Não Tenha Medo Deles, Tenha Medo De Mim. escrita por Fernando


Capítulo 9
Capítulo 9 - Mais uma parte do passado.


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOI! Sei que não posto capitulo novo a semanas, MASSSSSSSSSSSSS foi por que não tinha ideias pra um capitulo novo. ENTÃO, resolvi mudar tudo e fazer o que eu realmente queria! O que eu tinha em mente quando comecei a escrever essa fic. Espero que gostem.




Se você já acompanhava a fic e estava esperando por esse capitulo LEIA O FINAL DO CAPITULO 8! Eu mudei hsuahsuasha.



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"Oliver"? Eu ouvi direito? Quem quer que seja me conhece, vou descobrir mais coisas sobre meu passado!. Isso se eu sobreviver a tudo isso. Valentina que estava estava concentrada na busca pela chave agora está olhando fixamente na direção do grito. Ela nem se deu ao trabalho de ver se eu estava bem. Jogo o zumbi pro lado e tento me levantar, tenho dificuldade então Valentina me ajuda - até que enfim ela lembrou que estou a menos deu metro dela - Me levanto com a ajuda dela e fico parado ao seu lado.

- Você está bem? - ela pergunta levando sua mão em meu rosto

- Sim. - respondo - Mas não graças a você.

- Cala a boca, pensei que um zumbi só não iria te atrapalhar, mas me enganei - ela responde e me da um tapa fraco no rosto

- É, pensou errado - digo, mas com um leve sorriso no rosto. Ela retribuiu o sorriso, mas não dura muito

- Oliver! É você?

- Ée... é, sim? - grito em resposta, estou confuso - É, esse é meu nome.

Vejo uma silhueta correndo em  nossa direção, olho para Valentina, percebo que ela está confuso, mas mantem uma posição de ataque. A silhuete está mais próximo, vejo que ele tem algo em mãos, parece ser um pedaço de madeira. Valentina também percebe o objeto e segura minha mão, suas mãos estão suadas, ela aperta minha mão com força. Escuto mais tiros, fecho meus olhos temendo que algum tenha me acertado, mas não sinto nada olho para Valentina, ela também está bem. Ela me aponta com a cabeça alguns zumbis caidos no chão. Olho para frente e consigo ver quem está vindo em nossa direção, um homem, alto e forte, é apenas o que consigo ver. O objeto em suas mãos é uma especie de taco de beisebol com uns pregos na ponta, ele vem acertando os zumbis que estão a sua frente. Ele está chegando mais perto, Valentina aperta cada vez mais minhas mãos, ela está realmente muito assustada.

- Oliver! - o homem grita - É você mesmo, meu Deus.

- Q-quem é você? - respondo.

- Meu Deus, é você mesmo - ele está a uns três metros de mim. Consigo ver ele direito, um jovem, de aparentemente 18 anos, alto, provavelmente 1,80 de altura, ele é forte, seus cabelos são castanhos escuros, ele tem barba, sua pele é bronzeada. "Ele é bonito" - penso. 

O que acontece a seguir é completamente inesperado e confuso.  O cara avança em minha direção, ele deixa seu taco de beisebol cair, ele está com os braços abertos e vindo em minha direção. Não sei o que fazer, Valentina solta minha mão e se afasta de mim. Ele me abraça. "Me abraçando, ele está me abraçando? Por que isso?" - penso. Não sei o que fazer, fico sem reação. Ele me abraça forte, tão forte que fico sem ar. 

- Pare, estou sem ar - digo.

Ele demora alguns segundos para me soltar, e quando me solta fica me encarando, ele parece feliz, tem um sorriso enorme no rosto, seus olhos estão brilhando. Seu olhos. Eles são lindos, são pretos como jabuticabas. Esses olhos, eu já os vi antes, tenho certeza. Meus pensamentos são interrompidos por um beijo. Um beijo. Ele está me beijando. Não sei o que fazer, apenas fico parado. Mas isso não dura muito tempo. Seus lábios são tão macios e molhados que os tornam irresistíveis, e acabo retribuindo o beijo. Minhas mãos vão subindo pelo seu corpo, passando por cada parte ao meu alcance, deis de sua bunda até sua nuca. Seus músculos, sua pele, tudo isso é muito familiar para mim, sinto que já estive ali, como se eu já o tivesse tocado, já o tivesse beijado. O beijo e tão intenso que ambos perdemos o folego e somos obrigados a parar para respirar.

- Meus Deus, eu pensei que você esta morto - ele diz - Te procurei por meses.

- Q-quem é você? - pergunto recuperando o folego

- Como assim? - ele responde, dessa vez quem está confuso é ele - Sou eu, você não se lembra de mim?

- Desculpe, mas não - digo

- Ele perdeu a memoria - Valentina diz. Valentina, tinha me esquecido dela. - Ele não se lembra de nada

- Meu Deus, como assim? - o cara diz, ele está assustado - Você não se lembra de mim? Sou eu, Dan. Seu namorado

Namorado. Eu tenho um namorado. Eu sou gay? Como eu posso não lembrar disso? Se eu sou gay, como eu senti atração pela Valentina? Valentina. Me esqueci dela mais uma vez. Viro meu rosto para ver como ela e esta e me deparo com um Valentina boquiaberta, confusa, sem reação. Aposto que eu também estou desse jeito.


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Notas finais do capítulo

E é isso, espero que tenham gostado. NÃO ME MATEM, POR TER MUDADO A SEXUALIDADE DO OLIVER, mas é que quando comecei a escrever ele era Bi. ENFIM! COMENTEM! Por favor!



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