Jovens Caçadores- Acontecimentos (3) escrita por Duquesa da Noite


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Oiiii, desculpem a demora do capitulo, mas as primeiras semanas de aula são as piores e eu estou deixando para fazer tudo de final de semana e fico sem tempo para escrever.
Esse é o penultimo capitulo, espero que gostem, mesmo se eu demorar para postar não significa que eu abandonei a fic, mas é que eu estou atrapalhada e acabo não conseguindo passar aqui.
J. espero que goste do capitulo! Reta final (o/) ja estou com o primeiro capitulo do proximo livro pronto, terá bastante novidades! Espero que goste desse final de livro.
Bjosbjos
Ass.: D.



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Diogo narrando

Continuei andando, desta vez e pela primeira, sozinho, pela primeira vez, sem saber nem ao menos onde estava indo. Era tudo estranho ali, o final da estrada parecia que eu estava olhando dentro de um caleidoscópio e cada vez que eu piscava mudava de forma, com cores muito fortes.

Senti uma mão de leve no meu ombro, pensei que era a Natasha voltando para me atormentar, me virei com raiva, não podia negar que se pudesse bateria nela, mas minha mãe tinha me ensinado que isso era errado.

Mesmo assim me virei com raiva já pronto para dar outra patada nela e ela ir embora mas minhas palavras sumiram no mesmo instante. Atras de mim não tinha a Natasha, mas era outra menina, ela tinha os cabelos bem compridos, lisos, de um loiro tão claro que chegava a ser prata, estava com um vertido igualmente comprido q chegava até quase seu pés, branco, seus olhos tinham cor de ouro.

Não foi isso que me chamou a atenção ela, mas outra coisa que me fez ficar paralizado. Ela tinha asas.

Isso mesmo, asas brancas e compridas em suas costas, que abriam e fechavam toda hora, eram quase do tamanho dela.

Aquela mulher não falou nada, simplesmente ficou me olhando como se estivesse preocupada comigo, esticou a mão para me tocar a testa e começou a ficar cada vez mais clara e desaparecer por completo.

Ela deixou uma sensação de paz no ar, me fazendo ficar menos nervoso e conseguir respirar de novo. Acho que ela tinha aparecido por causa da proxima lembrança, ja tinha se passado as piores e faltava uma, a que eu tinha mais medo de encarar.

Olhei para o lado e lá estava a porta meio aberta, abri com cuidado sendo sugado e indo para a pior lembrança:

Eu estava no quarto, deitado na cama, ouvindo musica, minha mãe entrou nele e começou a falar que ia viajar com o meu pai para o sitio no interior, peguei o celular e liguei para a Natasha, na época nós namoravamos e contei sobre a viajem deles, lembro dela ter ficado animada demais, ficou fazendo perguntas sobre quando eles iam, sobre qual carro eles usavam e eu falei que era daqui a dois dias, na sexta, e que eles usariam o carro do meu pai. No dia seguinte estávamos conversando e ela me perguntou sobre o testamento e eu falei que se algo acontecesse com eles tudo ia ficar para mim, todo o dinheiro e as casas.

Na noite antes da viajem Natasha quis falar com eles para desejar boa viajem, mesmo com os meus pais não gostando dela eles nunca tinham a tratado mal. Fomos até o quintal e ela me pediu para buscar o cachecol dela no meu quarto, na hora que eu voltei reparei a mão dela meio suja de preto, como se fosse graxa, mas eu não me importei.

No dia da viajem minha mãe me convenceu de ir junto, liguei para a Natasha e ela topou na hora ir junto. Meu pai pegou o carro e passamos na casa dela, bati na porta e ela saiu olhando para os lados e perguntando onde estava meu carro e ficou branca quando eu falei que iamos no mesmo carro do meu pai, mesmo assim entrou.

Depois de um bom trecho da estrada estávamos em um penhasco, Natasha ao meu lado no banco de tras tremia de leve  e ficava cada vez mais branca. Teve uma curva muito fechada e meu pai tinha que diminuir a velocidade, mas o carro estava sem freio e passou direto na curva.

Sobrevivi com muita sorte, mas fui o unico, acordei no hospital 3 dias depois do acidente, orfão e sabendo que a minha namorada tinha cortado o freio para que meus pais morressem e eu herdasse tudo.

Sai daquela lembrança com uma dor imensa, tudo o que eu tinha sentido na época me atormentando novamente.

-Se lembrou dos nossos momentos juntos amor?

Ela estava longe, de braços cruzados e com um sorrisinho ironico.

-Então você voltou Natasha? Agora que eu estava gostando de ficar longe de você novamente.

Ela foi se aproximando devagar.

-Não posso negar que aquela tal de Nina até que é bonitinha, mas é meio sem sal. O que você viu nela?

Gelei na hora e fiquei parado olhando ela chegar mais perto.

-Como você viu ela?

-Fui fazer uma visitinha, ela não sai do seu quarto no hospital, é um saco isso e sua mãe foi te visitar la e conversou com ela, falou que gostava dela e da forma que ela te trata, Diogo.

-Não quero você perto dela. Você ja me tirou tudo e agora que eu tenho alguem, uma familia meio maluca, mas mesmo assim uma familia de novo vocÊ quer me tirá-la.

-Vamos ver sua familia. Uma feiticeira com problemas de existencia, um vampiro que é apaixonado pela feiticeira e não pode ficar com ela, detalhe adicional: os dois fugiram sem se importar com você e nem com a Nina.-Ela estava na minha frente agora- Falando nela, essa Nina é muito apaixonada por você, mas é muito romantica, quando nós namoravamos vcê falava que não gostava de meninas romanticas ou melosas.

-Claro, eu namorava uma assassina!

Ela ficou quieta.

-Nunca vou te perdoar pelo que você fez, você os matou, com frieza e acabou morrendo tambem Natasha.

Ela sorriu de novo.

-Eu não vou te deixar tão facil, você precisa de mim para sair daqui e sem minha ajuda ficará preso dentro dessa sua cabeça louca e morrerá.

Isso era verdade, eu não sabia por onde tinha que ir.

-Vamos fazer algumas regras então Natasha.

-Quais seriam?

Disse vindo para colocar a mão no meu peito. Segurei a mão dela com força a afastando.

-Primeira, você não toca em mim, segunda fique longe da minha familia e me tire daqui logo, antes que eu te mate outra vez.

-Você não seria capas.

-Não duvide de mim!

Ela se arrumou com o maximo de dignidade que tinha e saiu andando para o lado contrario da onde estava indo.

-Onde você vai?

-Para o lado certo idiota, me siga se quiser.

Deixei ela tomar distancia e fui antando atras dela. Odiava essa situação, mas queria sair dali o mais rapido que podia.


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