Não Tenha Medo Deles, Tenha Medo De Mim. escrita por Fernando


Capítulo 2
Capítulo 2 - Primeiro encontro.




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Acordo no meio de uma rua, estou deitado no chão, minha visão está embaçada. Me levanto para tentar olhar em volta. Não sinto dor, minhas mãos e roupas estão limpas, minha cabeça não dói mais. Estou sonhando. Meus olhos estão focado em um ponto não muito longe de onde estou, não consigo ver o que é, só consigo distinguir duas silhuetas no ponto. Algo me leva em direção as silhuetas, não consigo controlar minhas pernas, a velocidade aumenta a cada passo, as silhuetas ficam mais nítidas agora não são duas são três. Uma delas sou eu. Estou de pé em frente ao cara que me acatara antes deu desmaiar, ele está gritando comigo, eu também grito. De repente me vejo pegando uma barra de ferro - a mesma que o cara apontara para mim - o eu do sonho acerta o homem na cabeça, fazendo com que ele caia desacordado. Me vejo andando em direção a outra silhueta - não tinha reparado nela, mas agora vejo que é uma mulher - Largo a barra de ferro e pego a mulher pelo braço - tento parar o eu do sonho, mas algo me impede de chegar perto - Arranco sua camisa, e rasgo seu sutiã, deixando seus seios a mostra. Ela chora, pede para meu eu parar, mas tudo que o eu do sono faz e apertar seu seios - escuto um barulho e olho para atras, vejo que o homem se recuperou, ele levanta e pega a barra de ferro e vem a minha direção - Meu eu não escuta o barulho que ele faz, ele parece esta entretido com os seios da mulher - será que sou tão pervertido assim? - O homem está a poucos centímetros do meu eu. Ele acerta meu eu na cabeça - sinto uma pontada em minha cabeça quando isso acontece, isso explica o ferimento em minha cabeça - Caio desacordado, vejo o homem levando a mulher para longe. De repente tudo fica embaçado, sou arrastado para longe do meu eu, olho para o lado parece que estou em um trem a 500 km h, tudo se transforma em riscos. Estou acordando.

Acordo em um quarto escuro, aparentemente de madeira, a unica luz no quarto passa por uma janela velha de madeira. Diferente do sonho minha cabeça dói e minhas costelas também. Fico deitado pensando no meu sonho - se é que posso chamar aquilo assim - Eu fiz aquilo mesmo? Foi por isso que aquele homem me atacou, eu abusei de sua esposa? E se fosse sua filha, o que eu fiz?. Fico pensando nisso até ter vontade de urinar. Levanto com muita dificuldade e sento na beirada da cama, minhas costelas doem, a dor é tão intensa que preciso parar para respirar. Levando com mais dificuldade ainda e vou em direção a janela, abro ela e me deparo com pelo menos trinta e quatro pessoas em volta da casa, elas tem a pele em um tom cinza, algumas estão com partes do corpo faltando, outras estão se arrastando pela grama morta da casa, as que estão de pé andam de um jeito estranho, vejo um sem metade da boca - isso faz com que eu queira vomitar, fecho a janela com muito esforço e vou atras de um banheiro.

Saio do quarto e vejo um corredor longo com três portas de cada lado e uma no final do corredor - ali deve ser o banheiro, penso - vou em direção a ele. Passo por uma escada olho para baixo mas não vejo nada nem ninguém no que parece ser a sala, reparo que a porta de entrada tem madeira a impedindo de ser aberta, as janelas também. Ignoro e vou em direção a porta no final do corredor. Paro no meio do corredor para respirar, minhas costelas doem mais que tudo, sinto dificuldade para respirar, depois de uns três minutos continuo em direção a porta. Estico a mão a até a maçaneta, giro devagar e empurro a porta com calma. Ao abrir a porta por completo vejo uma menina, aparenta ter uns 17 anos, cabelos longos e ruivos - molhados por sinal - pele branca com um pouco de sardas nas bochechas, desço os olhos até seus seios, ela mantem uma das mãos os cobrindo olho para a outra e vejo que ela segura uma arma apontada para minha cabeça, e diz:

– Se descer mais um pouco estouro sua cabeça, e jogo seus restos para os bichos - sinto o tom ameaçador em sua voz.


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Notas finais do capítulo

E ae, espero que tenham gostado. Posto o capitulo 3 breve.



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