Presságio [Klaus/OC] escrita por TheNobodies


Capítulo 51
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Chegamos ao tão temido Epílogo.
Quero MUITO encontrar vocês ali nos comentários, hein!
Beijos galera, divirtam-se!



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“Não tenho muita certeza de como me sentir quanto a isso

Algo no seu jeito de se mexer

Faz com que eu acredite não ser possível viver sem você

Isso me leva do começo ao fim” Thirty Seconds To Mars - Stay (Rihanna)

* 10 anos depois *



Samantha observava o por do sol com Leila ao seu lado na varanda da nova casa.

– Já pensou em se mudar definitivamente para cá? - Ela perguntou.

– Já passo tanto tempo aqui. - Leila disse. - Não é quase o mesmo?

Quase. - Samantha concordou. - Mas essa casa parece tão vazia ás vezes...

– Saudade dos híbridos de Klaus por todos os lados? - Leila riu.

– Eles estão por toda essa cidade, na verdade acho que eles temem Henrik.

– Não são os únicos, você sabe.

– É, eu sei. Eles acham que Henrik é uma entidade maior ou qualquer besteira assim.

– Uma arma mortal. - Leila falou. - Mas que está controlada há 18 anos.

– 18 anos... - Sammy suspirou. - E não sabemos ainda quando ele vai parar de envelhecer. Isso me preocupa tanto.

– Nós fizemos o que pudemos fazer. Ainda estamos fazendo, buscando respostas. - Leila a lembrou. - Infelizmente só temos que esperar.



#Flashback On



– 10 anos. - Sammy abraçou Henrik. - Já é um rapazinho.

– Mãe? - ele chamou.

– Sim? - Samantha olhou para ele.

– Quando eu vou parar de comemorar aniversários?! Você, o papai, a tia Rebekah... Não envelhecem, mas eu...

– Lembra o que eu e seu pai te contamos há 2 anos?

Ele assentiu com a cabeça.

– Ainda estamos procurando respostas para isso, mas tenho certeza de que você será imortal também. - Samantha sorriu confiante para ele. - A tia Leila está nos ajudando com isso.

– Eu sei. - ele suspirou. - Só não quero ficar preso como uma criança. - fez careta.

Samantha riu.

– Para mim você sempre será um bebêzinho.

– Aah não, mãe!



#Flashback Off



– Bom dia! - Samantha disse animada.

Abriu as cortinas deixando o sol entrar no quarto de Henrik.

Henrik murmurou algo por entre as cobertas e colocou o travesseiro sobre a cabeça.

– Vamos Henrik.

– O aniversariante deseja dormir o resto do dia. - Ele disse mal-humorado.

Samantha rolou os olhos.

Algo chamou sua atenção sobressaindo por entre os cobertores.

Puxou a blusa feminina dali.

– Hanna esteve aqui noite passada? - Ela perguntou.

– O quê? - Henrik levantou rapidamente, puxando a blusa da mão dela. - Não!

– Henrik Robertson Mikaelson, não minta para mim.

Ele bufou.

Levantou da cama empurrando os cobertores e coisas ao redor da cama com seus Poderes.

Samantha usou os Poderes para fazê-lo sentir dor na orelha esquerda.

– Okay! - ele disse. - Desculpe.

– E então? - Samantha sorriu de lado.

– Ela passou por aqui...

– A Leila não sabe disse. - Samantha semicerrou os olhos. - Sabe?

– Não, acho que não.

– E o que vocês tem?

– O que temos? - Henrik franziu o cenho. - Hanna é filha da tia Leila, é minha prima. Só.

– Eu posso ouvir seus batimentos cardíacos. - Samantha o lembrou. - Eu sou possivelmente a única pessoa no mundo para a qual você não pode mentir.

Ele concordou com a cabeça.

– Não sei se amo ou odeio isso. - ele riu.

– Você vai me contar quando decidir?

– Você será a primeira pessoa do mundo a saber. - ele abraçou-a. - Como sempre foi.



*



Klaus beijou Samantha com paixão, as línguas se encontrando rapidamente.

As mãos dela desceram por sua cintura apertando o corpo dela contra o seu.

– Eu quero continuar sendo filho único.

Eles se separaram olhando para Henrik que estava próximo a porta da cozinha.

– Hey, garoto! - Klaus passou as mãos por entre os cabelos. - Como está?

– Eu não vou atrapalhar. - Ele riu.

– Não está atrapalhando, na verdade tem algo que preciso conversar com você. - Klaus foi até ele.

Samantha sorriu com a semelhança de ambos.

– Aproveita e no caminho conte sobre Hanna. - Sammy disse á Henrik.

– Contar sobre a Hanna? - Klaus sorriu. - Quero saber dessa história.

– Mãaaae!



*



A música já estava alta e os amigos de Henrik estavam em toda parte.

Mas alguém nos limites da propriedade chamou sua atenção.

Samantha foi até lá.

O homem permanecia de costas, perfeitamente alinhado em seu terno.

– Quanto tempo, Elijah. - Sammy cumprimentou.

Ele virou exibindo um meio sorriso.

– Samantha.

– Resolveu fazer uma visita oficial dessa vez? - ela perguntou.

– Dessa vez?! - ele repetiu.

– Ou meus Poderes estão em força total ou você deixou-se ser descoberto. - Sammy sorriu. - Por todos esses anos você esteve visitando Henrik.

Ele ia negar, mas percebeu que não valia a pena.

– Você nunca fez nada para impedir.

– Não precisei. - Sammy concordou. - Não havia, não há perigo vindo de você.

Elijah parecia surpreso com as palavras dela.

– Gostou de conhecer Henrik?

– Não é a criança que eu imaginei que ele seria.

– O que faz aqui hoje?

– 18 anos é uma data importante.

– Klaus sabe que você está aqui? - Sammy perguntou em dúvida.

– Não. E já estou indo.

Samantha assentiu.

– Só mais uma coisa. - Ele tirou um vidrinho do bolso. - Henrik merece um presente a altura.

Samantha pegou o vidro estendido a si.

– O que é isso? - questionou.

– Acha que ele vai gostar de ter a aparência de dezoito anos pela eternidade?

Sammy levou uma mão aos lábios, estava - quase– em choque.

– Elijah isso é...

– Sim. A eternidade para Henrik.

– Como você conseguiu? Aonde? - Sammy questionou.

– Perguntas aqui, pagamento de dívidas ali. - Respondeu evasivo.

– Foi por isso que veio observando-o todos esse anos?!

Não era exatamente uma pergunta, mas ele assentiu.

Sammy encarou ele por alguns segundos sem dizer nada.

– O que foi? - Elijah perguntou já incomodado pelo olhar inquisitivo.

– Por que está fazendo isso agora?

– Demorou anos até que eu pudesse tê-lo e---

– Não. - ela interrompeu. - Por que está fazendo isso agora? Pelo que me lembro você era “Team Klaus mate Samantha e o bebê que será sua ruína”.

– Nada aconteceu da maneira que eu acreditava. - Elijah suspirou. - Eu acompanhei o crescimento dele – indiretamente – é uma criança boa da forma que você e Klaus resolveram educá-lo. Não é alheio a nada do que aconteceu no passado até os dias de hoje. E eu vi o quanto Niklaus está feliz. Com você, com o filho.

– Te agrada que ele esteja feliz?

– Posso contar quantas pessoas Klaus matou nos últimos dezoito anos com uma mão. Já é uma vitória. - Ele riu. - E quanto a você... Apesar de tão mais forte está tão controlada.

– Isso é um elogio? - Sammy franziu o cenho.

– Pode apostar que é.

– Certo. - ela sorriu minimamente. - Ser mãe me faz pensar muito antes de tomar qualquer decisão.

Então pense bem em quando usar isso. - ele aponto o frasco.

– Algum efeito colateral?

– No máximo algumas horas inconsciente.

– Sempre há um preço. - ela disse. - Esse é o do efeito, qual o seu?

– Não há preço. - Elijah pareceu ofendido.

Sammy passou alguns segundos em silêncio e quando voltou a falar sua voz continha muita emoção.

– Elijah eu não sei o que dizer. É incrível. Eu passei tantos anos tentando achar uma solução e... E... Agora nós temos. Obrigada.

– Não agradeça.– Elijah se aproximou dela. - Apenas me perdoe por tudo o que eu fiz e disse anteriormente.

Samantha concordou.

– Agora eu preciso ir.

– Tem certeza de que não quer entregar isso para o Henrik você mesmo?

– Não é necessário.

Elijah deu as costas e começou a se afastar da propriedade.

– Como posso ter certeza de que isso vai funcionar?– Samantha perguntou.

– Não pode.– Ele disse por sobre os ombros. - Acho que você terá que confiar em mim, você vai?

Samantha assistiu-o andar até onde seus olhos podiam ver.

– É, eu vou.– ela murmurou.



*



– Hey, quanta euforia! - Klaus encontrou-a no meio do caminho.

– Você não vai acreditar!



*



[ música ]



– Isso está demais! - Henrik falou animado.

Toda a casa e jardim havia sido decorada para a festa dele.

Do jeito que ele queria que fosse.

– Obrigada mãe! - Ele abraçou Sammy apertado. - Anda lendo meus pensamentos?

– Na verdade... - Ela olhou para a menina sozinha ao canto. - Tive uma ajudinha de uma pessoa especial que te conhece bem.

Henrik não precisava olhar para saber que ela falava de Hanna.

– Está muito bonita, possivelmente a mais bonita da festa. - Klaus comentou.

Henrik sorriu.

A garota olhou para eles e acenou.

– Ela é sempre linda.

Sammy e Klaus se entreolharam.

As luzes coloridas começaram a piscar mais forte.

Klaus piscou algumas vezes.

– Eu sugeri algo mais clássico. - Klaus disse. - Um baile, um jantar.

– Sem chance. - Henrik fez careta. - Era assim que os jovens se divertiam na sua época?!

Samantha riu e recebeu um olhar torto de Klaus.

– Quer dizer... - ela pigarreou. - Seria genial também.

– Talvez para o próximo aniversário. - Klaus falou esperançoso.

Henrik fez uma expressão infeliz?

– Qual o problema querido? - Samantha se preocupou.

– Nada, é só que... Mais um ano próximo da morte. - Falou melancólico.

– Não diga isso. - ela repreendeu.

Sammy suspirou e tirou o frasco do decote do vestido. O que recebeu total atenção de Niklaus... Ela rolou os olhos para ele.

– O que é isso? - Henrik perguntou.

– A coisa que você mais quer no mundo. - ela respondeu.

– A imortalidade. - Klaus completou.

Henrik riu desacreditado, abraçou os pais.

– Como isso é possível?! Era tudo o que poderia desejar.

– Feliz aniversário! - Eles disseram em conjunto.

– Quando o fizer pode ser que fiquei inconsciente por algum tempo. - Samantha alertou.

Henrik pegou o frasco em mãos.

– Não vai tomá-lo? - Klaus perguntou.

– Há uma coisa que quero fazer antes de ficar todas essas horas inconsciente. - ele respondeu.

– Faça no seu tempo. - Sammy disse.

Ele sorriu e concordou com a cabeça.

Henrik olhou para Hanna novamente, ela sorria para ele.

– Agora se me derem licença...



*



– Discurso! Discurso! - Todos gritavam antes do parabéns.

– Eu só tenho uma coisa a dizer. - Henrik começou. - Primeira: Quero agradecer a todas as coisas incríveis e inimagináveis que meus pais fizeram por mim ao longo dos anos, são muitas história, muitas aventuras, coisa de maluco mesmo! - riu. - Mas é a minha família. E eu não trocaria por nada no mundo.

Muitos gritos de incentivo.

Henrik olhou para os pais sorridentes.

Então iniciou-se os parabéns.

– Faça um pedido. - Um amigo gritou para ele.

Henrik pensou por um momento.

Olhou para Rebekah, Klaus, Sammy.

Pegou o frasco com uma mão. Entrelaçou os dedos aos de Hanna com a outra.

– Não é preciso. - ele disse. - Tenho tudo o que preciso bem aqui.



*



– E o que seria um filho de um lobo/vampiro/humano/Poderoso com uma bruxa? - Klaus abraçou Sammy de lado.

– Eu não sei, mas é uma ótima pergunta.

– Quem sabe para uma próxima história?

– É... Quem sabe.



*



Samantha observou Matt e Rebekah juntos.

Um humano e uma vampira.

Samantha perguntava-se se algum dia Matt mudaria de ideia e se transformaria em um vampiro também.

Enquanto isso não acontecia eles aproveitavam todo o tempo que tinham para ficar juntos o tempo todo.

O tempo todo.

Samantha riu ao lembrar de algumas histórias que aconteceram durante esses anos.



Leila se divertida como uma adolescente, o que deixava Hanna constrangida ás vezes...



Mas ás vezes ela própria estava distraída demais suspirando por Henrik.



Sammy observou os dois dançando juntos na parte mais afastada do jardim.

Parecia correto, como destino.

Um híbrido, parte humano e com Poderes especiais e a pequena bruxa.

Eles se olhavam intensamente nos olhos. Os corações batiam acelerados. O sorriso não sumia do rosto.

Mais ou menos como acontecia com ela e Klaus.



Klaus... Impecável no seu terno.

Sentado nos degraus da frente da casa, longe de todos aqueles adolescentes.

Ele não parecia o mesmo, ela não era a mesma. E isso não era ruim.

Sentou ao lado dele sem dizer nada.

Klaus entrelaçou os dedos aos dela.

– 18 anos é uma idade importante, não só pro filho. - ele disse. - Para os pais também, como se sente?

– Velha.

Klaus riu e beijou a ponta de seu nariz.

– Realizada. - Samantha respondeu mais séria. - Feliz.

– Me sinto da mesma forma.

Se entre-olharam por um momento.

– Se essa poção do Elijah não funcionar, sabe que continuaremos procurando, não é? - Klaus disse.

– Claro.

– Ás coisas nunca foram fácil para nós, mas parece que agora estão se ajeitando.

– Se ficar fácil demais perde a graça.

Samantha beijou-o brevemente.

– E nós vamos enfrentar tudo juntos com garras e dentes, literalmente. Porque você não pode ser Samantha Robertson sem Niklaus Mikaelson. - Ele disse. - Lembra?

– Claro que lembro. - ela sorriu. - E gosto que seja assim.

– Um brinde a nova era “Robertson Mikaelson”!

– Um brinde.









FIM


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Notas finais do capítulo

Because I'm happy... Clap along if you feel like a room without a roof!
A felicidade trazida pelo sentimento de missão cumprida. Fanfic's têm fim! hahaha

Estou satisfeita com o resultado final, não só do capítulo, mas de Presságio de uma forma geral. Agradeço mais uma vez a todas vocês! Sem vocês Presságio não teria chegado ao fim, não seria esse sucesso, obrigada por todos os incentivos, foram extremamente importantes!

Comentem, favoritem, recomendem enfim haaha

See you... One day again.

(P.S [14/09] Para ter acesso as One http://fanfiction.com.br/u/218241/ acesse meu perfil > Histórias)