Dramione - Your Touch, Magnetizing escrita por Foxnissone


Capítulo 6
Por favor, não me mate no meio do caminho


Notas iniciais do capítulo

Bom pessoal, estamos de férias!O que significa que eu vou postar mais do que o meu normal (uma vez por mês) acho que agr rola eu postar umas 2 ou 3 vezes!Mas pessoal, vamos cooperar? Eu estou com poucos reviews, e preciso de no minimo 4 para poder postar o próximo...Aproveitem!♥



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–Pansy, espera um pouco, preciso tomar um ar. - Draco pediu, retirando de sua barriga, a mão de Pansy.
Fazia mais de uma hora que Blásio não voltava, Goyle devorou tantas tortinhas de abóbora que acabou por cair num sono profundo.
A parte do trem dos sonserinos era grande, e não tinha quase ninguém parte frontal do vagão.
Todas as cabines estavam fechadas. A maioria dos seus colegas estavam dormindo ou entretidos em seus assuntos.
O loiro ficou no limite, vazio, junto a porta que delimitava a parte da Sonserina e da Grifinória, ela possuía uma janelinha de vidro, que dava vista para os alunos vermelhos e amarelos.
Ele esgueirou os olhos, e viu rapidamente um vulto perto demais do limite do outro vagão.
– Oh não. - Ele sussurrou, se escondendo. -É ela?
Ele esticou sua cabeça discretamente, os olhos azuis acinzentados espreitando todo movimento.
Lá estava Hermione Granger. Parecia que Merlin havia feito algum feitiço com Draco.

Ele nunca disse que Hermione era feia, alias, nunca pensou em pensar nisso. Não sentira nada por ela até que seu estômago revirou no terceiro ano, quando Hermione segurou na mão de Ronald. A inveja foi tão grande que ele não se controlou, o que resultou em um braço quase perdido devido a "maldita galinha" de Hagrid, que dera uma patada nele quando se aproximou demais do hipogrifo.
Ela era monitora, estava com uma roupa impecável, provavelmente fazendo ronda no corredor, com um bumerangue azul que brilhava na mão.
"Não permitimos esse brinquedo aqui, me desculpe"
Os cabelos cacheados caiam sobre seus ombros, os olhos brilhavam e seus lábios rosados formavam um sorriso gentil ao menininho com quem ela prosava.
– Tão bonita... - Ele murmurou com um sorriso bobo no rosto, e quando reparou no que disse, tapou a boca com as mãos.
Foi quando, por ironia do destino, ela virou o rosto, com o sorriso ainda estampado em sua face.
Seus olhos encontraram momentaneamente com os de Draco, ela corou violentamente, e mordeu os lábios.
Os olhos de Draco percorreram pelo contorno de seu rosto rapidamente e ele sorriu.
Ela ficou confusa, desfez a conexão.
O sorriso saiu do rosto de ambos. Ela se voltou novamente ao garotinho, e outra voz surgiu.
– Hermione, não seja chata! O moleque tem que aproveitar o brinquedo! Você não teve infância, né? HAHAHA - Ronald riu, colocando seus braços em volta da amiga.
Hermione gargalhou:
– Você tem que parar de estragar o meu barato, Ron!
– Pare de estragar a viagem dele... Devolva brinquedo ao menino.
Ela entregou o bumerangue na mão dele "só brinque aos fins de semana, e fora do castelo, entendido?”
Draco ficou ali parado, o ruivo não pareceu notar que ele estava ali.
Os dois estavam se afastando cada vez mais da divisão das cabines, Rony ainda envolvendo Hermione com um dos seus braços.

Por uma fração de segundo, Mione virou o rosto e por uma última vez, olhou para Draco. Não era um olhar de desprezo, ela parecia tentar entender o que havia acabado de acontecer. Mas logo ela voltou, olhou para Rony e sorriu, o ruivo retribuiu o sorriso, e para a infelicidade de Draco, os dois se afastaram mais, viraram à direita e entraram em uma cabine.
– Draco, você esta bem? - Parece que Goyle havia entrado na parte mais vazia do vagão deles, para procurar o seu amigo.
– To sim. Achei que tinha visto o Blásio chegando - Ele mentiu.
–Pansy está fazendo um chilique! Eu a disse que você precisava de vote minutos para você mesmo! Mas sério, Draco, minha têmpora está dolorida já.
Draco bufou e acompanhou Goyle.
– Draco! Volta aqui. - Pediu a garota, arrumando seus cabelos.
Draco de má vontade, deitou em sua coxa grossa e deixou-lhe acariciar seus cabelos louros acinzentados.
– Que aconteceu com essa coisa? - Draco abriu os olhos e viu Blásio tentando fechar a porta do vagão, que estava emperrada.
A porta se escancarou sem motivo, Zabini caiu em cima de Goyle e os dois rosnaram um para o outro.
Por um segundo, Draco viu um vulto passar pelo ar, subindo rapidamente e indo parar no bagageiro.
– Mas que m...? - Draco sussurrou.
Zabini conseguiu se sentar, Crabbe lia uma revista, Goyle comia mais uma tortinha.
– Então, Zabini - Perguntou Malfoy -, que é que o Slughorn queria?
– Puxar o saco de gente bem relacionada - Respondeu Blásio ainda olhando feio para Goyle. - Não que tivesse encontrado muita gente.
– Quem mais ele convidou?
– McLaggen, da Grifinória.
– Ah, sei, ele tem um tio importante no Ministério - Disse Draco.
–... outro chamado Belby, da Corvinal...
– Não! Esse é um retardado - indignou-se Pansy.
–...e Longbottom, Potter e aquela garota Weasley. - Terminou Zabini.
Draco ficou enfurecido, empurrou a mão de Pansy e se sentou.
–Ele convidou Longbottom?
–Suponho que sim, porque Longbottom estava lá.
Draco fez uma cara de nojo.
– Potter, o precioso Potter, obviamente ele queria dar uma olhada no "Eleito". Mas e a garota Weasley? Que é que ela tem de especial?
– Tem muito rapaz que gosta dela - comentou Pansy, observando de esgueira Malfoy. - Até você acha que ela é atraente, não é, Blásio, e todos sabemos como você é difícil de agradar!
– Eu não tocaria numa traidora do sangue nojenta como ela, por mais atraente que fosse - Retrucou Blásio, revirando os olhos. Draco foi puxado novamente para o colo de Pansy.
– Bem, lamento pelo mau gosto de Slughorn. Quem sabe ele está ficando senil. Que pena, meu pai sempre disse que no seu tempo ele era um bom bruxo. Meu pai era uma espécie de favorito dele. Slughorn provavelmente não soube que eu estava no trem ou...
– Eu não esperaria um convite - suspirou Zabini.
Depois de muita conversa entre os sonserinos, Draco anunciou:
– Já estou vendo Hogwarts. É melhor trocarmos de roupa.
Goyle foi tirar a mala do bagageiro quando um gemido de dor ecoou nos ouvidos de Draco, ele olhou para os lados para ver se a boca de algum dos seus amigos estava aberta, mas a sua hipótese foi recusada. Havia algo errado. E Draco tinha ideias do que podia ser.
– Você pode ir andando - murmurou sem dar atenção a Pansy, que o aguardava com a mão estendida como se esperasse que ele a segurasse. -Desculpa. Quero verificar uma coisa.
Draco espreitou os olhos pelo vagão vazio agora.
Ele com um movimento rápido fechou as janelas e apontando para o bagageiro, gritou:
– Petrificus Totalus!
Um corpo caiu no chão num banque doloroso, uma capa escura em suas costas estava estatelada no chão.
O menino com um galo na cabeça, uma cicatriz em forma de raio na testa e um óculos redondo em seus olhos.
Draco desdenhou. Gostava tendo de Hermione que amenizara seu ódio pelos meninos, que floresceu mais forte do que nunca em seu coração agora.
– Foi o que eu pensei - o loiro disse eufórico - Ouvi o malão do Goyle bater em você. E pensei ter visto uma coisa riscar no ar quando Zabini voltou... Suponho que tenha sido você que emperrou a porta e depois a escancarou, não?
Ele olhou para Harry.
– Você não ouviu nada que me preocupe, Potter. - Draco mentiu. Às vezes ele mentia bem. - Mas aproveitando que está aqui...
E deu um chute no rosto de Harry, com raiva. Sabia que era errado, mas era a chance de Draco se vingar por seus seis anos de tortura ao lado do Eleito.
O nariz do menino começou a sangrar, provavelmente quebrado.
– Isto foi pelo meu pai. Agora, vamos ver...
Draco puxou a Capa da Invisibilidade de baixo do corpo imóvel de Harry e atirou-a por cima dele.
– Calculo que só vão te encontrar quando o trem estiver chegando em Londres. - Comentou baixinho - Até mais, Potter... Ou não.
E então Draco saiu andando, batendo com força a porta.
Draco sentiu o ar frio da noite entrando e sendo expelido de seu pulmão.
O ar que saia de sua boca vinha como fumaça.
A plataforma estava quase vazia.
– Ótimo, as carruagens já foram - Exclamou Draco. - Terei que ir andando toda essa bosta de caminho mesmo.
– Ah, desculpa, não te vi. Está procurando alguém? - alguém tropeçou e bateu nas costas de Draco, a voz era dócil.
Ele se virou e a respiração travou.
– Ah, é você, Malfoy. - Hermione se curvou e passou reto. - Desculpa ai.
Era a chance dele. Ele não podia deixar esse momento escorrer pelos seus dedos, um minuto arisco que tem que ser contentado.
– Hermione... Quer dizer, Granger - A menina parou e virou espantada para Draco - O que você está fazendo aqui sozinha?
– Sou monitora, tenho que ir por último, Ron foi antes. Mas dessa vez eu perdi a carruagem.
– Ah, compreendo - Draco hesitou. - Posso ir junto com você? Eu não sei o caminho.
Ela gaguejou, seu queixo quase foi parar no chão.
– Ta... Ta bem... - Ela concordou, meio desatenta. - Não me mate no meio do caminho- Ela pediu, avermelhada.
– Vou pensar em outras opções - retrucou Draco, se sentindo, pela primeira vez em muito tempo, feliz.
Os dois andaram sozinhos pelo caminho estreito e escuro.
– Sabe, você até que não é chata - Murmurou Draco, quando chegaram ao meio do caminho.
– E você não parece ser tão maquiavélico. - Ela disse, tropeçando no próprio pé. - Ugh, Droga... Lumus! - A ponta da varinha dela acendeu. - Malfoy, iria ficar agradecida de você acendesse a sua varinha também, sabe, a gente precisa enxergar o caminho.
Ao chegarem perto de Hogwarts, havia um grande portão, fora colocado lá esse ano.
– Nomes, por favor? - Pediu um professor.
– Mas professor, você nos conhece faz seis anos... - Disse lentamente Draco.
–Hermione Granger, Grifinória - apresentou-se a menina.
– Draco Malfoy, Sonserina - afirmou Draco.
O professor que tinha os óculos caídos da ponta do nariz, elevou a cabeça e olhou para os dois.
– Estão bem? Nenhuma coisa aconteceu entre vocês dois? Quebraram o braço um do outro ou algo do tipo? - Ele parecia perguntar com sinceridade.
– Não senhor - Hermione respondeu, fingindo se sentir ofendida.
Os dois entraram e subiram as escadarias.
– Bom, tchau, Malfoy - Despediu-se cordialmente a menina.
– Até - disse Draco, com um sorriso de leve. Querendo que não tivessem se separado.
Os dois entraram no salão gigante. Ronald estava ao lado de Gina, na frente, dois lugares vagos destinados provavelmente a Harry e Hermione.
Draco seguiu triste para a mesa da Sonserina.
– Olá - Hermione sentou-se, um pouco feliz demais.
– Onde você estava? - perguntou Gina.
– Você tá bem, Mione? - indagou Rony, seus olhos azuis penetrando nos de Hermione. - te procurei obcaminho todo, mas não te achei, me perdoe. - ele pediu.
– Está tudo bem, Ron. - Ela sorriu para ele.
A porta abriu de novo, Harry chegou com um pano vermelho sangue no seu nariz. Sozinho, ainda sem as vestes da Grifinória. Ele sentou se á mesa e Gina Weasley tirou de sua não o pano e tirou o excesso de sangue de seu rosto com delicadeza
– Harry, o que aconteceu?


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Notas finais do capítulo

Gostaram?Lembrem-se : QUATRO reviews para eu continuar :)Serio, pq se n eu n me sinto feliz em continuar :/E eu juro q n mordo... mentira. nhac :3♥ ♥ ♥