Symphony In The Heart escrita por Black Cat Men, Maiumy hime


Capítulo 17
Fuga


Notas iniciais do capítulo

mais um capitulo saboroso pra vcs



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Fuga

Os dias após a invasão da konoha foram bem intrigantes, Orochimaru não havia aparecido em público e nem falado com ninguém além de Kabuto desde o dia que voltamos, rolavam boatos de que ele estava desesperado atrás de ajuda pra salvar seus braços, mas nada conseguira. Duas semanas se passaram e, através de Kabuto, as crianças foram ordenadas a ir até Konoha buscar o tal Sasuke, sairíam amanhã de manhã e voltariam em três dias.

Desde que voltamos eu esperava pelo dia em que eles saíssem em missão novamente pra então colocar o plano de fuga em prática. Era quase de madrugada quando pedi para Tayuya ir até o nosso quarto.

–Yuki, Sakon falou que você queria falar com a gente.

–Exatamente – em uma rodinha, sentamos os quatro: eu, Tayuya, Sakon e Ukon – Será amanhã. Assim que o dia começar, irei até o laboratório, pegarei todos os nossos arquivos pessoais e então saio e encontro vocês lá fora, bem longe do esconderijo.

–Mas como vamos despistar os dois babacas? –perguntou Ukon.

–Não vão, eu encontro vocês no meio do caminho e não vai ser difícil derrotá-los para fugirmos.

–É um bom plano, apesar de ser bem perigoso – disse Tay.

–E teremos que viver fugindo dos capangas dele depois - continuou Sakon.

–Não importa, nós quatro somos uma família e conseguiremos nos virar.

Demos as mãos repassando o chackra assim como fizemos há anos atrás para selar o pacto da nossa união. Eu realmente gostava dos quatro, Tayuya era um amor e eu queria abraçar, cuidar e ficar ao lado dela pelo resto da vida, enquanto Sakon e Ukon eram como meus irmãos mais novos, que seriam melhores amigos sempre. Faltava Dei-kun, eu não me esquecera dele, teria ele comigo novamente.

Eles saíram em missão e no dia seguinte fui me preparar para dar o fora de lá. Fui até a sala de arquivos de Orochimaru, que ficava no fundo do esconderijo depois de um corredor bem estreito (eu passei muito tempo bisbilhotando aqueles corredores quando pequeno). Parado na porta havia um guarda atento ao que vinha. Com muito cuidado, usei o jutsu troca de mente, escondi bem meu próprio corpo e usei suas chaves pra abrir os trancos e então entrei.

Era uma sala não muito grande, iluminada por uma luz fraca, com uma mesinha e uma cadeira no centro, cheia de prateleiras com varias pequenas pastas organizadas por assuntos e em ordem alfabética. Fui até o local que marcava “Subordinados” procurando por nossas fichas, peguei as três e estava saindo quando vi duas pastas em cima da mesa que me chamaram atenção. Em uma estava escrita “Shizuko Yoko – a capturar” enquanto em outra tinha “Toshiko Chiharu – a pesquisar”, peguei as duas também e me retirei.

Saí da sala, tranquei tudo e coloquei as pastas no colo do meu corpo para então retornar a ele, deixando o guarda desacordado. Usando uma habilidade proibida dos Yamanaka que eu havia lido certo dia, modifiquei sua mente para que ele não lembrar que eu tinha aparecido por ali.

Fui até meu quarto e preparei uma mochila não muito grande com algumas roupas, pergaminhos, documentos úteis que tinha roubado durante aqueles anos, além de minha katana, e as pastas das quais havia me apropriado. Coloquei um manto marrom com touca e saí dali.

Tive sorte em não encontrar ninguém importante pelo caminho. Quando cheguei à porta, usei uma pequena bomba de gás do sono pra derrubar os guardas da entrada. Saí da toca e observava por um momento o céu claro da manhã que havia apenas começado, quando ouvi passos atrás de mim:

–Yukiyo? Está saindo em missão? – disse Kimimaro, chamando minha atenção – eu acabei de vir da sala do Orochimaru que mandara eu ir atrás do Quarteto e ele não me informou nada sobre você.

Respirei fundo para poder pensar em algo rápido.

–Ele não informou porque eu fui mandado pelo próprio Kabuto.

Naquele momento ele usou sua alta velocidade pra agarrar meu manto e puxar, revelando minha mochila. Ele era rápido.

–Não seja idiota pensando que eu vá acreditar nisso.

–Eu suspeitava que não acreditaria.

E então começamos uma batalha de Taijutsus, ele usando seus ossos na palma da mão como lanças e eu usando minha katana em chamas e Doton: gomu pra socá-lo o mais forte possível, mas ele era bom demais em taijutsu. Dei piruetas pra trás usando o kage nui logo depois o perfurando em alguns pontos, ele atirou estacas de ossos contra mim e eu me defendi usando a cápsula de terra.

Pulei por cima da cápsula e usei a liberação de lava pra atirar uma grande quantidade nele, acertando-o de leve no pulso e fazendo com que se distraísse. Corri até ele dando uma sessão de socos e chutes usando o doton: gomu e então usei o mãos de serpentes para enrolá-lo pelas pernas, braços e pescoço, o pressionando.

–Foi-se o tempo que você era mais forte que eu, Kimimaro – eu joguei ele pra cima cerca de uns dez metros e ele caiu no chão cuspindo sangue. Eu olhei pro meu dedão lembrando de anos atrás e pensei que agora seria a hora perfeita pra testar isso – Kuchiyose no jutsu - e fumaça tomou o local e no lugar onde eu estava surgiu uma enorme cobra vermelha de uns dez metros. Ela tinha dois pares de chifres em formato espiral, como o de um bode, e na ponta de seu rabo haviam algumas lanças. Apesar de tudo, seus olhos não eram de maldade e sim de imponência.

–Bem, faz tempo que eu não dou as caras por aqui – disse a serpente – sou Kamuhebi, e se fui eu que vim até aqui em vez de qualquer outra serpente quer dizer que gostei do seu estilo – disse ele, sério.

–Obrigado, eu acho – respondi, surpreso.

–Então, o que devo fazer?

–Atrase ele, mas não precisa matá-lo. E cuidado com os guardas para que não saiam dali.

–Tudo bem, mestre.

Então eu saí correndo, ansioso para buscar minha felicidade.


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Notas finais do capítulo

proximo cap tem mais luta :3 recadinhos pra mim ai



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