Dramione - Your Touch, Magnetizing escrita por Foxnissone


Capítulo 4
Acordos Negros


Notas iniciais do capítulo

Oie, desculpa a demora e obrigada pelos reviews! Fiquei ansiosa e nem corrigi a fic, qualquer erro de ortografia me avise! Que tal mais uns reviews para eu postar mais rápido, hein? 2bj



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– Mãe, por que diabos não podemos fugir de tudo e de todos?!? – Draco gritou para Narcisa enquanto passavam pelo deserto Beco Diagonal.

– Não, Draco! Se... – Ela começou a respirar mais rapidamente, seguindo o filho – Se não ele matará todos nós!

– Então que ele me mate. – Draco chutou uma pedra que atingiu o vidro de uma loja abandonada e o fez em pedaços. – Prefiro que ele me mate antes que eu comece a matar pessoas inocentes e virar um monstro igual ao meu pai.

– Não se atreva a falar isso do seu pai, Draco! – Ela gritou– Ele fez de tudo. – Ela perseguia o loiro que andava rapidamente em sua frente, determinado a sair dali. – Draco, me escute! – Narcisa gritou, com os olhos inchados, um movimento só e lágrimas poderiam jorrar deles.

– Não! – Ele gritou de novo. – PARE DE ME SEGUIR! – Ele urrou, sem paciência. Lançando um feitiço numa janela grande, fazendo com que ela se despedaçasse e caísse no chão, atrapalhando Narcisa de segui-lo.

– Draco, estou te avisando! – Narcisa agora estava mais pálida do que nunca. – Você acha que vai ficar imune de tudo se simplesmente sair dos planos do Você-Sabe-Quem? Você acha que o Lorde das Trevas não matará cada alma que você ama se desaparecer?

Malfoy parou. Ele sentiu um arrepio e seus pelos de trás de eriçaram.

– Como quem, mãe? – Ele disse, ainda de costas para a mulher. – Você? Você consegue fugir.

– Nananinanão. – Ela retrucou – Você sabe quem ele matará. Aquela imbecil Sangue-Ruim horrorosa, sem futuro. – Narcisa respondeu com frieza, com maldade.

Draco conseguia sentir gotas de suor escorrendo pelo seu rosto.

Ou seriam lágrimas?

Não, não podia ser.

– Puxa, Draco, que pena...- Narcisa murmurou, maliciosa – Já que você quer ser um “SEM FUTURO” igual a garota, saia daqui. Mas lembre-se de que não passará a vida com ela. Não importa o que você faça. Sabe a razão? – Narcisa parecia estar fora de si, estava vermelha e zombando do próprio filho – Porque você já é um monstro, igual a nós. E ela já tem coisa melhor. Quer dizer, ela já tem um Sangue-Puro amando ela incondicionalmente, e um melhor amigo perfeito. Quem ficaria com você? Hein? Quem ficaria com você, o cruel Draco Malfoy, quando se tem o amoroso Ronald Weasley e o famoso Harry Potter?

Draco não suportou, sabia que aquilo era errado.

– Petrificus Totalus – Ele gritou, enfeitiçando a própria mãe. – Accio Taça de Hufflepuff! - Uma Taça dourada saiu de dentro das vestes de Narcisa e voou para as mãos de Draco – Mãe, desde que começou a andar com essa porcaria de Horcrux, a senhora anda um ser horrível e bipolar. Não se mexa! Eu vou desfazer o meu feitiço, mas se você der mais um passo, irei congela-la novamente.

E assim, ele retirou o feitiço da mãe, calmo e atento:

Narcisa arquejou em procura de mais ar e disse num tom sério:

– Se me enfeitiçar de novo, Draco, vai ser o último feitiço que você irá fazer. Agora me de essa taça! O Lorde das Trevas me pediu para entregar a Bellatrix assim que eu a ver! – Narcisa deu três passos, mantendo certa distancia de seu filho. Havia um espaço de 5 metros entre os dois.

– Mãe, eu te avisei... – Ele a alertou, e antes que ela conseguisse tirar sua varinha de dentro de sua vestes, ele a congelou novamente. - E só para a senhora lembrar, ninguém nunca vai tocar nela. Ninguém! Nunca! Não enquanto eu estiver por perto dela. E ela não é uma Sangue-Ruim nojenta! Nós somos nojentos! Ela não! – Ele disse, avermelhado. – De essa merda para Bellatrix antes que eu faça dela pedaços dum inútil metal. – Draco deixou a taça aos pés da mãe. – Se vira. A gente se encontra em casa. Talvez sim, talvez não. – Foi o que ele profetizou, antes de deixar a mulher congelada, com uma taça aos seu pés e sair andando.

Parte Draco

Sinto ter que deixar minha mãe assim. Tão boa, quando eu era criança.

Desde que meu pai deixou uma porcaria de bola de cristão cair no chão, Voldemort vem castigando a minha família e a mim.

Me obrigou a virar um monstro e tortura minha mãe.

Faz uns dois dias que ele deu A Taça de Hufflepuff para minha mãe para dar a Bellatrix, aquela hipócrita sem coração.

Minha mãe se torna possessiva, raivosa e cruel quando está com esse maldito objeto em seu poder.

Eu tive que tira-lo dela só por alguns instantes para ela retornar a pensar.

Eu a avisei para não se mexer, nem correr atrás de mim, mas ela não me escutou.

Tenho coisas mais importantes para fazer.

Eu tenho que ir na Borgin & Burkes ver se o vendendor consegue me ajudar a consertar um armário sumidouro que achei na sala precisa depois que a Dolores achou o esconderijo do Potter podre.

Voldemort quer para poder entrar em Hogwarts e matar uma certa pessoa.

Mas meu objetivo em conserta-lo é outro.

Pretendo fugir quanto antes possível, e levar Hermione para longe, vou precisar do armário consertado para isso.

Nem sei como vou salvá-la, mas de qualquer jeito, eu vou.

Se eu tiver que levar o Weasley e o Potter junto comigo para ela ir, irei fazer isso.

E eu tiver que esconder a família inteira deles para mante-lá a salva, irei fazer isso.

–---

Dois irmãos, parecidos, andavam de mãos dadas na frente de Draco.

– Isabela, tome, duas vomitilhas - O irmão, com os cabelos castanhos e alto falou para um garotinha que tinha cabelos azuis, os quais pairavam na metade de suas costas, a pele dela era pálida e os olhos amarelados.

– Devon, Josh vai estar na loja dos gêmeos? - Ela perguntou a ele. - Vomitilhas para o que?

O menino apontou para a única loja em que havia luz o suficiente para ser vista bem.

– Vai sim, porém eu não vou permitir que ele deixe seus cabelos mais azuis do que estao agora! Ok? - Ele riu - eles eram legais loiros - ele admitiu, e ela fez uma careta para ele - Mas ta maneiro assim, Isabela, calma! - Ele se arrependeu. - Já que esse é o seu primeiro ano em Hogwarts, e esse é o meu quinto, quero te falar que sempre tem um professor meio estranho, e, se você precisar sair de uma aula rapidamente, coma uma dessas! E nao conte para a mamãe que eu que te dei.

Ela olhou para a dupla de jujubas laranja com pontinhos vermelhos e as colocou no bolso.

– O Josh é um fofo, Devon! Pare de bancar o irmão mais velho coruja! - Ela zombou.

– É, muito fofo e cinco anos mais velhos que você. - Ele puxou a mão da menina, rindo, levando-a para a loja.

Era difícil para Draco ver uma família feliz.

Pior ainda era a sensação de fracassado que ele tinha.

– Droga! Vou ter que passar pela loja dos gêmeos Weasley. - Ele falou consigo mesmo, depois que os dois irmãos se afastaram o suficiente dele. - Quanto mais rápido, melhor.

Ele estava determinado a passar sem que ninguém o visse.

– Vamos Draco, não olhe para loja! Se você espiar, com certeza alguém vai te ver! - Mas isso não foi o suficiente, ele espiou por cima de seu ombro, e havia uma pessoa fitado-o, e logo que esse certificou de quem Draco era, chamou outros dois, no segundo andar da loja, afastado de muitas pessoas. Ninguém mais, ninguém menos que Harry Potter, e obviamente, um ruivo e a inteligência atras do mesmo.

–Por favor, que ele seja inteligente e me deixe andar em paz.

E como esperado, em um piscar de olhos, o trio já havia desaparecido da loja.

As ruas da Travessa do Tranco estavam mais desertas do que a do Beco Diagonal.

A loja era úmida e o mofo ja havia se instalado no local.

– Borgin - Draco clamou, ao entrar na loja.

O senhor Borgin estava mais sujo e rabugento do que nunca, e fez uma reverencia para Draco tão profunda quanto ele fazia para Lúcio.

– Olá senhor Malfoy, o que deseja?

– Você tem esse armário sumidouro aqui, não? - O loiro perguntou, inocentemente. - E, ele está funcionando?

O velho fitou-o.

– Sim, meu jovem.

– Pois então, Borgin, tenho um outro desses e ele está quebrado. O senhor sabe como consertar?

– É possível - respondeu o velho, com um certo tom de dúvida na voz. - Mas primeiro preciso vê-lá. Por que não traz aqui na loja?

– Não posso - o loiro argumentou - Tem de ficar onde está. Só preciso que me diga como consertar.

Borgin sentiu o suor escorrer pela sua nuca.

– Bem, sem ver, devo dizer que é uma tarefa muito difícil, talvez impossível. Não posso garantir nada.

O pior é que nem nas profundezas do cérebro de Draco ele iria imaginar que o trio estaria atras dele, usando uma capa da invisibilidade, e para completar o desastre, escutando tudo!

–... O senhor conhece Fernir Greyback? É um amigo da família, e virá visitá-lo de vez em quando para verificar se o senhor está dedicando total atenção ao problema - Draco disse friamente.

–Oras, não há necessidade de...

–Eu é que decido isso - O loiro retrucou - Bem, é melhor eu ir andando. É não se esqueça de guardar isso num lugar seguro. - Ele apontou para o objeto grande do qual precisava - Vou precisar dela.

– Talvez queira leva-lá agora?

– Não, claro que não, seu homenzinho burro, como é que eu ficaria carregando isso pela rua? Não a venda.

– Claro que não senhor - Borgin se desculpou.

– Nem uma palavra a ninguém, Borgin, nem mesmo a minha mãe, entendeu?

– Naturalmente, naturalmente - O homem murmurou, se curvando por uma última vez.

O loiros saiu aos passos rápidos, fazendo um vento balançar os cabelos de uma Hermione abalada.

" Uau, ele fica até que bonito quando está predestinado" ela pensou. " Ou, ou, ou, que isso, Hermione?" Ela discutia consigo mesma "Ele é uma doninha nojenta, nada de mais.".


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Notas finais do capítulo

Reviews? Que tal? Bjus ♥