Não Tenha Medo Deles, Tenha Medo De Mim. escrita por Fernando


Capítulo 4
Capítulo 4 - Oliver, esse é meu nome.




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Zumbis. Isso não pode ser verdade, Dylan deve estar querendo me assustar. É claro que isso explicaria as pessoas que vi hoje cedo pela janela do quarto, mas é tudo muito surreal deve ser algum tipo de pegadinha daquelas que vejo na TV. Mas isso não explicaria o por que deu ser atacado pelo homem aquele dia, e muito menos explica o por que de Dylan ter me atacado. Zumbis - repito a palavra varias vezes mentalmente - O que Dylan disse me perturbou de uma jeito que não percebi que eles continuam a conversa.

– E você quer que ele fique aqui e... - Valentina para por um segundo - E faça como o Marcos?

– Não. - Dylan diz e abaixa a cabeça - Eu não quero que aconteça o mesmo que aconteceu com o Marcos.

– Então ele vai embora - Valentina diz e olha rapidamente para mim - Hoje!

– Mas os zumbis vão devorar ele - Dylan diz mais uma vez

– Ele vai embora hoje! - Valentina diz em tom alto

– Espera um pouco - digo - O que você disse Dylan ?

– Sobre o que? - ele diz e me olha

– Zumbis. O que que tem eles? Zumbis não existem - digo

– Existem sim. - ele diz com raiva - Aquelas coisas lá foram são zumbis, eu sei que são.

– Não sei do que você está falando - digo. Dylan parece desapontado.

– Você não lembra do que aconteceu a um ano atras, dos avisos nas TV's, do caus que foi os primeiros meses disso tudo? - Valentina diz intrigada

– Do que você tá falando? - digo

– Você tá querendo me dizer que não lembra de nada mesmo ? - ela diz enquanto levanta

– Não. Eu só lembro de acordar deitado no chão e do homem me atacando - digo a encarando

– Você não lembra nem seu nome - Dylan diz me encarando como se eu fosse de outro mundo. Meu nome? Eu não lembro do meu nome. Que pessoa não ia lembrar seu próprio nome?

– Não. - digo desapontado. Será que não sou desse mundo? - penso -

– Oliver - Valentina diz vindo em minha direção - Oliver McDarren. Achei uma carteira de motorista com uma foto sua e esse nome.

– Oliver, é um nome legal. - digo tentando fazer graça.

– Você realmente não lembra de nada? - Valentina pergunta, agora ela está a poucos passos de mim

– Não - digo

– Bem, vou te contar como anda a situação - ela diz e pega meu braço

Valentina me leva até a mesa, sento do lado do Dylan que come uma tigela de cereal com leite, que parece estar vencido. Penso em como estão com fome e em quanto tempo faz deis da ultima vez que comi algo, tento ignorar o pensamento e não olhar muito para a tigela de Dylan. Valentina começa a falar e me explica como tudo começou. Ela diz como foram os primeiros avisos. Noticias que começavam do nada dizendo para que as pessoas ficassem em casa, por que havia um virus muito forte se espalhado. No começo ninguém deu bola, mas quando os avisos ficaram mais frequentes, havia boatos de pessoas mordendo umas as outras. Até que o presidente apareceu em um anuncio dizendo que o pais estava em alerta, que o virus havia se espalhado por todo pais e que logo se espalharia pelo mundo todo, ele disse para não mantermos contatos com pessoas que estivessem infectadas, mas ninguém sabia quando uma pessoa estava infectada. Depois disso tudo estourou, pessoas morrendo por causas naturais voltando a vida, mas não como antes, essas pessoas tinham fome, fome por carne humana.

– O resto acho que você já pode imaginar - ela diz, sem muito animo.

– É, imagino como deve ter sido esse um ano - digo

– Dylan, por que você não vai tomar banho para ir dormir, tá escurecendo - Valentina diz.

– Tá bom - Dylan diz se levantando da mesa e indo - Oliver.

– Oi? - digo

– Me desculpe por ter batido em você hoje cedo - ele diz, posso sentir o arrependimento em sua voz

– Tudo bem - digo - Mas aposto que se eu não tivesse de costa você não teria me acerto com tanta facilidade - digo e dou uma risada curta. Ele ri e sai da cozinha. Quem é Marcos? - pergunto para Valentina. Ela demora um pouco para responder

– Marcos era... - ela para por um momento - Marcos era o padastro de Dylan, eles me encontraram em uma casa não muito longe da qui.

– E o que ele fez? - digo curioso. Ela demora mais um pouco para responder

– Marcos batia muito em Dylan, depois que me juntei a eles eu o vi batendo nele pelo menos umas dez vezes - ela diz, vejo lagrimas se formando em seus olhos verdes cristalinos - Teve uma vez que ele estava batendo em Dylan e eu entrei no meio. Ele era mais alto que eu e mais forte, me dominara muito fácil. - ela para mais uma vez e vejo lagrimas escorrendo pelos seus rosto - Ele me levou para o quarto a força e abusou de mim

– Sinto muito - digo levando minhas mãos amarradas até a dela. Ela recua e continua dizendo.

– Não sinta. - ela para por um segundo - Dylan o matou, ele o esperara dormi para matar ele. Pegou sua arma e deu um tiro em sua cabeça

– Meu Deus! - digo assustado.

– Deve ter sido por isso que ele te atacou, ele deve ter ouvido eu gritar com você lá em cima e ficou assustado. Não o culpe por isso.

– Não estou culpando ele - digo

– Mas isso não significa que você vai ficar aqui. Você vai embora. Hoje não, mas amanhã sim - ela diz, com ferocidade.


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Notas finais do capítulo

Não sei se o capitulo ficou legal, comparado aos outros não ficou mesmo. Mas espero que gostem, e prometo um 5° Capitulo muito melhor. E muitas coisas estão para acontecer, o passado de Oliver ficara mais claro futuramente.



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