Presságio [Klaus/OC] escrita por TheNobodies
Notas iniciais do capítulo
Aqui está.
Não revisei, sorry!
~ 1 Semana depois.
Klaus estava empenhado em mudar seu comportamento para não perder Samantha. Ele tinha essa confiança cega de que conseguiria persuadi-la.
Samantha gostava de ver como ele era capaz de tentar mudar, no entanto ela sabia que tudo sempre dava errado depois.
Samantha sentiu enjoou e correu para o banheiro em seguida.
– Você está bem? – Klaus perguntou tirando seus cabelos de seu rosto.
– Eu não quero que você me veja assim. – Sammy reclamou tentando afasta-lo.
– Não seja boba. – Klaus sorriu para ela. – Só quero me assegurar de que está bem.
– É perfeitamente normal uma mulher grávida ter enjoos. – ela disse. – Não é como se esse fosse meu primeiro mal estar, de qualquer forma.
– Tudo bem. – Klaus suspirou. – Então continue. – apontou o vaso sanitário a frente dela.
Samantha rolou os olhos.
Ela levantou lavando o rosto e escovando os dentes em seguida.
– Eu quero saber tudo sobre você. – Klaus disse parando a sua frente. – Tudo o que ocorre com você em relação ao meu filho.
Samantha olhou séria para ele.
– O que foi? – Klaus perguntou desentendido.
– Você se importa agora?
– Achei que você gostaria que eu demonstrasse um pouco mais de afeto. – ele respondeu.
– Mostre se você realmente sentir interesse, não se sentir-se obrigado á isso. – Samantha deu as costas á ele.
– Parece que nada do que eu faça é suficiente. – Klaus reclamou. – Se não demonstro, se demonstro. Por que não me diz o que quer que eu faça?
– Não quero que faça nada! – Sammy virou para ele novamente.
– Mas e se eu quiser fazer alguma coisa? – Klaus perguntou mais baixo.
– Então faça o que seu coração mandar. – Sammy sussurrou. – Se você ainda tiver um.
*
Samantha estava no quarto, sentindo todo seu corpo doer.
Parecia haver algo errado.
– Sammy? – Klaus bateu na porta.
– O que? – ela perguntou.
– Posso entrar?
– Na verdade não. – Samantha afundou o rosto no travesseiro.
– Tudo bem, mas sairei e deixei alguns dos meus híbridos pela casa. – ele informou. – Rebekah não está aqui e não quero que fique sozinha.
Samantha nada disse.
– Quer algo da cidade? – ele insistiu quando Sammy achava que ele já tivesse ido.
Samantha levantou da cama e abriu a porta do quarto.
– Isso é um sim? – Klaus sorriu abertamente.
– O que vai fazer lá? – Samantha questionou.
– Resolver meus assuntos. – disse evasivo.
– Assuntos... – Samantha repetiu. – Sempre isso. Se você quer realmente fazer algo por mim e esse bebê deveria começar sendo menos vago.
Klaus parecia estar em um conflito interno entre abrir o jogo e continuar com seus pequenos segredos.
– Então... O que vai ser? – Sammy arqueou a sobrancelha.
– Conversaremos depois. – Klaus beijou sua testa.
Samantha balançou a cabeça negativamente.
– Já devia estar acostumada a não esperar nada de você. Nem um pouco de verdade...
Sammy fechou a porta antes que ele pudesse responder.
*
– Vai embora! – Samantha murmurou sonolenta.
– Acorda. Eu não tenho muito tempo aqui.
Sammy abriu os olhos ao reconhecer a voz.
– Você voltou. – ela disse sem emoção.
– Apenas para falar com você. – Elijah disse.
Ele sentou na beirada da cama avaliando a expressão cansada de Sammy.
– Você está bem? – perguntou.
– E isso importa? – Sammy ironizou.
Elijah suspirou.
– O que você quer aqui? – Samantha sentou. – Achei que Rebekah tinha dito que você havia saído da cidade.
– E saí.
– Por que voltou? Fez as pazes com Niklaus? – Samantha riu.
– Voltei por ouvir que você pretende deixar essa criança com Niklaus.
– Ele é o pai, qual o problema?
– Niklaus. Pai. Sozinho. – ele enumerou nos dedos. – Não parece bom.
Samantha esperou que ele continuasse.
– Lembra quando você encontrou a carta onde Niklaus falava dessa criança?
Ela assentiu.
– Ele dizia que a manteria longe do alcance das bruxas e de você se necessário. – ele a lembrou. – Você não gostou nada disso, mas agora vai simplesmente deixar que os planos de se tornem verdade?
Samantha respirou fundo, já estava cansada de tentar formular respostas boas o suficiente.
– Vamos ser diretos: Você não se importa com o que acontece comigo e nem com a criança. – Samantha disse. – Talvez sua única preocupação ainda seja Niklaus. Se você veio pedir para que eu fique possivelmente deve ter sido por ordens dele e ---
– Niklaus não sabe que eu estou aqui. – Elijah respondeu. – E nem deve.
– Qual o ponto disso?
– Você sabe o tipo de coisas que ele faz quando diz “resolver assuntos?”.
Samantha negou com a cabeça.
– Ele anda resolvendo vários assuntos com Trina. – Elijah disse levantando. – Assuntos sobre a criança.
Samantha fechou os olhos por um momento.
– Por enquanto ele tem teorias, assim que a criança nascer ele terá certezas. E me deixaria mais tranquilo saber que você estaria aqui.
– Pra todo mundo é tão fácil dizer que prefere que eu esteja aqui para controlar Klaus. – Samantha levantou. – Mas parecem esquecer que eu tenho escolhas, e talvez em minhas escolhas não haja a de ficar aqui cuidando de um vampiro descontrolado de mil anos.
– Essa é a sua nova vida Samantha. Você está ligada a Klaus, está na hora de crescer e assumir responsabilidades! – Elijah levantou também. - Hora de esquecer a sua vida passada. De uma vez por todas.
– Eu não quero ir embora para reviver meu passado. – Samantha se irritou. – Eu quero viver coisas novas... Eu quero ser uma nova Samantha.
– Deveria começar tendo a responsabilidade de cuidar de um filho.
– Eu não vou ficar presa nessa cidade. – Sammy disse pausadamente. – E além do mais, se você sabe o que Klaus planeja com Trina por que não resolve? Não é o que você faz? Resolve os problemas dele?
– Não há nada que eu possa fazer agora, esperava que você pudesse ter controle da situação dessa vez. – disse mais baixo.
Samantha negou com a cabeça.
– Se não tem mais nada a dizer... – ela abriu a porta. – Passe bem.
*
Mesmo querendo muito apenas deitar na cama e esquecer tudo, parte de Samantha implorava para que ela fosse até Trina.
E foi o que ela fez.
– Encontrei Elijah mais cedo, estava aqui me perguntando quanto tempo demoraria até você vir até aqui também. – disse assim que ela entrou.
– Podemos ser rápidas? – Samantha sentou no sofá ao canto. – O que Niklaus tem planejado?
– Não que aquele vampiro abusado compartilhe segredos comigo, mas... – Trina observou Sammy. – Você parece abatida.
– Apenas continue. – Sammy pediu.
– Ele veio testando algumas teorias.
– Sobre a criança.
– Coisas que ele ouviu por aí.
– Você pode ser direta e parar de rodeios? – Samantha questionou após respirar fundo.
– Há muitos pontos de interrogação em relação à criança, a casa década inventa-se algo diferente, Klaus apenas testou/pesquisou/procurou desvendar os mitos. – Trina simplificou.
– E o que ele descobriu? Algo do que já disseram é verdade? – Samantha sentiu-se verdadeiramente interessada.
– Duas coisas. As mais relevantes com certeza. – Trina sorriu abertamente.
– Se isso te agrada suponho que o desagrada.
– Parcialmente. – Trina concordou. – Espero que esse “parcialmente” se torne “completamente” assim que você me der a sua palavra.
Samantha arqueou a sobrancelha, completamente confusa com aquilo. Porém, parte de si já sabia que nada de bom sairia dali.
– E eu espero que esse seu tom mude de ameaça para sugestão. – Samantha levantou indo até ela. – Fala de uma vez. Estou em um momento da minha vida que nada mais me surpreende, de qualquer forma.
– Talvez eu possa mudar esse conceito.
*
– Onde você estava? – Rebekah perguntou assim que Samantha passou pela porta da sala. – Eu cheguei aqui e dentre 10 híbridos, ninguém sabia como raios você tinha saído daqui!
Samantha mantinha o olhar longe parecia se quer ouvi-la.
– Qual o problema? – Rebekah falou mais baixo. – Onde você foi?
– Trina. – respondeu simplesmente.
Rebekah guiou-a até o sofá sentando a sua frente em seguida.
– Essa criança é destinada a mata-lo. – Samantha disse pausadamente. – Mata-lo sem afetar a todos que foram criados por ele anteriormente.
Rebekah se surpreendeu.
– Como isso é possível?
– Como qualquer coisa aqui é possível. – Samantha olhou para ela. – Da forma que é possível existir vampiros, lobos, híbridos e tudo o mais.
– Niklaus sabe disso?
– Sabe e há meses está tentando arrumar uma forma de inverter isso. – Sammy respondeu. – Dentre uma delas me deixou completamente alheia a isso.
– Isso não é bom. - Rebekah ficou pensativa. – Nada bom.
– Nada disso é. – Samantha levantou. – E tem mais.
– Mais? – Rebekah estava nervosa. – Não pode ser pior.
– Há 99% de chances do meu queridinho. – Samantha passou a mão sobre a barriga. – Ser capaz de criar híbridos apenas com sua mordida.
Rebekah arregalou os olhos.
– Ele faria o que Klaus mais almeja fazer. Criar híbridos. – Sammy sorriu minimamente. - Muito mais poderoso do que qualquer um jamais foi.
– Ninguém deve ser tão poderoso assim. – Rebekah levantou também. – Principalmente se for controlado por Klaus.
– Você não entende? – Samantha ainda sorria daquela forma estranha. – Quando a criança tiver idade o suficiente para mata-lo... Eu continuaria viva mesmo que o sangue dele corra pelas minhas veias, assim como qualquer outro criado por ele. Klaus não pode controla-lo. Klaus não faz parte dos planos.
– E o que você vai fazer? – Rebekah olhou em seus olhos. – Deixar que Pai e filho se matem? Porque sabemos que Klaus não se deixaria ser morto sem lutar antes.
– É por isso que eu sou tão importante. – Samantha disse parecendo se recordar de algo.
– Você vai ajudar nisso? – Rebekah perguntou.
Samantha desviou o olhar.
– Então ao menos a ideia de abandonar seu filho mudou. – Rebekah trouxe-a a realidade.
– Meus planos continuam os mesmo. – Sammy se afastou.
– Você não pode deixar essa criança com ele. – Rebekah disse atemorizada. – Você sabe o que Klaus poderia fazer?!
– Vai fazer bom uso dos novos híbridos.
– Exatamente isso. – Rebekah disse com obviedade. – E você simplesmente... Deixara isso acontecer?
– Eu não posso impedi-lo de qualquer forma. – Samantha deu de ombros. – Estar aqui ou do outro lado do mundo não mudaria o fato de que: Klaus faz o que ele quer. É assim, sempre foi.
– Você não pode estar falando serio. – Rebekah olhou desacreditada para ela. – Não é possível.
– Eu não vou me opor a ele. Já fiz isso varias vezes antes e veja como as coisas seguiram... Exatamente as mesmas. – Samantha deu de ombros. – Eu tenho uma vida inteira pela frente, você mesma disse.
– E não poderia passar com seu próprio filho?
– Não é o que eu sonhei para mim, Rebekah! Eu nunca quis essa criança!
Rebekah atingiu seu rosto com um tapa.
– Não seja incoerente e contraditória. – Rebekah falou pausadamente. – Em um momento você quer fugir no outro te alegra saber que a criança mataria Niklaus? Qual o seu problema?
– Eu não quero ficar no meio disso! – Sammy levantou o rosto.
Rebekah observou a expressão perturbada dela.
– Não foi unicamente o que Trina te disse.
Samantha desviou o olhar.
– O que mais ela te disse? – Rebekah insistiu.
– Nossa conversa acaba aqui. - Samantha decretou.
– Tenta não fazer nada errado dessa vez. - Rebekah pediu. - Não sei se posso aguentar outra briga entre vocês.
– Eu também não. - Samantha concordou.
– Para de dizer que vai embora. Isso não esta fazendo bem pros ânimos de ninguém!
– Você tem direito a sua opinião, mas é realmente minha decisão.*¹ Samantha disse por fim.
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*¹ Frase da música "Right to be Wrong" Joss Stone
Foi curto, eu sei. Mas foi essencial. Espero que vocês entendam.
Pessoal, o ano já tá chegando ao fim. Agora é momento de pensar em trabalho/faculdade e sinto que cada vez mais é difícil arrumar tempo para escrever Presságio mesmo sendo algo que eu amo muito fazer.
Queria saber de vocês o que seria melhor: Ser mais direta - talvez pular algumas meses na fic - e diminuir o numero de capitulos para dessa forma finalizar mais rápido Presságio.
Ou continuar no mesmo ritmo, porém sabendo que o tempo entre cada atualização continuara assim... Incerto.
Quero muito a opinião de vocês, galera!
See you Later ;*