Symphony In The Heart escrita por Black Cat Men, Maiumy hime


Capítulo 21
Espada


Notas iniciais do capítulo

Capitulo longo :3



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Espada

Peguei as duas pastas em minhas mãos analisando. Toshiko Chiharu estava localizada em uma aldeia pequena do pais do fogo enquanto a tal Yoko não tinha uma localização certa, a única informação em sua pasta era que ela morava na aldeia da cachoeira e que fugira de La depois de ficar órfã e agora vagava de pais em pais e que a ultima vez fora vista próxima a aldeia da areia. Nos estávamos no pais do relâmpago, ou seja seria mais fácil irmos ate a Garota Chiharu. Porem, notei que estávamos não muito longe da costa do mar que levava ate o pais da água, antigo lar de Zabuza:

–Daiki – disse chamando-o, que então se aproximou – quanto tempo levaríamos ate o centro da aldeia da nevoa?

– Creio que umas cinco horas ate a praia e doze hrs de barco, sem falar de mais duas horas ate o centro da vila

Analisei a situação, roubar a espada de um quartel não seria fácil, mas não impossível, e eu realmente queria aquela espada.

–possivelmente você já ouviu falar de Momochi Zabuza – ele acenou com a cabeça que sim - sabe que fim levou a sua espada?

– bem, certa vez eu vi falar que ela tinha sido enterrada junto dele

– então e pra lá que vamos

Depois de cinco horas mais o menos correndo em silencio na chuva da tarde, chegamos a costa as oito horas da noite e conseguimos pegar uma carona com um barquinho de pesca que estava indo em direção ao pais da água. Sentamos um de frente para o outro, no convés principal enquanto dois grandalhões corpulentos nos observava do lado de fora da cabine do capitão. Eu observava o seu estrelado e a lua cheia que iluminava todo o mar, eu gostava da noite estrelada de lua cheia, acho que por ter perdido tantas noites trancado.

– Posso te fazer uma pergunta? – disse Daiki

–pode – respondi – só não garanto que irei responder

–qual é o tal ninja que te prendera esses anos todos?

– Orochimaru – respondi com nojo

–Eita – ele sorriu – peixão grande ele. E ele te chantageou e te usou esses anos todos?

–Exatamente

–e creio que seu irmão tem algo a ver com essa chantagem

Não respondi, só voltei a olhar o céu.

Chegamos no pais da água ao amanhecer, e então corremos por mais duas horas ate a aldeia da nevoa. Ao entrar na vila, demos nomes falsos dizendo que éramos irmãos viajantes e graças a nossa sorte os ninjas que estavam de guarda na fronteira não eram muito inteligentes, então conseguimos entrar. Fomos para um Hotel relativamente próximo ao quartel da Mizukage e pegamos um quarto. Ao entrarmos, Daiki se deitou na cama e logo dormiu, enquanto eu sentei próximo a janela e fiquei observando o quartel. O dia foi se passando, Daiki acordou, descemos para o centro da aldeia para podermos almoçar e comemos num bar pequeno, escondido em um beco para não chamarmos atenção. Depois de voltarmos do hotel eu continuei a observar. A noite chegou e eu já tinha uma idéia de como entrar.

Ele saia do quartel, provavelmente indo para casa. Devia ter uns trinta e cinco anos, cabelo castanho e corpo atletico. Nos escondemos em um beco antes q ele percebesse fora atacado com uma senbon encharcada de tranqüilizante. O levamos ate o nosso quarto e então o amarrei e o coloquei sentado no meio do quarto. Em sua volta comecei a desenhar símbolos e também em sua testa enquanto Daiki observava.

–que porra e essa que você ta fazendo? – disse Daiki que estava sentado na cama

– É uma técnica do clã Yamanaka de leitura de mente que eu lera em um livro uma vez

–mas o esse clã não e da aldeia da Folha? – disse ele pensativo você e da aldeia da folha?

–não – disse concentrado

–no mínimo e do clã Yamanaka então

–também não

–Então como pretende usar o jutsu desse clã?

–Eu não sei explica, mas tem alguns Kekkei Genkai proveniente de alguns Clãs que eu consigo usa – fiz uma pequena pausa – Orochimaru dizia que eu era um ninja excepcional, a ser treinado pra ser uma ótima arma – Me aproximei do ninja da nevoa e encostei o indicador na sua testa, onde estavam os sinais que eu tinha feito e comecei a ler sua mente. Era como se eu visse, através dos seus olhos, qualquer coisa que ele já viu.

Depois de uma cansativa seção de leitura de mente, eu já sabia uma grande quantidade de coisas sobre ele. Seu nome era Zukio e trabalhava na área de investigação da aldeia. Ele já fora ate o deposito da aldeia da Nevoa que se localizava um andar a baixo, bem escondido.

Bolamos um plano simples e eficaz com base no que tínhamos. E deixamos tudo pronto pra que logo que tivéssemos a espada, rapidamente já dermos o fora dali antes que alguém nos pegasse.

Eu carregava Zukio comigo e nos três nos escondemos em cima de um telhado alto, em uma distancia favorável. De lá observávamos a entrada dos fundos onde dois guardas se posicionavam lado a lado na porta de entrada.

Shintenshin no Jutsu – pronunciei posicionado de frente para Zukio em um segundo depois, eu estava no corpo dele e o meu verdadeiro corpo deitado no telhado

–o que esta fazendo? – disse Daiki enquanto eu amarrava bem amarrado meu corpo em uma coluna

–Certificando que você não fará nada com meu corpo – ele me observava – e você vai me seguindo por cima dos telhados, bem escondido.

Desci do telhado e fui andando com calma sem levantar suspeita. Me aproximei do primeiro portão, que dividia a rua com o jardim dos fundos do quartel

–hey! – sinalizei para m dos guardas do portão – pode abrir aqui pra mim, esqueci algo importantíssimo na minha sala

Ele foi se aproximando de mime abriu o portão, ao atravessar o portão, o atingi em cheio com uma kunai no pescoço, o outro ninja, de perto da porta jogou uma kunai em minha direção, lancei a kunai do pescoço do seu companheiro na mesma direção que a sua, que colidiram e caíram no chão, então peguei outra kunai que o acertou no peito.

Sinalizei para Daiki se aproximar:

–Como estão as coisas lá dentro? – perguntei, e usando as habilidades sensoriais disse:

–em linha reta, no final tem dois ninjas

Escondemos os dois corpos e Daiki ficou atras da porta e eu entrei em um corredor longo onde no final haviam dois shinobis. Ao passar pela porta deixei ela aberta, mostrando o grande terraço vazio.

– a porta por favor – disse o shinobi sinalizando a porta aberta

Então em segundos, antes que os dois pudessem agir, pulei para o lado de fora e fui fechando a porta e antes que ela se fechasse, Daiki jogou uma bomba tranqüilizante pro lado de dentro e a porta se fechou. Depois de esperar por um minuto, abrimos a porta novamente e os dois ninjas estavam no chão.

Daiki colocou a touca da sua blusa e me seguiu ate aonde os dois ninjas estavam. Havia duas escadas, uma que subia e outra que descia. Descemos e nos vimos em um corredor longo e vazio, segui a esquerda virei para a direita em um novo corredor, e então parei de frente a uma porta toda de ferro, fechada com um cadeado, Em frente havia um ninja sentado em uma pequena mesa.

– Preciso visitar a área de arquivos da aldeia

– Seu nome esta na lista? – disse ele, e notando que eu não tinha entendido continuou – apenas as pessoas que estão na lista tem a autorização de entrar aqui

Observei se não haviam câmeras ou alguém se aproximando, e sinalizei disfarçadamente para Daiki que avançou contra o ninja quebrando-o pescoço. Usamos o sangue do ninja para liberar o selo que trancava o cadeado e então entramos.

Era um enorme deposito cheio de prateleiras e estantes, nelas haviam pergaminhos, pastas e outras coisa não convencionais como o braço de um ninja em uma caixa de vidro. Separamos-nos e depois de dois minutos eu encontrei a espada, em uma caixa de vidro.

–Uau – foi a única reação de Daiki, eu a observava como se fosse um brinquedo que eu queria a tempos

Peguei ela e segurei em minhas mãos, era mais leve do que eu imaginava. Saímos de lá, correndo antes que alguém nos visse, estávamos indo bem ate que quando subimos as escadas, demos de cara com os ninjas que aviamos adormecido, que estavam acabando de despertar, antes que eles pudessem se dar conta e pedir reforços, acertei os dois com a parte não cortante da espada na cabeça, deixando os, inconscientes novamente. Saímos correndo e fomos ate onde meu corpo estava.

Ao chegar, me posicionei em frente ao meu corpo verdadeiro, dizendo “kai”

– me desamarre – disse logo que voltei pro meu corpo verdadeiro

Logo depois que fez isso, abriu sua blusa, revelando que não usava camiseta por baixo.

– que isso? – perguntei, enquanto olhava disfarçadamente pro seu peitoral definido e bastante atraente

–Sempre troco de roupa depois de um roubo, pode ser usado como forma de me identificar- ele tirava a blusa azul e amarrava na cintura e retirava uma touca de La vermelha da bolsa e colocando na cabeça, escondendo seu cabelo, entoa seguindo seu exemplo, coloquei a espada nas costas com a ajuda de uma alça e então peguei uma capa na minha bolsa, me vestindo, a escondendo.

–Vamos a caminho do pais do fogo – disse, saindo em direção ao leste


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado



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