Presságio [Klaus/OC] escrita por TheNobodies


Capítulo 11
And I listen for the whisper of your sweet insanit


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente eu quero agradecer muuuuito a 'Camila Tainá' essa linda fez uma Recomendação de Presságio e eu estou ultra mega power feliz com isso! *-* Você não imagina como isso me faz feliz, de verdade. Obrigada querida! You make my day ♥

Agora vamos ver quem será a próxima linda que me fará feliz assim hahaha *-*



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"And I listen for the whisper of your sweet insanity while I formulate denials of your affect on me…" - A Stranger - A Perfect Circle

Samantha permaneceu sem reação até Klaus voltar com um de seus híbridos e levar o corpo de Caroline.

- Alguém vai sentir a falta dela. – Klaus disse - Já que é tão esperta vai saber como lidar com isso, certo?

- Vá para o inferno! – Samantha falou entredentes.

- Eu vou, um dia. – ele deu de ombros. – E você também.

Samantha travou a mandíbula.

- Você é muito arrogante. – Klaus disse se aproximando.

- Talvez tenha aprendido com você. – Samantha ironizou.

- Talvez. – ele concordou. – Você deve ter aprendido mais comigo do que com seus amados pais.

Samantha engoliu em seco prendendo qualquer reação que viria a ter.

- Meus pais morreram logo depois que eu nasci. – sua voz saiu em um sussurro.

- Morreram. – Klaus analisou. – Ou foram assassinados? - um sorriso se apossou de seus lábios.

- Do que você esta falando?

- Você é tão prepotente que não enxerga um palmo a frente do nariz. – Klaus estava sendo cruel, ele sabia, mas estava só começando. – Se julga tão sabia e tão cruel, mas fica toda sentida quando falo dos pais mortos.

Samantha cerrou os pulsos encarando-o sem entender.

- Saiba que foi um prazer rasgar a garganta deles. – Klaus disse sorrindo para uma lembrança que passava por sua mente. – Primeiro a da sua mãe...

- Cala a boca! – Samantha gritou recuando dois passos.

- Um gosto tão delicioso quanto o seu. – ele continuou. – Na frente do seu pai. Eu o instiguei a querer provar do sangue dela. Da própria mulher. Fui muito cruel?

- Para! Você está mentindo! – Samantha não podia acreditar no que ele dizia.

- Eu estou? – Klaus falou tão alto quanto ela. – E depois eu drenei o sangue dele. Foi um ótimo banquete.

As pernas de Sammy não suportaram seu peso, ela caiu de joelhos não acreditando no que ouvia.

- Eu não credito. Eu não acredito em você. – ela balbuciou.

- É exatamente o que você faz! – Klaus se aproximou dela em um passo. – Você prefere uma mentira á lidar com a verdade. – puxou seu rosto de forma que ela olhasse para ele. – O mundo real é muito atroz pra você?

- Por que você faria isso? - Samantha sentiu as lágrimas escorrerem por seus olhos.

- Você não nasceu para uma vida normal. – disse com se fosse obvio. – Você tem um propósito e tinha que se manter focada nisso. Apenas nisso.

- E então você tirou meus pais de mim? – Samantha sentiu um aperto no peito, doloroso como nunca sentira antes. Arrastou-se pelo chão tomando distância dele.

- Eu tirei um empecilho do seu caminho. – levantou. – Você aprendeu a ser forte. Aprendeu a não precisar de ninguém.

- Eu odeio você! – Samantha gritou. Klaus foi envolto por seu Poder. Ele sentiu a garganta se fechar com um aperto. – Eu odeio você!

Samantha caiu sentindo as lágrimas escorrerem de seu rosto. O Poder deixou de envolver Klaus. Mas não porque ela quis.

- A sua fraqueza são as suas emoções. Não importa que você tenha desligado o lado vampiro o humano sempre terá mais força sobre você. – Klaus informou. – Você não conseguira nada se não desliga-lo também.

Samantha negava com a cabeça ao mesmo tempo em que murmurava sem parar “eu o odeio”.

- Você não me odeia. Você não pode me odiar! – Klaus levantou-a pelos ombros. – Mostre para mim o quão forte você é. Pare de se lamentar.

Samantha sentia a cabeça rodar, as pernas fraquejavam. Klaus a soltou.

- Eu darei o tempo que precisa para raciocinar. – ele disse. – Eu cansei de atuar. O momento esta próximo. Você quer saber tudo sobre você mesma? Eu lhe direi.

Samantha levantou o olhar sem expressão para ele.

- Quando você estiver pronta para saber, quando resolver agir racionalmente. Apenas venha até mim e saberá.

Niklaus saiu deixando Samantha perdida em seus próprios pensamentos e lamentos.

*

Samantha empurrou a porta da casa de Matt que bateu contra a parede com um estrondo. Ela chorava compulsivamente, seu corpo inteiro tremia.

Rebekah e Matt vieram correndo ver o que acontecia.

- O que houve? – Matt perguntou vendo o estado de Sammy.

- O que você fez? – Rebekah fez a pergunta certa ajoelhando a seu lado.

Samantha murmurava “Eu o odeio” em meio a soluços e mais lágrimas.

- Sammy você precisa me dizer o que aconteceu. – Rebekah falou pausadamente.

Samantha levantou o rosto olhando dela para Matt. Não sabiam se ela de fato os via já que as lagrimas não cessavam.

- Eu o odeio! – gritou.

- Você o odeia? – Matt perguntou se ajoelhando a seu lado. – Ódio é o que você sente? Mesmo?

- Sim, Matt. Eu o odeio. – Samantha falou entredentes.

- Você não é a única. – Matt murmurou.

- Não. – Sammy sussurrou. – Eu não...

Samantha parou de chorar no mesmo segundo olhando sem expressão para Matt. Rebekah esperava pela reação dela. Seu olhar voltou para Rebekah.

- Você sabia disso? Você sabia? – sua voz estava fraca, mas determinada.

- Do que? – Rebekah perguntou confusa.

- Ele matou meus pais. – Samantha explicou. – Você sabia?

Por um momento ela pareceu mais controlada.

Rebekah negou visivelmente intrigada com a revelação.

- É bom que você não esteja mentindo para mim, Becky.

Samantha levantou de súbito fazendo os dois se afastarem, limpou o rosto e foi em direção à porta.

- Espera Samantha! – Rebekah chamou. – Pra onde você vai assim?

- Não importa. – a voz dela era um sussurro. – Eu preciso ficar sozinha.

- Devemos ir atrás dela? – Matt perguntou vendo-a se distanciar na rua.

- Não. – Rebekah disse. – No momento ela é uma ameaça apenas para ela mesma.

*

Samantha percorreu as ruas escuras sem rumo, as palavras de Klaus se repetindo em sua mente.

Ela não sabia onde estava e nem por quando tempo tinha andado até parar no que parecia ser uma praça. Havia um banco e foi lá que ela sentou abraçando as próprias pernas, balançando-se para frente e para trás incapaz de qualquer outra ação.

- Vamos para casa. – ouviu após vários minutos.

Samantha se recusou a levantar a cabeça e encara-lo. Não...

Notou-o sentar a seu lado no banco e tocar levemente seus cabelos.

- Eu cansei de tentar entender sua mente, sua forma de pensar. – ele disse, Samantha respirou fundo tentando ignora-lo. – E por anos eu tentei.

Isso chamou sua atenção, mas se manteve firme em permanecer na mesma posição.

- Mas percebi que não estou apto a isso, talvez nunca esteja. – tirou lhe os cabelos da frente do rosto. - Não enquanto você mesma não entender.

Samantha levantou a cabeça.

- Entender o que Niklaus? – perguntou sem olhar para ele.

- Que você pertence a mim. – ele disse calmamente. – Samantha a forma como se sente ligada a mim...

Samantha virou para ele abruptamente. Não havia ligação. Não havia essa besteira de ‘pertencer’. Ela era Samantha. Ela era livre.

Klaus tocou seus lábios com o dedo indicador antes que ela falasse qualquer coisa.

- Isso não é ruim. Você não deve se sentir rebaixada por isso, você não entende esse... Anseio. Eu sei que é o que você sente. Esta no fundo da sua mente. Você apenas não compreende. Eu sei por que eu o coloquei aí.

Samantha apenas o encarou esperando por mais uma revelação naquela noite.

- Você nunca soube, mas... Quem deixou seus pais em transição á vampiros fui eu.

Samantha sentiu as lágrimas se formarem novamente em seus olhos.

- O meu sangue está em você. – ele disse. – Você está ligada a mim.

Samantha arfou e permaneceu em silêncio.

- Você sente como se eu não me importasse com você. – ele deduziu. – Lembre-se que eu não possuo mais as emoções humanas, mas eu cuidei de você por todos esses anos.

- Do que você esta falando? – Samantha estava confusa, ela queria a resposta da pergunta ao mesmo tempo em que não a queria.

Ela tinha medo... Medo de saber...

- Eu visitei você a cada ano, a cada aniversario. – ele sorriu. – Apenas esperando pelo dia que você estaria aqui comigo. É claro que eu não imaginei que você fosse tão... Complicada.

Sammy quase sorriu. Quase. Mas foi até se lembrar do que ele fizera com seus pais.

- Eu não me lembro de você. – disse.

Ele concordou com a cabeça.

- E nem deveria.

- Sabe... – Samantha começou insegura. – Por todos esses anos eu procurei respostas para o ‘desaparecimento’ dos meus pais. – ela riu nervosa. – Eu achei que talvez eu pudesse encontra-los um dia e... – sua voz falhou. – Talvez eles me dessem um motivo para terem ido embora, mas... – Samantha olhou para ele. – Talvez você esteja certo. Eu não queria encarar a realidade, me agarrar a hipóteses parecia mais fácil que admitir que eu não nunca os conheceria.

Ao contrario do que Samantha imaginou novas lágrimas não desceram por seu rosto, ela não se sentiu mal, não sentiu raiva do homem á seu lado. Sentia-se apenas vazia.

- Eu procurei você em busca de qualquer informação sobre eles. – Sammy se lembrou. – Eu as tenho agora.

- Você veio por um propósito maior. – Klaus disse. – Você quer saber?

Ela concordou com a cabeça.

- Não há nada que você possa dizer que me surpreendera mais essa noite.

- Talvez você deva repensar isso. – Klaus suspirou.

Samantha franziu o cenho.

- Eu vou te mostrar.

Niklaus se aproximou dela, envolvendo seu rosto com as duas mãos mantendo seus olhares fixos. Então suavemente ele disse:

- Agora você lembrará.

Samantha foi atingida por um turbilhão de imagens. Não simples imagens ela percebeu. Memórias. Memórias que ela não sabia ter.

Klaus estava em todas elas, através dos anos, em seus aniversários mesmo quando ela se escondeu para ficar sozinha. Eles trocaram poucas palavras todas às vezes. Ele esteve lá...

A ultima cena que passou em sua cabeça foi tão autêntica que ela sentiu estar revivendo-a.

#Flashback On

Samantha sentou em uma pedra afastada da vila, onde ninguém a veria. Era seu aniversário. Uma sensação diferente a dominava. Ela sabia o que teria que fazer em breve. Só não sabia o quão breve seria.

Viu um rapaz muito elegante sair por entre as árvores. Imaginou o que ele faria ali, estava perdido provavelmente.

- Olá Samantha. – ele disse cordialmente.

 A garota franziu o cenho.

- Você me conhece?

Klaus sorriu pensando “Mais do que você imagina”.

- Um ano se passou rápido. – ele disse. – Você esta cada vez mais linda.

Samantha levantou estranhando aquela conversa.

- Não se vá. – ele pediu. – Eu esperei tanto para vê-la e terei que esperar mais um ano.

Samantha parou onde estava se voltando a ele. Ele não apresentava perigo, ela sentia como se o conhecesse. Mas como poderia?

- Qual seu nome? – perguntou quando ele se aproximou.

- Niklaus. – beijou lhe a palma da mão.

Sammy riu do gesto.

- Temos um cavalheiro aqui.

Klaus analisou a boca dela, parecia tão convidativa, era cada vez mais difícil segurar a vontade que tinha de toma-la para si.

- Cavalheiros se arriscam. – Samantha disse ao notar o olhar dele.

Klaus juntou seus lábios rapidamente, não fez mais nenhum movimento, apenas um toque e se afastou arrastando os dentes pelo lábio inferior dela.

Segurou seu rosto entre as mãos e olhou em seus olhos.

- Você virá até mim no próximo ano, você realizara o que foi destinada a fazer, você fara exatamente o que eu quiser que você faça. Agora esqueça essa conversa, esqueça que estive aqui. Você apenas se lembrará quando eu disser que pode.

Samantha assentiu, fechou os olhos e quando os abriu ele não estava mais lá.

Samantha olhou para os lados; confusa, não se lembrava de ter se levantado.

De repente ela tinha apenas uma certeza: Faria uma viagem em breve.

# Flashback Off

Samantha abriu os olhos não se lembrava de tê-los fechado. Encarou Klaus a sua frente seriamente.

- Você me fez esquecer tudo. – Sammy disse pensativa. – Eu fui manipulada desde... Sempre.

- Eu não te manipulei. – Klaus articulou.

Samantha riu irônica.

- Eu me sinto uma idiota agora. Todo esse tempo achando que eu pudesse saber algo a mais que você, que eu tinha informações. E agora eu sei que você sempre esteve por trás de tudo.

Niklaus suspirou.

- Foi preciso, entenda. Se eu aparecesse lá impondo a você que fizesse alguma coisa, você não faria.

- Você tentou me pedir algo? – Samantha levantou. – Claro que não! Você não pede você manda não é mesmo Niklaus?

- E você faria? – ele levantou também. – Se te pedisse para vir para outra cidade comigo você viria?

Samantha pensou. É claro que não. Então ela permaneceu em silêncio.

- Deixei que você viesse sozinha, que fizesse as escolhas – ou parte delas. – Klaus puxou-a pela mão. – Eu não disse quando vir, eu disse no próximo ano. Apenas coloquei a idéia em sua mente. Foi uma escolha sua.

Samantha fez careta, mas não disse nada. Depois se lembrou do beijo.

- Você me beijou! – ela apontou o dedo para ele parecendo ultrajada.

- Você me deu permissão. – ele a lembrou. – E foi um pseudo-beijo.

Samantha negou com a cabeça, porém estava quase rindo.

- Você se aproveitou, eu era só uma criança.

- Foi no ano passado. - Klaus rolou os olhos.

- Não importa. – Samantha acabou por rir.

Os dois ficaram frente a frente.

- E agora? – Klaus perguntou. – Vamos para casa?

Samantha concordou e seguiram lado a lado na rua deserta.

- É uma trégua? – Klaus perguntou parando para encara-la.

- Por enquanto. – Samantha deu de ombros e saiu andando na frente.

Niklaus riu voltando a andar também. Ele não podia esperar outra resposta dela. Não agora.

 Mas as coisas mudariam... E como.


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Notas finais do capítulo

Adoro Flashback! Vocês gostam? Gostaram desse pelo menos?

Apesar de todas essas revelações tensas, o final foi amigável, certo? :)

Bom, agora sabemos o que houve com os Pais de Samantha. Mas, será que essa 'busca' acaba por aqui?!

Só posso dizer que ainda há muuuita coisa pra acontecer ainda.

See you Later ;*



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