Livro 4: Ar escrita por Dama do Fogo


Capítulo 11
A Batalha por Republic City - Parte 11


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, passando rapidinho para atualizar vocês.. (entre o estudo de Química dos Alimentos e o de Biologia Celular.... =S)... espero que gostem da primeira parte da batalha...

Ps.: Vou correndo que tenho prova segunda e terça... todos fujam para as colinas... =D



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Soldados do Fogo 

Os homens e mulheres vestidos com as roupas da nação do fogo, caminhavam por um bosque enquanto se mantinham atentos a qualquer coisa. Zuko e Mayumi seguiam na frente, junto com Jun e com um amigo da jovem que ela conheceu quando ainda ia visitar a tribo do norte. Todos vestiam as roupas de soldados da nação do fogo, a regra era nada de patente. Eram todos iguais.

– Vocês não estão achando estranho o fato de que mesmo eles sabendo que estamos chegando, ainda não terem nos atacado? – perguntou o homem que era conhecido como Kazuo.

– Na verdade eu estive pensando a mesma coisa, meu amigo. – falou Mayumi.

– Eles devem saber que somos muitos e por isso estão cautelosos com o ataque, talvez apenas estejam se protegendo. – respondeu Zuko seriamente.

– Eu não contaria com isso. – falou Jun olhando para o alto, quando percebeu a quantidade exagerada de guerreiros da Dai Li em cima das arvores. Os homens começaram a descer e cercaram os mais de oitocentos soldados do fogo.

– Atenção! – falou Zuko e ficou em posição de ataque. Ele olhou para Mayumi que observava atentamente cada Dai Li presente. – Atacar.

Todos que estavam naquela equipe se prepararam. Os soldados do ar ajudaram a tirar as lonas que cobriam vários barris repletos de água enquanto que, os soldados do fogo e da terra já iam para cima dos Dai Li com tudo o que tinham. Todos os homens se assustaram ao perceberem que não se tratava apenas de dominadores de fogo.

– São vários dominadores juntos. – falou um deles para seu superior.

– Precisamos informar a Long Feng ou seremos pegos desprevenidos. – falou o homem. – Vá e o avise, imediatamente.

– Sim senhor. – falou o homem e recuou na intenção de chegar ao acampamento.

– Mayumi. – gritou Jun. – Ninguém pode sair daqui, temos que nos preocupar em manter nossa chegada a mais silenciosa possível. – falou Jun.

– Deixa comigo. – respondeu ela e pegou a água de dentro de um rio, que passava próximo de onde corria o homem, a mais ou menos cinquenta metros de distancia do lugar onde estava. Ela controlava a água com maestria até que uma enorme parede de gelo se formou em torno de todos os que estavam ali, fazendo com que todos ficassem presos: os seus soldados, o homem que correu e todos os agentes da Dai Li. – A luta vai ficar por aqui mesmo.


...

Honora e Zuli

Zuli brincava com uma boneca que a sua tia preferida, Toph, havia lhe dado como presente de aniversário pelos seus seis anos, embora Toph preferisse lhe dar alguma coisa que a incentivasse a lutar. Ela estava sentada próximo da fonte, na frente do palácio, por volta das cinco horas da tarde.

– Quer mais chá, dona Conchita? – falava ela colocando um copo de madeira pequeno na frente da boneca. De repente ela viu a irmã passar correndo em direção ao lugar onde ficavam os animais, carrega em suas mãos uma bolsa e olhava preocupada para os lados. Isso despertou a curiosidade de Zuli. – Eu volto logo, dona Conchita.

A menina correu atravessando o pátio do palácio e entrou apressada, ficando em pé atrás de Honora que quando se virou, deu de cara com uma irmã curiosa.

– Ai que susto, menina. – falou ela pulando ao ver Zuli. – O que você pensa que está fazendo?

– Eu que lhe pergunto. – ela olhou a bisão que Aang deu a Mayumi. – porque Inga está celada? Vai viajar?

– Não, é só que eu nunca tinha visto um bisão celado antes. – falou Honora e sorriu amarelo. – só isso. - Zuli deu a volta no bisão e com a ajuda da dominação de fogo, se impulsionou e já caiu em cima do animal.

– E porque tem uma bolsa cheia de roupas e comida aqui?

– Tá bom, sua curiosa. – falou Honora e esticou a mão para Zuli descer. – Eu vou ajudar ao papai e a tia Umi.

– Mas o papai disse que era perigoso.

– Eu sei. – falou a menina. – Mas sendo eu a futura senhora do fogo, preciso estar em todas as batalhas daqui por diante.

– Eu não acho uma boa idéia.

– E daí? Quem vai sou eu.

– Não mesmo. – falou Zuli e se emburrou. – Se você for, eu também vou.

– Não vai não.

– Eu também sei lutar e quero ajudar o papai e a mamãe.

– Eu não vou ser a sua babá, Zuli. – As duas se olharam e então da porta, Ursa as chama.

– Meninas, o jantar está pronto. Venham se lavar, agora.

– Já estamos indo. – respondeu a mais velha sem parar de olhar para a irmã.

– Se você não me deixar ir, eu vou contar para a vovó o que você vai fazer. – Honora respirou fundo ao ver o sorriso vitorioso de Zuli.

– Está bem, vá arrumar suas coisas. – falou Honora. – Sairemos depois do jantar.

– Combinado. – falou a menorzinha sorridente. Ela saiu correndo, pegou a sua boneca e entrou no palácio.

Honora permanecia emburrada até que deixou escapulir um sorriso. Ao menos teria a campainha de sua irmã nessa viagem. Gostou de ver que a menina era igualmente determinada.


...

Soldados do Ar

Aang e os outros seguiam pela mata em direção ao acampamento inimigo, sendo o mais discreto possível.

– Aang, chegamos. – falou Xing Ying. Eles estavam parados há dez metros do acampamento, escondidos entre a vegetação. – Atacamos?

– Espera só eu ver se... – Aang não conseguiu concluir o pensamento, porque os guerreiros vestidos com as roupas da tribo da água e da nação do fogo atacaram imediatamente o lugar, sendo seguidos logo depois pelos guerreiros da terra que já aguardavam a deixa para o ataque. – Ok, atacar. – falou o avatar e todos os que estavam vestidos de soldados do ar, correram na direção dos outros grupos que já haviam começado a batalha.

Não era aquilo que ele queria e ver o que via era algo extremamente doloroso para ele. Várias pessoas já estavam caídas no chão, feridas. Alguns eram seus guerreiros, identificados apenas pelas roupas que vestiam, não sabia de que nação era, apenas sentiu-se mobilizado para ajudar. Ele buscava a esposa no meio de toda aquela poeira e avistou Katara prendendo alguns homens em um enorme bloco de gelo.

– Katara. – gritou ele e se aproximou correndo, puxou a mulher pelo braço e a encarou. – já temos soldados o suficiente lutando, então, preciso dos que conseguem curar usando a dobra de água. Reúna o máximo de pessoas possíveis e levem os feridos daqui. Façam um campo de concentração ao sul e assim que tudo isso acabar, nos encontraremos lá.

– Ok, só me promete que vai ficar bem. – falou ela e segurou o rosto de Aang.

– Eu vou ficar bem, todos nós vamos. – respondeu ele e a beijou. – Agora vá.

Katara assentiu e correu na direção de alguns soldados da água que estavam mais abaixo, vestindo as roupas da nação da terra.

Aang se virou e então encarou a briga. Ele respirou fundo e então seus olhos e suas tatuagens acenderam e ele entrou em estado avatar. Olhou o grupo e paralisou ao perceber que ao redor de todos aqueles homens que estavam ali, se encontravam vários espíritos e na frente deles estavam Roku, Kyoshi e Yang Chen.

– Olá Aang. – falou Roku.

– O que vocês estão fazendo aqui?

– Ajudando. – respondeu Kyoshi. – Não poderíamos deixar que vocês lutassem sozinhos. – Aang olhou mais atrás e viu Hai Bai e Wan Shi Tong. – Todos querem ajudar.

– É um prazer lutar ao lado de vocês.

– O prazer é nosso, jovem avatar. – falou Yang Chen.

– Então, é hora do show.


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Notas finais do capítulo

Beijinhos gente!
Vou responder os reviews!!!!
Xero!