvindo os gritos e risadas das pessoas de dentro do fliperama. Quando viraram a esquina, Titi não agüentou e caiu na risada.
– Hahaha! Você viu aquela mulher caindo? – Titi falou rindo.
– Se vi? Eu senti! A coitada fez o chão tremer. – Ela riu. - Eu sabia que o cabelo daquele cara era esquisito demais pra ser real. – Falou sem parar de rir.
– Cabelo? Parecia mais um ninho de passarinho!
Os dois caíram na risada até suas barrigas doerem.
– Foi divertido – Ana comentou.
– Viu só? Não foi tão ruim assim como você esperava. – Ele falou.
– Ta, tanto faz. – Ela disse. – Agora é a minha vez de escolher! Vem, vamos para o carro.
Titi a seguiu, e enquanto caminhava, concluiu a si mesmo. Até que sair com ela não era tão chato assim.
...
Mônica e Cebola conseguiram um dos pequenos barcos disponíveis, logo embarcaram e Cebola começou a remar até o meio do lago.
A água não era tão clara, mas o bastante para observar os diversos peixes que nadavam abaixo deles, provavelmente acostumados com a movimentação, os curiosos passavam bem pertinho dos barcos a ponto de tocá-los.
– Olhe! – Exclamou Cebola ao avistar um peixe. – Aquele ali laranja é bem bonito, não acha?
– É sim. – Falou Mônica. - Ah! Olhe aquele! Que fofo!
Cebola havia parado de remar, mas com os outros a sua volta que estavam remando, acabavam balançando o barco e o movimentando pouco a pouco.
Mônica que tinham se inclinado para ver os peixes se sentou novamente, Cebola estava alimentando-os com uma ração especial que o rapaz havia dado a ele antes.
– Mônica, venha ver, esses peixes parecem piranhas de tão esfomeados! – Falou Cebola animado. – Mônica. – A chamou novamente, mas quando olhou para ela viu que tinha algo errado. – Mônica?
Ela estava sentada no barco com as mãos sobre a barriga, sua face estava mais pálida.
– Mônica. – Falou preocupado aproximando-se dela. – Você está bem?
– Cê... Eu... – Ela colocou a mão sobre a boca. – Acho que vou vomitar...
– Ah droga! – Falou levantando-se para pegar os remos. – Tente segurar, vou te levar de volta á margem.
Cebola remou o mais rápido que pôde, quando chegou ao cais, pegou Mônica em seus braços e atirou dali. Viu uma arvore perto da água e a colocou sentada em baixo dela.
– Ainda se sente enjoada? – Perguntou.
No segundo seguinte Mônica virou para o outro lado e vomitou o quanto podia.
– É... Eu acho que sim... – Falou Cebola com cara de nojo.
Ele pegou uma garrafa de água que Mônica havia trago em sua bolsa e a entregou, ela por sua vez limpou a boca.
– Se sente melhor? – Ele perguntou.
– Um pouco... – Ela disse ofegante, mas notou quando Cebola riu baixo. – Do que está rindo?
– Viu só o que acontece quando a criança come demais e depois vai brincar? – Falou ligando uma história a outra.
– Ah! Não seja ridículo, foi só...
– Indigestão? – Falou ainda sorrindo.
– Ta! Foi isso! A culpa é minha, feliz agora? – Falou.
– Não. – Ele disse. – Só vou ficar feliz quando você melhorar. – Ele se levantou. – Consegue andar?
– A-Acho que sim. – Ela falou levantando-se devagar.
– Vem. – Ele falou sustentando-a com um braço em sua cintura. – Vamos pra casa.
...
Enquanto isso, Ana levou Titi a um restaurante que ela foi algumas vezes. Era de fato muito bom, e se divertiram muito, pelo fato do lugar ser um pouco ‘chique’ demais e as pessoas e os funcionários se comportavam de modo engraçado.
Após comerem resolveram voltar ao apartamento.
– Você viu só a cara dele? Parecia que tinha se maquiado! – Falou Titi rindo, enquanto entrava no apartamento.
– Parece? Eu tenho certeza! – Ria Ana. – Mas eu queria saber como aquela lagarta foi parar lá... – Falou Ana, olhando acusadoramente para Titi.
– O que? Você suspeita de mim? – Falou ele se mostrando falsamente indignado. – Se você está insinuando que eu achei a lagarta na rua e a coloquei em cima da mesa daquela mulher gorda que usava um vestido de debutante, você está absolutamente certa!
Os dois caíram na risada só de lembrar o que houve demais.
– Eu nunca ouvi alguém gritar tanto daquele jeito! – Ela falou.
– E eu nunca pensei que alguém daquele tamanho pudesse correr, ela era bem ágil! – Ele disse ainda rindo muito.
Titi fechou a porta, enquanto Ana deixava a bolsa em cima da mesa, logo depois ela se virou para ele.
– Bem... É... – Ela começou. – Foi um ótimo passeio, obrigada.
– Você acha mesmo? Eu não. – Ele disse, mas sorriu bobo quando a viu fechar a cara. – Calma! Estou brincando. Eu gostei muito de sair com você.
– Ah é? Mesmo eu sendo chata? – Ela falou sorrindo e cruzando os braços.
– Ta bem... Você não é chata. Pelo menos não tanto quanto eu pensei. – Ele falou também sorrindo. – E... Talvez, quem sabe, a gente poderia sair de novo algum dia. – Ele falou se aproximando dela.
– É... Talvez... – Ela disse sentindo um arrepio ao sentir a mão dele em seus braços. – Tem um lugar em Miami... Que poderíamos ir, é bem agradável, acho que irá gostar...
– Tenho certeza... – Ele falou aproximando-se mais seu rosto do dela.
Quando estava quase totalmente hipnotizado pelos olhos e lábios dela, querendo prová-los mais uma vez, a porta se abre e eles se separam bruscamente pelo susto.
– Ah! Oi! Que bom que já chegaram. – Disse Mônica entrando no apartamento e se sentando logo em seguida.
– Onde ficam os remédios? – Cebola perguntou.
– No armário da cozinha. – Ela disse.
– Mônica, tudo bem? – Ana perguntou preocupada sentando-se ao lado da amiga.
– Sim, só estou meio enjoada.
– Enjoada? Caramba, não achei que o Cebola fosse assim tão rápido. – Disse Titi fazendo piada.
– Não é nada disso! Eu só...
Ela parou assim que sentiu que iria vomitar de novo e correu rapidamente para o banheiro.
– Agora eu também estou com duvidas. – Falou Ana.
– Não disse?
– Não é nada disso! – Falou Cebola entrando na sala. – Ela apenas comeu demais e fomos dar um passeio de barco. É apenas indigestão.
– Mas Cebola não tem a pequena possibilidade de ser...
– A gente se protege ta legal? Vamos deixar esse assunto pra lá, por enquanto. – Falou indo ao quarto dar o remédio á Mônica.
– Bem, eu vou tomar alguma coisa. – Ana falou indo à cozinha.
– Acompanho você. – Titi falou.
O belo dia acaba com os últimos raios de sol se escondendo nas montanhas, dando espaço a fria e escura noite.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Devo dizer que fiquei preocupada em perder alguns leitores com essa demora, mas não! Até que a história recebeu leitores novos.
Aliás... Raahvicky, muito obrigada pela recomendação fofa! E Daiane Falcão, obrigada por recomendar minha outra história http://fanfiction.com.br/historia/212584/O_Lago_Do_Futuro/, muito obrigada as duas! :D
Pessoal, fiz um pequeno esforço para terminar o capitulo hoje, bem... Porque eu faço 16 aninhos, e queria deixar esse capitulo marcado nesse dia especial pra mim.
Obrigada a todos pela paciência! E em relação ao próximo capitulo, não faço a minima ideia de quando vai sair, pois vou acabar viajando, mas podem deixar que vou dar um jeito de não deixar a história passar de mais de um mês sem atualiza-lá.
Bem, é isso. Um bom fim de semana, Feliz Natal e Ano novo para todos!
Té+!