Orochimaru saiu do devido aposento acompanhando seu Sensei ate a saída do Prédio do Hokage:

—Alias, você disse que estava atrás de mim? – perguntou o Sandaime

—A claro, Tsunade trouxe um relatório das suas ultimas duas missões e pediu pra trazer pro senhor junto com os das minhas, como não o encontrei, deixei em cima da sua mesa

—A ok então, estou indo tenho que ir ate o portão da vila, falar com os ninjas de lá

Ele saiu e Orochimaru não disse nada, virou-se e foi em direção a sua casa, depois de uns vinte minutos, chegou e entrou. Foi ate a mesinha do seu quarto e sentou retirando o Caderno de dentro do colete que usava e o abriu começando a olhar com mais clareza e calma.

Parece que o Tobirama-sama e seus ajudantes passaram mais de um ano pra chegar ao resultado do embrião roubado, eles haviam tentado de varias formas, e depois de conseguir esse resultado, tentaram mais algumas vezes mas não conseguiram nada e resolveram parar por ai. Orochimaru passou o resto da tarde lendo aquelas anotações no pequeno caderno de capa verde, quando terminou de ler, olhou pra janela e viu que o sol estava quase se pondo.

—Será que você ainda esta vivo pequeno embrião? – disse ele olhando pro céu – Eu só sei que vou atrás de você, será um ninja muito peculiar

Ele se levantou e saiu de casa pra esvaziar um pouco sua cabeça das idéias que a rondavam

Alguns anos depois

—Mandou me chamar Tsuchikage-sama? – disse o ninja da pedra de cabelos curtos e escuros

—Sim Hyomaru, tenho tarefa pra você - disse o velho baixinho do outro lado da mesa – Vá ate nosso deposito de Itens e armas lá no Subsolo da vila e Cheque esse item e me traga o relatório - disse ele que logo depois entregou uma espécie de Ficha para o ninja medico, ele fez uma reverencia ao Tsuchikage e saiu da sala.

Andou Um pouco ate chegar a uma porta dupla, ele abriu e em sua frente havia uma escada, ele entrou e trancou a porta descendo as escadas. Ele se encontrará em um grande salão cheio de estantes com varias caixas enormes, ele olhou na ficha e nela estava escrito “E-13, P-3, 8” , ele saia que item era aquele, foi procurando a estante treze, no final da sala havia uma porta escrito “E-13”. Foi ate sua direção, abriu a porta e entrou, deveria estar menos de dez abaixo de zero lá dentro.

Foi procurando o Item desejado e não demorou muito sendo que a “E-13” era minúscula. Pegou a Caixa onde estava o tal item e Viu que era apenas um pequeno cilindro, menor que seu dedo e o reconheceu, já havia feito outros testes com esse embrião, o retirou com muito cuidado e colocou no Microscópio em cima da mesa que havia no centro da sala e fez algumas anotações na ficha e o guardou novamente no cilindro de vidro.

Ele saiu do local fechou a porta e saiu do deposito de itens e armas e em menos de Dez minutos que havia saído da sala, ele estava a bater na porta

—Tsuchikage? – disse ele abrindo a porta – Posso entrar?

— Sim

—Aqui esta o relatório do embrião

—e ele ainda pode ser usado?

—Sim, se me permite dizer acho que deve usá-lo logo, o embrião é muito estável

—Isso é o que pretendo fazer. Mokuy vá ate o centro da vila e procure uma boa mulher, jovem que possa servir como barriga de aluguel para essa criança - disse ele olhando para o ninja grandalhão a sua direita – e você Hyomaru prepare a inseminação

—Ok! – disse os dois ninjas saindo da sala do Hokage

—----Deidara POV-----

Eu brincava com minhas shurikens de papel que mamãe havia feito pra mim, ela preparava o jantar e eu olhava para ela, com aqueles cabelos loiros, quase brancos e seus olhos verdes, que pareciam transmitir força pra você. Eu sorri pra ela e ela retribuiu

Era seis da tarde aproximadamente, era nessas horas que eu mais me lembrava do meu falecido pai, era a hora que ele costumava chegar. Fui ate a janela olhar o sol se por, se ainda estivesse vivo, daria pra vê-lo daqui e eu acenaria para ele e correria para porta para abraçá-lo. Mas essa maldita aldeia, que o mandara para uma missão de risco, não deixara isso acontecer.

Ouvi um som na porta, alguém batendo minha mãe foi até lá e a abriu, fiquei espiando atrás do sofá, vi que eram ninjas:

—Minha senhora, pode nos acompanhar? O Tsuchikage quer falar com a senhora

—Comigo? Porque?

—apenas nos acompanhe – disse um deles pegando no pulso da minha mãe

—Dei-chan, me espere, eu já vol... – ela não terminou a frase

Esperei ate as oito da noite, olhando apara a mesma janela da sala, mas ela não aparecia, estava ficando com fome, terminei de fazer o jantar, com o pouco que sabia fazer e comi. Depois disso esperei mais um pouco, na janela olhando para o céu estrelados. Ela ainda não tinha voltado, resolvi deitar e esperar ela chegar.

Acabei pegando no sono e ela não voltara naquela noite