Livro 4: Ar escrita por Dama do Fogo


Capítulo 14
A Batalha por Republic City - Parte 14


Notas iniciais do capítulo

Uhu... vamos seguindo gente...
Embora eu esteja extremamente ansiosa para encerrar a fic, eu já estou com saudades dela.. affff... ='S

NinaGraef: Obrigada por ter recomendado as minhas outras três histórias, me senti muitooooooooooo feliz ao ver... muitoooooooooooooo obrigada mesmo... =D


Sem mais, vamos ao que interessa...



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Mayumi andava apressada pelo corredor do palácio do fogo. Tinha que ajudar Honora no comando da nação enquanto Zuko permanecesse em coma. Embora a princesa tivesse implorado para que Umi assumisse o trono, ela fez questão de somente apoiar a garota. Então, ela foi nomeada conselheira real.

Durante esse período, vários dos melhores médicos e curandeiros estiveram com Zuko. Fizeram de tudo, mas ele não acordava e isso já permanecia há quase quatro meses.

A mulher chegou à porta da sala de reuniões e respirou fundo. Olhou os soldados na entrada fazerem uma reverência e abrirem a cortina. Ao entrar, encontrou Honora e Zuli na parte alta do trono. A mais velha estava sentada na cadeira principal enquanto a mais nova permanecia sentada ao seu lado direito. O fogo azul tremulava ante as duas.

– E para encerrarmos, os informativos. – falou a jovem. – como está a construção de Republic City, general?

– Tudo conforme planejado, princesa. A cidade estará pronta no final do ano, conforme informado pelos construtores.

– Hospitais, prefeitura e as moradias, já estão sendo finalizadas? – perguntou Mayumi se aproximando. Honora respirou aliviada. A reunião se desenvolvia melhor quando ela estava presente, era como se a menina precisasse de um incentivo.

– Sim senhora. Assim como a policia e as academias.

– A arena pró-dobra? – perguntou Zuli. Honora e Mayumi sorriram. Desde que ela descobriu que o jogo mais disputado pelas quatro nações, havia sido inventado por seus pais e pelos seus tios, ela simplesmente se apaixonou pela ideia.

– Será finalizada ainda essa semana, princesa.

– E a resistência, general? – concluiu Mayumi,

– Desde que o avatar derrotou Long Feng e tirou a dominação dele, não houve mais caso de pessoas que tentassem impedir a construção da cidade.

– Isso é maravilhoso. – falou Honora e se levantou. – Continuem nos mantendo informadas, general. – O homem se levantou. – A reunião está encerrada.

Os vários homens que estavam sentados em frente a um mapa do lugar onde estava sendo construída a Republic City, se levantaram e então deixaram a sala.

– Desculpe por chegar apenas agora, Honora. – falou Mayumi e deu um beijo na testa da jovem e da filha. – O palácio está uma loucura por causa desse almoço com os chefes das nações.

– Tudo bem tia, não se preocupe. – falou a garota. – Acho que estou, finalmente, pegando o jeito. O papai começou a governar jovem também, então, eu sei que posso fazer o mesmo.

– Claro que consegue. – falou Mayumi e sorriu. De repente a mulher começou ver tudo girar. Sentiu-se extremamente mal.

– Está tudo bem, tia?

– Está meu amor. - Zuli segurou na mão da irmã e começou a puxá-la.

– Vamos logo, Honora, precisamos contar ao papai o que aconteceu na reunião. Ele está dormindo, mas eu sei que ele escuta.

– Vamos. – falou a menina. – a senhora vem, tia?

– Claro meu anjo. – falou Mayumi. – Eu só tenho que ver uma coisa, mas eu já apareço lá.

– Okay, tia. – respondeu Honora e saiu correndo com a irmã.

Mayumi respirou fundo e então a tontura passou. Seguiu em direção aos aposentos reais e entrou em seu quarto. Ergueu a blusa e deitou em sua cama. Dobrou a água de uma bacia e colocou a mão em cima do seu baixo ventre.

Imediatamente seus olhos se encheram de água. Ela tinha a certeza que o que sentia ali, já havia acontecido antes e foi com isso que ela comprovou. Estava grávida outra vez, mas não foi o fato de que seria mãe novamente que a fez chorar, mas o fato dela ter a absoluta certeza de que era um menino e que teria alguém para ensinar a dominação de água.

Ela se levantou da cama e respirou fundo. Tinha que achar uma forma de contar para Honora e Zuli que elas teriam um irmãozinho e o pior era que Zuko perderia, novamente, a gravidez e o nascimento do segundo filho deles.

Caminhou devagar pelo corredor em direção ao quarto do senhor do fogo e antes mesmo que entrasse, Honora e Zuli saíram do quarto.

– Já contaram tudo? – falou ela quando a pequena pulou em seus braços.

– Já, tia. – falou Honora e sorriu. – Vamos Zuli, deixa a tia Umi e o papai sozinhos.

– Tem torta de frutas na cozinha. – falou Mayumi e as meninas correram até lá. Por mais que aquela responsabilidade de comandar uma nação tenha caído nos ombros de Honora, ela ainda era uma menina de quinze anos como outra qualquer.

A mulher abriu a porta e respirou fundo ao ver Zuko deitado na cama, ainda no mesmo estado de antes. Ela se aproximou da cama e sentou-se ao lado dele.

Como sempre fazia, puxou uma bacia de água e uma toalha. Molhou o pano e começou a passar no rosto, nos braços e no peito de Zuko. Quando voltou ao rosto, o senhor do fogo segurou sua mão com rapidez e abriu os olhos.

– Zuko? – falou ela e sorriu. Não acreditou que depois de tanto tempo ele finalmente acordou. Os médicos disseram a ela que era questão de tempo, mas ela não conseguia mais esperar. – Graças aos céus você acordou.

– Quem é você? – Perguntou ele encarando a mulher com curiosidade.

– Não é hora para brincadeiras, Zuko.

– Esse é o meu nome? – perguntou o senhor do fogo e olhou Mayumi. A mulher respirou fundo prendendo um choro e pegou a toalha molhada e a bacia com água. Colocou em uma cômoda e virou-se novamente para Zuko que tentava prender uma risada, mas não estava tendo êxito.

– Seu desgraçado. – Ela deu um empurrão em Zuko que tentou alcançá-la. – Eu aqui preocupada com você e você... – Ela respirou fundo. -... que ódio.

– Precisava ver a sua cara. – falou o senhor do fogo e se sentou na cama, sentindo uma pressão na nuca. – O que aconteceu? – Mayumi não respondeu. Estava de costas para o homem, de braço cruzado. Realmente havia ficado com raiva. Zuko se levantou e se aproximou da mulher, abraçando-a pelas costas.

– Desde quando você está acordado?

– Desde hoje pela manhã. – Zuko sorriu. – Acordei com Honora e Zuli. Não fique com raiva de mim, foi só uma brincadeira.

–Você não sabe como foram difíceis para mim esses três meses, Zuko. Não tinha o direito de brincar assim. – ela continuava emburrada até que o senhor do fogo deu um beijo em seu pescoço, mas ela se desvencilhou dele. – Me larga.

– Não largo não. – falou ele e a segurou com força, jogando-a na cama. – Não vai me dar um sorriso?

– Você merece um sorriso? – retrucou.

– Eu fiquei três meses em coma. Eu mereço sim. – Falando isso, Zuko começou a fazer cócegas na mulher e por mais que ela tentasse ficar sem rir, não conseguia.

– Zuko, pare... – o senhor do fogo continuou. -... Eu estou grávida, não faz isso.

– Grávida? – ele olhou para ela e os dois ficaram sérios. Um pouco antes de Zuko deixar um sorriso, de orelha a orelha, se formar. – Tem certeza?

– Tenho. – comentou ela e tocou na barriga.

– Quando?

– Acho que na viagem de invasão. – ela encarou o homem e ficou vermelha.

– Com a gente é sempre uma vez apenas, não é? Zuli e agora esse ou essa bebê.

– Esse. – falou Mayumi. – É um menino.

– Como você sabe? – Mayumi levantou uma sobrancelha. – Esquece... Dominadora de água. – ele colocou a mão por cima da dela. – Mais um para eu ensinar a dominar o fogo.

– Não mesmo. – Mayumi sorriu. – Você já ensina a Zuli, esse é um dobrador de água. É meu dever ensiná-lo.

– A primeira aula dele é minha então.

– Você não vai saber ensinar nada a ele.

– Você ensinou a primeira aula para Zuli.

– Eu tive um ano de aula de dominação de fogo, Zuko.

– Não importa, eu vou ensinar a primeira aula de... Temos que arranjar um nome para ele.

– Eu já pensei nisso. – falou ela e sorriu. – Eu tive uma conversa com o general Iroh, uma vez e eu disse a ele que se tivesse um filho homem, algum dia, eu o chamaria de Lu Ten. Preciso cumprir a promessa.

– Então será Lu Ten II. – Zuko passou a mão no rosto de Mayumi e então a beijou.

– Senti sua falta.

– Acredite, eu também senti.


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Notas finais do capítulo

Mais alguém quer bater no zuko??? o/


Beijinhos!!!